Operação Carne Fraca derruba preço do frango nos supermercados

Restrição às exportações da BRF aumenta a oferta do produto no mercado interno. Em Brasília, carnes de aves estão até 40% mais baratas. Apesar das suspeitas de falhas sanitárias, clientes não deixam de comprar o alimento

AP Andressa Paulino* LC Letícia Cotta*

postado em 24/03/2018 08:00

A carne de frango está até 40% mais barata em alguns supermercados de Brasília, de acordo com levantamento realizado pelo Correio. Quem costuma comprar o produto sente a diferença no bolso, como a universitária Mariana Vieira, de 24 anos. “O preço do frango está muito mais baixo nesta semana”, afirmou. “Antes, o quilo estava em torno de R$ 12, e hoje, na promoção, sai por R$ 7,99. Em alguns supermercados, dependendo do tipo da carne, o valor chega a ficar abaixo de R$ 3.

Comemorada pelos consumidores, a queda, em grande parte, é resultado da decisão do Ministério da Agricultura de interromper temporariamente a produção e a certificação sanitária de exportação de produtos de aves da BRF. A empresa é uma das maiores companhias de alimentos do mundo. Com a suspensão, milhares de toneladas de carne de frango, que tinham como destino a União Europeia, foram impedidas de sair do Brasil a partir de 16 de março e direcionadas aos supermercados locais.

A restrição foi adotada depois de a BRF ter sido alvo de uma nova fase da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, no início do mês. Setores da empresa e cinco laboratórios são acusados de fraudar resultados de exames, informando dados fictícios ao Serviço de Inspeção Federal, com o intuito de reduzir os níveis de registro da bactéria salmonela, para que não houvesse impedimentos na exportação dos produtos.

O motivo da diminuição no valor da carne de frango no supermercado, no entanto, não assusta Mariana. “Acredito que a qualidade continua sendo boa. Os mesmos produtos que seriam vendidos lá fora serão comercializados aqui. Isso depende muito do mercado”, disse. “Ninguém vai comprar produtos de uma marca desconhecida. Então, as grandes empresas ainda atentam à qualidade do que vendem”, argumentou.

A agrônoma Fernanda Paiva, 38 anos, também se sente segura ao consumir o produto. “Toda essa polêmica da operação Carne Fraca não me deixa receosa”, diz. Segundo ela, é importante saber a procedência do que se consome. “É preciso ter cuidado ao escolher os alimentos para a casa, sobretudo as carnes”, afirma.

Segundo o economista Antônio da Luz, da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), os preços mais baixos do frango nos supermercados também refletem a crise econômica que o país atravessou. De acordo com ele, a diminuição dos valores é uma estratégia para aumentar as vendas. “As empresas apostam em preços mais baixos para aumentar o volume de consumo”, afirmou.

Prejuízos

No dia do embargo, as ações da BRF chegaram a cair 3% na Bolsa de Valores de São Paulo. Para Antônio da Luz, o saldo é negativo para a empresa. “Sem dúvida, a medida é ruim para a companhia, que tem custo fixo elevado e está operando com margens de lucro baixas. Uma unidade parada significa redução nas margens do grupo”, concluiu.

A suspensão afeta 10 das 35 fábricas da companhia situadas nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Paraná e Goiás, o que pode representar cerca de 5% do volume total de vendas da empresa ao exterior. Em nota, a BRF declarou que está mantendo diálogo com as autoridades locais e internacionais, prestando os esclarecimentos necessários sobre a qualidade dos produtos. A empresa destacou que pretende “preservar o relacionamento comercial com seus clientes e consumidores”.

A BRF emprega cerca de 100 mil pessoas de forma direta, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e o mercado de avicultura no país tem uma contribuição significativa para a balança comercial brasileira, superando US$ 7 bilhões em divisas. Por conta disso, a associação cobra agilidade no esclarecimento da suspensão. “O país não pode ceder a ameaças que coloquem em risco milhares de empregos e empresas do nosso setor”, destacou a ABPA, em nota.

O Ministério da Agricultura informou que a medida foi adotada de forma preventiva e que, na semana passada, uma missão técnica foi à Europa prestar esclarecimentos às autoridades sanitárias locais. De acordo com a BRF, todos os produtos já alocados na região, bem como os produzidos e embarcados antes de 16 de março, podem ser comercializados e utilizados sem restrições.

* Estagiárias sob supervisão de Odail Figueiredo

Por problemas ambientais, Heineken pode ter fábrica fechada

Torneiras fechadas
Por Mauricio Lima
25 mar 2018, 16h00

Por problemas ambientais, a Heineken corre sério risco de ver sua fábrica na Bahia fechada, uma unidade que fatura quase 2 bilhões por ano. Na esperança de contornar o problema, a empresa contratou o lobista Guilherme Fahrat.

Na compra da fábrica,  situada na cidade de Alagoinhas (BA), a Heineken herdou dos japoneses da BrasilKirin problemas com a extração de água do subsolo para produção das bebidas. De acordo com as acusações, esse processo está sendo feito de forma clandestina. Além do lobista, a cervejaria contratou também o escritório Pinheiro Neto, onde trabalhou o atual Procurador-Geral do próprio DNPM.

Clube do Malte lança cervejas homenageando consumidores

24/03/2018

A “APA do Gui”, a “American IPA do Luiz”, a “Stout do Zanuzzo” e a “Juicy IPA do Edu”. Esses são os lançamentos da ação “A Cerveja do Seu Jeito”, promovida pelo Clube do Malte em parceria com a cervejaria paranaense Way Beer, para celebrar o mês do consumidor (março).

As cervejas foram criadas seguindo os estilos preferidos dos quatro assinantes mais antigos do Beer Pack do Clube do Malte (Guilherme, Luiz Lima Jr, Daniel Zanuzzo e Eduardo Assis), que mensalmente seleciona e entrega em casa cervejas especiais para seus assinantes.

As quatro cervejas desenvolvidas e produzidas pela Way Beer, com a coordenação do mestre-cervejeiro Alessandro Oliveira, estão disponíveis no Beer Pack, além de serem disponibilizadas no site oficial do Clube do Malte. A “APA do Gui” possui forte presença aromática dos lúpulos Galaxy e Mosaic, usados também no dry hopping, resultando em notas picantes, cítricas e florais. Refrescante e lupulada, a cerveja tem corpo baixo, 4,3% de teor alcoólico e excelente drinkability.

A “American IPA do Luiz” é uma versão americana do histórico estilo inglês India Pale Ale. Uma cerveja de paladar mais seco, feita com lúpulos Columbus, Citra e Mosaic. A bebida tem 6,6% de teor alcoólico e traz aromas condimentados, cítricos e florais. A “Stout do Zanuzzo” é uma Sweet Stout, uma cerveja Ale escura, doce, encorpada e levemente torrada. Foi produzida com 15% de malte torrado, centeio, aveia e cevada não maltada. Possui baixo amargor de lúpulo e apresenta notas de café, lembrando um cappuccino gelado.

Para completar, a “Juicy IPA do Edu” segue uma tendência que surgiu nos Estados Unidos e que conquistou os brasileiros. Uma cerveja elaborada com 55% de malte de cevada e 45% de maltes de trigo, aveia e lúpulos Amarillo, Galaxy e Mosaic. A combinação resultou em uma cerveja turva, encorpada e com 8,1% de teor alcóolico.

Fonte: Redação Promoview

Ball produzirá 100% das latas do novo Sprite Ice Mint

Bebida lançada pela Coca-Cola Brasil está chegando no mercado em todo o Brasil

Depois de lançado no México e na Holanda, Sprite Ice Mint acaba de chegar ao mercado brasileiro. O lançamento da Coca-Cola Brasil, com menta adicionada em sua receita e zero açúcar, traz ainda mais refrescância para a marca mais vendida da categoria limão. As embalagens em lata (310ml e 350ml) do produto foram 100% produzidas pela Ball, maior fabricante de latas para bebidas do mundo.

Sobre a Ball Corporation

A Ball Corporation fornece soluções de embalagens inovadoras e sustentáveis para clientes de bebidas, alimentos e produtos domésticos, bem como tecnologias e serviços aeroespaciais e outros para o governo dos EUA. A Ball Corporation e suas subsidiárias empregam 18.450 pessoas ao redor do mundo e registraram vendas líquidas de U$ 9.1 bilhões em 2016. Para mais informações, acesse www.ball.com ou comunique-se conosco pelo Facebook ou Twitter.

Fonte: Edelman

Cerveja Antarctica apresenta nova identidade visual

março 23, 2018

A cerveja Antarctica está de cara nova. A partir deste mês, as latas e garrafas da marca lançada em 1885 ganham um design que resgata sua história, revigora os icônicos pinguins e se inspira nos símbolos do samba carioca para modernizar sua identidade visual. Tudo isso, claro, sem deixar de lado sua tradição de 133 anos.

Uma das principais mudanças está nos pinguins que acompanham a marca desde sua fundação. Eles receberam tratamento especial e ficaram mais vistosos e emblemáticos. A “faixa azul” que acompanhou os rótulos de Antarctica ao longo de todo o século XX também está de volta, assim como brasão de cevada, ausente nas últimas versões dos rótulos. Por certo tempo, “Faixa Azul” foi sinônimo de Antarctica. Por isso, nada mais óbvio do que tê-la de volta modernizada, mas resgatando essa tradição.

Já o brasão do novo rótulo se guia por outra paixão do carioca: o samba e seus estandartes de blocos de carnaval e escolas de samba. O ritmo é sinônimo do universo suburbano carioca e inspira a cerveja Antarctica todos os dias.

Outra mudança dos rótulos nas garrafas é no formato. Antes arredondado, ele agora será quadrado. As garrafas de 600ml e de 1L também terão proteção de alumínio no gargalo, uma tendência no mercado cervejeiro da qual Antarctica não poderia ficar de fora.

Wickbold lança linha ‘Do Forno’ em seus 80 anos


23.03.2018 – 04:14
em Lançamentos

A Wickbold acaba de lançar sua maior novidade para 2018 ? quando a empresa comemora 80 anos ? a linha premium de pães de forma do tipo artesanais ?Do Forno?. O produto chefa às gôndolas nas versões ?Original? (o pão de forma branco tradicional) e ?Grãos Ancestrais (pão integral, onde são combinados seis tipos de grãos milenares – quinoa branca, quinoa vermelha, freekeh, espelta, amaranto e chia).

Com fatias mais grossas e cascas finas, os novos pães foram desenvolvidos à base de massa-madre, um fermento natural que atua como agente de crescimento e sabor, realçando aromas, sabores e textura. ?Os produtos ?Do Forno? trazem todo o sabor, carinho e expertise da Wickbold, que tira do forno todos os dias o que há de melhor ao consumidor?, declara Pedro Wickbold, gerente da marca.

Fabricante de pães especiais e saudáveis, a Wickbold vê esse mercado crescer cada vez mais. Segundo números da agência de pesquisas Euromonitor Internacional, a previsão é que o crescimento anual do setor alcance 4,4% até 2021. ?É um dado promissor, que nos faz acreditar que a versão ?Grãos Ancestrais? fará um grande sucesso no mercado?, avalia Wickbold.

?Trata-se de um produto totalmente alinhado aos pilares de posicionamento da marca, pois envolve nutrição, saúde e bem-estar. A história das sementes é muito interessante, pois culturas milenares como maias, incas, andinas e astecas reconheceram-nas como portadoras de diversos nutrientes. Mais importante ainda é saber que trazemos ao mercado uma inovação muito solicitada pelo consumidor brasileiro?, completa Denise Pacheco, Especialista de Produtos da Wickbold.

Indústria de café solúvel lança projeto para elevar exportação em meio a safra recorde

23/03/201823/03/2018 CCCMG 0 Comment Economia, Mercado, Produção

A indústria de café solúvel do Brasil e a agência responsável por promover exportações do país lançarão na próxima semana um projeto que visa fortalecer os embarques do produto, com ganho de mercados, em meio à perspectiva de uma safra recorde no maior produtor mundial da commodity.

O Brasil é líder nas exportações de café solúvel, assim como de grãos verdes, mas secas em 2015 e 2016 derrubaram a safra de conilon do Espírito Santo, o principal produtor nacional da variedade mais usada na fabricação desse tipo de produto.

Durante tal período, o Brasil perdeu negócios para concorrentes na Ásia, justamente por não ter conseguido obter matéria-prima no mercado a preços adequados. Mas a recuperação esperada para a safra de café neste ano deixa o setor otimista novamente quanto a exportações.

Pelos dados mais recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil poderá produzir um recorde de até 58,51 milhões de sacas em 2018, das quais 44,55 milhões de arábica, cujo ciclo será de bienalidade positiva, e 13,96 milhões de conilon.

É nesse cenário que a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) assinarão um convênio para a implantação do projeto setorial “Brazilian Instant Coffee”, na próxima segunda-feira, em São Paulo.

Em nota, o presidente da Abics, Pedro Guimarães, afirmou que “o objetivo das ações do projeto ‘Brazilian Instant Coffee’ é garantir a fatia atual de mercado e ampliar ainda mais a presença do café solúvel brasileiro nas exportações, que chegam a cerca de 120 países e proporcionam divisas anuais de aproximadamente 650 milhões de dólares”.

Segundo ele, há 40 anos o Brasil é líder mundial na produção de café solúvel, com representatividade de 37 por cento do mercado global, e na exportação, com participação de mercado de 28 por cento.

“Mas, atualmente, o setor vê essas posições ameaçadas devido ao acirramento da concorrência e ao protecionismo dos principais mercados”, afirmou.

A iniciativa adotada em parceria com a Apex-Brasil insere-se no Plano de Desenvolvimento do Café Solúvel do Brasil, lançado em 2016 pela Abics, que tem a meta de alavancar o volume das exportações e o consumo interno brasileiro em 50 por cento durante os próximos 10 anos.

Conforme a Abics, Há sete indústrias de café solúvel em operação no Brasil. Até agora em 2018, as exportações de solúvel acumulam queda de 12 por cento, com 410,57 mil sacas, segundo o Cecafé.

Fonte: Reuters (Por José Roberto Gomes)

900 pessoas são atendidas na Farmácia Central por dia

Por Redação
Osasco

(cotidiano@webdiario.com.br)

Inaugurada há menos de um mês, a Farmácia Central de Osasco, unidade da prefeitura onde são distribuídos medicamentos controlados e de alto custo, atingiu a marca de 900 atendimentos diários. Esse número superou a expectativa inicial da Secretaria da Saúde, que era de 750 pessoas por dia.

Os dados foram divulgados durante visita do prefeito Rogério Lins e do secretário da Saúde, José Carlos Vido, ao local, no último dia 14. Na Farmácia, foram concentrados serviços que antes eram prestados na Policlínica da Zona Sul, onde eram distribuídos os medicamentos de alto custo, e do CAPS, que fazia a dispensação dos controlados. Também foi implantado, no local, um consultório farmacêutico, onde os pacientes são orientados sobre o armazenamento dos medicamentos e também seus efeitos colaterais, além de posologia e dosagem.

“O serviço é novo, recém-implantado, e já estamos atendendo cerca de 20 pessoas por dia, por meio de agendamento prévio, com data e horário marcados com o usuário. Cada dia abordamos uma patologia diferente e reunimos os pacientes que estejam passando pelo mesmo tratamento para receber orientações com um especialista”, explicou Márcia Tiemi, diretora do Departamento de Assistência Farmacêutica da prefeitura.

Até o fim do primeiro semestre, a Farmácia Central também vai passar a fazer a entrega de medicamentos de uso contínuo, que atualmente acontece na Policlínica Zona Sul. A secretaria orienta ainda os pacientes que estejam com receitas prescritas há mais de 3 meses a fazer uma nova avaliação clínica para renovação do pedido.

O período para entrega da renovação da receita na Farmácia Central começa em 1º de abril e segue até o dia 15, das 7h30 às 15h30. O endereço é avenida João Batista, 140/144, Centro.

MPF-DF investiga uso indevido de dados de clientes por redes de farmácias

Sayonara Moreno

As dez principais redes de farmácias de todo o Brasil serão questionadas pelo Ministério Público do Distrito Federal a respeito do que fazem com as informações de compras dos clientes. Essas informações ficam ligadas ao número de CPF que as pessoas informam para obter desconto.

Segundo o MPDF, esse tipo de levantamento vai mostrar se as corporações fornecem, de forma indevida, o histórico de compras a outros comércios interessados, a exemplo dos planos de saúde. As investigações ocorrem desde novembro de 2017, quando o Ministério Público do DF criou a comissão de Proteção dos Dados Pessoais.

O coordenador dessa comissão, promotor Frederico Meinberg, explica que as investigações ainda estão em fase inicial e que essa é uma preocupação em todo o mundo.

Nas principais lojas farmacêuticas de todo o país, é comum o atendente pedir o número do CPF do cliente, para conceder o desconto sobre o produto. Neste caso, o promotor Frederico Meinberg defende que cada pessoa tem o direito de fornecer os dados, desde que esteja consciente dos riscos. Caso contrário, pode pedir o desconto mesmo sem ter que dar o número do CPF.

O promotor alerta que, em casos de remédios controlados, é obrigatório o fornecimento dos dados, para controle da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Mas, na compra de remédios comuns, itens de higiene e cosméticos, o cliente não é obrigado a repassar essas informações.

Caso as investigações confirmem o uso indevido dos dados de clientes, o Ministério Público pode propor um TAC, Termo de Ajustamento de Conduta às redes de farmácia. Se elas não assinarem o termo, podem se tornar alvo de ação civil pública.

Rede SP Farma Metropolitana inaugura primeira unidade na capital paulista

Acreditando no potencial das regiões metropolitanas como as de maior potencial para o seu modelo de farmácias, a SP Farma Metropolitana S/A inaugurou sua primeira loja na capital paulista na quinta-feira (15).

O objetivo da rede é abrir até o fim do ano mais de 20 pontos em variados endereços, em um investimento que atingirá R$ 22 milhões. “A companhia vai focar seus negócios nas regiões metropolitanas do país e decidimos iniciar por São Paulo devido à sua importância e pelo fato de termos identificado um alto potencial para o nosso modelo de negócio. Operamos com farmácias completas, mas com grande apelo de preços baixos. Isso é possível devido ao nosso rigor na eficiência, produtividade e na gestão de custos” explica a diretora administrativa da rede, Pollyanna Tamascia.

A primeira loja será no bairro Capão Redondo e logo na sequência será aberta outra na região central. O objetivo é oferecer ao consumidor paulistano uma experiência que já deu certo no interior do Estado. A SP Farma seguirá o modelo de gestão da Rede Super Popular, que atua na região de Campinas, desde 2012, e vem obtendo um crescimento constante e expressivo. Para se ter ideia, o faturamento em 2017 cresceu 53,09% e comparação com 2016 e o mercado brasileiro neste mesmo período cresceu 12,5%, segundo dados da consultoria IQVIA que audita o setor.

Preço baixo e gestão

Comercialmente, as farmácias utilizarão a marca Super Popular® , que possui uma política de descontos agressiva, com foco principal em vender barato todo um mix de medicamentos e itens de higiene e beleza. Além disso, toda a ambientação e comunicação das lojas foi pensada para facilitar as compras dos clientes.

Os medicamentos isentos de prescrição (MIP’s) são expostos por segmento de categorias e possuem sinalização indicativa com cores que facilitam a localização das marcas preferidas pelos consumidores e uma grande área de produtos em oferta ocupa posição de destaque no centro das lojas e são expostos em cestões.

Farmácia de modelo popular

A rede Super Popular é pioneira na implantação do modelo de negócios de maior relevância no varejo farmacêutico brasileiro. As farmácias de apelo popular possuem uma estratégia bem definida de oferecer aos consumidores produtos pelo menor preço sem que isso provoque nenhum comprometimento quanto a qualidade do atendimento ou dos produtos oferecidos. O modelo se caracteriza pelo atendimento expresso, redução na oferta de serviços complementares e foco na gestão de custos.

A nova empresa contará com o apoio administrativo da Farmarcas, empresa especializada na gestão de agrupamentos farmacêuticos vinculados à Febrafar – Federação Nacional das Redes Associativistas e Independentes de Farmarcas, entidade que reúne mais de 10.000 farmácias e responde por 12% das vendas do varejo de medicamentos no Brasil. “Muitos empresários pelo país tentam copiar nosso modelo mas restringem-se a pintar a farmácia de vermelho e grafar o termo ‘Popular’ na fachada, desprezando a adoção de uma estratégia consistente ou o zelo pela qualidade das lojas. Nossas farmácias possuem montagem de altíssimo padrão e são completas, pois oferecem tudo o que os consumidores estão habituados a encontrar nas farmácias das redes mais conhecidas, porém com preços muito menores” completa Pollyanna Tamascia.