Medicamentos inéditos para o câncer no Brasil

Publicada em: 19/02/2018 – 08:15

Aprovado o uso de lenalidomida, durvalumabe, olaratumabe e netupitanto associado com palonosetrona

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou quatro novos medicamentos para o câncer no Brasil. A lenalidomida, o durvalumabe, o olaratumabe e o netupitanto associado com a palonosetrona são medicamentos inéditos no país e ampliam as variedades para o tratamento de diferentes tipos de câncer. Os produtos chegarão ao mercado de acordo com a programação de cada fabricante. Esses medicamentos trazem muitos benefícios para os pacientes oncológicos. Um dos produtos, o netupitanto em associação com a palonosetrona, por exemplo, está aprovado para prevenção de náuseas e vômitos, um dos efeitos colaterais mais temidos pelos pacientes. “Todos esses medicamentos com suas indicações específicas trarão muitos benefícios aos pacientes em tratamento. Um medicamento novo para controle de um efeito colateral como náuseas traz significativos resultados na resposta ao tratamento”, destaca a farmacêutica do Centro de Tratamento do Câncer (CTCAN), Michelli Schaefer.

Durvalumabe
Foi aprovado para o tratamento em segunda linha do carcinoma urotelial para doença localmente avançada ou metastática com progressão durante ou após o tratamento com platina. É um anticorpo monoclonal contra o receptor PD-L1. A inibição do PD-L1 no tumor e estroma tumoral aumenta a eficácia do ataque imunológico dos linfócitos T contra as células neoplásicas. “Essa aprovação pela Anvisa amplia as opções em tratamento deste tipo de câncer em segunda linha e naqueles pacientes que não toleram a quimioterapias”, observa a farmacêutica do CTCAN.

Olaratumabe
Em associação com a doxorrubicina, o olaratumabe tem indicação para tratamento de sarcoma de partes moles. É um anticorpo monoclonal que reconhece e liga-se especificamente à proteína PDGFR-a (receptor-a do fator de crescimento derivado das plaquetas). Essa proteína estimula o crescimento e divisão celular. A inibição do PDGFR-a pelo olaratumabe resultou em aumento da sobrevida global quando comparado à doxorrubicina em monoterapia. “É uma boa opção de tratamento para pacientes que não podem fazer radioterapia ou realizar procedimento cirúrgico”, destaca Michelli.

Lenalidomida
Em combinação com dexametasona, a lenalidomida é indicada para paciente com mieloma múltiplo refratário ou recidivado que já tenham recebido pelo menos um tratamento anterior. Também tem indicação para pacientes com anemia dependente de transfusões decorrentes de síndrome mielodisplasica. “A Anvisa definiu algumas regras para o controle especial do medicamento, pois pode causar malformação congênita grave. O tratamento foi regulamentado como produto controlado”, pontua a farmacêutica.

Netupitanto
O netupitanto, associado com a palonosetrona, foi aprovado para prevenção de náuseas e vômitos agudos ou tardios em pacientes que estão em tratamento quimioterápico de alto e moderado potencial emetogênico. De acordo com a farmacêutica do CTCAN, é uma novidade que beneficiará os pacientes que estão em tratamento, pois é o segundo efeito colateral mais temido entre os pacientes oncológicos, impactando significativamente na qualidade de vida. “Em estudos de fase 3 já pode-se perceber sua eficácia e boa tolerabilidade, com atividade por vários dias no organismo. As sociedades Americana e Europeia já fazem essa recomendação, e agora está disponível no Brasil, podendo beneficiar mais pacientes, tornando o tratamento oncológico mais confortável”, enfatiza Michelli.

Comissão Europeia faz estudos sobre legalização da maconha para fins medicinais

19/02/2018 16h49 Da Agência EFE

A Comissão Europeia (CE) segue estudando, através de relatórios de especialistas, se deve ou não legalizar a maconha para fins medicinais no bloco europeu, explicou nesta segunda-feira (19) uma representante do organismo em um debate sobre esta questão na Comissão de Meio Ambiente do Parlamento Europeu. A informação é da EFE.

"Surgem muitos pontos de vista e opções. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras instituições estão há anos trabalhando nisso. Alguns relatórios dizem que é conveniente e outros que é o contrário. Por isso, é preciso se aprofundar nas pesquisas", explicou a especialista da CE sobre delitos ambientais, Paola Mazzarini.

A representante da Comissão Europeia se pronunciou assim em resposta a uma pergunta elaborada pela eurodeputada Estefanía Torres, do partido político espanhol de esquerda “Podemos”, que defendeu a regularização medicinal da cannabis porque "acabaria com os impedimentos à pesquisa médica e melhoraria a qualidade de vida de muitos doentes", apontou.

No mesmo debate, a eurodeputada do Partido Popular espanhol, Pilar Ayuso, opinou que dado os diferentes resultados dos relatórios elaborados pelas distintas organizações internacionais, é preciso iniciar "uma pesquisa de verdade, que nos demonstre o verdadeiro valor terapêutico" da planta.

O uso medicinal de cannabis já está regularizado dentro da União Europeia em países como Bélgica, Áustria, Itália, República Tcheca, Polônia, Macedônia, Croácia e Alemanha.

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Aprenda a identificar os medicamentos falsos

OMS estima que uso desses produtos cause a morte de 72 mil crianças por ano, vítimas de pneumonia

Uma pesquisa divulgada em novembro pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que um em cada dez medicamentos consumidos em países em desenvolvimento é falso. Produzidos com ingredientes errados, sem os princípios ativos necessários, em doses incorretas ou sem as condições de higiene recomendadas, esses medicamentos não só deixam de tratar as doenças para as quais são indicados como podem piorar a saúde do paciente, pois muitas vezes contêm substâncias tóxicas.

O problema afeta de forma mais dramática as regiões mais pobres do planeta. Estima-se que, anualmente, o uso de medicamentos falsos no tratamento de pneumonia cause a morte de ao menos 72 mil crianças, e cerca de 116 mil mortes por malária poderiam ser evitadas na região da África Subsaariana com o uso de medicamentos adequados. Os dados foram coletados pela Universidade de Edimburgo e pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, a pedido da OMS.

Ainda de acordo com a pesquisa, drogas usadas no tratamento de infecções bacterianas e da malária respondem por cerca de 65% dos medicamentos falsos. O número é preocupante sobretudo quando se leva em consideração o recente aumento nos casos de malária no Brasil: segundo o Ministério da Saúde, foi registrado em 2017 um crescimento de 28% da doença em relação a 2016.

“Identificar um medicamento falso muitas vezes é uma tarefa difícil, já que sua aparência costuma ser quase idêntica à original. Por isso, é importante ficar atento aos itens da embalagem que atestam sua procedência. É importante lembrar também que todos os medicamentos originais podem ser consultados no site da Anvisa”, explicou Adriano Heleno Ribeiro, farmacêutico da Extrafarma, rede nacional de farmácias.

Sobre a Extrafarma

Com 57 anos de tradição, a Extrafarma juntou-se em 2014 aos negócios do Ultra, companhia multinegócios da qual fazem parte também Ipiranga, Ultragaz, Ultracargo e Oxiteno.

A rede de farmácias se encontra em forte expansão no país e tem hoje cerca de 400 lojas e 7 mil colaboradores diretos. Seu programa de fidelidade, o Clube Extrafarma, possui mais de 6 milhões de clientes cadastrados.

Mais informações:
Néctar Comunicação Corporativa / Assessoria de Imprensa da Extrafarma
Renata Justi – (11) 5053-5123 / renata.justi@nectarc.com.br
Vanessa Corrêa – (11) 5053-5122 / vanessa.correa@nectarc.com.br
Isabela Nader – (11) 5053-5127 / isabela.nader@nectarc.com.br

Abbott estreia campanha de Ensure com Claudia Raia

A linha de suplementos nutricionais, Ensure, lança nova campanha sobre como podemos viver melhor com o passar dos anos.

A atriz Claudia Raia é a estrela do novo comercial da Abbott para Ensure, que promoverá a importância da saúde muscular para adultos e o papel que a nutrição pode desempenhar. Estudos mostram que a partir dos 40 anos1-4 as pessoas perdem cerca de 8% de massa muscular a cada década, e, com ela, a sua força e resistência. Ensure é uma linha de suplementos nutricionais completa e balanceada recomendada para pessoas que buscam força e resistência para um estilo de vida mais ativo.

O filme mostrará Claudia em suas atividades rotineiras, reforçando que hoje, aos 51 anos, a atriz e bailarina vive uma das melhores fases de sua vida, pois está em excelente forma e fazendo tudo o que gosta como dançar, cantar, representar, atuar e produzir.

“Entendemos que uma nutrição adequada é a base para se viver da melhor maneira possível. É por isso que desenvolvemos produtos nutricionais baseados em ciência, como a linha Ensure, desenvolvida para fornecer força e energia necessárias às pessoas que buscam uma vida mais saudável e ativa”, afirma Marcos Dumas, Gerente Geral do negócio Nutricional da Abbott no Brasil.

A campanha está sendo lançada este mês e incentivará as pessoas acima dos 40 anos a refletir sobre como alimentação e atividades físicas podem ajudá-las a viver a melhor fase de suas vidas. A criação é de F/Nazca Saatchi & Saatchi e o filme foi produzido pela YourMama.

Perfil — Na Abbott, estamos comprometidos a ajudar as pessoas a viver da melhor maneira possível, por meio do poder transformador da saúde. Por mais de 125 anos, apresentamos ao mundo produtos e tecnologias inovadores — em nutrição, diagnóstico, dispositivos médicos e medicamentos de marca -, criando mais possibilidades, para mais pessoas, em todas as fases de suas vidas. Hoje, somos 99 mil colaboradores, em mais de 150 países, trabalhando para ajudar as pessoas a viver mais e melhor.

Presente no Brasil há 80 anos, a Abbott trabalha para proporcionar às pessoas um melhor acesso a soluções médicas e de saúde inovadoras, contribuindo para o desenvolvimento dos cuidados para a saúde em todo o país. No Brasil, a empresa emprega aproximadamente 2.400 colaboradores em áreas como produção, pesquisa e desenvolvimento, logística, vendas e marketing. As principais unidades da Abbott no país ficam em São Paulo, Sede Administrativa; Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde estão as duas plantas produtivas da empresa.| www.abbottbrasil.com.br e fique em contato conosco pelo Facebook/Abbott Brasil.

Anvisa aprova novo tratamento para tipo de câncer raro

19/02/2018 Redação do Paranashop

A Anvisa aprovou o registro de Lartruvo (olaratumabe), da Eli Lilly, medicamento biológico indicado para o tratamento de sarcoma de partes moles, que compõe um grupo heterogêneo de tumores malignos para o qual os pacientes têm opções limitadas de tratamento. Durante os estudos clínicos, os pacientes que receberam Lartruvo, associado à doxorrubicina, apresentaram uma sobrevida global média de 26.5 meses, tempo 80% superior aos que apenas receberam o medicamento padrão.

Nos Estados Unidos, o medicamento da Lilly recebeu do FDA (Food and Drug Administration) designações como Breakthrough Therapy (concedida a moléculas experimentais que são consideradas grandes inovações), Fast Track (revisão regulatória acelerada quando existe uma grande urgência para que o tratamento chegue aos pacientes) e Doença Órfã (moléculas em estudo para doenças raras que não tenham uma alternativa terapêutica satisfatória).[1] Por esta inovação, a Lilly Oncologia foi reconhecida pela Fundação de Sarcoma da América com o prêmio “Vision of Hope Award”, concedido àqueles que contribuíram de forma significativa para o avanço dos cuidados, tratamento e esperança dos pacientes com sarcoma.

Sobre o sarcoma de partes moles

O Sarcoma de partes moles é um cancêr raro que representa 8% das neoplasias de crianças e 1% das neoplasias em adultos. No Brasil, estima-se que esse tipo de câncer acometa, em media, 2.8 indivíduos a cada 100 mil habitantes¹.

Referências

1 – Sociedade Brasileira de Genética Médica – https://muitossomosraros.com.br/doencas-raras/cancer-raro/sarcoma-das-partes-moles/

Para saber mais sobre a Lilly, acesse www.lilly.com.br.

vinicius@tinocomunicacao.com.br

Anvisa está na reta final de preparação para 1ª CNVS

A etapa nacional do evento ocorrerá entre os dias 27 de fevereiro e 2 de março em Brasília.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 19/02/2018 16:20
Última Modificação: 19/02/2018 17:39

A Anvisa está em fase final de preparação para a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (CNVS). A etapa nacional, que estava inicialmente prevista para ocorrer no final de 2017, foi reagendada e ocorrerá entre os dias 27 de fevereiro e 2 de março deste ano. O evento será em Brasília, no Centro de Eventos do Clube Ascade (SCES Trecho 02 Conjunto 10 Lote 18).

Em 2017, a Anvisa participou ativamente das etapas preparatórias da 1ª CNVS, articulando o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) para o debate sobre a construção de uma Política Nacional de Vigilância em Saúde composta, também, pelas ações de promoção e proteção à saúde realizadas pelos órgãos de Vigilância Sanitária.
Conheça as ações da Anvisa na 1ª CNVS
Representação e participação ativa nas Comissões Executiva; Organizadora; de Comunicação e Mobilização e na Comissão de Formulação e Relatoria da 1ª CNVS; Instituição de Grupo de Trabalho interno e de subgrupos de formulação, mobilização e logística, com o objetivo de implementar medidas para ampliar a participação da Agência nas etapas da 1ª CNVS e de apoio ao evento; Realização de três Conferências Livres na sede da Agência, em Brasília/DF, com participação de cerca de 250 representantes das secretarias estaduais de Saúde, secretarias municipais de Saúde das capitais e dos Conselhos de secretarias municipais de Saúde dos estados de todas as regiões do país, distribuídas da seguinte forma:
Conferência Livre com as Regiões Sul e Sudeste, realizada em 7 de junho de 2017;

Conferência Livre com a Região Nordeste, realizada em 13 de junho de 2017;

Conferência Livre com as Regiões Norte e Centro-Oeste, realizada em 27 de junho de 2017.

Participação em eventos preparatórios à 1ª CNVS, com usuários, trabalhadores e gestores das áreas de Vigilância em Saúde:
Conferências Estaduais de Vigilância em Saúde: Pernambuco; Piauí; Espírito Santo; Tocantins; Minas Gerais; Paraíba; Amazonas; Maranhão e Roraima.

Outros eventos: Seminário Centrais Sindicais com Foco no Trabalho, realizado em São Paulo, Conferência Livre da Secretaria de Vigilância em Saúde/MS, realizada em Brasília/DF e Conferência Livre do Estado de Minas Gerais.

Produção e divulgação de material institucional elucidativo sobre as ações de Vigilância Sanitária, no âmbito da Vigilância em Saúde. (Veja os vídeos que a Anvisa produziu em: http://portal.anvisa.gov.br/cnvs/videos) Elaboração e divulgação de propostas da Anvisa para compor as diretrizes da Política Nacional de Vigilância em Saúde, visando à consolidação das ações de promoção e proteção à saúde. (Conheça as propostas da Anvisa para a 1ª CNVS em: http://portal.anvisa.gov.br/cnvs/propostas). Preparação de representantes para a etapa nacional, como delegados e convidados, além de comissões de apoio; de fiscalização e equipe de relatoria.
As Conferências de Saúde são o fórum máximo de deliberação sobre as políticas de Saúde. Assim, a 1ª CNVS será o momento de a sociedade civil debater e contribuir de forma democrática para a definição de diretrizes que vão orientar a formulação da Política Nacional de Vigilância em Saúde. Saiba mais sobre a 1ª CNVS em http://www.cnvs.org.br.

Acompanhe a reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa

A pauta traz a proposta de Consulta Pública sobre implantação do Sistema de Biovigilância.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 19/02/2018 15:31
Última Modificação: 19/02/2018 16:05

Nesta terça-feira (20/2), às 10h, será realizada a 4ª reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa. Os diretores irão deliberar sobre proposta de Consulta Pública que trata da implantação do Sistema de Biovigilância. Durante a reunião também serão avaliadas propostas de consulta pública relacionadas aos ingredientes ativos dos agrotóxicos E24–Espinosidade e T43 – Terra Diatomácea.

Os diretores decidirão, ainda, a respeito da proposta de iniciativa de regulamento sobre as diretrizes para aprovação condicional das petições de alteração pós-registro de medicamentos protocoladas anteriormente à vigência da Lei 13.411/16. Além disso, a pauta prevê o julgamento de recursos administrativos.

A 4ª reunião pública da Diretoria será transmitida, ao vivo, pela internet, pelos links:

https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/7d77cedda0414a2b8f91cbd4026c5a9e (a transmissão é via Skype, em tempo real, e você também pode rever o vídeo após a reunião).

Ou assista via Datasus: http://datasus.saude.gov.br/index.php/multimidia (somente pelo Internet Explorer).

Confira a pauta completa da 4ª Reunião Pública da Anvisa em 2018.

Acompanhe a cobertura, ao vivo, também pelo Twitter (@anvisa_oficial)

Três Lagoas-MS: Laboratórios suspendem fabricação de medicamento para gestantes e Saúde procura alternativas

19 de Fevereiro de 2018 Ray Santos

Trata-se do medicamento Clexane (enoxaparina sódica), da lista dos não pactuados e em falta no mercado, desde o ano passado

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio do Departamento de Medicamentos e Laboratório, informa à população que, desde o ano passado, vem procurando alternativas para a solução da falta do medicamento prescrito às gestantes.

Trata-se do medicamento Clexane (enoxaparina sódica), da lista dos não pactuados, prescrito às gestantes com riscos de trombofilia (distúrbios de coagulação), mas que vem se tornando raro no mercado farmacêutico.

Apesar das dificuldades, a SMS de Três Lagoas vinha adquirindo normalmente esse medicamento até meados de 2017, comprando o remédio “via auto-custo”, que é a compra de medicamentos especiais, mediante prescrição médica, como explicou a diretora do Departamento de Medicamentos e Laboratório, farmacêutica Andrea da Silva Nakamura.

“Em 2017 realizamos duas licitações para compra desse medicamento e as duas foram desertas, ou seja, ninguém se interessou”, informou Andrea.

Mesmo assim, em atenção às gestantes com problemas de trombofilia, a SMS chegou a adquirir esse medicamento na rede particular de farmácias de Três Lagoas, “mas o estoque chegou ao fim, porque os laboratórios interromperam a fabricação desse medicamento”, observou.

LABORATÓRIOS

“Entramos em contado com os laboratórios Eurofarma, Sanofi, Mylan Brasil e Medcomerce Distribuidora. Eles nos informaram que o medicamento em questão foi descontinuado desde junho de 2017”, explicou a diretora de Saúde.

O Laboratório Sanofi protocolou um comunicado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informando também da descontinuação da fabricação desse medicamento.

Por sua vez, o Laboratório Eurofarma esclareceu que, “ainda está em fase de produção, devido o medicamento em questão se tratar de um medicamento biológico do qual deverá seguir os requisitos mínimos previstos”, comentou Andrea.

Ela informou também que, enquanto não for solucionada a falta desse medicamento específico, vem sugerindo aos médicos da Rede Pública de Saúde que “verifiquem a possibilidade de substituição por algum dos medicamentos disponibilizados pelo SUS para essa finalidade”.

ASSAÍ aumenta em 20% o volume de coberturas para esta Páscoa

A comercialização de Ovos de Páscoa caseiros costuma movimentar a economia e no Assaí Atacadista incrementa a venda de coberturas – barras de chocolate maiores que são ideais para derreter e produzir os Ovos de Páscoa. A rede já aumentou os estoques desse produto em todo o Brasil, já que quem opta por preparar os Ovos caseiros precisa se abastecer com antecedência para conseguir dar conta das encomendas. Em 2018, o Assaí comprou 20% mais em volume desses itens na comparação com o mesmo período do ano passado.

“Apostamos nas coberturas porque nossos clientes transformadores buscam alternativas para complementar a renda e a venda de Ovos de Páscoa caseiros pode ser uma opção interessante nesse sentido. O Assaí, como parceiro dos empreendedores, preparou seu estoque para atender essa demanda. Estamos entre os maiores revendedores de coberturas em São Paulo, o que evidencia o crescimento desse tipo de atividade quando a Páscoa se aproxima e a necessidade de estarmos bem abastecidos para atender nossos públicos”, explica Wlamir dos Anjos, Diretor Comercial do Assaí Atacadista.

Além de o Assaí disponibilizar em suas lojas produtos de qualidade para que as pessoas façam os Ovos de Páscoa para vender, a rede também apoia a capacitação desses empreendedores por meio da plataforma Academia Assaí Bons Negócios (www.academiaassai.com.br), em parceria com o Instituto GPA. Disponível no portal da iniciativa, o curso Vendas por Encomenda pode ser uma maneira de os microempreendedores aperfeiçoarem seus conhecimentos antes de colocar a mão na massa para fazer os Ovos de Páscoa caseiros.

O curso, que é totalmente gratuito, aborda temas como estratégias para aumentar as vendas, como divulgar e onde distribuir os seus produtos e como precificar corretamente e lucrar mais, entre outros assuntos. A Academia Assaí Bons Negócios tem como objetivo promover o aprimoramento dos negócios dos microempreendedores, especialmente os do ramo alimentício.

Assaí Atacadista

O Assaí Atacadista possui 126 unidades em 18 estados (AL, AM, BA, CE, DF, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, SE, SP). Negócio de atacado do GPA, a rede opera com o formato Cash&Carry, conhecido como atacado de autosserviço, e está em plena expansão. Em 2017, a rede inaugurou 20 novas unidades no Brasil e fechou o ano com vendas brutas de R$ 20,1 bilhões, expansão de 28% em relação ao ano anterior.

Fonte: Assessoria de Supermercados Assaí

Supermercado americano monta estufa no telhado para vender alimentos frescos

Segundo a empresa responsável pela estufa, nenhum pesticida e/ou agrotóxicos são utilizados, garantindo a qualidade pura do material produzido

Redação, Administradores.com, 19 de fevereiro de 2018, às 10h28

No coração de Nova York, mais especificamente no Brooklyn, um telhado nada convencional na região chama atenção de moradores, turistas e claro, de consumidores de alimentos frescos, puros e sem agrotóxicos.

A ideia foi desenvolvida em 2013 pela produtora local Gotham Greens, por meio de uma estufa montada na parte superior do telhado de um dos supermercados da rede Whole Food.

De acordo com o The Greenest Post, o telhado verde é capaz de produzir cerca de 150 toneladas de alimentos por ano — algo impressionante para os baixos padrões da região, altamente consumidora de alimentos prontos e repletos de químicos.

Segundo a empresa responsável pela estufa, nenhum pesticida e/ou agrotóxicos são utilizados, garantindo a qualidade pura do material produzido. No entanto, a produção não é e nem pode ser considerada orgânica, uma vez que se é utilizada a técnica hidropônica de produção.

Além do não uso de materiais químicos, todo o setor é alimentado com sistemas de inteligentes de irrigação, capazes de diminuir o uso de água em 20 vezes.

A proposta deu certo e conquistou diversos clientes na região. Com isso, outra estufa do mesmo grupo alimentício foi instalada no bairro — esta, por sua vez, tem capacidade de produçnao de 100 toneladas por ano. Ao que tudo indica, a Gotham Greens pretende instalar outros telhados verdes nos demais bairros da cidade de Nova York, ampliando seu leque de clientes e gerando produtos sem agressão ao meio ambiente.