Fanta Manga, Grapette, 7Up: clube vende refrigerantes raros pela internet

18/03/201804h00

A Refribox, um clube que vende refrigerantes inusitados pela internet, comercializa bebidas importadas e nacionais pouco conhecidas. A empresa tem cerca de mil assinantes ativos. Clique nas imagens acima e veja mais VEJA MAIS >

Durante uma viagem com a família para os Estados Unidos, em 2013, o empresário Daniel Rodrigues, 37, visitou uma lanchonete e voltou com uma ideia: criar um clube de refrigerantes por assinatura. Hoje ele comanda a start-up Refribox, sediada em São Paulo (SP) e que tem cerca de 1.000 assinantes ativos. Faturamento e lucro não são divulgados.

A empresa comercializa bebidas importadas e nacionais pouco conhecidas, muitas vezes com sabores inusitados, como Fanta Manga, Sprite Cranberry, guaraná Jesus, Grapette, 7Up e Dr. Pepper.

"Fomos a um Burger King e lá havia uma tela enorme com um monte de refrigerantes para escolher. A gente parecia uns loucos, selecionando as opções e experimentando. Foi aí que vi a oportunidade de trazer mais opções para o Brasil", diz Rodrigues.

A decisão sobre o formato do negócio também teve influência da mulher. "Ela é assinante de clubes de beleza. E todo mês eu a via muito eufórica aguardando a chegada do box dela. Quando chegava, a família toda se movimentava e entregava para ela como se fosse um presente. Foi aí que pensei em criar um box de refrigerantes."

Em 15 dias, Rodrigues colocou o site da Refribox no ar e começou a busca por importadores. "Foi uma saga conseguir achar quem trouxesse refrigerantes importados. Aliás, ainda hoje, mesmo com mais de um ano de atividades, a gente ainda garimpa em tudo quanto é canto para conseguir fechar o box, que vem com seis unidades", diz Rodrigues, que hoje tem parceria com duas empresas que trazem as bebidas.
Investimento inicial foi de R$ 400

Após decidir criar a start-up, Rodrigues investiu cerca de R$ 400 em setembro de 2016 para adquirir o domínio na internet e para comprar os refrigerantes que compuseram os 48 primeiros kits. A divulgação foi feita via e-mail marketing. "Colocamos poucas unidades à venda para testar a aceitação e conseguimos vender tudo em um dia."

Inicialmente, a Refribox trabalhava apenas com vendas avulsas, sem que houvesse a possibilidade de assinatura mensal. "A gente não queria se comprometer com assinatura porque não sabíamos como estava o mercado para esse serviço. Não queríamos frustrar alguém que assinasse e eventualmente tivéssemos o serviço cancelado depois", diz.

Na edição do mês seguinte –em outubro de 2016–, as vendas dobraram. "Vendemos 96 porque foi o que disponibilizamos. Se houvesse mais, provavelmente teria saído."

Foi então que o empresário decidiu montar o clube de assinatura, com envio mensal dos kits para os assinantes. Os produtos que chegam são surpresa, os usuários só ficam sabendo quais são as bebidas quando o box chega. O funcionamento é semelhante ao de outros clubes do tipo, como de livros, vinhos e cervejas.
Assinatura custa R$ 59,90 mais frete

O preço cobrado pela Refribox pela assinatura do kit com seis refrigerantes é de R$ 59,90 mais frete. A exceção é a capital paulista e a Grande São Paulo, para onde a entrega não é cobrada. Para as outras localidades, o frete vai de R$ 10 (Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e interior de São Paulo) a R$ 30 (Roraima).

Ainda é possível comprar itens avulsos. Entretanto, Rodrigues diz que nem sempre há disponibilidade, já que a preferência é para os assinantes. Os clientes regulares têm outra vantagem: a cada quatro kits comprados, ganham um brinde, que pode ser um refrigerante extra ou itens relacionados, como copos especiais.

Pelo site da Refribox, os consumidores podem conferir quais foram os refrigerantes que foram enviados nas edições anteriores. Rodrigues diz que muitos assinantes não se importam quando há repetições de bebidas. "Alguns experimentaram um determinado produto e nos escrevem pedindo para a gente colocar de novo. Os que não gostam são os colecionadores de latas."
Leite, banana, blueberry… conheça os sabores inusitados

Entre as opções que compõem os boxes, não faltam sabores inusitados. Um dos rótulos que estiveram presentes em kits da Refribox foi o Lotte Milkis, um refrigerante da Coreia do Sul que leva leite em sua composição. Apesar de a bebida ser estranha ao paladar brasileiro, Rodrigues diz que o público gostou.

A Fanta, conhecida no Brasil pelos sabores uva, laranja e, mais recentemente, guaraná, também está presente nos kits. As versões manga, abacaxi, cereja, pêssego e blueberry (mirtilo) já foram enviadas aos assinantes. A Sprite também compôs um dos boxes, mas no sabor cranberry.

Apesar de o forte do clube serem os refrigerantes, a empresa já enviou bebidas não gaseificadas. Foi o caso do Banana Latte, uma espécie de vitamina de banana feita à base de leite e que também é importada da Coreia do Sul.

Os kits também têm refrigerantes importados mais comuns, como Dr. Pepper, Crush, 7 Up e Canada Dry, além das versões cereja e baunilha da Coca-Cola. Apesar de o foco ser as bebidas do exterior, há opções nacionais, entre elas Guaraná Jesus, Grapette, Gloops e o Wewi, que é orgânico.
Meta é dobrar o número de assinantes neste ano

Para 2018, o objetivo do empresário é chegar a 2.000 assinantes ativos. Segundo Rodrigues, esse é o ponto de equilíbrio para que a Refribox deixe de ser uma start-up, passando a se manter de forma independente. Na comparação entre dezembro e novembro de 2017, o aumento foi de 50% no número de clientes.

Atualmente, a Refribox é incubada pela agência de marketing Ayty, cujos sócios são Rodrigues e sua mulher, Carolina Maezano Rodrigues. "A start-up ainda é dependente do desenvolvedor lá dentro. Se ela tivesse que pagar a estrutura que tem hoje, ainda não seria rentável. Então, a gente precisa de mais assinantes."

O estoque da Refribox também fica localizado dentro da agência, no bairro do Ipiranga, na zona sul de São Paulo.
Para especialista, variação cambial pode prejudicar negócio

Na visão do consultor de marketing do Sebrae SP Cássio Ferraro, a variação cambial é um dos fatores que podem prejudicar as atividades da Refribox. "O produto é totalmente relacionado à taxa do dólar. Como há muita oscilação, o risco acaba sendo grande."

O desafio, na opinião do especialista, é manter os preços cobrados mesmo em caso de alta da moeda estrangeira. "Ele já colocou um preço fixo para os kits. Será que ele consegue mantê-lo caso o dólar suba muito?", questiona.

Para se proteger da variação cambial, uma das possibilidades seria trabalhar com armazenamento em grandes quantidades. Entretanto, Ferraro também faz um alerta em relação a isso. "O produto tem prazo de validade. Se a venda que era esperada não se consolida, pode haver perdas. Sem contar que o espaço físico para estoque teria de ser grande."
Onde encontrar:

Refribox – http://www.refribox.com.br/

Cervejaria Germânia agora recebe turistas e ensina a ciência da cerveja

on: 18, março de 2018
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Por Paulo Atzingen

Apreciadores de cerveja, interessados em história, iniciados da cultura gastronômica e público em geral que só quer se divertir agora podem conhecer a arte da produção de uma das bebidas mais apreciadas do mundo. A Cervejaria Germânia dá início a partir do dia 24 de março à visitas guiadas em sua fábrica, em Vinhedo, a 80 quilômetros de São Paulo.

O DIÁRIO participou no último sábado (17), `da inauguração do tour guiado ao mesmo tempo do lançamento das cervejas Weiss e IPA (India Pale Ale), duas novas apostas da empresa cervejeira que tem em seu portfólio de produtos mais de 20 rótulos de cerveja e chopp.

“Estamos muito atentos ao perfil e ao histórico do consumidor de cerveja brasileiro. Ele tem ficado mais exigente. Por isso acreditamos na produção artesanal, embora estamos apostando em uma forte expansão nos próximos anos”, afirmou Wadi Nussallah, diretor geral do grupo.

O mestre cervejeiro Arnaldo Ribeiro falou da evolução histórica da cerveja

Posição incômoda

A empresa genuinamente paulista, produz desde 1991 chopp e cerveja para o mercado regional. Agora, segundo seus diretores, pretende alcançar o mercado nacional. “Chegamos a uma posição incômoda de maior micro cervejaria do Brasil. Ou encolhíamos ou partíamos para o ataque. Resolvemos partir para o ataque”, disse Wadi ao DIÁRIO. Atualmente a cervejaria possui 32 tanques (de 60 a 350 mil litros) e já adquiriu mais 10 tanques de 350 mil litros.

“Produzimos atualmente de 700 mil a 1 milhão de litros de chopp por mês. Até 2022 a Germânia será a maior produtora de chopp do Brasil”, arrisca Joaquim Otávio, um dos guias responsáveis pelo tour na fábrica e funcionário da Germânia há 14 anos.

O guia Joaquim Otávio apresenta a um turista os detalhes do chopp extraído diretamente de um dos tanques

Aula

O tour gastronômico tem como ponto inicial uma aula sobre a cultura cervejeira. “Talento gastronômico todos têm, mas é preciso desenvolvê-lo”, afirma o mestre cervejeiro Arnaldo Ribeiro, que fala, entre outras coisas, da evolução histórica da cerveja, das grandes escolas alemãs e inglesas, das diferenças entre cerveja e chopp e da tecnologia de ponta que a Germânia introduziu no país que a distingue de outras: “Chegamos a um ponto de qualidade que nossas especificações técnicas já estão aptas a competir em qualquer lugar do mundo, inclusive já se equiparam às cervejas premiadas europeias”, afirma Ribeiro ao DT.

Deise Remus, uma das convidadas para o primeiro tour da Germânia, tirando o chopp diretamente do tanque

Cervejas Weiss e IPA

Arnaldo também falou dos produtos da Germânia, em especial do lançamento das novas cervejas Weiss e IPA (India Pale Ale): “A Weiss é uma cerveja elaborada com malte de trigo selecionados, malte de cevada, lúpulo e levedura. É um exemplo típico de cerveja alemã”, afirmou. “Já a IPA tem uma garrafa ao estilo retro, e isso já impacta de imediato. Tem uma intensidade maior de lúpulo, com um amargor mais acentuado e uma espuma mais cremosa . Tem uma graduação alcoólica de 6º”, explicou o mestre cervejeiro que viveu seis anos em Munique estudando exatamente um tipo de bebida muito peculiar por lá: a cerveja.

Primeiro grupo de visitantes à frente de alguns dos tanques de chopp e cerveja Germânia (Crédito: Paulo Atzingen/DIÁRIO DO TURISMO)

Visitas

A visita, somente aos sábados, precisa ser agendada previamente pelo telefone (19) 99720-2629 ou pelo e-mail – visite@choppgermania.com.br. Custa R$ 30 por pessoa, o que dá direito ao copo com a logo da cervejaria Germânia.

Maiores informações: www.cervejariagermania.com.br

Calor: Distribuidoras de água mineral registram aumento de 30% nas vendas em Dracena

Por Carlos Volpi Da Redação

A população de Dracena e região têm sentindo “na pele”, as altas temperaturas que registradas nos últimos dias do verão. A estação termina nesta terça-feira, 20, mas enquanto o calor não der trégua, vale de tudo para tentar amenizar o “calorão”, seja com banhos de piscinas e rio, ingerir líquidos e tomar sorvete, usar chapéus, guarda-sol, óculos escuros e roupas leves.

Em virtude das altas temperaturas nas últimas semanas e a estiagem das chuvas, as distribuidoras de água mineral têm aumento nas vendas. “Aumentou bastante. Uns 30% a mais do que eu vendia”, disse o proprietário de uma distribuidora de água mineral na cidade, Vitor Reinalde.

Conforme Vitor, em dias comuns sem o registro de altas temperaturas, ele comercializava em média de cerca de 80 a 90 galões de 20 litros de água mineral por dia e hoje passou para 130.

Ainda de acordo com ele, o galão de 20 litros é mais vendido para as residências, cerca de 70% e o restante para as empresas.

Em virtude da onda de calor, ele informou que teve que reforçar o estoque. “Antes comprava da distribuidora cerca de 400 unidades e agora passei a 700”.

É o que diz também, a proprietária de outra distribuidora de água mineral da cidade, Solange Volpe Bazoti Ussifati, sobre o aumento nas vendas do galão de 20 litros de água.

“Aumentamos em 30% as vendas, desde que parou de chover e começou a fazer muito calor”, disse a proprietária do estabelecimento. Além do galão de 20 litros, Solange conta que também é comercializado as garrafas pets de 510 ml, 1,5 litros e de 5 litros.

Ela informou que a venda do galão de 20 litros é maior.

Guerra no setor de bebidas: produtores reclamam de concorrência desleal no Paraná

Benefícios fiscais concedidos à Ambev trazem à tona desequilíbrios concorrenciais no setor e serão tratados em audiência pública na Assembleia Legislativa

Rosana Felix [18/03/2018]

Produtores regionais de cerveja e refrigerantes pretendem lotar o auditório da Assembleia Legislativa do Paraná na próxima terça-feira (20), quando se dará mais um capítulo na batalha contra o que consideram benefícios fiscais injustos a grandes empresas do setor. Desde 2015 os fabricantes locais tentam sensibilizar o governo estadual para que eles também tenham redução nas alíquotas de imposto, mas sem sucesso. Agora, munidas de detalhes do acordo firmado pelo programa Paraná Competitivo e a Ambev, que faz parte do maior conglomerado de bebidas do mundo, as pequenas indústrias querem vencer esse round.

O assunto será debatido na audiência pública “Paraná Competitivo para quem?”, por iniciativa das comissões de Defesa do Consumidor e da Indústria e Comércio. A Secretaria da Fazenda foi convocada para dar explicações sobre o programa e as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no setor de bebidas. Também estarão presentes a Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras) e a Associação das Microcervejarias do Paraná (Procerva). O encontro será às 9 horas.

A Afrebras está na liderança do movimento. Em janeiro, ela produziu um relatório para distribuir entre os deputados estaduais em que sustenta que o Paraná Competitivo cria concorrência desleal. “O mercado de bebidas já é altamente concentrado, em todo o Brasil. Mas o governo do Paraná agravou a situação já caótica no setor. Quem deveria proteger as pequenas empresas está praticamente varrendo elas do mercado paranaense”, diz o presidente da entidade, Fernando Rodrigues de Bairros.

OUTRO LADO: Governo e Ambev defendem investimentos no Paraná Competitivo

Em 2013, a gestão de Beto Richa (PSDB) havia reduzido o ICMS das microindústrias de bebidas, com o objetivo de ampliar a geração de emprego no setor. A alíquota dos produtos alcoólicos caiu de 29% para 12%, e o de refrigerantes, de 18% para 12%. Na época, o então secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, destacou a medida: “Dá força e consolida uma imensa classe média para enfrentar a concorrência de grandes empresas multinacionais e mesmo nacionais desses setores”.

Os decretos com os benefícios venceram em 2015 e, já sob a tutela de Mauro Ricardo Costa na Fazenda, não foram renovados. A Afrebras reclama de concorrência desleal porque multinacionais conseguem pagar menos imposto com o Paraná Competitivo, em troca de investimentos e ampliação de fábricas, mas não há programa semelhante para pequenas indústrias, que não têm o capital necessário ou mesmo o desejo de ampliar a planta. “Não é questão de ser contra ou a favor ao governador, mas o Poder Executivo precisa ser coerente. Um dos pilares do Paraná Competitivo é fomentar o desenvolvimento no estado, mas todo esse conceito está sendo jogado fora ao prejudicar os pequenos, ao mesmo tempo em que o estado, com os incentivos, subsidia os preços praticados pela Ambev”, opina Bairros.

Briga de bar

A Ambev é a maior fabricante de cerveja e refrigerante da América Latina e compõe a AB Inbev, gigante mundial no setor de bebidas. Os benefícios concedidos a ela sempre foram questionados pelos fabricantes regionais. No relatório encaminhado aos deputados, a Afrebras sustentou que os incentivos fiscais que ela receberá no período de 2012 e 2020 seriam equivalentes a R$ 835 milhões.

Esse número, porém, está sendo revisto. Uma briga judicial relacionada ao imóvel onde está localizado o Bar Brahma, em Curitiba, revelou detalhes antes sigilosos dos benefícios fiscais concedidos à Ambev dentro do programa Paraná Competitivo. “Enquanto os fabricantes paranaenses estavam discutindo sua possibilidade de sobrevivência, o Palácio Iguaçu fez um novo aditivo reduzindo ainda mais a carga tributária para a Ambev. A gente é do setor, sabe fazer conta, então dá para multiplicar por dois a renúncia de R$ 834 milhões, num valor por baixo, mas ainda são dados preliminares”, afirma o presidente da Afrebras.

Um dos aditivos com a Ambev prevê o repasse do imóvel da antiga fábrica da Brahma em Curitiba ao governo do Paraná, em valor correspondente a R$ 104 milhões. Para isso, é preciso desalojar o Bar Brahma, estabelecimento inaugurado em 1999 por meio de uma parceria comercial com a empresa Banana Brazil, representada pelo empresário João Guilherme Leprevost.

O Bar Brahma recebeu uma notificação para deixar o imóvel em abril de 2017, sem atendê-la. Deu-se início então a um litígio judicial. A Ambev entrou com ação de despejo, contestado pela Banana Brazil, que juntou ao processo os contratos firmados ao longo dos anos, entre os quais um que atesta que a parceria vale até 2027.

Segundo a advogada Marina Macedo, a relação entre as partes é atípica e complexa. “O contrato mãe, de 1999, fala em formatação do projeto Bar Brahma. Não é franquia ou representação, mas uma união de esforços para formatar um novo espaço de entretenimento. Em 2007 houve a celebração de mais um termo aditivo entre Banana e Ambev, prorrogando o uso até 2027. Até que recebeu a notificação exigindo o imóvel, de forma surpreendente. Foi motivo de surpresa porque em nenhum momento a empresa relatou insatisfação com o serviço, muito pelo contrário”, relata.

No processo, a defesa da Banana Brazil sustenta que a ação de despejo é uma tentativa de rescindir o contrato comercial, e que a motivação é o acordo com o governo do Paraná. Para tanto, cita trechos de uma sustentação oral feita pela defesa da Ambev, em que se afirma que a empresa precisa do imóvel para cumprir o acordo com o governo do Paraná. “O que é nítido é a ausência de planejamento da Ambev. Ela que causou essa relação conflituosa, ela que tem que resolver”, diz Marina.

A Ambev alega que em 2008 foi assinado um novo contrato, um Instrumento Particular de Licenciamento, Comercialização e Merchandising, com vencimento em 2013 e que revoga “todas e quaisquer avenças anteriormente celebradas”. A Banana Brazil, por sua vez, argumenta que esse documento se restringe a alguns acertos e que ele é apenas mais uma peça da complexa relação contratual.

Como o estado do Paraná é parte no processo – a intenção é repassar o imóvel à prefeitura de Curitiba –, o processo tramita em uma Vara de Fazenda Pública, com prazos alongados, e ainda não há uma definição. A Ambev, via assessoria de imprensa, afirmou que a intenção de transmitir o terreno para o governo foi divulgada já em 2013. “O proprietário do Bar Brahma de Curitiba, parceiro de muitos anos da companhia, também foi comunicado com antecedência sobre a concessão do terreno para que pudesse programar sua mudança sem qualquer transtorno. Todas as medidas tomadas estão em consonância com a legislação vigente e com o devido processo legal”, informou, em nota.

Veto derrubado na Assembleia

Também corre no Judiciário um processo de importância crucial para o setor de bebidas, que poderia equilibrar o mercado entre grandes e pequenos. O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) está analisando uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo governo estadual contra trecho da Lei n.º 18.879/16 que beneficiava produtores regionais. O projeto de lei que o originou, parte de um pacote de ajustes fiscais do governador Beto Richa (PSDB), recebeu emendas de deputados para reduzir para 12% a alíquota das bebidas, além de instituir como base de cálculo o crédito presumido, em vez da substituição tributária.

Richa vetou o dispositivo, com o argumento de que a Assembleia não poderia conceder benefício que resultasse em renúncia fiscal, além de a medida não ter sido aprovada previamente no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Os deputados, por sua vez, derrubaram o veto, atendendo à reivindicação das fábricas paranaenses.

A Procuradoria-Geral do Estado, então, ingressou com a ADI no TJ. O Órgão Especial concedeu a liminar em março de 2017 e voltou a apreciar o tema em fevereiro de 2018. O desembargador Paulo Roberto Vasconcelos fez pedido de vista, propondo converter o julgamento em diligência, para que o governo do estado se manifeste a respeito de petição apresentada pela Afrebras, indicando que o governo concedeu a grandes empresas os mesmos benefícios que tenta declarar como inconstitucionais. O Órgão Especial concordou e agora o governo estadual tem até o fim de março para se manifestar. Em despacho, porém, o relator Kfouri Neto pontuou que a “existência ou não de tratamento anti-isonômico em nada interfere na apreciação da demanda”. Segundo ele, uma “eventual injustiça” não deve impactar na análise da ADI.

Para a Afrebras, a atitude do governador não corresponde com “a vontade da população”, representada pelos deputados estaduais. “Ao derrubar o veto de Richa, a Alep continuava concordando com nossos argumentos. Virou lei. Mas nossa alegria durou pouco, com a ADI questionando a constitucionalidade do ato. Fomos à Casa do Povo, único lugar que poderíamos ter ido. É uma situação de ganha mas não leva”, conta Bairros, demonstrando indignação com o fato de os benefícios fiscais para a Ambev também não terem sido aprovados pelo Confaz.

O Sindicato da Cerveja, Vinho, Água e Bebidas em geral do Paraná (Sindibebidas) não está participando da mobilização atual, mas também milita por mudanças tributárias para os fabricantes regionais. Segundo o presidente da entidade, Fulgêncio Torres Viruel, além da alíquota alta, a substituição tributária é muito maléfica para os pequenos. “Isso causa um problema enorme para as empresas pequenas, que não têm muito capital, pois precisam recolher imposto à vista e, obviamente, o consumidor não paga tudo à vista. Embarque para outro estado tem que pagar antes de embarcar, e normalmente as vendas são faturadas em no mínimo 28 dias”, diz.

Viruel argumenta que os pequenos não querem nenhum favor, apenas condições equânimes para trabalhar. “Queremos um ambiente econômico sadio. Estamos fazendo uma guerra fiscal ao contrário, contra as empresas do Paraná. Pelo menos no caso da cerveja e da cachaça é assim”, diz ele, que também é diretor do alambique Porto Morretes.
Pressão de deputados

Para o deputado estadual Requião Filho (PMDB), apesar de ter aprovado a lei e derrubado o veto do governador, a Assembleia não fez sua parte para defender os pequenos produtores. “Fazer uma lei para baixar o ICMS está longe de cumprir com sua parte. Os programas que concedem benefícios bilionários a multinacionais são guardados a sete chaves, como segredos do rei. Enquanto isso há uma gama enorme de produtores paranaenses que geram emprego e renda no estado e que não ganham benefícios”, critica. Segundo ele, a base do governo no Legislativo ajuda a “encobrir um esquema muito mal explicado”. Requião Filho diz que a audiência pública da próxima terça-feira vai explorar os detalhes do contrato com a Ambev. “Em época de Lava Jato, sempre que sabemos que uma grande empresa foi beneficiada, ficamos de orelha em pé”, acrescenta.

OPINIÃO Da AFREBRAS: Isonomia ou privilégio – o que faz um Paraná mais competitivo?

A oposição tem tentado saber detalhes de convênios com outras empresas beneficiadas pelo Paraná Competitivo. Mas a base aliada tem barrado vários pedidos. Uma solicitação que foi aprovada e respondida pela Secretaria da Fazenda mostrou que oito empresas se beneficiariam de desconto para adiantar pagamento de ICMS, sem identificar quais eram. “A empresa n.º 8 pagou R$ 1 bilhão ao governo na forma de antecipação do ICMS, mas essas dívidas, segundo a nossa assessoria e o escritório de direito tributário, se fossem quitadas no prazo normal, seriam superiores a R$ 2,5 bilhões. Isso quer dizer que, para receber R$ 1 bilhão, o governo do estado perdoou dessa empresa R$ 1,5 bilhão”, disse o líder da oposição, Anibelli Neto (PMDB), em audiência pública de prestação de contas em 5 de março.

Anibelli citou jurisprudência de tribunais superiores, que não indica necessidade de sigilo nesses casos, e protocolou pedido para saber quais eram as empresas. A base aliada derrubou o pedido, mas agora a oposição está decidida a obter os dados via a Justiça.
Governo e Ambev defendem investimentos no Paraná Competitivo

O secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, em entrevista à Gazeta do Povo, ressaltou a importância dos investimentos feitos pelas empresas participantes do Paraná Competitivo. “Se não conceder benefício fiscal a grandes produtores, logicamente não teriam feito grandes investimentos no Paraná. O estado fez um grande negócio em apoiar a instalação da Ambev, que fez investimentos de quase R$ 900 milhões no Paraná. E, após 2020, quando cessar o benefício, a arrecadação será maior ainda”, afirmou.

Segundo Costa, o benefício da cervejaria está restrito ao ICMS adicional gerado, não conta sobre o que já vinha sendo pago na fábrica em Curitiba. “Isso vai gerar R$ 600 milhões a mais”, avalia. Ele ainda ponderou que a planta da capital estava defasada, e a empresa teria opção de produzir em outros estados, também com benefício fiscal.

Outro ponto destacado por Costa é que, a partir de janeiro de 2018, microempresas (com receita bruta anual de até R$ 360 mil) que vendem direto ao consumidor final pagam alíquota de 3,75%; e de 24% se vendem a intermediário. “Acho que os microempresários estão muito bem atendidos. Grande parte deles vende direto ao consumidor e pagará 3,75%. A expectativa é que haja redução de preço para que o consumidor seja beneficiado”, opina.

O secretário afirmou ainda que os termos do Paraná Competitivo são publicados em Diário Oficial, em referência a súmulas com resumo dos acordos. Quanto aos pedidos de informações feitos por deputados, ele diz que podem ser respondidos, desde que a demanda chegue até o Poder Executivo.

Em nota à reportagem, a Ambev afirmou que o número de vagas no Paraná aumentou 12,2% desde 2012, chegando a 1.417 vagas em 2017, e que toda a cadeia produtiva da cervejaria gera cerca de 59 mil empregos diretos, indiretos e induzidos no estado. A Ambev também informou que o volume de impostos pagos ao estado do Paraná aumentou 36,8% nos últimos cinco anos, somando R$ 878,4 milhões em 2017. Nos últimos cinco anos, o valor soma R$ 3,7 bilhões, diz a empresa.

“As políticas de incentivo fiscal, concedidas a empresas de todos os tamanhos, contribuem diretamente para a criação de empregos, o fomento à inovação, à industrialização, e uma série de outros impactos positivos na sociedade”, acrescenta a nota.

Ação popular questiona incentivo à Ambev

Uma matéria publicada pelo Contraponto poderá levar a Justiça a determinar a abertura da “caixa preta” do “Paraná Competitivo” – programa do governo do estado que concede benefícios fiscais para empresas interessadas em realizar investimentos. Elas ganham prazo para pagar impostos, alíquotas menores e, se quitam o débito antecipadamente, gozam de descontos extraordinários.

Uma ação popular impetrada pelo advogado Luiz Fernando Delazari, com pedido de liminar, baseou-se na matéria “Briga de bar revela segredo de estado” publicada em 19 de fevereiro passado. Nela, o Contraponto contou que, em razão da tentativa de despejo que a Ambev vinha promovendo para que o Bar Brahma desocupasse o imóvel onde funciona na avenida Getúlio Vargas, o governo estadual foi obrigado a apresentar o contrato que firmara em 2012 com a grande cervejaria e que era mantido sob cláusula de confidencialidade.

A partir daí tomou-se conhecimento de que, pelo contrato, a Ambev se comprometia a construir uma nova unidade industrial em Ponta Grossa e, em troca dos incentivos fiscais, se obrigava a transferir para o estado o imóvel (um quarteirão inteiro no bairro Rebouças) onde funcionava sua antiga fábrica em Curitiba. Um pedacinho deste imóvel é usado pelo Bar Brahma desde que firmou parceria com a Ambev em 1999 e com contrato a vencer apenas em 2027. A cervejaria promove o despejo do bar para poder transferir a propriedade da área inteira do quarteirão ao governo.

Os impostos que deixará de recolher, no entanto, somam valor maior do aquele que investiu para a implantação da nova indústria em Ponta Grossa.

Delazari considera que:
o contrato dá à Ambev “grandes benesses tributárias” em prejuízo ao Erário e em desfavor dos demais empresários paranaenses; não há lei que autorize o governo a conceder os benefícios; Não se tem conhecimento de convênio junto ao CONFAZ, providência
obrigatória; há renúncia de receita em alto valor; há presença do binômio ilegalidade/lesividade; há inconstitucionalidade; os princípios administrativos, dentre eles o da publicidade, legalidade e da moralidade

São reus na ação popular proposta o governador Beto Richa, o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, a Ambev e secretários da Fazenda e do Planejamento anteriores (Luiz Carlos Hauly e Cassio Taniguchi). A ação tramitará numa das Varas da Fazenda Pública de Curitiba.

Garoto® lança biscoitos para os amantes de chocolate

Sexta, 16 Março 2018 15:30 Escrito por Beatriz Cerny
A especialista em chocolates desenvolveu uma linha completa que traz seu característico sabor de cacau ao universo dos biscoitos

Chocolates Garoto® lança uma super novidade para os fãs da marca: Biscoitos Garoto® , a primeira linha completa criada por uma marca de chocolates no Brasil, pensada para quem realmente ama o sabor de cacau. A novidade chega para complementar o extenso portfólio da empresa, que está entre as 3 maiores marcas de chocolates em todo território nacional, segundo dados Nielsen.

O brasileiro é apaixonado por biscoitos, não à toa a categoria está presente em 99% dos lares brasileiros (Kantar). Pensando nisso, a marca contou com sua experiência em chocolate para criar a nova linha com cinco produtos que unem o sabor inconfundível de cacau de seus tabletes à crocância dos biscoitos. Ideais para saborear sozinho ou dividir com os amigos, os lançamentos incluem: duas opções de cookies que estão disponíveis nos sabores Baunilha com Gotas de Chocolate Ao Leite e Chocolate com Gotas de Chocolate Branco; biscoitos recheados com sabores de Chocolate Ao Leite e Chocolate Branco; além do biscoito coberto com o delicioso Chocolate Ao Leite Garoto.

O conceito da novidade foi traduzido nas embalagens pela FutureBrand que evidenciou o icônico garotinho da marca ajudando a criar o portfólio. Os produtos serão comercializados nas principais redes de varejo em todo o Brasil a partir de março.

Ficha Técnica:

Os Cookies Garoto® vêm em dois sabores: Baunilha com Gotas de Chocolate Ao Leite e Chocolate com Gotas de Chocolate Branco. O multipack de 60g conta com 3 pacotinhos de 20g e será comercializado nas principais redes varejistas do Brasil, com preço médio sugerido R$2,49.

Os Biscoitos Recheados Garoto® trazem o sabor do icônico chocolate Garoto (Ao Leite e Branco) dentro de uma deliciosa casquinha sabor chocolate. O biscoito tem 130g e está disponível nas principais redes varejistas do país, com preço sugerido de R$2,39.

O Biscoito Garoto® Coberto é um lançamento para agradar àqueles que gostam de bastante cobertura de chocolate. Feito com uma crocante casquinha sabor chocolate, o biscoito é coberto com o delicioso Chocolate Ao Leite Garoto® . A embalagem com 130g está disponível nas principais redes varejistas do país, com preço sugerido R$5,90.

GAROTO: TRADIÇÃO BRASILEIRA EM CHOCOLATES

A Chocolates Garoto, localizada em Vila Velha (ES), é uma das 10 maiores fábricas de chocolates do mundo. A empresa conta hoje com um portfólio de aproximadamente 70 produtos. Dentre os produtos que fabrica estão caixas de bombons, Tabletes, Ovos de Páscoa, e chocolate para uso culinário como coberturas e pó solúvel, que podem ser encontrados em mais de 50 países. Seus maiores sucessos são a Caixa Amarela e os Tabletes Familiares com a marca Garoto; os chocolates Baton® e Talento e o bombom Serenata de Amor. Também oferece versões em sorvetes e picolés de algumas das suas principais marcas.

Snacks de vegetais e frutas para comer a qualquer hora e lugar

A marca Fit Food lança uma nova opção de snacks, os deliciosos Chips de Vegetais, uma maneira diferente e saborosa de incluir esses alimentos no seu dia a dia!

A linha é composta pelos Chips de Mix de Vegetais, Chips de Batata Roxa, Chips de Coco e Batata Doce Desidratada

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de 5 porções de vegetais e frutas diariamente para se manter um adulto saudável e com longevidade. Em 2017, um novo estudo da Imperial College London, mostrou que se deve dobrar essa quantia de porções para garantir esses benefícios. A Fit Food, marca da Latinex, que surgiu da ideia de que é possível comer bem e com sabor, acaba de lançar novas opções de snacks de vegetais e frutas, que aumentam o consumo desses alimentos nos lanches do dia a dia com sabor e praticidade.

O lançamento dos Chips de Mix de Vegetais da Fit Food chega para incluir vegetais além das principais refeições, e ampliar as opções de consumo para vegetarianos e veganos. Crocantes e boas fontes de carboidratos, os chips são feitos basicamente de abóbora, cenoura e batata doce. Para quem prefere algo mais próximo aos tradicionais chips, vai amar a versão exclusiva deBatata Doce Roxa.  Produzidos em baixa temperatura e em fritadeira a vácuo, o Mix de Vegetais Chips e a Batata Doce Chips da Fit Food absorvem pouquíssima gordura necessária para preservar sabor, cor, e principalmente, os nutrientes dos vegetais. Os produtos estão disponíveis em embalagens de 40g, que equivalem a 200 calorias para comer sozinho ou compartilhar.

Aos fãs do tubérculo, a Fit Food lança uma segunda opção: Batata Doce Desidratada. Na embalagem de 60g, contendo 2 pacotes de 30g com 52 calorias cada um, tem batata doce e mais nada! É um snack perfeito para dar energia antes do treino ou aqueles dias que a fome não dá trégua, já que o índice glicêmico reduzido da batata doce proporciona uma absorção mais lenta do carboidrato no organismo, prolongando a saciedade.

Agora quem continua preferindo uma frutinha entre as refeições também pode ficar feliz, porque a Fit Food tem seu próprioChips de Coco! Feitos somente de 95% polpa de coco e 5% de açúcar do coco, os chips também saciam a fome e a vontade de mastigar algo crocante e levemente doce. Puros ou adicionados à salada de frutas, iogurtes e onde mais a criatividade e o apetite levarem, os chips de coco são fonte de energia saudável. Cada uma das duas porções disponíveis na embalagem de 40g dos Chips de Coco tem apenas 102 calorias.

Essa quatro novidades da Fit Food são veganas, livre de conservantes, transgênicos, glutamato e outros ingredientes, que a gente não quer como intrusos na nossa alimentação. Práticos para se ter na bolsa e carregar a todos os lugares, os snacks deChips de Mix de Vegetais e Chips de Batata Roxa, a Batata Doce Desidratada e os Chips de Coco da Fit Food já estão disponíveis nas gôndolas das principais redes de supermercados, empórios e casas de produtos naturais de todo Brasil.

Sobre a Fit Food

A Fit Food é uma marca própria da empresa Latinex, focada em alimentos saudáveis e saborosos. A marca surgiu da ideia de que é possível comer bem e com sabor, trazendo produtos naturais, livres de conservantes e de ingredientes artificiais, com opções de alto valor nutricional, funcionais, para quem possui restrições alimentares e alguns itens orgânicos. Uma linha que atende os diversos momentos do dia a dia dos brasileiros com snacks e massas. Os produtos da Fit Food estão disponíveis nas gôndolas das principais redes de supermercados, empórios e casas de produtos naturais de todo Brasil. Website:http://www.fitfoodbrasil.com

Sobre a Latinex

Uma empresa de alimentos 100% nacional, a Latinex traz tendências globais de alimentação para o consumidor brasileiro, inovando nas tradicionais categorias de alimentos. Os produtos da Latinex oferecem os melhores sabores do Brasil e do Mundo sempre com muita praticidade e qualidade, atendendo as diferentes ocasiões de consumo. Em seu portfólio estão as marcas Smart, Fit Food, MasterChef Brasil, Frontera, Taste&Co e Tyrrells. Seus produtos estão disponíveis nas gôndolas das principais redes de supermercados, empórios e casas de produtos naturais de todo Brasil. Website: http://www.latinex.com.br

Fonte: 2 Pró Comunicação

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Com valor mais em conta, chocolate em barra é opção a ovos de Páscoa

Produto tradicional do período chega a custar três vezes mais do que tabletes com a mesma quantidade do alimento

PO Paloma Oliveto
postado em 17/03/2018 08:00

Faltando apenas 16 dias para o feriado da Ressurreição de Cristo, os supermercados já estão abastecidos com os tradicionais ovos de chocolate. Mas os preços dos produtos de Páscoa surpreendem e podem pesar no bolso do consumidor, chegando a custar até três vezes o valor das barras ou tabletes com a mesma quantidade de chocolate.

Segundo levantamento realizado pelo Correio, um ovo de Páscoa de uma conhecida marca de chocolate, por exemplo está custando 64% a mais do que a mesma quantidade do produto em barra. Enquanto o produto pascal de 202 gramas pode ser comprado por R$ 34,49, a barra de chocolate de 135 gramas é vendida por R$ 7,69 no mesmo estabelecimento. Mesmo que compre duas barras de chocolate, o consumidor economizará R$ 19, levando para casa 68 gramas a mais do derivado de cacau.

De acordo com Cíntia Senna, educadora financeira da Dsop, é importante ter prioridades em mente na hora das compras. “Antes mesmo de pensar em economizar, é preciso analisar o que vai ser comprado e para quem vai ser comprado”, afirma. “Dessa forma, é mais fácil identificar o valor que pode ser gasto com produtos de Páscoa”, acrescenta.

“No momento das compras, as dicas são simples. A barra de chocolate, por exemplo, sempre vai ser mais barata do que o ovo de Páscoa, e o mesmo produto pode ter preços completamente desiguais em diferentes mercados”, aponta Cíntia. Para ela, as alternativas podem ser vantajosas. “Casas especializadas em produtos derivados do cacau podem ter preços melhores, e ovos de Páscoa caseiros também podem ser uma opção para quem deseja economizar”, indica.

*Estagiária sob supervisão de Odail Figueiredo

Nestlé financia novo fundo de tecnologia alimentar

15/03/201814h05

Giles Turner

(Bloomberg) — A Nestlé e a Bpifrance Financement, investidor financiado pelo Estado francês, estão entre os apoiadores da Five Season Ventures, um fundo de tecnologia alimentar que vai se mudar de Londres para Paris.

Os investidores estão cada vez mais interessados no setor de tecnologia alimentar. No início deste mês, a Ancient Nutrition, fabricante de proteína de caldo de osso dos EUA, arrecadou US$ 103 milhões de investidores como a Iconiq Capital, empresa de capital de risco do Vale do Silício que investe em nome do cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg. Em julho, o Vision Fund da SoftBank Group liderou um investimento de US$ 200 milhões na startup de agricultura vertical Plenty.

A Five Season Ventures, que arrecadou mais de 60 milhões de euros (US$ 74 milhões), foi fundada por Ivan Farneti, ex-sócio da Doughty Hanson Technology Ventures, e Niccolò Manzoni, que anteriormente trabalhava na Coller Capital.

"Grandes instituições querem ver o que está acontecendo fora de seus laboratórios", disse Farneti. "As grandes empresas de alimentos precisam adquirir inovação."

A Five Season Ventures vai investir em rodadas de financiamento Série A e, embora tenha atualmente sede em Londres, vai se mudar para Paris no terceiro trimestre. "A França é atualmente um ecossistema mais favorável para o capital de risco", disse Manzoni, mas ele acrescentou que a mudança não se deve à saída do Reino Unido da União Europeia.

Muito foi feito em relação ao ressurgimento da França como um centro tecnológico. O Google, pertencente à Alphabet, e o Facebook prometeram em janeiro contratar pessoal e investir em laboratórios de inteligência artificial em Paris, e o presidente francês, Emmanuel Macron, expressou o objetivo de consolidar a França como um centro para o investimento de capital de risco.

Durante os primeiros nove meses de 2017, o Reino Unido recebeu US$ 7,2 bilhões de investimentos em tecnologia, em comparação com apenas US$ 2,8 bilhões para a França, de acordo com dados da empresa europeia de capital de risco Atomico. No entanto, a França acolheu um número maior de transações durante o mesmo período – 753, em comparação com 726 no Reino Unido.

A Nestlé também vem expandindo sua unidade de ciência da saúde. No ano passado, a companhia realizou a surpreendente aquisição da fabricante canadense de suplementos Atrium Innovations, por US$ 2,3 bilhões. Também investiu na startup de entrega de refeições Freshly e financia a Inventages, um fundo de capital de risco voltado para a união entre alimentos e saúde.

O fundo da Five Season Ventures buscará investir em empresas dedicadas a questões como a redução de sal, gorduras saturadas e açúcar nos alimentos, a nutrição personalizada e a flora intestinal.

Entre outros investidores do fundo estão a InnovFin Equity, o Fondo Italiano d'Investimento e o programa de investimento Horizon 2020, da União Europeia.

Clientes podem fazer a feira da semana às terças e quartas-feiras em todas as lojas do extra

Clientes ganham um dia a mais para fazer a feira

Uma das dinâmicas mais tradicionais e conhecidas dos clientes, passa a contar com um segundo dia de compras. Agora, além da 4ª Extra, os consumidores podem encontrar as ofertas em frutas, legumes, verduras e açougue também às terças-feiras. A iniciativa passa a valer para todas a lojas Extra do Brasil (hipermercados, supermercados e Mini Extra) a partir de hoje (06/02).

“O Extra possui uma grande variedade de itens para que o cliente possa fazer a sua feira completa com muita economia e qualidade. E com a 3ª e a 4ª Extra não é diferente”; explica Christiane Cruz, Diretora de Marketing do Extra. “O principal objetivo é que o Extra possa oferecer para os clientes um mix completo de frutas, legumes e verduras com os preços mais baixos do mercado”, complementa.

A sazonalidade também é levada em conta para a escolha dos produtos, buscando disponibilizar itens que estão em safra, pois neste período têm melhor qualidade e preços mais acessíveis. Além disso, com o poder de negociação do Extra e o volume de produtos comercializados em suas lojas é possível obter preços mais vantajosos nas negociações com os produtores e fornecedores.

“O Extra foi pioneiro ao criar a 4ª Extra e tornou a quarta-feira sinônimo de dia de fazer a feira no supermercado. Os clientes passaram a se programar para aproveitar as ofertas. Agora, trouxemos a terça-feira como mais uma opção de dia para isso, ampliando a comodidade dos nossos clientes. E teremos ampla comunicação para garantir mais este sucesso de vendas, como parte do posicionamento Vai economizar, Vai no Extra”, finaliza Christiane.