Pão de Açúcar lança nova campanha

Redação | 26 de Janeiro de 2018 – 16:09

O Pão de Açúcar estreia este mês sua nova campanha institucional. Com intuito de reforçar o conceito É simples ser feliz, introduzido na comunicação de Natal da marca, a nova campanha convida as pessoas a serem mais felizes no dia a dia, mostrando momentos únicos que transformam o cotidiano e tornam a vida mais leve e alegre.

A campanha apresenta um novo filme institucional, a ser veiculado nos principais canais da Tv a cabo, salas de cinema e também em uma versão para spots de rádios.

A partir desse filme, a campanha se desdobra em materiais para as lojas e em peças de comunicação online. A criação é da BETC/Havas.

“A felicidade para o Pão de Açúcar é descomplicada, real e tangível, valorizando o cliente como o verdadeiro protagonista. Com este filme, evoluímos em nossa tratativa do conceito, reforçando para as pessoas que é simples ser feliz e que, em vários momentos, o Pão de Açúcar pode fornecer os ingredientes necessários para que eles ocorram”, explica Maria Cristina Merçon, Gerente de Marketing do Pão de Açúcar.

Ficha Técnica:
Agencia: BETC/Havas
Anunciante: Pão de Açúcar
Produto: Institucional
Titulo: É Simples Ser Feliz
Duração: 60” e 30”
CSO: Gal Barradas
CCO: Erh Ray
Diretor Executivo de Criação: Rodolfo Barreto
Direção de Criação: Romolo Megda
Criação & Conteúdo: Alex Gobato e Daniel Zappa
Marcas & Negócios: Natalia Rocha, Guilherme Rollemberg, Sara Reis, Camila Zampini, Carla Mariano, Paloma Santos e Matheus Cunha
Canais & Engajamento: Carlinha Cagliardi, Leandro Otsuka, Carlos Jordão, Alexandre Lopez, Thalita Feba, Edvaldo Correa, Nayara Bernardes e Ailton Moura
Estratégia: Renata Bokel, Fabiana Franco, Maurilio Filho e Thais Marques
RTV: Mariane Goebel e Anna Luisa Ferraz
Produção Gráfica: Gilmar Souza
Artbuyer: Renata Germani e Juliana Arantes
Produtora: MOVIE
Diretor: Marcelo Bozzini
Diretor(a) de Fotografia: Marcelo Durst
Produção Executiva: Breno Castro
Coordenação de Produção: Claudia Regina de Moraes
Atendimento Produtora: Claudio Tolentino
Atendimento Pós Produção: Tati Klein
Pós Produção: MOVIE
Finalização: Rafael Malavasi e Raphael Bonato
Montagem: Diego Ekizian
Colorista: Junior X
Produtora de áudio: Panela
Produtores: Daniel Galli e Trielli
Produção Executiva: Chandra Lima
Técnicos de Som: David Mazzuca e João “Janjão” Vasconcelos
Cantora: Paula Mirhan
Aprovação do cliente: Jorge Faiçal, Marcelo Bazzali, Maria Cristina de Amarante Mercon, Vanessa Siqueira, Barbara Fernandes, Elizabete Ponce e Diana Ribeiro

66 Novas Lojas em Minas

Setor Supermercadista Mineiro Avança em 2017

26/01/2018

O setor supermercadista Mineiro registrou, em 2017, o maior volume de investimentos do ramo no Estado dos últimos 19 anos. No exercício do ano passado, os empresários do setor investiram R$ 492,5 milhões na abertura de 66 lojas e na reforma de outras 74 distribuídas pela região. O levantamento é da Associação Mineira de Supermercados (Amis). De acordo com Antônio Claret Nametala, superintendente da Amis, a projeção da Associação para este ano é de aportes 10% maiores do que os da estimativa feita em janeiro de 2017 – de R$ 400 milhões para o equivalente a R$ 440 milhões -, com a construção de 60 novas lojas, que devem gerar 6,8 mil postos de trabalho em todo o Estado.

Vendas do Estado Cresceram 2,29%
Segundo dados do Termômetro de Vendas, pesquisa mensal da Amis referente a dezembro de 2017, no ano passado, as vendas dos supermercados mineiros acumularam crescimento de 2,29%. Com o resultado, o segmento tem o sexto ano seguido de expansão. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, também houve crescimento, de 2,17%. Em relação a novembro o desempenho foi de 25,20%, motivado pelo Natal e festividades do final de ano. Os números estão deflacionados pelo IPCA. De acordo com a Associação, esse crescimento pode ser atribuído a fatores como aumento o nível da ocupação dos consumidores; aumento da massa de rendimentos; melhora geral no ambiente econômico; além do próprio dinamismo do setor com ações para melhorar as vendas. Com o avanço de 2,29%, o faturamento real dos supermercados mineiros alcançou a marca de R$ 34,7 bilhões em 2017.

Setor supermercadista investiu R$ 492,5 mi em 2017

Montante, o maior em 19 anos, foi aplicado na abertura de 66 lojas e reforma de 74 em Minas
Gabriela Pedroso
As vendas nos supermercados mineiros cresceram 2,29% no ano passado e superaram as previsões da Amis, de aumento de 1,7%/Alisson J. Silva

Enquanto empresas de diferentes segmentos optaram por segurar as inversões, os supermercados mineiros, mesmo ainda diante das incertezas causadas pelo cenário pós-recessão, resolveram arriscar e registraram, em 2017, o maior volume de investimentos do ramo no Estado dos últimos 19 anos. No exercício passado, os empresários do setor investiram R$ 492,5 milhões na abertura de 66 lojas e na reforma de outras 74 distribuídas pela região. O levantamento é da Associação Mineira de Supermercados (Amis).

Projeção feita pela entidade, há um ano, inicialmente apontava para a construção de 56 novos estabelecimentos e a reforma de outros 70. Os investimentos seriam, portanto, da ordem de R$ 400 milhões. Mas a evolução de alguns dos principais indicadores, com a consequente melhora da economia, trouxe oportunidades de exploração de mercados, que não foram desperdiçadas pelo setor.

“Foi uma aposta bem-sucedida. Lógico que existiam riscos, mas o setor trabalha com os ‘pés no chão’”, afirmou o superintendente da Amis, Antônio Claret Nametala.

De acordo com o gestor, os supermercadistas acreditam que 2018 promete um cenário econômico ainda mais favorável. Por essa razão, a projeção da entidade para este ano é de aportes 10% maiores do que os da estimativa feita em janeiro de 2017 – o equivalente a R$ 440 milhões -, com a construção de 60 novas lojas, que devem gerar 6,8 mil postos de trabalho em todo o Estado.

Assim como o ocorrido no ano passado, Claret, no entanto, não descartou a possibilidade de as inversões concretizadas até o fim de 2018 superarem as perspectivas para o segmento. “A chance sempre existe, porque as redes supermercadistas, às vezes, começam o ano falando em uma inauguração mais tímida. Mas oportunidades surgem, e quando elas aparecem, o setor está atento. Vamos com um pouco mais de otimismo para este ano”, destacou.

Os investimentos de 2017 permitiram aos supermercados do Estado criar 10,2 mil novas vagas no mercado de trabalho. Com isso, o setor fechou o ano com 190.400 colaboradores diretos. A média de empregados por novo estabelecimento passou de cem para 110. Já o número de lojas chegou a 7.173 unidades em Minas Gerais.

“Vínhamos sentindo o movimento do consumidor nas lojas, e claro que isso leva o empresário a acreditar um pouco mais. Mas também tem o acreditar das redes, como o Supermercados BH, Mart Minas, Epa, Bahamas, ABC, nas grandes cidades do interior do Estado, ocupando espaços que não eram trabalhados por esses grupos”, explicou Claret, ao comentar as oportunidades aproveitadas pelas empresas.

Com 13 lojas no PR e em SC, Ítalo Supermercados cresce com promoções a R$ 1

Rede paranaense começou em Francisco Beltrão, no interior do estado, e agora chega a cidades maiores, como Curitiba e Foz do Iguaçu

Jéssica Sant’Ana [26/01/2018]

Conhecida por suas promoções mensais de produtos a R$ 1, a rede paranaense Ítalo Supermercados vai acelerar sua expansão para cidades maiores. A empresa, fundada em Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná, vai abrir em maio a sua terceira loja em Foz do Iguaçu e, no próximo ano, duas unidades em Curitiba, chegando a três estabelecimentos na capital paranaense. O grupo já tem 13 supermercados no Paraná e em Santa Catarina e foca em fazer ofertas mensais de produtos de uso diário para atrair público e conquistar clientes em dois estados dominados por redes regionais.

A rede começou no interior do Paraná há quase 20 anos, após os irmãos Dal Berto terem comprado supermercados que a Sadia tinha em Francisco Beltrão e em Dois Vizinhos, municípios do Sudoeste do estado. Na época, os irmãos já trabalhavam há mais de 20 anos como atacadistas, sendo donos de uma distribuidora de alimentos na região de Francisco Beltrão, e viram no anúncio da Sadia uma oportunidade de entrar no varejo supermercadista.

A aposta deu tão certo que a rede, apelidada de Ítalo Supermercados, foi ganhando musculatura com o passar dos anos. Eles aproveitaram outra oportunidade que surgiu no mercado e compraram de uma cooperativa catarinense três supermercados que ficavam em São Lourenço do Oeste, Pinhalzinho e São Miguel do Oeste, todos municípios do Oeste de Santa Catarina. Pouco tempo depois, abriram unidades próprias nas cidades paranaenses de Ampére, Clevelândia e Laranjeiras do Sul.

Entrada em Curitiba e Foz

O grande passo para a rede foi entrar há três anos com um supermercado em Curitiba e, no ano passado, com dois em Foz do Iguaçu. Normalmente, o Ítalo Supermercados estava localizado em cidades onde era o maior ou um dos maiores mercados da região. Ao expandir para Curitiba e Foz do Iguaçu, passou a concorrer com redes regionais, como Condor, Muffato e Líder.

“Há grandes players competentes e competitivos, mas, como em todo o setor, existem as oportunidades. Sempre tem o cliente que gosta de variar de marca e de supermercado. E existem regiões em que ainda há espaço para abrir supermercados”, afirma Edy João Dal Berto, diretor do Ítalo Supermercados.

Promoções de R$ 1

Para ganhar espaço em meio à concorrência e aos mercadinhos de vizinhança, a rede trabalha com produtos premium nacionais, além dos importados. Os supermercados da rede também contam com carne certificada angus e mix de produtos para intolerantes. Há, também, o Ítalo Clube, um programa de benefícios que dá descontos para clientes cadastrados, basta informar o CPF no caixa. O clube já tem 200 mil clientes cadastrados. O foco da rede é o público das classes A, B e C.

Mas o seu grande diferencial em termos de marketing está nas promoções a R$ 1. O grupo escolhe um dia por mês para vender até 500 itens ao preço de R$ 1. A promoção envolve itens básicos e de consumo diário, como detergente, milho, ervilha, molho de tomate e esponja de aço. Ela acontece simultaneamente em todos os supermercados da rede.

Dal Berto conta que a estratégia é trazer novos clientes e fidelizar os antigos. Eles fazem uma parceria com os fornecedores, que subsidiam os descontos. As margens do supermercado não chegam a ficar negativas no dia da promoção, mas também não há rentabilidade. Mesmo assim, o diretor da rede diz que vale a pena e mantém a promoção há cerca de cinco anos.
Três novas lojas até 2019

Agora, o Ítalo Supermercados se prepara para crescer mais um pouco. Em maio, a rede vai inaugurar um supermercado em Foz do Iguaçu. Em 2019, vai abrir duas unidades em Curitiba, uma no Batel e outra no Portão. Os terrenos já foram comprados e a expansão envolve a parceria de investidores imobiliários. O investimento para a abertura de um supermercado da rede varia de R$ 10 milhões a R$ 12 milhões.

Os Ítalo Supermercados têm até 3 mil metros quadrados e de 45 mil a 50 mil produtos, no caso das unidades maiores, e, para os estabelecimentos mais compactos, de 1,5 mil a 2 mil metros quadrados e de 25 mil a 35 mil itens. A rede emprega mais de 1 mil pessoas.

Produtores de leite do Oeste se qualificam para buscar mercado exterior

A região tem 38 propriedades que contam com certificação sanitária, o maior número em Santa Catarina

De olho no planejamento do Estado para começar a exportar leite nos próximos anos, o produtor Nilsom Rosalem convenceu a filha mais velha e o genro a ficarem na propriedade, refez as contas e decidiu com a família investir mais no setor. Ele sabe que apesar de a demanda internacional e o maior consumo dependerem de esforço técnico e da vontade política, a ponta mais importante do novo passo recai sobre ele e os outros 60 mil produtores de leite espalhados em Santa Catarina.

A família de Nilsom tem 60 bovinos na propriedade na Linha Tiradentes, em Pinhalzinho, a 55 quilômetros de Chapecó. Trinta deles são vacas holandesas que produzem 600 litros de leite por dia, 18 mil por mês. A propriedade de 24 hectares é uma das que estão em procedimento na região para viabilizar a certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose, requisitos sanitários exigidos para exportação. O Estado já é livre da febre aftosa sem vacinação.

Na região, assistida pela Cooperativa Regional Itaipu, são 38 propriedades com certificação sanitária entre as mais de duas mil que produzem.

– Parece pouco, mas é a região do Estado com maior número de (propriedades) certificados, conforme nos apresentou relatório da Cidasc (Companhia Integrada para o Desenvolvimento da Agropecuária) – argumenta o engenheiro agrônomo e responsável pela área de bovinos de leite da Itaipu, André Balestrini.

Os poucos certificados têm explicação. A primeira é que não há lei que obrigue a certificação para venda de leite e de carne bovina no mercado interno, apenas uma instrução normativa federal (62), publicada em 29 de dezembro de 2011 e em vigor desde 2016 para controle das duas doenças sanitárias.

Segundo a normativa, todo produtor de leite deveria ter certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose bovina, além de respeitar os limites de células somáticas e bacterianas que influenciam na qualidade do leite. Porém, a própria Embrapa atesta que nem todos os produtores seguem a normativa, por não ter força de lei. Quem segue, ganha a mais por litro de leite acima do padrão, uma forma de os laticínios exigirem qualidade e incentivarem o produtor a agregar valor ao produto.

Exames e controle de doenças sanitárias

O outro porém está no preço e na burocracia dos exames. Para obter o certificado de área livre de brucelose e tuberculose, o produtor precisa fazer dois exames em cada animal, ao custo aproximado de R$ 20 por cabeça. O exame de sangue vai identificar se o bovino tem brucelose e o teste de sensibilidade, se está com a bactéria causadora da tuberculose.

Em caso de positivo para as doenças, o animal deve ser descartado para abate sanitário.

– Já tivemos produtores que descartaram todo o rebanho. Um animal transmitiu para o outro e contaminou todos – ressalta o engenheiro André. Ele defende que a certificação de área livre das doenças também deve ser exigida para gado de corte, não só de leite, já que as doenças sanitárias podem atingir a todos, sem distinção de raça.

Para certificação, a propriedade precisa fazer dois exames num intervalo de seis meses. Depois, o exame passa a ser anual, valendo o atestado pelo mesmo prazo.

Outro aspecto que está sendo levado muito a sério pelo produtor Nilson, além da certificação, é o controle diário da qualidade do leite, principalmente a contagem de células somáticas e bacterianas. As primeiras não podem ultrapassar 400 mil/ml e as outras 100 mil/ml. Na propriedade dele, ambas não passam de 20 mil/ml.

– Temos sempre que melhorar a qualidade, até porque é também uma garantia de melhora no preço. Se conseguirmos exportar, com certeza vão nos pagar mais – projeta.

Além da sanidade do rebanho, o Estado precisa investir em melhoramento genético e superar a ineficiência logística que tem na situação precária das rodovias um dos maiores entraves.

Investimentos para competir

Para aumentar a renda e a produtividade dos animais, a família de Nilsom Rosalem estipulou metas ousadas e investimentos maiores na produção e na qualidade do leite. A busca é por competitividade.

O primeiro investimento é no novo sistema de manejo e alimentação dos animais: o compost barn, sistema que prevê o confinamento dos animais em barracões forrados de maravalha ou serragem, tendo a silagem, o feno e a ração como alimentos. O sistema que custará R$ 140 mil, é baseado no bem-estar animal e promete aumentar a produção de três a cinco litros por vaca.

– Aumenta porque a vaca não vai precisar se deslocar para se alimentar como fazia no pasto. Sem se locomover, a vaca come de 30% a 40% menos, porém tendo menos desgaste físico de locomoção, ela aumentará a produção – explica o engenheiro André.

A meta da família Rosalem é confinar 50 animais, aumentando em 40% o rebanho e 100% a produção em um ano e meio. Com isso, os atuais 18 mil litros por mês se tornariam 40 mil.

Hoje, a família tem na atividade leiteira o principal sustendo de três gerações que moram na casa. É claro que o preço do litro de leite ainda não agrada: R$ 1,11 o litro, somando as bonificações de qualidade do leite.

– Estamos investindo, prevendo a melhora no preços, porque hoje o custo é alto para manter a produção. De cada R$ 1,11 são R$ 0,90 para custos. Sobram só R$ 0,21 para investir.

– O preço ruim é devido à alta importação, o aumento da produção e a queda no consumo no país. Neste cenário, a exportação se torna a válvula de escape. Porém, por enquanto, o produtor está investindo sem saber quanto vai receber (a mais pela exportação) – analisa André.

Produção em alta

* O leite já é o terceiro item mais importante na composição do Valor Bruto de Produção (VBP) – o total pago aos agricultores – da agropecuária estadual, atrás de aves e suínos. Em 2017, respondeu por R$ 3,5 bilhões do resultado de R$ 29,6 bilhões, conforme a Epagri.

* Em 2016, Santa Catarina se tornou o quarto maior produtor do país ao ultrapassar Goiás, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Nos últimos 10 anos, Santa Catarina saltou de 1,7 bilhão de litros produzidos para 3,1 bilhão.

* A maior parte da produção catarinense (77%) se concentra no Oeste. Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul lideram o ranking no país.

Números do leite no Estado

R$ 3,5 bilhões comercializados em 2017
3,1 bilhão de litros produzidos em 10 anos
77% da produção está no Oeste
60 mil produtores
Quarto maior produtor do país

Produção família Rosalem
24 hectares de área total
9 hectares de pastagem
30 vacas em produção
600 litros de leite por dia
18 mil litros por mês
Investimento de R$ 140 mil em sistema de pastagem
Faturamento de R$ 1,11 ao litro de leite

Desafios para exportação
Melhoramento genético
Sanidade do rebanho
Eficiência logística

Fini lança ovinhos de balas de gelatina para a Páscoa

27/01/2018 Novidades no Mercado

Com a campanha “Coloque Fini na sua Páscoa”, a líder no segmento de candies no Brasil lança os Ovinhos Fini, produto exclusivo de balas de gelatina no sabor petit suisse de morango.

Com uma embalagem presenteável e um divertido caça-palavras, o lançamento estará disponível nos supermercados, Lojas Americanas e Fini Store, com preço sugerido de R$9,99.

“Nós buscamos sempre inovar e surpreender os consumidores e nesta Páscoa não será diferente. Como a boa surpresa do dia trazemos uma nova proposta de produto para esta doce data. Vamos além do tradicional e conquistaremos o mercado com um item personalizado exclusivamente para este momento aliado ao sabor, qualidade e inovação das balas Fini”, destaca Paula Prado, gerente de Produtos da Fini.

Sobre a Fini:

De origem espanhola, desde a década de 70 a Fini faz parte do Grupo Sánchez Cano, líder nacional no mercado de balas de gelatina, marshmallows, regaliz e chicles. Com presença mundial em mais de 80 países, conquistou a posição como uma das principais produtoras de guloseimas da Europa e América Latina. Com um DNA que busca surpreender seus consumidores, teve origem artesanal e hoje se expande por todo o varejo e com franquias nos shoppings do Brasil.

Páscoa reforça otimismo da indústria de chocolate

26 de Janeiro de 2018

A Páscoa é considerada para a indústria de chocolates a data mais importante do calendário anual. O período aquece a economia, movimenta as vendas no varejo e em lojas especializadas e gera milhares de empregos temporários.

O volume de chocolates para a Páscoa de 2018 ainda está em produção. Em 2017 foram produzidas quase 9 mil toneladas de chocolate, o equivalente a 36 milhões de ovos. Se comparado à produção de 2016, o volume é 38% menor.

“Nos últimos anos vimos um comportamento atípico do setor que, concomitante com uma forte crise econômica, obrigou as empresas a reverem suas estratégias e se adequarem ao novo cenário. Estamos otimistas que os números deste ano comprovarão o amadurecimento da indústria e sua capacidade de organização em uma economia mais estável”, afirma Ubiracy Fonseca, presidente da ABICAB.

Apesar da retração, o Brasil ainda é um dos países com maior volume de vendas de Páscoa no mundo.

Os dados do primeiro semestre de 2017 do setor de chocolates, divulgados pela ABICAB, reforçam o otimismo para este ano. O volume de produção ficou praticamente estável no comparativo com o mesmo período de 2016, que havia registrado grande queda. A boa notícia é que, mesmo com uma produção estável, o consumo de chocolates registrou alta de mais de 8%.

E esses números podem melhorar. A expectativa na recuperação da economia pode ser verificada também em outros setores que fazem parte da cadeia. Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) no fim de 2017 apontou que quase 80% das redes consultadas apostavam em estabilidade ou aumento das vendas em dezembro passado.

Outro indicativo de melhora da economia e que reforça o otimismo é o aumento de 6% das vendas de Natal, segundo os dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), que consultou cerca de 150 empresas de varejo associadas à entidade. A tradicional data de compras vinha registrando queda nas vendas desde 2015.

Empregos temporários

Segundo dados da ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) foram geradas cerca de 23 mil vagas de trabalho temporário em indústrias e lojas especializadas em todo o Brasil para atender a demanda de ovos e produtos de chocolate neste período.

O volume de empregos temporários desse ano é considerado positivo pelo setor, pois demonstra um leve sinal de retomada do mercado. Em 2018, o número de empregos registrado foi apenas 5,9% menor que nos seis meses que antecederam a Páscoa de 2017. No comparativo de 2017 com 2016, o volume de vagas temporárias havia apresentado um declínio ainda mais significativo, de 15%.

As empresas ainda se mostram prudentes nas contratações, mas confiantes nos sinais positivos de alguns indicadores da economia. De acordo com o presidente da ABICAB, o setor se recupera de anos ruins. “A expectativa é que os dados do segundo semestre do setor de chocolates acompanhem o crescimento do mercado”, reforça.
As vagas mencionadas são para produção nas indústrias, promoção e venda de produtos, no período de outubro de 2017 a março de 2018.

Fonte: In Press Porter Novelli

Indústria alimentícia apresenta crescimento histórico em 2017

Publicado por Redação VitóriaNews

O ano de 2017 marcou o início da recuperação da economia brasileira e a indústria de alimentos teve um crescimento histórico, que superou, inclusive, as estimativas de crescimento do PIB (0,7%), segundo análise publicada no portal Infomoney. De acordo com estimativas do diretor adjunto de economia da Associação Brasileira da Indústria de Alimentação (Abia), Amilcar Lacerda, o setor de alimentos processados deve fechar o balanço de 2017 com crescimento de 1,2% em relação aos números de 2016.

No Espírito Santo, o setor de alimentos e bebidas também é um dos grandes responsáveis pelo bom desempenho da indústria. Na última Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM PF), analisada pelo ideies e divulgada este mês, o grupo de produtos alimentícios apresentou alta de 13,7% no acumulado de janeiro a novembro de 2017. Os principais itens que puxaram o crescimento foram carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, açúcar cristal e massas alimentícias secas.

Fonte: Findes

Você pode conferir a pesquisa completa em http://bit.ly/Alimentosemalta

Pedrita Witbier: novidade da Tibaya Cervejaria

A cerveja é o 8º rótulo da empresa e estará disponível nas versões chope e em garrafas de 300 ml

Reconhecida no mercado como a 1ª Cervejaria Artesanal de Atibaia, SP, a Tibaya Cervejaria lança a cerveja Pedrita Witbier.

Com aroma cítrico e muito refrescante essa breja tem 5% de teor alcoólico, 13 IBUs, corpo leve e excelente drinkability.

Produzida com dois diferentes maltes, dois tipos de lúpulos, casca de laranja e coentro, essa cerveja é a segunda da Linha Pedrita e é o oitavo produto da empresa que também é detentora da marca Pedra Grande.

De coloração amarelo claro (cor 5,7 do EBC), essa Witbier tem notas cítricas e do coentro bastante perceptíveis tanto em seu creme, como também depois de vários goles.

Além disso, possui espuma bastante cremosa, densa e de queda lenta. Também não é filtrada, o que garante as melhores características do aroma e sabor dos maltes e lúpulos.

O copo ideal para sua degustação é o Tumbler e a temperatura sugerida para ser apreciada deve ficar entre 3 e 7º C.

A Pedrita Witbier será produzida o ano inteiro e será vendida em barris de chope e em garrafas de 300 ml.

O produto harmoniza com ceviche, peixes grelhados, massas com frutos do mar, camarão, lagosta, caranguejo, tempura de vegetais ou de frutos do mar, sushi, carnes de porco, sopa de legumes e saladas em geral.

Além da Pedrita Witbier, a Tibaya Cervejaria produz as cervejas Pedra Grande Pilsen, Pedra Grande Weiss, Pedra Grande Stout, Pedra Grande Pale Ale, Pedra Grande Dunkelweizen e as sazonais Pedra Grande Bock (fabricada no período entre abril e setembro) e Pedrita Morango (produzida entre maio e outubro).

Tibaya Cervejaria: (11) 2427-0881
http://www.tibayacervejaria.com.br
https://www.facebook.com/cervejasartesanaistibaya?fref=ts

FONTE: Marcos Guaraldo

Mudança na lei favorece produção de bebidas alcoólicas

Produtores precisam correr para aproveitar mudança na lei tributária do Simples Nacional. ‘Gargalo’ fecha dia 31 de janeiro
Brunno Covello/Gazeta do Povo

Adesão ao Simples Nacional para produtores de cachaça, de vinhos, de cerveja e de licores foi confirmada por meio Projeto de Lei Complementar 155 de 2016
26/01/2018 | 18h35 | Giorgio Dal Molin

Até 31 de janeiro, os produtores de bebidas alcoólicas têm uma oportunidade de pagarem menos impostos. Esse é o prazo final de adesão ao programa Simples Nacional, que a partir de 2018 autoriza micro e pequenos produtores de cachaça, de vinhos, de cerveja e de licores a aderirem regime tributário simplificado do Governo Federal.

Podem optar pelo Simples empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. “Agora, será possível recolher os impostos em uma via única. Com a arrecadação feita de forma separada, era muita burocracia tributária para os produtores”, comemora Carlos Lima, diretor do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac). Quem não fizer a requisição somente poderá fazer a adesão em 2019.

Professora de Direito Tributário da FGV/SP, Tathiane Piscitelli não considera a medida uma renúncia fiscal do governo: “É um benefício de duas pontas: para o produtor e para a administração tributária. O resultado pode trazer muita gente para a formalidade. Fica mais fácil recolher tributos e talvez haja menos sonegação de impostos”. A especialista reforça que não é preciso de um advogado para fazer a adesão: basta acessar o Portal do Simples Nacional e realizar o preenchimento.

Desde 2001, a categoria de bebidas alcoólicas não podia optar pelo regime simplificado. Agora, com o retorno, o Ibrac calcula que 70% dos mais de 11 mil produtores de cachaça do Brasil sejam elegíveis ao Simples. “Sabemos de vários casos de empresas que encerraram as atividades ou migraram para a informalidade”, aponta Lima.

A atual carga tributária que incide atualmente sobre o preço de venda da Cachaça é de 81,87%. Com a mudança, instituto espera que o incidente possa reduzir em mais de 40%, dependendo do estado.
Mais empregos

Com participação de 72% do mercado nacional de destilados, o setor da cachaça tem uma cadeia produtiva de cerca de 600 mil empregos diretos e indiretos. Com a inclusão no Simples, esses dados podem aumentar, na visão de Carlos Lima. Opinião compartilhada por Paulo Ricardo, diretor da Cachaça Alambique Brasil, de Ortigueira (PR). Ele espera aumentar ainda mais a produção neste ano, em parte devido ao incentivo tributário:

“Nossa empresa já tinha lucro presumido, então, aderimos ao Simples. Produzimos cerca de 60 mil litros em 2017, mas nossa capacidade é de 120 mil litros. Esperamos aumentar o faturamento em 150% em relação a 2017”.
Divulgação/Cachaça Alambique Brasil
Área de destilaria da empresa Cachaça Alambique Brasil, em Ortigueira no Paraná

Paulo Ricardo afirma que os impostos estaduais eram um empecilho para aumentar a competitividade com outros estados, como Minas Gerais e Bahia. “O advento do Simples veio a nos colocar quase em igualdade de condições. E como nossa produção vai aumentar, vamos gerar mais empregos tanto na plantação, quanto na colheita e também na área de vendas”, afirma. A empresa é composta atualmente por 12 pessoas, entre empregos diretos e indiretos.
Aumento de qualidade

Estar em dia com o cadastro no Ministério da Agricultura e com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é uma obrigação do empresário que busca o Simples. “A lei deixa isso bem claro. Fazer a adesão sem esses itens seria descumprimento do dever legal, então, não cumpriria as exigências necessárias”, esclarece Tathiane Piscitelli.

A professora diz que, quem não conseguir essas autorizações a tempo, deve pagar os impostos normalmente neste ano para, em 2019, finalizar a inclusão no regime simplificado. “O retorno da cachaça ao Simples aumenta a segurança do consumidor. Com a redução da informalidade, teremos produtos regulamentados, inspecionados e, claro, com os impostos em dia”, emenda Carlos Lima.

No Paraná, por exemplo, o último Censo Agropecuário, de 2006, identificou 167 produtores de aguardente de cana. “Acredito que o número de legalizados não chegava a 50”, afirma do diretor do Ibrac. Com isso, a Cachaça Alambique Brasil, premiada em duas categorias na última Expocachaça, em Minas Gerais, deve ver o aumento da concorrência, e aproveita o momento para ampliar a estratégia de vendas: a ideia é começar a exportar produtos.
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