O papel das centrais de abastecimento

por Rui Daher — publicado 10/04/2018 00h10, última modificação 09/04/2018 16h52

Além de opção para escoar safra, centrais de abastecimento são referência de ofertas, demandas, preços, variedades e origem

Com centrais de abastecimento governo procurava forma de apoio à produção e ao escoamento de frutas, legumes e verduras nos anos 60

Já informei na coluna a relevância da cadeia hortifrutigranjeira para a segurança alimentar dos brasileiros e quem aqui reside. Em março deste ano, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publicou seu mais recente Boletim, dentro do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort)

Trata-se de análise sobre a comercialização dos principais produtos do segmento, através das entregas feitas em entrepostos públicos (CEASA), de oito capitais brasileiras (São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Brasília, Goiânia, Recife e Fortaleza), que representam um dos principais canais de escoamento de produtos in natura do país.

Segundo a Conab, nele, podemos conhecer “estudos de movimentação de produtos, calendários de safras, variação estacional de preços, identificação de origem da oferta, entre outros”.

Também, conhecer o tamanho da comercialização no atacado e seus preços, comparando-os aos do varejo. Isto, nos principais municípios e microrregiões produtores e em cada um dos dez itens selecionados (alface, batata, cebola, cenoura, tomate, banana, laranja, maçã, mamão e melancia).

O contexto em que surgiram as centrais de abastecimento, segundo informa o Boletim, se iniciou no final dos anos 1960. O governo federal procurava forma moderna de apoio à produção e ao escoamento de frutas, legumes e verduras.

Nos anos 1970 e 1980, essas plataformas passaram a ser construídas em larga escala, espalhando-se pelo país. A partir da década de 1990, segundo o Boletim, “época das privatizações e diminuição da presença do Estado, tal quadro passou a ser desconstruído de forma assustadoramente rápida, por virtude de uma linha política de pensamento que não contemplava adequadamente a questão do abastecimento como primordial e estratégico na ação de Governo”.

Além de excelente opção para o produtor escoar sua safra, as centrais de abastecimento representavam referencial seguro quanto a níveis de ofertas, demandas, preços, variedades e origem desse importante segmento da economia.

Entendendo tal importância, o governo federal, em 29 de março de 2005, pela Portaria 171, criou o Prohort, ampliando-o, em 2014, com a Portaria 339. Só assim foi possível o Brasil ter esse arcabouço de dados e de apoio aos pequenos produtores e à agricultura familiar. Quem quiser conhecer o trabalho é só clicar aqui.

Pensam que terminei? Não. Além dos anos 2005 e 2014 me remeterem aos presidentes e ao partido que exerciam o Poder Executivo que ressuscitaram o sistema, surpreendeu-me não ver Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) entre as capitais pesquisadas.

Seria esse o motivo que faz um juiz de piso manter preso em Curitiba, apoiado em julgamento viciado do TRF-4 do Rio Grande do Sul, o presidente que autorizou a primeira Portaria, deixou o cargo com quase 90% de aprovação popular, elegeu e reelegeu sua sucessora com 54 milhões de votos, o suficiente para autorizar a segunda Portaria, em 2014, para ser derrubada por um golpe de Estado, em 2016?

Fato. De que adiantaria incluir Curitiba e Porto Alegre nos estudos? Provável que importante parcela de seus moradores não necessite de alimentação humana.

Chá de Cacau é novidade no mercado brasileiro

Terça, 10 Abril 2018 15:51 Escrito por Bruna Bozza

O lançamento da Cuore di Cacao, além de sustentável, traz o sabor do chocolate com poucas calorias

Ainda pouco comum no Brasil, o chá de cacau é uma bebida que, além de saborosa, traz inúmeros benefícios pra saúde. Pensando nisso, a chocolateria curitibana Cuore di Cacao, que produz chocolates premium “Bean To Bar”, acaba de lançar o seu exclusivo chá de cacau, que traz todo o histórico de excelência da marca.

A bebida, que pode ser consumida quente ou fria, é energética, rica em antioxidantes, um ótimo anti-inflamatório, ajuda a melhorar o humor, além de trazer aquele gostinho de chocolate sem tantas calorias. O chá de cacau é também versátil, já que pode sem consumido tanto quente, como se fosse um “chocolate quente”, como frio, acompanhado de laranja e folhas de hortelã

A novidade faz com que a Cuore di Cacao aproveite 100% das amêndoas de cacau em sua produção, trabalhando de uma forma mais sustentável. “O legal é que ele nos permite fazer o uso integral das amêndoas de cacau, pois é feito com as cascas, que não são usadas para fazer chocolate”, comenta Bibiana Schneider. Para quem quiser consumir a bebida na loja da Cuore em Curitiba, o bule com 350 ml é servido a R$ 14.

Além disso, o chá pode ser levado para casa. O vidro com 30g custa R$ 20. A chocolateria disponibiliza, também, um kit (R$ 140) que traz o chá de cacau, gotas de chocolate meio amargo e dois copinhos de cerâmica artesanal feitos pela arquiteta e ceramista Dani Costa. Para quem não mora na capital paranaense, a Cuore di Cacao entrega em todo o Brasil. Os pedidos podem ser feitos por meio do site oficial da marca.

A Cuore di Cacao conta com uma unidade própria em Curitiba, no bairro Batel (Rua Fernando Simas, 347), e com diversos pontos de venda espalhados pelo país. Mais informações pelo telefone (41) 3014-4010 ou no site www.cuoredicacao.com.br.

Tirolez distribui queijos A Vaca que Ri e Mini Babybel com exclusividade no Brasil

A Tirolez, uma das mais tradicionais marcas de laticínios do País, fechou acordo de exclusividade com a empresa de laticínios francesa Bel para ser a distribuidora exclusiva das suas marcas em todo o país. Atualmente, o grupo Bel exporta para o Brasil os queijos Mini Babybel, nas versões tradicional e light, os queijos processados A Vaca que Ri, também nas versões tradicional e light, e A Vaca que Ri Palitos, único do tipo disponível nos supermercados.

O acordo ampliará ainda mais o portfólio oferecido pela Tirolez, que já distribuía os produtos da Bel desde 2012, e agora passa a ter a exclusividade do negócio. “Os queijos da Bel são uma excelente opção de snacks gostosos, de alta qualidade e alto valor agregado. Os produtos vão ao encontro do desejo dos consumidores que buscam cada vez mais alimentos práticos e saudáveis, sem abrir mão do sabor”, explica Geraldo Manjella, Gerente nacional de vendas da Tirolez.

Fundada há 150 anos e presente em 130 países, o Grupo Bel é um líder mundial do setor de laticínios, com forte atuação no mercado de snacks saudáveis. A companhia fatura anualmente 3,3 bilhões de Euros (2017) e estima ter mais de 400 milhões de consumidores em todo o mundo.

Produtos:

Mini Babybel: lançado em 1977, o Mini Babybel hoje é a sexta maior marca de queijo do mundo, estando presente em 76 países ao redor do globo. O Mini Babybel não possui conservantes e corantes artificiais. Ele é o único que vem embalado individualmente com uma camada de cera que protege o produto. No Brasil ele é comercializado nas versões tradicional e light e está disponível para o consumidor em embalagens contendo 5 porções cada (sua embalagem contém 110g no original e 100g no light). Para essa linha, a Tirolez oferece materiais especiais de PDV, como displays aramados e cestas de basquete, que permitem a exposição na gôndola refrigerada com organização e destaque.

A Vaca que Ri: Criado em 1921, na França, foi o primeiro queijo processado do mundo oferecido em porções individuais. Oferecido no Brasil nas versões tradicional e light, cada caixinha, no formato redondo, vem com 8 porções embaladas individualmente (cada embalagem contém 128g no original e 140g no light). O produto não precisa de refrigeração e pode ser encontrado não apenas na seção de queijos, mas também em gôndolas de pães, biscoitos e torradas, ou até no caixa (checkout) da loja como sugestão de consumo. Para facilitar a exposição e estimular o consumo, foram desenvolvidos materiais de PDV – ponto de venda: display de balcão e clip strip.

A Vaca que Ri Palitos: Sem similar no Brasil, cada embalagem de A Vaca que Ri Palitos® vem com quatro porções de 35g cada, embaladas individualmente, com palitos crocantes que são consumidos depois de mergulhados em um queijo cremoso. O produto também dispensa refrigeração.

Nestlé quer tornar todas as embalagens 100% recicláveis até 2025

Da Redação A Nestlé anunciou sua ambição de tornar 100% de suas embalagens recicláveis ou reutilizáveis até 2025. Sua visão é de que nenhuma de suas embalagens, inclusive as plásticas, seja descartada em aterros sanitários ou lixo. A Nestlé acredita que existe uma necessidade urgente de minimizar o impacto das embalagens no meio ambiente.

O CEO da Nestlé, Mark Schneider, disse: “O lixo plástico é um dos maiores problemas de sustentabilidade com que o mundo se depara atualmente. Isso só poderá ser enfrentado por uma abordagem coletiva. Estamos comprometidos em encontrar melhores soluções para reduzir, reutilizar e reciclar. Nossa ambição é alcançar 100% de embalagens recicláveis ou reutilizáveis até 2025”.

A empresa se concentra em três áreas principais: eliminar plásticos não recicláveis; incentivar o uso de plásticos que permitam melhores índices de reciclagem; e eliminar ou alterar combinações complexas de materiais de embalagem.

Reconhecendo a necessidade de desenvolver uma economia circular, a Nestlé está empenhada em:

• Desempenhar um papel ativo no desenvolvimento de esquemas de coleta, triagem e reciclagem eficientes nos países onde opera;

• Trabalhar com parceiros da cadeia de valor e associações de classe para explorar diferentes soluções de embalagem e reduzir o uso de materiais plásticos, facilitar a reciclagem e desenvolver novas abordagens para eliminar o lixo plástico;

• Rotular as embalagens plásticas dos produtos com informações de reciclagem para ajudar os consumidores a descartá-las corretamente;

• Promover um mercado para materiais plásticos reciclados, contribuindo para aumentar a proporção de plásticos reciclados em nossas embalagens.

Impedir que os materiais de embalagem terminem como resíduos, inclusive em mares, oceanos e rios, é uma das principais razões por trás do compromisso da Nestlé.

Como reconhecimento de sua atuação global em busca de uma atitude mais sustentável, que visa o impacto zero, a companhia conquistou, em 2017, a 1ª posição na categoria Alimentos no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI). No Brasil, a Nestlé é uma das fundadoras do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre) e está engajada com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), trabalhando em conjunto com as demais empresas do setor para encontrar soluções para a questão da logística reversa.

Os resíduos dos processos industriais da companhia no País são enviados para algum tipo de reciclagem e todas as fábricas Nestlé no Brasil são Zero Descarte de Resíduos.

Entre os destaques está a fábrica de cápsulas Nescafé Dolce Gusto, instalada em 2015 na cidade de Montes Claros (Norte de Minas), a primeira unidade fabril da Nestlé no mundo a receber a certificação de Impacto Ambiental Neutro em três dimensões: água, resíduos e emissão de carbono. Com Nescafé Dolce Gusto, a empresa também possui no Brasil uma iniciativa inovadora na reciclagem de cápsulas pós-consumo, que são transformadas em novos materiais, como acessórios (porta-cápsulas) e tubetes para transportar mudas de café.

Indústria busca reduzir açúcar sem perder sabor

Mudança de hábitos do consumidor alerta indústria de alimentos e bebidas.

O açúcar está presente na mesa dos brasileiros diariamente e seu uso tem sido observado por profissionais de saúde e por órgãos do governo, graças ao crescimento de doenças relacionadas ao consumo excessivo deste produto. No Brasil, o consumo médio de açúcares é de 16,3% do total de calorias diárias, enquanto a recomendação da OMS é de até 10%. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a maior parte do açúcar consumido no país vem do que é adicionado aos alimentos pelo consumidor em casa e representa cerca de 56%, enquanto o açúcar adicionado nos industrializados corresponde a 19,2%.

Existe um movimento latente que demanda por produtos mais saudáveis e adequados à uma alimentação balanceada, o que tem influenciando na criação de formulações de alimentos e bebidas com menos açúcar. É fato que o brasileiro tem vivido uma mudança nos hábitos relativos à alimentação. Em pesquisa divulgada pela PROTESTE – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, no ano passado, 80% dos pesquisados gostariam de mudar seus hábitos alimentares. O estudo apontou ainda que 37% dos respondentes afirmaram não resistir a alimentos considerados pouco saudáveis.

Para a aromista sênior da Takasago Brasil, Eliana Nogueira, o açúcar é um ingrediente essencial na indústria alimentícia em razão do paladar do brasileiro. “Trabalhamos com mercados internacionais e notamos que, quando temos que adaptar um produto ao paladar dos brasileiros, o açúcar é um ponto de extrema atenção”.

Ainda assim, diversas empresas têm adotado iniciativas de redução da quantidade de açúcar de seus produtos, o que configura um desafio para o setor. Segundo Eliana Nogueira, o açúcar dá corpo e sustentação aos aromas de diversos produtos e a retirada de qualquer percentual dele pode alterar a percepção do sabor. “Quando tiramos o açúcar de uma formulação, perde-se aquela sensação de preenchimento do produto na boca”, explica.

No entanto, problemas de saúde como a obesidade no Brasil chegam a 19% da população, segundo o Vigitel, levantamento do Ministério da Saúde realizado em 2016. O estudo apontou que, em dez anos (de 2006 a 2016), o diagnóstico de diabetes passou de 5,5% para 8,9% e o crescimento do número de pessoas obesas foi de 11%. Já entre as crianças, o IBGE diz que uma em cada três ainda não chegou ao nível da obesidade, mas estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde

Diante desse antagonismo, novas alternativas surgem para resolver a equação. Trata-se de tecnologias que utilizam moléculas exclusivas na composição dos aromas, a fim de melhorar o sabor de produtos que tiveram redução de açúcar em sua formulação. As moléculas atuam pontualmente na percepção sensorial e realçam o dulçor do produto com menos açúcar. Com isso, evita-se a perda do efeito de preenchimento original entregando mais sabor para o consumidor.

“A Takasago desenvolveu uma tecnologia exclusiva, chamada INTENSATES® Flavor Modulator, cujas moléculas são derivadas de destilação, extração, reações, síntese e entendimento dos receptores de sabor. Identificamos os compostos de alto impacto importantes desses aromas específicos através da utilização de diferentes técnicas analíticas”, detalha a aromista.

A tecnologia é promissora e pretende resolver o impasse da indústria de alimentos brasileira que busca se posicionar de maneira mais competitiva frente à mercados internacionais. Além disso, pressões governamentais também têm atuado sobre o setor. Em 2017, o Ministério da Saúde iniciou, em parceria com Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), estudos para redução do açúcar nos alimentos processados. A primeira etapa consiste na análise das principais fontes de açúcar na dieta dos brasileiros, assim como o que foi realizado com o sal que, desde 2011, passou por um processo de redução que retirou mais de 14 mil toneladas de sódio dos alimentos.

Nos últimos cinco anos houve um aumento na procura e comercialização dos moduladores de sabor, que podem ser aplicados na composição de aromas para todos os tipos de alimentos e bebidas tais como refrigerantes, iogurtes, sucos, biscoitos e confeitos.

Empresário vai investir R$ 1,2 milhão em nova fábrica de bebidas

10/04/2018 12:

Por Ana Paula Dahlke

A indústria de bebidas Thomsen, tradicional pela comercialização de refrigerantes Thom, encerrou as atividades da fábrica em Blumenau na semana passada.

Porém, um dos ex-funcionários, Charles Rampelotti, que trabalhava na área comercial da empresa há 20 anos, decidiu seguir no ramo e abrir uma empresa inspirada na marca:

"A fábrica começa a funcionar em no máximo 60 dias em Itajaí. A produção inicial será de 10 mil garrafas, com constante aumento. Decidi investir nesse segmento justamente por carência de mercado".

O empresário da nomeada Blastifusion conta que o investimento inicial gira em torno de R$ 1.200.000,00

As máquinas estão sendo feitas pela empresa Toscano Comércio de Máquinas, de Caxias do Sul (RS).

Serão produzidas quatro marcas da empresa:

Linha de Capilé

Linha Concentrado

Linha Cápsulas, ainda em fase de desenvolvimento

Linha Conceito Cafés, que já atua em todo o estado

A linha de refrigerantes ficará para um estágio mais avançado.

Inicialmente serão 10 pessoas trabalhando diretamente com a marca, além dos serviços de logística.

O químico que também trabalhava na Thom já foi admitido por Charles na nova empreitada, além de integrar na equipe outros ex-funcionários.

Lotes de água mineral e queijo são proibidos por conter bactérias

As empresas Fonte Azul e Indústria de Laticínios Santa Tereza Eireli devem recolher o estoque dos lotes proibidos no mercado.

Por: Ascom/Anvisa

Publicado: 10/04/2018 11:27

Publicamos nessa segunda-feira (9/4) a proibição de lotes de água mineral e queijo, devido à presença de bactérias.

O lote 1702 da Água Mineral Natural, da marca Santa Rita do Sapucaí, apresentou resultado insatisfatório para Pseudomonas aeruginosa, uma bactéria que pode causar infecções.

A Água Mineral Natural é fabricada pela empresa Fonte Azul indústria, Comércio e Empreendimentos Imobiliários Ltda., e teve o lote 1702, com data de fabricação 13/09/2017, data de validade 13/09/2018, proibido.

Já a empresa Indústria de Laticínios Santa Tereza Eirel, constatou a presença da bactéria Listeria monocytogenes em três lotes de diferentes produtos. A bactéria pode causar doenças em seres humanos. O comunicado de recolhimento foi emitido pela própria fabricante.

DPA adquire unidade em Garanhuns/PE

Planta atende à crescente demanda da região Nordeste

São Paulo, — Para consolidar sua estratégia de crescimento no Brasil, a Dairy Partners Americas(DPA), empresa líder na categoria de iogurtes na região Nordeste com as marcas, Nestlé, Nestlé Grego, Nestlé Ideal, Neston, Ninho, Molico, Chambinho, Chamyto, Chandelle e Zero Lacto anunciou a aquisição do site industrial em que já atua, em Garanhuns, no Estado de Pernambuco. A planta está estrategicamente localizada em uma das principais bacias leiteiras do Nordeste, o que possibilitará a consolidação da liderança da DPA na região ao ampliar o portfólio e o volume de produtos fabricados localmente para atender à crescente demanda de consumo e contribuir para que os produtos cheguem mais rapidamente em um maior número de pontos de vendas

A Unidade gera cerca de 700 empregos, entre diretos e indiretos, e tem uma captação de leite de cerca de 30 milhões de litro/ano diretamente de produtores locais. A DPA é uma joint venture formada entre a Nestlé e a neozelandesa Fonterra, maior exportadora de lácteos do mundo.

Atuação responsável — Como uma das maiores captadoras de leite do País, a DPA atua de forma responsável na cadeia de leite para proporcionar melhorias na qualidade, rentabilidade e sustentabilidade das fazendas. Somente a atividade de captação de leite em Garanhuns gera, de forma direta e indireta, cerca de 420 postos de trabalho, entre produtores de leite, técnicos de campo, transportadores e demais funções de apoio à produção.

Com a parceria da Nestlé, a empresa desenvolve uma série de iniciativas junto aos fornecedores de leite com o objetivo de melhorar o desempenho econômico e técnico das fazendas. Dentre as principais iniciativas estão o programa Boas Práticas na Fazenda (BPF), que tem 12 anos de existência e é um dos mais abrangentes na cadeia do leite, focando elementos de qualidade e conformidade na operação. Toda a metodologia utilizada no programa foi desenvolvida na Nova Zelândia pela Fonterra, em parceria com a empresa QCONZ, que é a responsável por replicar o trabalho no Brasil.

Outras iniciativas diferenciadas são o Sistema de Valorização do Leite (SVL), que precifica de maneira diferenciada os fornecedores que alcançam elevados índices de qualidade em sua produção de leite; e o Programa NATA (Núcleo de Assistência Técnica Autorizada), com o objetivo de treinar e repassar conhecimento técnico-financeiro de produção leiteira às fazendas fornecedoras da DPA.

A realização de visitas técnicas mensais por profissionais especializados e treinados pela DPA e pela Nestlé-UFV (Universidade Federal de Viçosa), com acompanhamento de dados financeiros e zootécnicos, são atividades promovidas pela DPA, que buscam transferir para os fazendeiros do Nordeste tecnologia de ponta, desenvolvida no próprio Brasil e também na Nova Zelândia, país referência mundial em produção eficiente e sustentável de leite.

DIPIRONA E OMEPRAZOL ESTÃO MAIS CAROS

By GRPCOM
Posted on 3 Abril, 2018 Usuário deve ficar atento aos três níveis de reajustes. Patamar mais alto é de 2,84%

Com a entrada em vigor do aumento dos preços dos remédios no dia 1º, os consumidores devem ficar atentos. São três patamares de reajustes: o nível 1 de 2,84%, o maior, atinge os medicamentos mais usados pela população, segundo a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Os outros dois níveis são 2,47% (2) e 2,09% (3), que também pega grande parte dos medicamentos mais vendidos.

Os campeões de vendas, segundo Guilherme Assis, farmacêutico da Drogabel, na Lapa, são os antihipertensivos, seguidos de medicamentos de diabetes e transtornos psiquiátricos, como Valdoxan, por exemplo.

Os aumentos são válidos para mais de 19 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro, informou a associação. O reajuste leva em conta a inflação pelo IPCA, cuja taxa foi de 2,84% no período de março de 2017 a fevereiro de 2018.

Mas porque índices diferentes para reajustar os preços? Segundo a Interfarma, os reajustes são concedidos conforme o perfil de venda dos produtos, seguindo a lógica de que, nas categorias com maior número de genéricos, a concorrência é alta e, portanto, o aumento também pode ser maior.

São três níveis diferentes de reajuste. De acordo com o Ministério da Saúde, o primeiro grupo é o dos medicamentos de maior concorrência, aqueles que possuem mais laboratórios produzindo diversas marcas ou genéricos substitutos. São, por exemplo, os remédios para problemas de estômago (omeprazol, pantoprazol, etc.) e estatinas (sinvastatinas, atorvastatina, entre outros). Esse grupo foi o que teve o maior reajuste: 2,84%.

O segundo grupo é composto pelas posologias que têm concorrência moderada, como antifúngicos sistêmicos (cetoconazol, fluconazol, etc) e analgésicos narcóticos (tramadol, morfina, etc.). Os preços aumentaram 2,47%.

Já o terceiro grupo é o dos medicamentos com baixa concorrência, como os corticosteróides oral puro – tipo de anti-inflamatório – (betametasona, dexametasona, etc.) e penicilinas injetáveis (ampicilina, amoxicilina, etc.). Os medicamentos desse grupo respondem por mais da metade do mercado de medicamentos e terão os menores ajustes de, no máximo, 2,09%.

“Essa é uma correção de preços que fica abaixo da inflação. O país acumula 117% de inflação desde 2005, enquanto os medicamentos tiveram 82% de reajuste no período. São 35 pontos percentuais de diferença”, diz Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma.

No ano passado, o reajuste variou entre 1,36% e 4,76%. Em 2016, o reajuste máximo autorizado foi de 12,5%. Em 2015, foi de 7,7%. Em 2014, o reajuste foi de 5,68%.

FONTE: O Dia

Reajuste de preços ficará entre 2,09% e 2,84%

Aumento é menor do que a inflação oficial

De acordo com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), o reajuste de preço de medicamentos ficará entre 2,09% a 2,84%. O aumento deste ano ficou, então, abaixo da inflação oficial de 2017, que teve o índice de 2,95%.

“Esse aumento abaixo da inflação já era esperado, e passará a ser sentido nos próximos dias pelos consumidores. A dica é que se pesquisem os preços, pois mesmo os preços tendo um teto fixado, podem ser obtidos bons descontos”, comenta o presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), Edison Tamascia.

De acordo com a pesquisa Análise do perfil de compra dos consumidores de medicamentos, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC), o consumidor prioriza o preço na hora de comprar medicamentos. Quase a metade (45%) dos clientes troca os produtos que procuravam por genéricos ou similares de menor preço.

Além disso, dos entrevistados que foram às farmácias, 72% compraram os medicamentos, porém, somente 24% compraram exatamente o que queriam, 31% modificaram parte da compra e 45% trocaram os medicamentos por vontade própria ou por indicação dos farmacêuticos.

“Esse fato demonstra a existência de uma característica muito comum dos brasileiros, que é não ser fiel à marca que foi procurar em uma farmácia, ouvindo a indicação dos farmacêuticos. O principal fator de troca é o preço, demonstrando que as pessoas estão mais preocupadas com o bolso”, explica Tamascia.

Fonte: Assessoria de Imprensa Febrafar (Ponto Inicial)