UFG descobre novos compostos que podem ajudar a tratar pessoas com zika

Ao todo, nove substâncias já foram selecionadas para testes com células infectadas que serão feitos nos Estados Unidos. Objetivo é desenvolver medicamentos contra a doença.

Por Vitor Santana, G1 GO

26/04/2017 09h20

A Universidade Federal de Goiás (UFG) descobriu novos compostos que podem ajudar no tratamento de pessoas com o vírus da zika. Ao todo, nove substâncias foram selecionadas para testes em células infectadas, que serão feitos em uma universidade dos Estados Unidos. O objetivo é desenvolver medicamentos para combater a doença.

A pesquisa é uma parceria da UFG com as universidades norte-americanas da Califórnia e de Nova Jersey e a International Business Machines (IBM), empresa da área de tecnologia e informática e teve início em maio de 2009. Em quase um ano, já foram testadas mais de 7,6 mil substâncias para o combate à zika e nove foram selecionadas após alguns testes.

“Isso é feito através de uma triagem computacional e, depois de alguma seleção desses compostos, partimos para os experimentos”, contou uma das pesquisadoras do projeto, Melina Mottim.

A seleção dos compostos é feita com base em bancos de dados de compostos já existentes e catalogados. “São testados produtos naturais, compostos sintéticos, compostos químicos que nunca foram testados para outras doenças, mas têm algum potencial, então são muitas estruturas químicas”, explicou a pesquisadora.

Segundo os estudos, o vírus da zika é composto por 10 proteínas diferentes. Assim, é necessário testa o mesmo composto em cada uma dessas proteínas para ver se ele é efetivo contra alguma delas. “Duas delas são as principais. Para uma já selecionamos cinco compostos e, para a outra, nove”, disse.

Divisão do processamento

A IBM disponibilizou para o projeto uma plataforma que ajuda a fazer os cálculos de maneira mais rápida. Pessoas sem qualquer conhecimento na área podem instalar o programa em seus computadores e colocar para fazer as triagens de maneira automática.

“Quando você não estiver usando o computador, vai entrar uma proteção de tela dizendo que está rodando na sua máquina os cálculos que vão ajudar a selecionar esses compostos. Todos esses cálculos são unidos na IBM e eles passam esses dados para a gente analisar”, explicou Mottim.

O programa pode ser baixado gratuitamente no site Open Zika. Os usuários não conseguem fazer mudança nos dados analisados, para evitar que a pesquisa sofra interferência. O programa também não oferece riscos ao computador do usuário, segundo os pesquisadores.

Ainda não existe uma data para quando um medicamento seja desenvolvido e seja comercializado. Segundo a pesquisadora, a média para o desenvolvimento de um medicamento é de aproximadamente 10 anos. “Porém, com essa plataforma e várias pessoas fazendo os cálculos, isso já adianta bastante o processo. Em um ano, já foram feitos mais de 2,5 bilhões de cálculos”, concluiu Mottim.

Pfizer lança Centrum Vitamints convidando o consumidor para uma nova experiência

abril 26, 2017

Centrum, acaba de lançar Centrum Vitamints, um multivitamínico em formato de pastilhas mastigáveis, nos sabores menta e citrus, para tomar onde e quando a pessoa quiser, sem necessidade de água. O produto é direcionado a quem está disposto a adotar pequenas mudanças em seu dia a dia para ter mais saúde e bem-estar, mas tem uma rotina agitada e desregrada.

A campanha, desenvolvida pela agência Ogilvy Brasil, tem como intuito lançar a nova apresentação de Centrum, com sabor e refrescância surpreendentes, que traz para o cotidiano dos consumidores mais bem estar e praticidade. “A campanha pretende envolver e convidar o consumidor para essa nova experiência na categoria de multivitamínicos”, explica Cristina Viana da Fonseca, diretora de Marketing da Pfizer Consumer Healthcare.

O filme está no ar desde 15 de abril em mídia nacional, tanto na TV a Cabo como no digital. A campanha contempla também ativações em mídias sociais e ações no ponto de venda. “O lançamento é uma das maiores iniciativas da Pfizer Consumer Healthcare em 2017 e está em linha com nossa missão de inovar para atender às diferentes necessidades do consumidor brasileiro”, reforça Cristina.

Ficha técnica:
Produção filme
Produtora: Vetor Filmes
Diretor: GOTACX
Diretores Executivos: Alberto Lopes, Paula Moraes e Francisco Puech
Direção de Fotografia: Pedro Cardillo
Atendimento: Isabela Gava, Vandreia Ribeiro e Giovana Grigolin
Elenco: Caique Brandão Santanda, João Gabriel Eifler da Cunha Vasconcellos e Viviane Ono
Produção áudio
Produtora de som: Satelite Audio
Atendimento: Fernanda Costa e Nicole Bonani
Produção trilha: Equipe Satelite
Criação trilha: Roberto Coelho e Kito Siqueira
Locutor: Gabriela Chirelli
Veiculação
Mídias: Todas as mídias eletrônicas e impressas
Data primeira veiculação: 15/04/2017
Validade: 24 meses

Falta de medicamentos nas Farmácias Básicas causa indignação

Vigilância em Saúde esclarece que houve problema na entrega das medicações Leandro Domingos 25/04/2017 14:36 25/04/2017 14:37

Em tratamento para um câncer na garganta, dona Alcenira Neuza Felizardo já cansou de sair de casa, no bairro Mathias Velho, para ir à Farmácia Básica do Município, que fica no Marechal Rondon, procurar medicação. O problema é que o tratamento consiste em um verdadeiro coquetel de remédios. E a aposentada de 67 anos, sem condições de comprar a maioria, fica para lá e para cá e mesmo assim não garante a medicação. Quanto foi flagrada por nossa reportagem saindo do endereço na Santos Ferreira ontem à tarde, a idosa reclamava da falta de Amoxicilina. "Já vim duas ou três vezes só na semana passada", conta. "Aí dizem que vai chegar, dizem que vem, mas parece só enrolação", dispara. "Porque no ano passado não faltavam tantos remédios como está faltando este ano. Alguma coisa tem de errado."

É o que pensa também a dona de casa Cleusa Rosa dos Santos, que debaixo de chuva foi até a farmácia ontem atrás de Amitriptilina, remédio para "os nervos" que é essencial para o tratamento que vem fazendo. A moradora do bairro Estância Velha inclusive disse ir até a farmácia dia sim, dia não, na tentativa de garantir os comprimidos. "Eles só sabem dizer que não tem previsão de chegada, que não sabem quando vem, é sempre a mesma coisa", desabafa. Aliás, a medicação é uma das mais procuradas conforme constatou nossa equipe. "É um remédio controlado que é difícil de achar", aponta Luis Eduardo Queiroz. "Eu moro aqui perto e seguidamente passo para ver se chegou, mas já faz bastante tempo que não acho."

Pegar ficha para quê?

Uma ida até a Farmácia Básica já não é nenhum passeio. Quem vai é porque tem alguma enfermidade. Ou está indo pegar medicamentos para alguém. Agora, facilitaria um pouco se houvesse uma lista dos medicamentos "faltantes" na porta do estabelecimento. Quer dizer, ao ler a lista, a pessoa evitaria pegar uma ficha e esperar até o atendimento no guichê para ser informada que "não tem." "Peguei ficha para quê? Só para sentar e ouvir que não chegou o remédio", reclamou Neraci Rosada. "Depois a gente fica brava e não sabem por quê? Se colocassem uma listinha, eu nem esquentava banco. Acham que a gente não tem mais coisas para fazer?"

Muita reclamação no Guajuviras

O problema não se restringe apenas a unidade central na Santos Ferreira. O problema tem ocorrido desde o início do ano, conforme relatos. Neuza Maria da Luz se recupera de um AVC. Ela foi até o posto no meio da tarde de ontem e não encontrou nem um AAS para tomar. "Preciso tomar Sinvastatina, mas não consigo já faz um tempão", diz. "Pior que nem o AAS eu encontrei desta vez."

O problema da dona de casa Cátia Senna, entretanto, é a asma do filho de 5 anos. Ela tentou conseguir Aerolin e Prednisolona na farmácia, mas saiu com as mãos abanando. "O Aerolin eu acho que consigo de graça nas farmácias no Centro, mas o Prednisolona eu vou ter que pagar, porque se depender aqui da farmácia, meu filho vai ficar doente."

Portas fechadas aos domingos

Foi na semana passada que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) anunciou o fechamento da Farmácia Básica do Município aos domingos. A decisão foi tomada depois que um estudo mostrou que a procura era em média de 15 pessoas por domingo, chegando a cair para quatro em alguns dias. O mesmo levantamento apontou que na primeira quinzena de abril houve mais de 330 atendimentos diários de segunda-feira a sábado. A medida, segundo a SMS, resultará em uma economia anual de aproximadamente R$ 35 mil aos cofres públicos.

Problema com os dias contados

De acordo com Vigilância em Saúde, o problema está com os dias contados. Diretora da Vigilância, Vanessa Dornelles esclarece que não houve problema na compra ou na encomenda, mas sim na entrega das medicações, que teriam acabado de chegar nos depósitos da Prefeitura de Canoas. "Até quarta-feira os postos serão reabastecidos", garante.

Assim, Amoxicilina, AAS, Paracetamol, Prednisolona, Aerolin, Amitriptilina, entre outros medicamentos tidos como "faltantes" devem estar novamente à disposição da população a partir de quarta. A exceção fica por conta de medicamentos como o Anlodipino, indicado para a pressão, que só deve estar novamente nas farmácias na próxima semana.

Deputados fazem crítica à extinção

00:00 · 26.04.2017 / atualizado às 00:35

O deputado estadual Ferreira Aragão (PDT) denunciou ontem, em discurso na Assembleia Legislativa, que o Governo Michel Temer (PMDB), desde que assumiu o controle do País, tem "maltratado a pobreza e se voltado para os grandes empresários do Brasil. É um Governo sem apelo popular e que não se preocupa com o pobre".

Dentre o que chamou de pacote de "maldades", ele destacou o fim do programa federal Farmácia Popular, criado em 2004 e expandido em 2006. Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão, diabetes e asma, o Programa oferece mais 11 itens, entre medicamentos e a fralda geriátrica, com preços até 90% mais baratos utilizados no tratamento de dislipidemia, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de contraceptivos e fraldas geriátricas para incontinência urinária.

"Acabar com a Farmácia Popular será o maior crime contra a saúde pública no Brasil. Temos 517 unidades pelo Brasil, em Fortaleza são três. Além das próprias, temos mais 34 mil farmácias conveniadas no Programa", relatou. "As 34 mil conveniadas só entregam 25 tipos de remédios, enquanto que a Farmácia Popular entrega 100% dos remédios de que o povo precisa".

Na Farmácia Popular que, segundo expôs, foi criada para respaldar o posto de saúde, o remédio que no posto não tem e que o Governo não pode dar, é possível adquirir com 90% de abatimento. "Agora, esse homem vem acabar com o programa. Queria saber por que ele tem que fazer esse festival de ruindades. Por que o presidente é ruim para pobre? Porque nunca passou um dia de fome, nunca soube o que foi jantar café com pão e bolacha, nunca pegou fila para ser atendido por médico e para ele nunca faltou remédio. Sempre foi de família rica e nunca soube o que é a vida de pobre", disse.

Diferenciada

"Impossível que o brasileiro fique silente. Será que o povo não tem esse respaldo de fazer movimentação de ruas pela permanência da Farmácia Popular?", questionou. "O povo nordestino é tratado de forma diferenciada. O que ele fez de bom para o Nordeste depois que assumiu? Estou pedindo a Deus que chegue logo a eleição de 2018 para nos livrarmos desse presidente", declarou Aragão.

Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) afirmou que a atitude vai prejudicar imensamente a massa da população, sobretudo, a mais humilde. "Lamento profundamente essa decisão. Haviam convênios pelos quais vinham recursos para cidades como forma de os municípios ajudarem a população, disponibilizando vários medicamentos fundamentais. O governo retira esse recurso. Se pelo menos o recurso voltasse, que é o objetivo do Conselho de Secretários de Saúde, aquilo que foi retirado para o Ministério deveria ficar no município e não ser utilizado em benefício das farmácias privadas".

Os deputados do PMDB não fizeram qualquer manifestação contra os pronunciamentos.

Maioria do conselho gestor vota por manutenção das farmácias do Ipam em Caxias 

Para que isso ocorra eles sugerem transformar a empresa limitada em sociedade anônima 

Babiana Mugnol
babiana.mugnol@rdgaucha.com.br

Uma reunião do conselho gestor do Instituto de Previdência e Assistência Municipal de Caxias do Sul (Ipam), na manhã desta terça-feira, apontou alternativas para o futuro das farmácias administradas pelo órgão. A maioria dos conselheiros votou por transformar a empresa limitada em sociedade anônima para garantir a continuidade das farmácias do Ipam. As informações são da Gaúcha Serra.

Foram favoráveis os três conselheiros do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv) e o presidente do conselho gestor do Ipam, Pedro Pereira de Souza, que fez duas ressalvas, a de avaliar o interesse coletivo e a viabilidade econômica financeira. Dos seis integrantes, dois procuradores do município foram contrários. Entre eles, o presidente do Ipam, André Wiethaus, que defendia a extinção das farmácias.

— A farmácia foi criada para vender mais barato e já comprovamos que isso não acontece mais e por causa disso não teria o relevante interesse coletivo. Dentro do Ipam, agora esse assunto se esgotou — disse Wiethaus.

A ata com a decisão dos conselheiros será encaminhada ao prefeito Daniel Guerra para tomar a decisão e também ao Ministério Público Estadual e Ministério Público do Trabalho, que cobram desde 2008 que as farmácias do Ipam se enquadrem na lei.

O poder público só pode atuar de tal forma se for empresa pública ou sociedade mista, que é o caso por exemplo da Festa da Uva. Como a farmácia do Ipam tem seis sócios particulares, só poderia seria ser transformada em sociedade anônima.

Pátria adquire pequena rede de farmácias em Pernambuco

Coluna do Broad

25 Abril 2017 | 05h00

O fundo de private equity Pátria Investimentos adquiriu a rede de farmácias Independente, que tem 24 unidades espalhadas na Grande Recife. Embora considerada pequena, a aquisição faz parte de uma estratégia de consolidação na capital pernambucana, onde o fundo já tem presença neste segmento.

Gostou

Além disso, o Pátria tem um longo histórico de investimentos de peso no setor de saúde: esteve por trás do processo de consolidação de redes de medicina diagnóstica ao investir na Dasa, em 1999, e voltou ao mercado investindo na Alliar, que fez seu IPO no ano passado. Procurado, o Pátria afirmou que não comenta sua estratégia de investimentos ou desinvestimentos.

Siga a @colunadobroad no Twitter

Consumidor não é fiel a marca de medicamentos

De olho no preço, 45% dos consumidores trocam de medicamentos na hora da compra, diz pesquisa

O consumidor brasileiro não é fiel a marca de medicamentos. Ele prioriza pagar menos na hora de adquirir medicamentos, mesmo que para isso consuma genéricos.

Essa é uma das conclusões da pesquisa, Análise do Perfil de Compra dos Consumidores de Medicamentos, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC).
O estudo revela que 45% dos consumidores trocam os produtos que procuravam por genéricos ou similares de menor preço.

Segundo a pesquisa, dos entrevistados que foram às farmácias, 72% adquiriram os medicamentos, contudo, apenas 24% compraram exatamente o que foram comprar, 31% modificaram parte da compra e 45% trocaram os medicamentos por vontade própria ou por indicação dos farmacêuticos.

“Esse fato demonstra a existência de uma característica muito comum dos brasileiros, que é não ser fiel à marca que foi procurar em uma farmácia, ouvindo a indicação dos farmacêuticos”, explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.
O principal fator de troca é o preço

Tal afirmação se baseia no fato de que a pesquisa constatou que 97% dos entrevistados que trocaram de medicamentos compraram uma opção de menor preço.
Força dos genéricos

A pesquisa também demonstrou que 37% dos consumidores adquiriram medicamentos genéricos e 32% compraram os de marcas e outros 31% compraram dos ambos os tipos.

Para Edison Tamascia, os genéricos já venceram uma desconfiança inicial e, hoje, já fazem parte das opções de escolhas dos consumidores. “O potencial competitivo está na economia que proporcionam”.

A pesquisa foi realizada com 4 mil consumidores de todo o Brasil, no momento em que saíam das farmácias nas quais efetuaram a compra.

Rede de farmácias Big Ben enfrenta crise e encerra atividades na Paraíba

Pelo menos 11 unidades teriam fechado as portas em João Pessoa e Campina Grande, onde o grupo mantinha negócios no estado

Economia | Em 25/04/17 às 13h26, atualizado em 25/04/17 às 13h28 | Por Redaçã

A rede de farmácias Big Ben encerrou, na última quinta-feira (20), as atividades na Paraíba, onde mantinha unidades em João Pessoa e Campina Grande. Na Capital, pelo menos sete lojas fecharam as portas, e na Rainha da Borborema, quatro.

O mesmo estaria acontecendo em outros estados, onde o grupo responsável pela administração da rede também decidiu fechar as lojas.

De acordo com o JC Online, o controle da rede de farmácias estaria sendo negociado a R$ 1, devido a sérias dificuldades financeiras enfrentadas pelo grupo em todo o País.

Com o fechamento das lojas, funcionários estariam sendo demitidos. Ainda não se sabe se o grupo WTorre, cotado como provável comprador da rede, manterá ou não a marca.

O Portal Correio não conseguir entrar em contato com a BR Pharma, controladora até então da rede de farmácias, para esclarecer informações sobre demissões e número de lojas afetadas.

Após reestruturação, Onofre inicia nova fase

Depois de fechar 12 lojas, rever a estrutura da área de vendas e focar em reformulação da gestão, a norte-americana CVS Health volta à ativa e quer ser referência em e-commerce daqui para frente

São Paulo – Desde que foi comprada pela norte-americana CVS Health, em 2013, a drogaria Onofre passou por um processo extenso de reestruturação. Com a conclusão da etapa, a rede inicia agora nova fase, focada na expansão do negócio e baseada em três pilares: e-commerce, reforma das lojas para o novo conceito e 'crescimento sustentável' da operação.

"Acabamos o momento de 'apagar incêndios', e nosso trabalho este ano será muito voltado para a evolução do negócio, pensando no desempenho", afirma a diretora geral da Onofre, Elizangela Kioko. A executiva assumiu o comando no final do ano passado, depois de atuar desde abril de 2015 como diretora comercial e de operações.

A frente da empresa, o plano de Elizangela para 2017 engloba a inauguração de sete unidades (duas já foram abertas), a adaptação das operações atuais ao novo conceito de loja e o investimento massivo no comércio eletrônico, com o lançamento, em novembro, de uma nova plataforma da Oracle e de um aplicativo para a venda. A expectativa com as ações é um aumento de cerca de 20% no faturamento, frente ao resultado visto no ano passado.

A estratégia vem depois da rede ter fechado 12 unidades só em 2016 e feito uma verdadeira revolução na estrutura da companhia. "Nos últimos dois anos o que fizemos foi profissionalizar a empresa. Mudamos realmente tudo: de pessoas a cultura, processos e operações. Foi uma transformação completa na estrutura."

Com apenas 37 unidades em funcionamento, o foco, em termos de lojas físicas, será principalmente na adaptação das operações atuais ao novo conceito, testado pela primeira vez na unidade inaugurada na Rua Oscar Freire, em São Paulo.

Desde o ano passado até agora, onze lojas já foram reformadas e mais duas devem passar pela adaptação até o final do ano. De acordo com Elizangela, as mudanças vão desde a implementação de um atendimento mais intuito, até uma reformulação completo do portfólio de produtos oferecidos. Em termos de faturamento, a reforma tem gerado, em média, um incremento de 20% no desempenho da loja.

Sobre o ritmo da expansão daqui para frente, a executiva afirma que será um crescimento sustentável. "O ritmo deve aumentar um pouco nos próximos anos, mas de maneira sustentável. Então, se vamos abrir sete unidades ao longo deste ano, devemos abrir entre 15 e 20 lojas em 2018", afirma.

Comércio eletrônico

Com a inauguração da nova plataforma de e-commerce, um dos objetivos da Onofre, segundo Elizangela, é integrar a operação física e on-line, em termos de estoque e atendimento – mudança que não era possível com o sistema anterior. A partir do lançamento, a ideia é oferecer, por exemplo, a possibilidade de comprar no e-commerce e retirar nas lojas físicas. A plataforma deve garantir também uma navegação mais rápida e segura.

Atualmente, as vendas delivery (que englobam o comércio eletrônico e televendas) representam cerca de 40% do faturamento total da rede. Com as mudanças, a perspectiva é que a fatia ultrapasse os 50% nos próximos dois anos.

"Vamos focar cada vez mais na questão da omnicanalidade e na melhoria da experiência do nosso consumidor, tanto nas lojas físicas quanto no on-line", finaliza a executiva.

Pedro Arbex

Farmarcas abre loja 600 em Manaus

O formato inovador da administradora de redes de drogarias Farmarcas está se mostrando como um impulsionador de crescimento, que vence diversas barreiras, principalmente de números de lojas e expansão territorial. Após ter aberto sua loja de número 500, no segundo semestre de 2016, a nova conquista é a abertura da loja 600, em Manaus, que ocorrerá no próximo dia 28 de abril.

A loja será da rede Ultra Popular e a perspectiva de todos é bastante positiva. “Colocamos grande expectativa na abertura desta farmácia, em virtude de estarmos trazendo para Manaus e para o Amazonas uma proposta diferente em termos de farmácia popular, com excelente qualidade e preços extremamente reduzidos para o consumidor final. Estarmos associados à Farmarcas é motivo de muito orgulho, pois são detentores dessa proposta inovadora para um mercado tão competitivo”, conta o sócio e gerente geral da nova loja, Janílson Santos.
Além disso, em curto prazo, se tem a expectativa de mais um número expressivo a ser atingido, uma vez que mais 100 farmácias já estão em processo de abertura, o que deve ser concretizado nos próximos meses.

“A procura de empresários que querem abrir ou ajustar suas farmácias com uma de nossas bandeiras é muito grande, contudo, apenas o interesse não é o bastante. Temos normas e processos altamente complexos a serem seguidos, por isso, os interessados devem passar por diversas avaliações prévias”, explica ngelo Vieira, diretor operacional da Farmarcas.

Ainda segundo ngelo, tais medidas são necessárias para que se tenha um crescimento sustentável, que não seja apenas ilusório. “Poderíamos já ter muito mais farmácias com nossas bandeiras, mas qual seria o significado real desse fato, se elas não mostrassem sustentabilidade em médio e longo prazo?”.

Atualmente, fazem parte da empresa oito redes: Drogarias Ultra Popular, Farmácia Super Popular, Farma100, Entrefarma, Drogarias Maxi Popular, Farmácias BigFort, AC Farma e Megapharma. Porém, já existem outras interessadas em serem administradas por esse modelo de gestão.

Todas essas redes possuem em comum um negócio baseado em três pilares – comprar bem, administrar com eficiência e vender mais –, com destaque para a profunda preocupação com a gestão do negócio de forma completa, efetuando análises frequentes de toda a rede e também de cada farmácia associada.

Nossos profissionais estão qualificados para acompanhar e definir planos de ação que envolvem desde o auxílio na avaliação do ponto comercial até a análise de mais de 120 indicadores de desempenho das farmácias. Com base nessa avaliação, é possível determinar as estratégias necessárias para corrigir distorções e identificar oportunidades de melhoria.

Projeto ambicioso

Todo esse trabalho tem como objetivo atingir a meta de 1.000 lojas até o final de 2018. “Para alcançar nossos objetivos, estamos valorizando cada vez mais os proprietários das farmácias que já são associadas às nossas redes. Acreditamos no potencial empreendedor de nossos parceiros e muitos deles estão abrindo novas unidades devido aos ótimos resultados obtidos pelas que já possuem”, conta o diretor geral da Farmarcas, Paulo Roberto Costa.

Sobre a Farmarcas

A Farmarcas é uma associação criada para administrar agrupamentos farmacêuticos e redes associativistas, tendo como foco a capacitação dos empresários e a excelência na gestão das lojas.

Na Farmarcas, uma equipe de especialistas dispõe de ferramentas gerenciais exclusivas, desenvolvidas e testadas pela Febrafar (federação que reúne mais de 9.000 farmácias independentes em todo o Brasil), e todos possuem o compromisso de orientar, apoiar e servir os associados para que atuem com alta eficiência operacional e se tornem cada vez mais competitivos e prósperos. A equipe trabalha para fazer com que a empresa seja reconhecida como a melhor e mais eficiente na gestão de agrupamentos de farmácias do Brasil.