Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo iniciam campanha de doação de sangue

Com apoio de hemocentros, farmacêuticos serão embaixadores da ação.

Todos os anos as marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo desenvolvem uma nova campanha para estimular a doação de sangue. Para 2018 as marcas do Grupo DPSP incentivam a doação com o mote “Complete o nível”, com objetivo de chamar a atenção das pessoas para a queda nos estoques dos bancos de sangue. Vale destacar que o cenário atual do país também pede uma atenção para o assunto em razão do surto de febre amarela, pois a imunização por meio de vacina acaba impossibilitando a doação de sangue pelo período de 30 dias, algo que contribui para o desabastecimento dos estoques nos bancos de sangue.

“A doação de sangue é uma atitude simples, rápida e que pode salvar até quatro vidas. Chamar a atenção de nossos clientes e funcionários para a causa, contribui para que as pessoas façam desta atitude um hábito e exercitem a solidariedade e a cidadania”, explica a Gerente Executiva de Marketing do Grupo DPSP, Thaís Lima.

Incentivo interno e farmacêuticos embaixadores — A campanha de doação de sangue do Grupo DPSP começa já com o envolvimento dos colaboradores da companhia. A empresa está trabalhando para realizar coletas de sangue em sua matriz e centros de distribuição com o apoio de hemocentros. O cronograma de atividades da empresa também contempla parceria com universidades para a ação “Trote Universitário”. Na ocasião, as marcas da companhia irão interagir em universidades com promotores, alunos e vans, incentivando uma reflexão para o tema e estimulando a atitude e a busca por postos de doação.

Por meio de parcerias com os hemocentros de regiões diversas do país – Pró-Sangue (SP), Hemorio (RJ), Hemominas (MG) e Hemoba (BA) – os farmacêuticos das lojas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo também podem assumir o papel de embaixadores da campanha de doação de sangue “Complete o nível”. Os farmacêuticos interessados em contribuir como embaixadores da ação, passam a receber orientações dos hemocentros a fim de propagar a ação entre os funcionários, clientes, familiares e amigos.

“Nossos farmacêuticos estão recebendo orientações dos hemocentros parceiros, o que faz com que tenhamos uma equipe ainda mais preparada para esclarecer dúvidas sobre o assunto. Seremos ainda mais proativos no contato e no estímulo da doação entre nossos funcionários e clientes, contribuindo com uma atitude importante para toda a sociedade”, explica Thaís Lima.

Novos municípios recebem incentivos para aprimorar assistência farmacêutica

Quinta – 15 de Fevereiro de 2018 às 10:31
Por: Agência Saúde

No estado de Mato Grosso, dois novos municípios receberão incentivo financeiro do Ministério da Saúde para aprimorar a qualidade e estrutura dos serviços farmacêuticos das unidades de saúde. O valor de mais de R$ 126,2 mil destinados para o estado faz parte do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS).

O recurso incentiva o processo de aprimoramento, implementação e integração sistêmica das atividades da Assistência Farmacêutica nas ações e serviços de saúde. O objetivo é dar mais agilidade no atendimento à população e uma melhor organização dos estoques de medicamentos. A destinação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 2 de fevereiro. Em todo o país, 302 novo municípios receberão o incentivo, no valor total de R$ 13 milhões.

O QUALIFAR-SUS está organizado em quatro eixos (estrutura, educação, informação e cuidado), o programa engloba desde investimentos na estruturação dos serviços farmacêuticos até ações de cuidado ao usuário. Atualmente, o programa possui 2.211 municípios habilitados nas cinco regiões do País, que já receberam o recurso no momento da adesão. Em 15 de dezembro de 2017, o Ministério da Saúde liberou mais cerca de R$ 11 milhões para outros 327 municípios do país para estruturação do Qualifar-SUS.

A ampliação no investimento e no aprimoramento da informatização é um dos principais objetivos do Ministério da Saúde. A estratégia de qualificar os serviços de saúde integra o conjunto de investimentos já realizados por meio do outros Projetos de Qualificação da Assistência Farmacêutica. Em janeiro, a Pasta anunciou a criação do Programa Cuidados Farmacêuticos. O projeto piloto, que terá início em São Paulo, Bahia e Distrito Federal, beneficiará pacientes portadores de hepatite e artrite reumatoide com orientações e acompanhamento sobre uso racional de medicamentos. Até o final do ano, mais sete estados devem ser inseridos no projeto.

Lei determina que Carlos Monte informe a falta de remédios

A lei de nº 31/2018, de 7 de fevereiro, foi promulgada pelo presidente da Câmara Irlandio Sales dos Santos

BÁRBARA RODRIGUES
DE TERESINA

15/02/2018 08h35 – atualizado 08h37

A Câmara Municipal de Barras aprovou uma lei que determina que a prefeitura divulgue em seu site oficial a relação dos medicamentos existentes e daqueles que estão faltando, assim como local onde está disponível e a previsão de recebimento na rede municipal de saúde. O prefeito do município é o Carlos Monte.

A lei de nº 31/2018, de 7 de fevereiro, foi promulgada pelo presidente da Câmara, Irlândio Sales dos Santos, onde determina que a secretaria municipal de saúde deve publicar no site oficial da prefeitura de Barras, a relação de medicamentos com base na implantação do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica.

A secretaria de Saúde ficará responsável pela criação de um serviço que atenderá quaisquer reclamações sobre a falta de medicamentos da rede municipal, onde a informação deve ser devidamente repassada ao setor competente.

‘Consórcio de Medicamentos é exemplo para o Brasil’, diz ministro

Última atualização 15 Fevereiro, 2018

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou, durante a visita ao Norte Pioneiro, que o consórcio de medicamentos formado pelos prefeitos da região é exemplo ao Brasil. Barros destacou que através da iniciativa é possível comprar medicamentos com um preço mais baixo para suprir a rede pública. As informações são do Blog do Marcos.

“Quero parabenizar ao prefeito Alexandre Basso de Nova América da Colina que tem feito um bom trabalho a frente do consórcio”, disse Ricardo Barros. O consórcio é uma entidade sem fins lucrativos, que faz a programação, compra e distribuição de 160 medicamentos da assistência farmacêutica básica. Atualmente, o consórcio é considerado modelo no País pela capacidade e eficiência no uso dos recursos públicos.

“Estamos trabalhando intensamente para ampliar cada vez mais o atendimento que no final acaba proporcionando a compra de medicamentos com economia aos cofres públicos”, disse o prefeito Alexandre Basso.

Fonte: Fábio Campana

13 pessoas já foram ouvidas sobre descarte irregular de medicamentos

15 Fevereiro 2018

Polícia Civil e Prefeitura de Santa Maria continuam investigando o caso

Thays Ceretta

O inquérito policial e a sindicância interna da prefeitura que apuram o descarte incorreto e medicamentos que são utilizados pela Secretaria de Saúde de Santa Maria ainda não foram concluídas. A 3ª Delegacia de Polícia (3ªDP) continua trabalhando para tentar esclarecer como ocorreu o descarte de 1,5 mil fracos de remédios do antibiótico Penicilina (Benzetacyl ou Bepeben nome comercial) encontrados no Bairro Urlândia, em janeiro deste ano.

Pelo menos 13 pessoas, entre elas, servidores da prefeitura, testemunhas que moram na região e o denunciante, um líder comunitário, foram ouvidos pela Polícia Civil.No inquérito, aberto há cerca de um mês, o delegado André Diefenbach busca entender questões operacionais como o armazenamento e a distribuição dos medicamentos e, também, como foram retirados dos estabelecimentos.

Os medicamentos foram comprados em 2014 e 2015 e distribuídos para algumas Unidades de Saúde do município, para o Pronto-Atendimento do Bairro Patronato, Policlínica Ruben Noal, no Bairro Tancredo Neves, e, ainda, para a Farmácia Municipal Central e Farmácia Distrital de Camobi (veja abaixo). Conforme o delegado, algumas questões não podem ser reveladas para não atrapalhar a investigação.

– A suspeita é que alguém tenha retirado os medicamentos de um desses locais, ou um pouco de cada, e colocado na rua no mesmo dia em que foram encontrados pelos moradores. Estamos tentando descobrir quem retirou e quando isso foi feito. Pelas informações que eu pedi, a princípio, não havia um controle específico desses medicamentos e não foi possível esclarecer quando saíram de lá, não sei se esta gestão tem e não sei se estão implantando – explicou o delegado.

Aprovados em concurso da Ebserh serão chamados para trabalhar nos 39 hospitais da rede

As ampolas encontradas na Rua Tabajara Dias em meio a um lixão a céu aberto são usadas para controlar infecções. A maioria dos frascos estavam fora do prazo de validade.

A Controladoria Geral do Município abriu uma sindicância no dia 10 de janeiro para identificar e punir os responsáveis. O processo está em fase de instrução. Até o momento, foram analisados documentos enviados pela Secretaria de Saúde do município. A partir dessa primeira análise, a equipe responsável pela sindicância solicitou novas informações e documentos à pasta, entre eles, um laudo pericial de rastreabilidade dos medicamentos. Também foram pedidos registros fotográficos, notas fiscais, documentos referentes a empenhos, quantitativos de medicamentos no período de 2014 a 2017, informações sobre como é feito e a periodicidade do descarte de medicamentos, entre outros.

A partir da solicitação da Corregedoria, a Secretaria de Saúde já nomeou quatro servidores, sendo um farmacêutico, para atuar no caso. Essa comissão está responsável, entre outras questões, por levantar os documentos solicitados. Após a análise completa dos dados fornecidos, será dado início à fase das oitivas, quando devem ser chamados os funcionários/servidores para serem ouvidos. O prazo de encerramento é de 90 dias podendo ser prorrogado.

Na prefeitura o medicamento é usado para para curar sífilis congênita e também é utilizado para infecções em geral. A ampola contém o pó que, depois de adicionar água, é injetado no paciente. A compra é feita por licitação geralmente pela modalidade de registro de preço conforme a demanda. Uma das exigências dos editais das licitações para compra dos medicamentos é que os lotes tenham validade de, pelo menos, 12 meses, para que não haja perda do que foi adquirido.

Nos últimos meses, aumentou a procura por vacina contra febre amarela

O controle dos medicamentos é feito no Centro de Abastecimento Farmacêutico, ligado à Secretaria de Saúde. É neste local que ficam armazenados os medicamentos, e da onde são distribuídos para as Unidades de Saúde. A Central tem o controle do que é distribuído, sabendo informar, por exemplo, o que é enviado, quando, para onde e a quantidade. Após o envio, o controle é feito por cada Unidade de Saúde.

A Superintendência da Vigilância em Saúde reforça que o serviço de descarte de medicamentos do município é feito exclusivamente por uma empresa contratada e e obedece a protocolos e critérios específicos para o descarte correto.

Distribuição do medicamento:
Unidades Básicas de Saúde do município – envio é feio mensalmente, mas em demanda pequenaPronto-Atendimento do Bairro Patronato – a cada sexta-feiraPoliclínica Ruben Noal do Bairro Tancredo Neves – a cada sexta-feiraFarmácia Municipal Central – a cada 15 diasFarmácia Distrital de Camobi – a cada 15 dias

Vacina de célula-tronco ‘ataca’ e previne três tipos de câncer em estudo

Uma vacina de célula-tronco conseguiu atacar tumores de mama, de pulmão e de pele em cobaias. A injeção também impediu que o câncer voltasse em animais que tiveram tumores removidos.

O feito foi possível porque as células-tronco foram utilizadas para ensinar o sistema imunológico a lutar contra o tumor.

O estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, foi publicado na "Cell Stem Cell" nesta quinta-feira (15).

A célula-tronco que deu origem à vacina é do tipo pluripotente: células adultas que são reprogramadas para "imitar" células-tronco embrionárias e se diferenciar em outras células do corpo.

No estudo, 75 ratos receberam versões da vacina. Desses, 70% rejeitaram completamente as células de câncer; já os 30% restantes, apresentaram células significativamente menores.

Essa mesma eficácia, segundo o estudo, se repetiu nos cânceres de pulmão e de pele.

O que são células-tronco

Células-tronco têm o potencial de se diferenciarem em qualquer outra célula do corpo
Essa habilidade tem possibilitado uma série de estratégias na medicina
Assim, elas podem tanto substituir células doentes por outras mais saudáveis, quanto podem ser usadas para ativar o sistema imune do corpo (a estratégia do estudo)
Fonte: Instituto Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS)/ Mayo Clinic (EUA)

Por que a célula-tronco foi eficaz

Antes dos testes, cientistas verificaram que células-tronco apresentam estruturas específicas (antígenos) que também estão presentes em células cancerígenas.

Com isso, hipotetizaram que essas células poderiam funcionar como uma vacina e ensinar o sistema imune a lutar contra o tumor.

Depois dos testes em cobaias, foi isso o que se verificou, dizem os autores: as células-tronco ativaram células T (de defesa) a reconhecer o tumor por meio de estruturas presentes em sua superfície.

Com isso, o tumor foi entendido como um "invasor" e atacado.

Os autores esperam que, no futuro, células da pele e do sangue de um paciente possam ser reprogramadas para habilitar o sistema imunológico a lutar contra o câncer.

Estudo com participação de pesquisador brasileiro traz luz à futura vacina contra malária vivax

Descoberta de uma nova via de entrada na hemácia muda o que se sabia em relação à P. vivax

Marcelo Urbano Ferreira, um dos principais especialistas em malária no Brasil, é um dos pesquisadores que participam do estudo publicado recentemente na revista Science intitulado “Transferrin receptor 1 is a reticulocyte-specific receptor forPlasmodium vivax”. O trabalho mostra que anticorpos contra PvRBP2b bloqueiam parcialmente a invasão de reticulócitos por P. vivax, sugerindo um alvo interessante para o desenvolvimento de vacinas. Para o teste de anticorpos, foram utilizados parasitos obtidos de pacientes do Brasil e da Tailândia. Com eles, obteve-se até 64% de inibição da invasão de reticulócitos in vitro.

De acordo com o Dr. Ferreira, até o momento, sabia-se que o Plasmodium vivax invade preferencialmente reticulócitos, especialmente aqueles bem jovens, que ainda expressam o receptor de transferrina-1 (TfR1), também conhecido como CD71, em sua superfície. “O que esse trabalho traz de novo é a identificação de TfR1 como um receptor para a entrada de merozoítos de P. vivax em reticulócitos, explicando assim sua preferência por esse tipo celular” detalha. Além disso, o trabalho identifica a molécula de P. vivax que interage com TfR1 no processo de invasão; trata-se de uma das proteínas de ligação em reticulócitos de P. vivax (reticulocyte binding proteins, PvRBP) conhecida como PvRBP2b.

Para o pesquisador, a larga colaboração internacional contribuiu para este achado inovador. A parte principal do trabalho foi realizada na Austrália, pelo grupo capitaneado pela Dra. Wai-Hong Tham, a quem cabe o mérito pela descoberta. Os demais colaboradores participaram de etapas específicas do trabalho delineado por ela. “Junto com o grupo do Dr. Manoj Duraisingh, da Escola de Saúde Pública de Harvard (também coautor do artigo), temos aprimorado estratégias de cultivo de curto prazo de P. vivax in vitro, para uso em ensaios de re-invasão de reticulócitos. Esses ensaios foram importantes para mostrar o efeito inibitório de anticorpos anti-PvRBP2b no processo de invasão”, completa.

O grupo do Dr. Duraisingh também padronizou ensaios de invasão de P. vivax in vitro em uma linhagem de células (JK-1) de eritroleucemia. O interessante é que essas células podem ser manipuladas geneticamente, por exemplo, mediante o uso de CRISPR/Cas9 (um sistema de edição genômica muito utilizado nos dias atuais). Desse modo, o Dr. Duraisingh obteve reticulócitos derivados de células JK-1 que não expressam TfR1 e mostrou que elas são refratárias à invasão por P. vivax (que depende desse receptor) mas não por P. falciparum (que não depende desse receptor).

Segundo o Dr. Ferreira, agora diversos grupos estão interessados em caracterizar respostas naturalmente adquiridas de anticorpos contra a PvRBP2b, para saber se são protetoras contra a infecção por P. vivax. “Em outras palavras, se a presença de tais anticorpos pode ser interpretada como um marcador de imunidade adquirida contra a malária vivax. Este é um de nossos interesses na colaboração com a Dra. Tham”, ressalta.

O especialista acredita que em longo prazo seja natural que a PvRBP2b seja vista como um importante candidato para o desenvolvimento de vacinas contra a malária vivax. “O nível de otimismo em relação ao desenvolvimento e ao uso de vacinas contra a malária é muito variável entre os pesquisadores da área, mas este não deixa de ser um desdobramento possível desse trabalho”, avalia.

Por fim, o Dr. Ferreira salienta a importância estratégica do Brasil como país endêmico onde há boa capacidade de pesquisa em malária. “Se soubermos desenvolver nossa capacidade de fazer trabalho de campo de bom nível e pesquisa laboratorial de ponta, teremos nosso lugar assegurado entre os principais produtores de ciência de ponta, especialmente em malária e outras doenças tropicais”, conclui.

FDA concede autorização de marketing para a Banyan Biomarkers para a primeira análise de sangue diagnóstica para lesão traumática do cérebro

SAN DIEGO–(BUSINESS WIRE-DINO – 15 fev, 2018) –
A Banyan Biomarkers, Inc., pioneira em desenvolvimento de biomarcadores de lesão traumática do cérebro (traumatic brain injury, TBI), anunciou hoje que a U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprovou a solicitação da De Novo para comercialização do indicador de trauma do cérebro (Brain Trauma Indicator) Banyan BTITM, um teste de diagnóstico do sangue in vitro para ajudar na avaliação de pacientes com suspeita de TBI, também conhecida como concussão. A FDA, mantendo seu compromisso de abordar as preocupações médicas relativas a lesões do cérebro, analisou o teste de acordo como o programa de dispositivos inovadores (Breakthrough Devices), voltado para facilitar o desenvolvimento e acelerar a avaliação de tecnologias avançadas inovadoras. A Banyan BTI identifica dois biomarcadores de proteína específica do cérebro (Ubiquitina C-terminal Hidrolase-L1, ou UCH-L1, e Proteína Ácida Fibrilar Glial, ou GFAP) que rapidamente aparecem no sangue depois de uma lesão do cérebro, fornecendo informação objetiva para avaliar pacientes com suspeita de TBI moderada. O objetivo do estudo foi identificar pacientes com traumatismo craniano que pudessem abrir mão, com segurança, de se submeter a tomografia computadorizada, dessa forma evitando radiação desnecessária para o cérebro e reduzindo os custos de assistência.
"Com extensa pesquisa clínica e validação científica, a Banyan BTI mostrou que esses dois biomarcadores de proteínas específicas, que são liberadas do cérebro e circulam no sangue depois de uma lesão do cérebro, podem oferecer dados objetivos para os prestadores de assistência médica quando avaliam pacientes com uma lesão traumática do cérebro", disse Henry L. Nordhoff, presidente do conselho e diretor executivo da Banyan Biomarkers. "Receber autorização para comercialização da FDA para a primeira análise de sangue para TBI é um marco significativo que vai transformar a forma como a lesão do cérebro é administrada. Estamos honrados por ter o Departamento de Defesa dos EUA e o Comando de Material e Pesquisa Médica do Exército dos EUA como nossos parceiros para apoiar a pesquisa e desenvolvimento de um teste diagnóstico que agora oferece informação quantificável objetiva aos médicos para eliminar tomografias computadorizadas desnecessárias e orientar a assistência ao paciente."
Acidentes de automóvel, quedas, lesões relacionadas com esportes, agressões e, no setor militar, ferimentos em combate e por dispositivos explosivos improvisados (improvised explosive devices – IEDs) são causas comuns de TBI. O Centro para controle de doenças dos EUA estima que há mais de 2,5 milhões de ocorrências de procura a prontos socorros nos Estados Unidos como resultado de lesões na cabeça e TBI, sendo um fardo econômico de mais de US$76 bilhões anualmente para o sistema de assistência médica.1 A lesão traumática do cérebro é a principal causa de deficiência e a primeira causa de morte de adultos jovens.2
"O impacto das lesões traumáticas do cérebro é sentido em cada ramo do serviço e em todo o Departamento de Defesa, e essas lesões foram até mesmo consideradas como o 'ferimento distintivo' dos conflitos recentes", disse o Tenente Coronel Kara Schmid, gerente de projetos do Escritório de gestão de projetos de saúde psicológica e traumas neurológicos da Atividade de desenvolvimento de material médico do Exército dos EUA (U.S. Army Medical Materiel Development Activity). "Encontrar soluções de diagnóstico e avaliação de TBI moderada é uma primeira prioridade há uma década. Obter autorização da FDA para os primeiros biomarcadores objetivos de TBI moderada baseados em sangue é um enorme sucesso para a comunidade de TBI. Esse teste vai fornecer uma capacidade marcante para a forma como avaliamos e cuidamos dos membros do nosso serviço com TBI."
Atualmente, a tomografia computadorizada é rotineiramente usada para ajudar os médicos a avaliarem a TBI. No entanto, o uso de tomografias computadorizadas é altamente variável, especialmente diante de trauma significativo com sintomas mínimos. Não tendo um biomarcador para orientar a tomada de decisão, o padrão para os médicos era obter uma tomografia computadorizada. Mais de 90% dos pacientes que procuram o pronto socorro com TBI moderada ou concussão apresentam uma tomografia negativa.
"Os biomarcadores cerebrais mudarão a prática dos cuidados de urgência para TBI moderada e ajudarão muito um grande número de pacientes. O impacto será o de melhor assistência médica com a redução de exposição à radiação para o paciente e maior eficiência no pronto socorro", disse Andy Jagoda, médico, professor e presidente do Departamento de Medicina Emergencial da Icahn School of Medicine do Mount Sinai.
A aprovação da solicitação da De Novo para a Banyan BTI também cria uma regulamentação de classificação para dispositivos desse tipo e permite que esse teste diagnóstico sirva como dispositivo homologado. A aprovação da FDA foi apoiada por um estudo pivotal prospectivo multicêntrico. O estudo, chamado ALERT-TBI, teve 2.011 pacientes inscritos em 24 unidades clínicas independentes nos Estados Unidos e na União Europeia, e comparou os resultados dos testes com tomografias computadorizadas da cabeça de pacientes que compareciam ao pronto socorro com suspeita de lesão da cabeça. O estudo mostrou que a Banyan BTI alcançou alta sensibilidade e alto valor preditivo negativo (negative predictive value, NPV) para descartar a necessidade de tomografia da cabeça e oferece dados objetivos para os prestadores de assistência médica para ajudar na avaliação de pacientes com suspeita de TBI. A empresa está envolvida em estudos adicionais para determinas se os biomarcadores têm aplicações no monitoramento de recuperação depois da lesão, bem como sua aplicação em outras condições degenerativas do cérebro.
O desenvolvimento da Banyan BTITM foi apoiado pelo Comando de Material e Pesquisa Médica do Exército dos EUA (U.S. Army Medical Research and Materiel Command) de acordo com o Contrato N.º W81XWH-10-C-0251. Os pontos de vista, opiniões, conclusões e/ou achados contidos neste comunicado à imprensa são aqueles da Banyan Biomarkers, Inc. e não devem ser entendidos como posição oficial, política ou decisão do Departamento do Exército, a não ser que assim designado por outra documentação.
1 CDC https://www.cdc.gov/traumaticbraininjury/severe.html
2 CDC www.cdc.gov/traumaticbraininjury/get_the_facts.html
Sobre a Banyan Biomarkers
A Banyan Biomarkers, Inc. desenvolveu a primeira análise de sangue, Banyan BTI?, que pode ser usada por médicos para ajudar objetivamente na avaliação de pacientes com suspeita de lesão traumática do cérebro (TBI), também conhecida como concussão. A Banyan BTI consiste de dois kits de testes (Banyan UCH-L1® e Banyan GFAP® ) que medem dois biomarcadores de proteína específica que rapidamente aparecem no sangue depois de uma lesão do cérebro. Para saber mais sobe a empresa e sobre a Banyan BTI, acesse www.banyanbio.com.
Banyan Biomarkers, Banyan, Brain Trauma Indicator, BTI, Banyan UCH-L1, Banyan GFAP, e as logomarcas de cérebro e árvore são marcas registradas e direitos autorais da Banyan Biomarkers, Inc.
O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Ver a versão original em businesswire.com: http://www.businesswire.com/
news/home/20180215006248/pt/
Contato:
Banyan Biomarkers, Inc.
Tony Grover
Vice-presidente de desenvolvimento de negócios
tgrover@banyanbio.com +1 (760) 710-0423
ou
Little Dog Communications Inc.
Jessica Yingling, Ph.D.
Presidente
jessica@litldog.com +1 (858) 344-8091

Fonte: BUSINESS WIRE

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Bahiafarma representa laboratórios públicos em fórum promovido pela Folha

Escrito por: Camaçari Notícias/Secom – Ciência e Saúde -15 de Fevereiro de 2018

O diretor-presidente da Bahiafarma participa do Fórum Medicamentos Biológicos e Biossimilares, que acontece no próximo dia 22, em São Paulo, onde será discutida a produção nacional desse tipo de medicamento, acesso da população e regulação, além do impacto para os pacientes. O diretor-presidente da Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma), Ronaldo Dias, representará os laboratórios públicos brasileiros no Fórum Medicamentos Biológicos e Biossimilares, evento promovido pela Folha de S.Paulo no próximo dia 22, em São Paulo.

O fórum vai discutir a produção nacional desse tipo de medicamento, acesso da população e regulação, além do impacto para os pacientes. Também presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob), Ronaldo Dias participará da mesa ‘A produção brasileira de medicamentos biológicos e biossimilares’, ao lado de expositores como o diretor da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Rodrigo Silverstre, e do médico Valdair Pinto, consultor em Medicina Farmacêutica e Pesquisa Clínica.

“No encontro, vamos mostrar a experiência dos laboratórios oficiais em temas como transferência de tecnologias para produção nacional de medicamentos biológicos e biossimilares, e expor a importância desse tipo de instrumento para o desenvolvimento da indústria farmacêutica brasileira”, afirma Dias.

Além disso, enfatiza o diretor “poderemos falar da própria experiência da Bahiafarma no tema, já que o laboratório baiano passará a fornecer insulina para o Sistema Único de Saúde [SUS] e vai iniciar a construção de uma fábrica para a produção do medicamento, que é um dos mais importantes entre os medicamentos biológicos”. O fórum será realizado no Museu da Imagem e do Som e terá entrada gratuita. Inscrições devem ser feitas pelo site do evento.

Plano de reestruturação da Teva gera demissões globais

Última atualização 15 Fevereiro, 2018

A Teva Pharmaceutical apresentou à Comissão de Valores Mobiliários norte-americana, no dia 30 de janeiro, um plano de oferta de dívida no valor de US$ 5 bilhões. A divulgação do documento ocorre cerca de seis semanas depois do anúncio de uma reestruturação que exigirá a eliminação de 14 mil empregos em todo o mundo – mais de 25% de sua força de trabalho total – nos próximos dois anos.

A farmacêutica israelense, maior fabricante mundial de medicamentos genéricos, informou que espera vender os títulos de dívidas por meio de um ou mais subscritores, negociantes ou agentes, ou diretamente aos compradores. A Teva acumula US$ 35 bilhões em dívidas desde que adquiriu a divisão de genéricos da Allergan em 2016. O plano, agora, é economizar US$ 3 bilhões até o fim de 2019.

Outro problema foi a perda da patente do Copaxone, remédio para tratamento de esclerose múltipla, que correspondia a cerca de 50% dos lucros. A patente expirou em 2015 nos Estados Unidos e o laboratório nunca conseguiu um substituto à altura. Há duas semanas, a redação do Panorama Farmacêutico contata a Teva Brasil para saber como a reestruturação irá afetar as operações no país, mas não teve nenhum retorno da empresa até o fechamento desta edição.

Fonte: Panorama Farmacêutico