Solução de TI da Furukawa dá suporte ao Grupo Profarma

A facilidade de expansão de sua rede de comunicação é um diferencial importante para o Grupo Profarma, um dos principais players do setor farmacêutico no país, que vem crescendo em ritmo constante nos últimos anos. A necessidade de ter uma rede capaz de acompanhar – e suportar – sua rápida expansão foi um dos motivos que levou a Profarma a apostar na solução Laserway Furukawa, que oferece flexibilidade com base em uma infraestrutura de fibra óptica.

“Ainda na fase de projetos, fizemos um estudo comparativo entre uma infraestrutura com cabeamentos UTP (par metálico) e a de fibra óptica, no qual o LaserWay apresentou-se muito mais atrativo no investimento final (mão de obra, material e tempo de execução)”, conta Eduardo Oliveira, gerente de TI da empresa. “Outro ponto positivo é a devolução da área das antigas salas técnicas para as unidades de negócio, visto que, ao utilizar esta solução, essas salas são dispensáveis”, acrescenta.

Oliveira destaca também a facilidade de expansão da rede proporcionada pela solução Laserway – que possui uma infraestrutura capaz de suportar múltiplos usuários e elimina a necessidade de switches de rede de acesso e de distribuição. “Ganhamos velocidade na criação de novos postos de trabalho, uma vez que podemos utilizar uma única fibra principal entre a sala de telecom e o local destinado à expansão e desta ramificar para todos os novos pontos de rede. Além disso, o custo de implementação é baixo, se comparado a uma expansão tradicional”, afirma.

Foi o que aconteceu na sede corporativa do Grupo Profarma, no Rio de Janeiro, onde foi feita a primeira implantação da solução da Furukawa. Em operação desde setembro de 2016, com 560 pontos de rede instalados, a solução Laserway passou por uma expansão em abril de 2017, quando a rede aumentou para 800 pontos instalados – utilizados na transmissão de voz (VoIP) e dados. “Além de possibilitar à área de TI apresentar um projeto com prazo menor de conclusão, a solução atenderá nossas necessidades de expansão/utilização, no mínimo, pelos próximos 15 anos”, ressalta Oliveira.

A capacidade de atender futuros desafios – e demandas por expansão – também é destacada por Mauro Mitiue, diretor comercial da NetSite Shop, empresa parceira da Furukawa que foi responsável pelo projeto na Profarma, como uma das principais vantagens da solução Laserway. “Trata-se de uma infraestrutura pronta para atender necessidades a longo prazo e para suportar diversas aplicações”, afirma.

No Grupo Profarma, além da distribuidora de medicamentos – a segunda maior do país, com mais de 13 mil itens no mix de produtos, 38 mil farmácias abastecidas e 17 milhões de unidades comercializadas por mês -, a solução Laserway está implantada também na Profarma Specialty, joint venture com a AmerisourceBergen que atua na área de medicamentos especiais. Instalada em São Paulo, essa unidade do Grupo Profarma vem utilizando a solução da Furukawa desde o final do ano passado, com 200 pontos de rede para transmissão de dados e cem pontos dedicados a voz – no call center da empresa.

A solução Laserway foi adotada também como base da infraestrutura de comunicação do novo centro de distribuição do Grupo Profarma, no Rio de Janeiro. Inaugurado no início de novembro, o novo centro possui 850 pontos de rede para transmissão de dados e 500 para voz, todos suportados pela solução da Furukawa.

Sobre a Furukawa Electric LatAm

Pertencente ao grupo japonês Furukawa Electric, é fabricante de soluções completas para infraestrutura de redes de Comunicação e Energia, com unidades industriais em Curitiba/PR, Sorocaba/SP e Santa Rita de Sapucaí/MG. A empresa também possui fábricas de cabos ópticos em Berazategui, na Argentina, em Palmira, na Colômbia, e em Mexicali, no México.

Mais informações: http://www.furukawalatam.com

Anvisa suspende 32 lotes de Diprivan

Os lotes foram armazenados de forma inadequada pela empresa Majela Medicamentos. Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 07/03/2018 15:21
Última Modificação: 07/03/2018 17:02

A Anvisa suspendeu ontem (06/03) 32 lotes do medicamento Diprivan® , propofol, emulsão injetável. Os lotes foram armazenados de forma inadequada pela empresa Majela Medicamentos Ltda. A decisão também considerou o comunicado da empresa fabricante, Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda., de realizar o recolhimento voluntário.

A decisão se aplica somente aos lotes citados que foram distribuídos pela atacadista Majela Medicamentos Ltda., localizada na cidade de João Pessoa/PB. A medida suspende a distribuição, comercialização e o uso dos lotes mencionados.

O medicamento é indicado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos.

Confira a lista dos lotes suspensos, conforme a RE 537, de 2 de março de 2018:

Produto

Lote

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16037A

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16036A

Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

T16011A

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MJ946

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MJ426

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

K16003A

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MJ644

Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

T16012B

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml

L16011A

Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

T16010B

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16066A

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MT744

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MT681

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MV905

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml

L16012A

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

K16011A

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16066B

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 m

MW427

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MW185

Diprivan 20 mg/ml contendo 1frasco de 50 ml

T16013A

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MW187

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16059B

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml

L16013A

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 m

MW773

Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

T16015B

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MW186

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X17014A

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

K16003B

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml

L16013B

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X17015A

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MW774

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MY636

Erro de embalagem leva à suspensão de medicamentos

Os medicamentos Ípsilon, Sinot e Furosemida tiveram lotes suspensos por problemas na embalagem que poderiam levar a erro no tratamento.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 07/03/2018 16:06
Última Modificação: 07/03/2018 17:04

A Anvisa publicou ontem (06/03), a suspensão de alguns lotes dos medicamentos Ípsilon, Sinot e Furosemida. Os medicamentos são autorizados, entretanto alguns lotes apresentaram problemas.
Ípsilon

Fabricado pela empresa Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda, o medicamento Ípsilon solução injetável teve o lote 6112323, com validade até 11/2018, suspenso por erro na embalagem. Frascos do medicamento Ipsilon 4g foram embalados em cartuchos do medicamento Ipsilon 1g.

A decisão foi publicada na RE Nº 536, de 2 de março de 2018

Sinot

Também foi suspenso o lote 514165 dos medicamentos Sinot e Sinot Clav, fabricados em 07/2017, com vencimento em 07/2019. Algumas unidades do medicamento Sinot Clav (amoxicilina tri-hidratada + clavulanato de potássio) 70 mL podem ter sido embaladas como Sinot (amoxicilina tri-hidratada). A empresa fabricante Eurofarma Laboratórios S.A comunicou o recolhimento voluntário.

A decisão foi publicada na RE Nº 540, de 2 de março de 2018
Furosemida

Já o lote 20200417 do medicamento Furosemida foi suspenso por apresentar resultado insatisfatório na análise de rótulo. O medicamento é fabricado pela empresa Santisa Laboratório Farmacêutico S.A.

A decisão foi publicada na RE Nº 538, de 2 de março de 2018

Pesquisa no Reino Unido comprova eficácia dos antidepressivos

Segundo a OMS, no Brasil, 5,8% da população, cerca de 11,5 milhões de pessoas, sofre de depressão

Por Ferraz Jr – Editorias: Atualidades, Rádio USP

Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, chegaram à conclusão sobre um tema que é alvo de um dos maiores debates da medicina: a eficácia dos antidepressivos. A pesquisa considerou 522 testes clínicos envolvendo tratamento de curto prazo de depressão em adultos. Mais de 116 mil pacientes tiveram seus casos analisados.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, 5,8% da população, cerca de 11,5 milhões de pessoas, sofre de depressão.

“Os antidepressivos costumam receber mídia negativa, mas essa pesquisa mostra que eles têm um papel importante no tratamento da depressão”, analisa o professor Rafael Sanches, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, para quem os benefícios dos antidepressivos são fundamentais para o tratamento da depressão.

Por Júlia Gracioli

Anvisa aprova medicamento da Roche para tratar as duas formas de esclerose múltipla no Brasil

Estudos comprovaram eficácia e segurança do medicamento ocrelizumabe, que acaba de ser aprovado no País, para tratamento das formas remitente recorrente e primária progressiva, para a qual ainda não havia terapias aprovadas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do anticorpo monoclonal ocrelizumabe, com o nome comercial Ocrevus® , para tratar a esclerose múltipla, doença que afeta cerca de 35 mil¹ pessoas no país, sobretudo na fase em que estão mais ativas e produtivas, entre os 20 e 40 anos². A aprovação foi baseada em três grandes estudos científicos multicêntricos cujos resultados, publicados na edição de janeiro de 2017 da New England Journal of Medicine (NEJM), demonstraram reduções consistentes nos principais marcadores de atividade e progressão da esclerose múltipla.

Inédito para a forma primária progressiva, os pacientes tratados com ocrelizumabe tiveram probabilidade de apresentarem progressão da incapacidade 25% menor em seis meses. Ocrelizumabe também diminuiu significativamente o ritmo de progressão da incapacidade para caminhar, medida pelo teste de caminhada cronometrada, sendo a redução de 29,4% em comparação ao placebo. O tratamento com a molécula diminuiu a probabilidade de surtos graves e progressão da deficiência, triplicou o número de portadores sem evidência de doença ativa e reduziu o risco da necessidade da utilização de cadeira de rodas.

Já as pessoas com esclerose múltipla remitente recorrente que fizeram uso do ocrelizumabe, mostraram menos evidências de progressão da doença também na função dos membros superiores e menos problemas na marcha.  A terapia teveeficácia superior, com aproximadamente 80% dos pacientes livres de recidiva e aumentou significativamente a probabilidade de desaparecimento das evidências de atividade da patologia em 64% no estudo Opera I e 89% no Opera II.

Inéidto — "A aprovação do ocrelizumabe pela Anvisa representa uma nova esperança para pacientes com esclerose múltipla que mantém atividade da doença e progressão de incapacidade, apesar dos tratamentos disponíveis. Além de ser a primeira terapia da classe direcionada exclusivamente para as células B”, disse Lenio Alvarenga, diretor médico da Roche Farma Brasil. "Até agora, nenhum tratamento aprovado pelo órgão estava disponível para ambas as formas da doença EMR e EMPP.

Acreditamos, considerando os estudos clínicos, que o ocrelizumabe tem o potencial de mudar o curso da doença e concretizar nosso objetivo de transformar o avanço no conhecimento científico em novas terapias que atendam às necessidades dos pacientes, nossa principal contribuição para a ciência e a sociedade", reforça o diretor.

A esclerose múltipla é uma doença degenerativa e sem cura que se manifesta de duas formas. A mais comum, encontrada em cerca de 80% dos casos, é a remitente recorrente que é caracterizada por exacerbações (surtos) seguidas por melhora total ou parcial da incapacidade gerada. Já a forma progressiva é o desenvolvimento dos sintomas e dos déficits neurológicos sem remissão das lesões. Nos dois casos, a doença afeta o sistema nervoso central e medula espinhal dos pacientes dificultando os movimentos motores e a independência dos portadores dessa doença. 

Referências: ¹Estimativa Associação Brasileira de Esclerose Múltipla – ABEM | ² – European Multiple Sclerosis Platform. MS – Fact Sheet 2013. Disponível em: http://www.emsp.org/projects/ms-barometer. 

Esclerose múltipla — A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica que afeta cerca de 35 mil pessoas no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), para a qual não há cura. EM ocorre quando o sistema imunológico ataca anormalmente o isolamento em torno de células nervosas (bainha de mielina) no cérebro, medula espinhal e nervos ópticos, causando inflamação e danos consequentes. Este dano pode causar uma ampla gama de sintomas, incluindo fraqueza muscular, fadiga e dificuldade em ver, e pode, eventualmente, levar à deficiência. A maioria das pessoas com EM são mulheres e experimentam seu primeiro sintoma entre 20 e 40 anos de idade, tornando a doença a principal causa de incapacidade não-traumática em adultos mais jovens.

A EM remitente recorrente é a forma mais comum da doença, aproximadamente 85% dos diagnosticados, e caracteriza-se por episódios de sinais ou sintomas novos ou agravados (recorrências), seguidos de períodos de recuperação. A maioria dos pacientes desta forma da doença irá, eventualmente, fazer transição para EM secundária progressiva, em que eles experimentam agravamento contínuo da deficiência ao longo do tempo.

Já a EM primária progressiva é uma forma debilitante da doença marcada por sintomas que se agravam de forma constante, mas tipicamente sem recorrências distintas ou períodos de remissão. Aproximadamente 15% dos pacientes com esclerose múltipla diagnosticados, têm a forma progressiva da doença e, até agora, não havia nenhuma terapia aprovada. A atividade da doença consiste em inflamação no sistema nervoso e perda permanente de células nervosas no cérebro e medula espinhal, mesmo quando seus sintomas clínicos não são aparentes ou não parecem estar piorando. O objetivo do tratamento é reduzir a atividade da doença para impedir que a incapacidade progrida. 

O estudo opera I e II — Nos dois estudos de Fase III, Opera I e Opera II, ocrelizumabe demonstrou eficácia superior nos três principais marcadores da atividade da doença determinando redução, pela metade, das reincidências de surtos por ano, retardando o agravamento da incapacidade e reduzindo significativamente as lesões de sistema nervoso central  à ressonancia magnética durante o período de tratamento controlado de dois anos. Além disso, uma proporção semelhante de pacientes, entre ocrelizumabe e o medicamento comparador (betainterferona-1a em dose alta, apresentaram uma baixa taxa de eventos adversos e infecções graves.

Os dados dos dois estudos (Opera I e Opera II) em Esclerose Múltipla Remitente Recorrente mostraram que ocrelizumabe foi superior a betainterferona-1a, uma terapia bem estabelecida em termos de redução de três importantes marcadores de atividade da doença: recidivas (parâmetro primário), progressão da incapacidade e atividade da lesão cerebral nos dois anos do período de tratamento controlado.

O estudo Oratorio — Em um estudo de Fase III focado em pacientes com esclerose múltipla primária progressiva, denominado Oratorio, o ocrelizumabe reduziu significativamente o risco de progressão da incapacidade confirmada, de modo sustentado por pelo menos 12 semanas (parâmetro primário) e 24 semanas (um parâmetro secundário importante), em comparação ao placebo. O tratamento com ocrelizumabe também mostrou redução significativa nos sinais de atividade da doença.

Ocrelizumabe — Com o nome comercial Ocrevus ® , o ocrelizumabe é o primeiro e único medicamento que obteve aprovação para o tratamento da esclerose múltipla primária progressiva e para a forma remitente recorrente. Trata-se de um anticorpo monoclonal humanizado recombinante desenvolvido  para atuar apenas nas células B CD20positivas, um tipo específico de célula imunológica que determina danos à mielina (substancia responsável pelo isolamento e suporte de células nervosas) e danos axonais (células nervosas). Com base em estudos pré-clínicos, ocrelizumabe, liga-se a proteínas de superfície de células CD20 expressas em certas células B, mas não em células tronco linfóides e plasmócitos. e, portanto, sua ação mantém  preservadas funções importantes do sistema imunológico, como a formação de anticorpos.

Perfil — A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços da ciência que melhorem a vida das pessoas. Combinando as forças das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, a Roche se tornou líder em medicina personalizada – estratégia que visa encontrar o tratamento certo para cada paciente, da melhor forma possível.

É considerada a maior empresa de biotecnologia do mundo, com medicamentos verdadeiramente diferenciados nas áreas de oncologia, imunologia, infectologia, oftalmologia e doenças do sistema nervoso central. É também líder mundial em diagnóstico in vitro e tecidual do câncer, além de ocupar posição de destaque no gerenciamento do diabetes. Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso dos pacientes às inovações médicas trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Vinte e nove medicamentos desenvolvidos pela Roche fazem parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos que podem salvar vidas, antimaláricos e terapias contra o câncer. Pelo oitavo ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como a empresa mais sustentável do grupo Indústria Farmacêutica, Biotecnologia e Ciências da Vida pelos Índices Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI).

Com sede em Basileia, na Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2016, empregou mais de 94.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 9,9 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 50,6 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é um membro integral do Grupo Roche. A Roche é acionista majoritária da Chugai Pharmaceutical, no Japão. | www.roche.com.br.

Itaú BBA eleva projeção para ação da Hypera na Bolsa

O analista do Itaú BBA Thiago Macruz segue com visão positiva para o investimento na ação da empresa de produtos farmacêuticos Hypera (HYPE3), antiga Hypermarcas. Ele atualizou estimativas e estipula um novo preço justo de R$ 41 para o papel ao fim de 2018. A recomendação permanece em “outperform” (expectativa de desempenho acima da média do mercado).

A análise de Macruz incorpora um crescimento da receita líquida acima da média da indústria para os próximos anos, com chance de pressão na margem Ebitda no curto prazo em decorrência de gastos com marketing e em pesquisa e desenvolvimento.

Nesta quarta-feira (7) na B3, as ações da Hypera operavam em alta de 1,80%, cotadas a R$ 36,24. No mesmo instante, o Ibovespa recuava 0,95%, aos 84.825 pontos.

INPI e Anvisa debatem ações do Grupo de Articulação Interinstitucional

por última modificação: 07/03/2018 19h01

Luiz Pimentel e Jarbas Barbosa

O INPI e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) promoveram reunião conjunta no dia 7 de março, na sede do Instituto, no Rio de Janeiro, para alinhar a atuação do Grupo de Articulação Interinstitucional (GAI), que tem por objetivo estabelecer procedimentos para a análise dos pedidos de patentes farmacêuticas, que precisam de anuência prévia da Anvisa. 

O presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel, abriu a reunião pontuando a ótima relação com a equipe da Anvisa. Ele ressaltou que o atraso no exame de pedidos de patentes farmacêuticas é de mais de 13 anos, porém o Instituto vem adotando medidas administrativas para vencer desafios operacionais que impactam no tempo de análise. O Grupo de Articulação é mais um reforço dessas medidas. 

Já o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, ressaltou que a sociedade brasileira precisa de resposta para a questão do entrave dos pedidos de patentes na área e que o GAI pode apresentar alternativas para superar a situação. 

A reunião contou com as presenças de representantes de entidades da indústria e de profissionais da área da PI. Eles manifestaram apoio à atuação do GAI, criado após a assinatura, em 2017, da portaria conjunta INPI-Anvisa, que definiu as competências de cada órgão em relação ao exame de patentes de produtos e processos farmacêuticos. Os participantes destacaram também a necessidade de agilizar os processos de anuência prévia e de exame de patentes. 

Participaram da reunião a presidente executiva da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), Telma Salles; a diretora jurídica da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Tatiane Schofield; o diretor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Maurício Zuma; os representantes da Associação Brasileira da Indústria de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), Ana Claudia Oliveira e Edilson Uiechi; o presidente da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), Luiz Edgard Montaury Pimenta; o presidente da Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial (ABAPI), Ricardo Fonseca de Pinho; o presidente da Associação Paulista da Propriedade Intelectual (ASPI), Marcello do Nascimento; e o presidente da Comissão de Propriedade Industrial e Pirataria da OAB-RJ, Paulo Parente. 

Estiveram presentes ainda, pela Anvisa, a coordenadora de Propriedade Intelectual, Mônica Fontes Caetano; o chefe de Gabinete Leonardo Batista Paiva; e Raphael Andion de Oliveira. Pelo INPI, estiveram o diretor executivo, Mauro Maia; o diretor de Patentes, Júlio César Moreira; a chefe de Gabinete, Ana Paula Pinto, além de Liane Caldeira Lage, Cláudia Santos Magioli e Flávia Elias Trigueiro, da Diretoria de Patentes.

EXTRA E PÃO DE AÇÚCAR PARCELAM ITENS DE PÁSCOA

7 de Março de 2018 Ray Santos
Atentas aos clientes que não abrem mão de uma Páscoa de mesa farta, mas que caiba no bolso, as redes Extra e Pão de Açúcar prepararam condições de parcelamento facilitadas para a compra dos produtos sazonais. 

Nos Hipermercados Extra, os clientes poderão parcelar itens como ovos e bolos de Páscoa, chocolates, azeites, bacalhaus, conservas, pratos prontos, bolos gelados, espumantes e vinhos chilenos, argentinos e portugueses em até 10 vezes nos cartões Extra. Já nos Supermercados da rede, o parcelamento pode ser feito em até três vezes sem juros em todos os cartões aceitos pela bandeira. As ofertas e condições de pagamento diferenciadas têm validade até 01/04. 

No Pão de Açúcar, o parcelamento dos itens poderá ser realizado em até três vezes em todos os cartões.

Cleidi Hennes

Depois de 3 anos de queda, número de novos varejistas deve crescer em 2018

Saldo de abertura e encerramento de atividades no varejo deve ser positivo pela primeira vez em 3 anos. Entenda o que está animando os novos varejistas

O comércio brasileiro deve contar com um saldo positivo pela primeira vez desde 2015 no que diz respeito à abertura e fechamento de estabelecimentos. Espera-se um saldo positivo de 20 mil novas empresas no setor até o fim deste ano. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

No ano passado, o comércio nacional teve saldo negativo, com 19,3 mil unidades a menos. O que aconteceu em termos de abertura de novos negócios foi uma desaceleração da crise. O encerramento de estabelecimentos comerciais foi 82% menor do que em 2016, quando o setor eliminou 105,3 mil pontos de venda, segundo a CNC.

Balanço por setor

Em 2017, estabelecimentos especializados em itens de informática e comunicação puxaram o índice para cima, com 21% de crescimento. Farmácias, perfumarias e cosméticos voltaram a registrar aberturas líquidas após quatro anos. O principal problema esteve nos setores de hiper e supermercados, lojas de material de construção e lojas de utilidades domésticas e artigos de uso pessoal, que juntos representaram mais de 10 mil fechamentos.
Repercussão do aumento de vendas

A retomada do crescimento no número de novos estabelecimentos está diretamente relacionada ao aumento das vendas em 2017, que subiram 4% em relação a 2016. O mercado começou a reagir em abril, com alta de 0,5% em relação a abril de 2016. A partir do segundo semestre, a retomada das vendas se acentuou. De julho a dezembro, o volume de vendas avançou 7,5% ante o mesmo período de 2016, contra um avanço médio de 0,3% na primeira metade do ano.

ABRAS 2018 no Riocentro

Tlantic apresenta inovação e tecnologia no maior encontro de líderes do setor Supermercadista brasileiro. Empresa portuguesa consolida sua expertise no setor Supermercadista, ao levar, pelo 5º ano consecutivo, suas soluções e casos de sucesso à Convenção da ABRAS.

São Paulo — A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) completa 50 anos este ano e promete realizar o maior encontro de líderes do segmento Supermercadista no Brasil. Mais uma vez, a Tlantic, empresa multinacional de soluções para varejo, participa e leva este ano, um grande diferencial para os visitantes: sua solução de mobilidade multiplataforma, o Mobile Retail Suite (MRS). Seja por PDAs ou devices dos sistemas Android ou IOS, o MRS aumenta as margens de produtividade e rentabilidade. O produto contará com demo no estande da marca, na área de exposição de Tecnologia. A Convenção ABRAS 2018 acontece de 20 a 22 de março, das 15 às 22h, no Riocentro, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.| http://superrio.com.br

“Queremos fomentar discussões sobre o conceito de “The Everywhere Store” para o mercado nacional, abordando temas como a importância da loja física, a autonomia dentro dos supermercados e a necessidade da tecnologia, mas também a humanização nas relações entre varejistas, colaboradores e clientes. E como garantir melhor produtividade, com redução de custos e aumento no faturamento”, adianta Marcelo Tupan, COO da Tlantic.

O tema do evento, “ABRAS Essencial”, vai debater justamente a essencialidade do setor de supermercados e os rumos necessários para fortalecer as boas práticas e conhecimento. Além da área de exposição, sessões de Conferência vão tratar de temas estratégicos para os novos desafios. A Tlantic levará, em parceria com a organização do evento, o executivo da Sonae, Miguel Souza Ramos, Diretor de Internacionalização da Sonae MC. A apresentação será sobre franquias, e claro, o profissional levará um pouco de sua visão internacional e de adaptação local do supermercadista, seus aprendizados e boas práticas para o segmento no Brasil. Parceira da Tlantic de longa data, a Sonae já participa pelo 2º ano consecutivo da ABRAS, em sessões de key note.

A tecnologia é o tema principal a ser abordado pela ABRAS este ano. Por isso, a Tlantic levará, além de demonstrações de funcionalidades do MRS, a solução WFM – Workforce Management. Um produto desenvolvido e exclusivo da Tlantic, ajuda na otimização da gestão de colaboradores e gera aumento em produtividade e redução de custos, com funcionalidades como a organização de horários e a garantia em 100% do cumprimento das leis trabalhistas.

“São dez anos de Tlantic no Brasil, com atuação em grandes clientes supermercadistas. Este cenário, sem dúvida, aumentou a nossa expertise em inovação para o setor supermercadista. Nós viemos do Varejo, temos em nossa raiz a Sonae MC, do Grupo português Sonae, uma das maiores empresas supermercadistas do mundo. Por isso, temos este diferencial, de compreender, antes de mais nada, as dores dos varejistas, e aí sim, trabalhamos com tecnologia para ajudar os nossos clientes”, finaliza Tupan.

Perfil —A Tlantic é uma multinacional especializada em varejo, nos processos e soluções de loja. Fundada em 2004, com origem no universo Sonae, foi criada para dar resposta às necessidades de gestão de loja e de colaboradores do Grupo. Graças ao sucesso das suas soluções de software e serviços, e ao compromisso da empresa de elevar a eficiência, a Tlantic rapidamente se tornou um caso de sucesso internacional, influenciador do conceito "a loja: o centro onde tudo acontece". Ao falar a linguagem do varejo, a Tlantic acrescenta valor em termos de eficiência, rentabilidade, economia e nível de serviço, por meio de aplicações de mobilidade na loja e de gestão de colaboradores e através de sistemas avançados de POS. As suas soluções de interação incluem o Sales Assistant, ferramenta que transforma o colaborador de loja em um melhor vendedor, e aplicações de mobilidade que permitem levar a loja até ao cliente, onde quer que ele esteja.