Os vasilhames estão de volta

Trocar o vasilhame antigo por desconto no preço da nova bebida. Cada vez mais, essa mensagem será usada para convencer o consumidor a aderir aos retornáveis. Faz parte da estratégia para chegar às metas de destinação correta de embalagens pós uso de empresas de refrigerantes e cervejas.

A Ambev, empresa mais valiosa da América Latina e dona de 30 marcas de cerveja, tem a primeira PET feita 100% com material reciclado e afirma que 40% de todas as embalagens PET são produzidas com reciclados. Os vasilhames de vidro são feitos com 60% de cacos das próprias cervejarias ou vindos de cooperativas associadas.

Com incremento dos retornáveis, ampliação do uso de resina reciclada na produção de garrafas e apoio a 200 cooperativas de reciclagem, a Coca-Cola passou de um índice de destinação correta de 36% de suas embalagens em 2016 a 51% em 2017. Até 2020, quer atingir 66%. Para isso, afirma que vai investir R$ 1,2 bilhão. O valor será aplicado em maquinário para produzir novas linhas de retornáveis, os novos vasilhames propriamente ditos, campanhas para vender a ideia e investimento em cooperativas de catadores.

Até 2030, a meta global é de ter 100% de embalagens destinadas corretamente, ou seja, tudo deverá ser recolhido, reciclado ou reincorporado à linha de produção.

A empresa é a maior produtora de bebidas não alcoólicas do Brasil, com atuação em água, café, chás, refrigerantes, sucos, bebidas lácteas e energéticos. Hoje, do total de embalagens vendidas em todos esses segmentos, apenas 20% são retornáveis. São 10% em vasilhames de vidro e 10% em RefPET, que são PETs mais duráveis. Eles têm 25 vidas e taxa de retorno de 98%: voltam para a fábrica, são lavados e entram de novo na esteira de envasilhamento. "Até 2020, a taxa de retornáveis deve subir de 20% para 30%", diz Thais Vojvodic, diretora de sustentabilidade da empresa.

Além de aumentar o uso dos retornáveis, a empresa quer intensificar a porcentagem de material reciclado incorporado à produção das embalagens. Hoje, do total das vendas, 24% das embalagens têm reciclados na composição. Na composição do alumínio das latas, 60% é proveniente de material reciclado. Os 40% restantes são de material virgem, o que exige extração de bauxita. No vidro, também 60% provém de reciclados. Nos PETs, apenas 35% vêm de resina reciclada.

Um dos motivos do uso restrito de reciclados na composição de alumínio e vidro é, segundo Thais, a falta desses materiais no mercado. O alumínio, por exemplo, é disputado por outras indústrias que o usam como matéria-prima.

Já em relação ao PET, a cadeia de reciclagem é mais recente e, por isso, menos estruturada. "O uso do reciclado no PET foi aprovado só em 2010, bem depois do vidro e do alumínio. A empresa tem apenas uma indústria de reciclagem homologada para esse serviço", afirma Thais. "Não é qualquer indústria recicladora que obtém a qualidade exigida, compatível com as exigências sanitárias, por se tratar de alimento e bebida." Para atingir a meta de 66% de destinação correta em 2020, o índice de resina reciclada utilizada nas embalagens tem de passar de 24% para 32%. De todas as embalagens que chegam ao mercado com bebidas produzidas pela empresa, 7% são triadas por 200 cooperativas que recebem apoio técnico e de infraestrutura. Para atingir a meta de 2020, o percentual terá de ser de 14%.

Segundo Thais, esse incremento será alcançado por uma ampliação do número de cooperativas atendidas e pelo maior investimento em profissionalização das pessoas que trabalham nessa atividade. Coca-Cola e Ambev anunciaram, em outubro de 2017, acordo para unificar suas iniciativas de reciclagem. "Decidimos parar de sobrepor investimento, chegamos à conclusão que era necessário unir esforços para estruturar a cadeia, que é muito desordenada", diz.

No Brasil, existem cerca de mil cooperativas de reciclagem, mas há muitos catadores independentes. Segundo Thais, a informalidade e a atuação de "atravessadores" entre os catadores e as recicladoras de PET dificulta o aumento do uso da resina reciclada na produção de embalagens.

"Os atravessadores armazenam PETs em grandes quantidades e por muito tempo, para conseguir preços maiores. O problema é que o PET vai perdendo a qualidade conforme o tempo passa. Ele fica pior e mais caro", relata. Por causa dessa inflação do preço, as empresas que produzem ou engarrafam bebidas acabam optando por recorrer às matérias-primas virgens para as embalagens, o que não se justifica do ponto de vista ecológico.

Para organizar a cadeira, as empresas estão estudando todos os fluxos atuais do setor. "A ideia da união das empresas é atuar como organizadoras de logística, porque elas têm expertise nisso. Vão entrar na cadeia sem colocar a margem de lucro que os atuais atravessadores têm e organizar o ciclo de forma compartilhada, para não perder valor."

Segundo Thais, além de Coca-Cola e Ambev, a iniciativa deve incluir mais quatro grandes indústrias, que já manifestaram interesse em aderir. "Nosso objetivo é engajar todos, ter resina reciclada com valor mais baixo e aumentar o valor pago pelo material aos catadores", afirma. "Não queremos perpetuar o trabalho da catação, e sim profissionalizar a cadeia", diz.

Como Blumenau virou referência em ensino e produção de cervejas especiais

Surgimento das duas principais cervejarias de Santa Catarina fez cidade do Vale do Itajaí assumir a vocação para o setor e chegar ao topo do Brasil em formação e fabricação da bebida

Até 2002, pouco se sabia sobre cervejas especiais no Brasil. Nas gôndolas de supermercado em Blumenau, latas e garrafas de marcas populares imperavam, enquanto o consumidor buscava quase que exclusivamente o preço mais barato. Beber era o objetivo. Apreciar o sabor e as características de cada bebida era realidade para poucos. É em meio a esse contexto que se inicia na cidade um período de transformação econômica. As prateleiras repletas de cervejas simples – por vezes vendidas a menos de R$ 1 – começam a receber naquele ano novos estilos e cores com a criação da Eisenbahn. Um ano depois é a vez da Bierland aparecer e oferecer uma nova opção de chope, muito além de rótulos nacionais conhecidos. As duas empresas blumenauenses criavam uma concorrência responsável por desenvolver um nicho que, anos mais tarde, traria à cidade uma aptidão até então adormecida. E o rótulo de Capital Nacional da Cerveja.

As lagers americanas – cervejas mais leves – deram lugar a outras opções, mais pomposas, com uma variedade quase infinita de possibilidades, aromas e sabores. Gradativamente, enquanto ganhavam o mercado nacional e potencializavam os lucros, as duas cervejarias foram conquistando o paladar do blumenauense. A partir daí os negócios deslancharam e passaram a desenrolar um período que se estende até hoje em que a cidade percebe – com o pano de fundo da Oktoberfest – uma vocação para fazer e vender cervejas de qualidade. Uma conjuntura que vai da produção de malte, à formação de mestres cervejeiros em sala de aula. Tudo desencadeado no início dos anos 2000.

Fundador da Eisenbahn, o empresário Juliano Mendes conta que o mercado das cervejas artesanais em Santa Catarina era muito restrito e o movimento no Brasil era lento: apenas a Baden Baden, em Campos do Jordão (SP), e a Colorado, em Ribeirão Preto (SP), investiam para oferecer alternativas ao consumidor. Na opinião de Mendes, o impulso para a cervejaria foi desbravar mercados em que as paulistas não entravam. Era, digamos, o ciclo do ouro do setor no Brasil, onde a empresa precisou ter o perfil de um bandeirante do século 16 para encontrar riquezas.

– Fomos sozinhos ganhando o mercado brasileiro, já que éramos os primeiros a ir com mais força em redes, sem medo de desbravar e abrir portas. Foi justamente por entrarmos em mercados importantes que ganhamos respeito, e aí tudo ficou mais fácil até para termos espaço em Blumenau e região – conta Mendes, que vendeu a empresa ao Grupo Schinchariol em 2008. No ano passado, a empresa voltou a ser objeto de transação financeira, passando a pertencer à Heineken.

A colocação de novos rótulos para o consumidor e o crescimento exponencial a partir de 2005 despertou o interesse cervejeiro em Blumenau. Naquele ano a cidade sediou o 1º Grande Festival Brasileiro de Cerveja, embrião para o Festival Brasileiro da Cerveja, que viria em 2009 e consolidaria a cidade perante os grandes nomes do mercado no país. A 10ª edição do festival inicia na próxima quarta-feira, com a participação de mais de 100 cervejarias e mais de 800 rótulos à disposição do público.

Um dos sócios da Bierland, Rubens Deeke, avalia que esse caminho aberto para outros investimentos na cidade só foi possível graças à concorrência e à corrida pelo consumidor entre as duas marcas que, até então, predominavam na cidade:

– Uma coisa é você estar sozinho, outra é ter uma concorrente que te empurra e faz com que você queira crescer. Não tenho dúvida que esse desenvolvimento do ramo em Blumenau só se deu porque ambas (Bierland e Eisenbahn) queriam estar no mercado.

Tudo começa com o malte
Rodolfo Rebelo segura na mão direita um pequeno grão de malte germinado, símbolo do início de todo esse setor econômico na cidade. Fundador da Maltearia Blumenau – a primeira micromaltearia do Brasil –, o engenheiro químico e mestre malteiro produz aquele que é um dos principais insumos para as cervejarias da região. São 12 toneladas dos mais diferentes estilos do produto feitas mensalmente, direcionadas para empresas e também para o caseiro.

Rebelo conta que a empresa surgiu por oferta e procura: percebeu a necessidade de ofertar maltes especiais à demanda do Vale. A partir dali se desenvolveu e passou a mirar horizontes que vão além de Santa Catarina.

– Hoje falta apenas o Radar (registro necessário para exportação) para que possamos entrar em mercados da América do Sul, como o Peru e Uruguai – comemora Rebelo, ao projetar a ampliação do potencial produtivo da empresa.

Desafio das cervejarias é não disputar o mesmo público

É impossível contar nos dedos das mãos as cervejarias em Blumenau: já são 11 as opções para o público. Na avaliação do empresário Davi Zimmermann, diretor comercial da Alles Blau – a mais nova da turma e que vai estrear este ano no Festival Brasileiro da Cerveja –, o desafio é evitar a disputa pelo mesmo nicho de mercado e focar nas pessoas que ainda não consomem cervejas especiais:

– Blumenau é uma grife e aqui existe uma sinergia interessante entre investidores, mercado, consumidor e poder público, o que incentiva esse processo. Nosso desafio é difundir para o grande público o hábito de consumir a cerveja artesanal e quanto mais conseguirmos fazer isso, mais espaço ganharemos.

Rubens Deeke, da Bierland, destaca que é preciso ter ousadia. Na avaliação dele, o público mais amplo que compra cervejas artesanais vai querer pagar menos e ao mesmo tempo ter um produto de qualidade para degustar, o que motiva a necessidade de ampliar o mercado, sem disputar o mesmo público no Vale. Essa é a receita que deixou o gráfico ascendente na Cerveja Blumenau. Com o nome do município no rótulo, em menos de dois anos a empresa passou de uma ideia para pontos de venda em 25 estados no país.

– As cervejarias da cidade têm que olhar com a mesma proposta, de oferecer qualidade no produto, no serviço, em algo que envolve toda a logística, e ultrapassar as barreiras regionais – argumenta Valmir Zanetti, sócio da Cerveja Blumenau.

Mercado direcionado aos também caseiros ganha espaço
O boom dos cervejeiros caseiros no Brasil teve reflexos também em Blumenau. A cidade passou de 50 pessoas que faziam a bebida em casa em 2012, para ao menos 600 até o fim do ano passado, crescimento de 1.200%, conforme dados das lojas na cidade que vendem insumos. É justamente o fato de existirem comércios focados em vender equipamentos e ingredientes para fazer cerveja (são três em operação no município) que alavancou o interesse da população pelo hobbie.

Escola, festivais e eventos consolidam o setor
Ao perceber a crescente do mercado na região, Carlo Enrique Bressiani virou a chave do Instituto de Administração e Direção de Empresas (Iade) para, em 2014, transformá-lo em Escola Superior de Cerveja e Malte. Pioneiro no ensino das questões que envolvem a cultura cervejeira na América Latina, ele encontrou uma lacuna em Blumenau. De lá para cá, já formou pelo menos 110 mestres cervejeiros e matriculou 6,3 mil alunos em dezenas de cursos diferentes. Tudo atrelado à marca que a cidade tem, o que atraiu estudantes de todos os estados do Brasil e de oito países – até do Cabo Verde, país africano que também fala português.

– Pegamos uma onda que já existia, e ajudamos a torná-la maior ainda – destaca Bressiani.

Com dezenas de cursos, que vão da análise laboratorial de produtos a workshops de degustação de cerveja, a escola se aprofundou e passou a colocar no mercado profissionais com condições de trabalhar nas cervejarias, ou até fundá-las, como em alguns casos.

Outros segmentos ainda compõem a Capital Nacional da Cerveja – rótulo dado a Blumenau em março do ano passado – e fazem a cidade honrar o título. O Festival Brasileiro da Cerveja, que inicia na próxima quarta-feira, é o principal da América Latina e traz consigo outros dois dos mais importantes eventos do setor no país: a Feira Brasileira da Cerveja (voltada exclusivamente para profissionais), e o Concurso Brasileiro da Cerveja (que premia os melhores do Brasil em cada estilo). São as cerejas do bolo de um setor consolidado e que ainda está em evolução e que, conforme o secretário de Desenvolvimento Econômico, Moris Kohl, precisa ser fomentado.

– Esse segmento está cada vez mais organizado, com tecnologia, inovação e educação. Isso estimula aqueles que têm interesse em se desenvolver. O município tem a missão de fomentar, fortalecer, articular e promover o setor, e até o fato de não atrapalharmos com entraves já é um começo – sustenta Moris.

Indústria busca desenvolver maquinário
Uma ação organizada pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau (Simmmeb) e a Escola Superior de Cerveja e Malte capacitou 20 empresas durante o último ano com o objetivo de colocar a cidade em condições de fabricar equipamentos para cervejarias. O que antes era ignorado, passou a ser entendido como um potencial para aumentar o faturamento. Na Feira Brasileira de Cerveja do ano passado, nenhum expositor era blumenauense. Neste ano, são 14.

– É um trabalho que tornamos constantes, com um grupo que se reúne periodicamente para discutir possibilidades para esse mercado, com tudo que a indústria metal-mecânica tem capacidade de produzir. Estamos evoluindo mais rapidamente do que imaginávamos e isso já é uma realidade para o setor – comemora o diretor executivo do Simmeb, Maurício Rossa.

Até o ano passado, empresários buscavam em indústrias da Serra Gaúcha e Minas Gerais a solução para tudo que envolvia tecnologia e equipamentos cervejeiros. Hoje, Blumenau também está inserida neste mercado, o que fecha um ciclo econômico do setor e a coloca como um polo industrial cervejeiro no leque de opções à cidade.

Após “efeito tubaína”, energéticos devem voltar a crescer no Brasil em 2018

Aumento da concorrência, crise e mudanças nos hábitos de consumo obrigaram as gigantes do setor a se adaptarem — dos preços à criação de novos sabores

Flávia Silveira, especial para a Gazeta do Povo [04/03/2018]

O mercado brasileiro de bebidas energéticas acumulou, entre 2012 e 2017, crescimento em faturamento no varejo e volume de, respectivamente, 38,3% e 3,1%. Apesar disso, os números apresentados nos últimos dois anos mostraram leve queda do setor. Em 2017, o desempenho apresentou declínio de 7% em volume e 1% em vendas. No ano passado, os brasileiros consumiram aproximadamente 67 milhões de litros de bebidas energéticas, movimentando cerca de R$ 1,7 bilhão. Os dados são da Euromonitor International, em estudo publicado no início deste ano.

Os dados demonstram um cenário peculiar no país: o setor cresce mais em faturamento no varejo que em volume, o que pode ser explicado pela maneira como este tipo de produto se consolidou entre os consumidores brasileiros.

Geralmente, uma lata de energético de 250 ml contém até 80 mg de cafeína, responsável pelo efeito energético, o que equivale à quantidade presente em uma xícara de café espresso. A regulamentação nacional estabelece limites referentes às quantidades de cafeína e taurina em 350 mg/L e 400 mg/100 ml, respectivamente. A taurina presente nos energéticos é produzida sinteticamente. Além destes dois ingredientes, os energéticos também contêm vitaminas, como B e B6, e açúcar.

A primeira marca de energéticos a chegar ao Brasil foi a alemã Flying Horses, em 1996. Na sequência, marcas nacionais começaram a comercializar a bebida, mas o que realmente consolidou a novidade entre os brasileiros foi a chegada da austríaca Red Bull ao país, em 1999.

Vendidas então apenas na versão em lata, as bebidas energéticas tinham custo elevado e criaram uma aura “premium”, como explica o consultor especialista no mercado de bebidas, Adalberto Viviani. “O produto entrou para a percepção dos brasileiros como algo a ser desejado, uma vez que, pelos valores, ficava restrito a um grupo que tinha renda apta para consumi-lo”, diz.

Com o desenvolvimento do mercado, novos fabricantes perceberam que havia espaço para criar energéticos a preços mais populares e surgiram os primeiros embalados em garrafas pet, com maior volume e preços mais acessíveis. “A popularização do mercado faz com que ele perca a ‘aura’ de desejo”, afirma Viviani.

Além disso, o desempenho inferior nos últimos dois anos também se relaciona com a situação econômica do Brasil e os altos índices de desemprego. Segundo Angelica Salado, analista sênior de pesquisa da Euromonitor no Brasil, com a crise a população precisou repensar suas decisões de compra. “A priorização de itens considerados essenciais e a redução da frequência de compras dos que não são assim considerados impactaram diretamente o mercado de bebidas energéticas, mais fortemente em 2016 e um pouco menos em 2017”, afirma. Para 2018, é esperada uma recuperação do segmento.

Novo “Efeito Tubaína”

A leva de energéticos populares no Brasil lembra o que ficou conhecido como “Efeito Tubaína”, em referência à explosão de refrigerantes regionais iniciada no final dos anos 1990. Ao final do ano 2000, as tubaínas representavam um em cada quatro refrigerantes vendidos no país, com cerca de 850 fabricantes, e começou a incomoda as gigantes do setor. Na época, Coca-Cola e Ambev chegaram a reduzir seus preços em 20% para tentar frear as vendas destes refrigerantes de marcas entrantes.

Deu certo. Em 2012, o número de fabricantes já havia caído para 210. Além da disputa de mercado com as grandes marcas, o enfraquecimento das regionais se deu também pela dificuldade delas em expandir o alcance dos seus produtos para além da região onde estavam localizadas. As que resistiram tiveram que mudar a estratégia e investir em marketing para reposicionarem suas marcas.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcóolicas (Abir), existem no Brasil aproximadamente 50 fabricantes de bebidas energéticas e, em 2016, eram produzidos aqui 111 milhões de litros ao ano.

Muitos destes produtores lançaram seus produtos quando o mercado estava aquecido. Esses novos players, em boa parte formada por fábricas regionais, apostaram na política de preço baixo. “Muitas destas empresas têm dificuldades em distribuição e não possuem uma marca forte. Entrar na briga só por preço é um risco, pois sempre pode surgir alguém vendendo o mesmo produto mais barato que você. O mercado se fortalece e depois pode vir a se perder”, alerta Viviani.

No Brasil, entre 2012 e 2017, a Red Bull ocupou o topo do ranking de volume de vendas entre as empresas, com 53% de participação do mercado, seguida pela Monster, com 10,4%, e Ambev (7,8%). Juntas, elas responderam por 71,8% das vendas no período.

A estratégia de brigar em preço de fato não se sustentou por muito tempo, uma vez que as gigantes do mercado, como é o caso da Red Bull, conseguiram diminuir seus preços e chegaram mais próximos ao dos mais populares, o que foi suficiente para, com a vantagem da força da marca, manterem-se como preferência dos consumidores.

Detalhe: em 2014, a Coca-Cola, que já comercializava o energético… Burn desde 2001 no Brasil, aumentou sua participação na Monster, saltando entre 2014 e 2015 da oitava para a segunda posição. Em 2016, assumiu definitivamente a distribuição e comercialização dos energéticos da empresa e se mantém na vice-liderança desde então.
Tendências

Para o próximo período de cinco anos, até 2022, a Euromonitor prevê crescimento do segmento de energéticos no Brasil em volume e valor de 4,1% e 15,6%, respectivamente.

Nos últimos anos, em busca de atrair novos consumidores, uma estratégia adotada pelas marcas foi lançar produtos com sabores diferentes. Em 2017, a Red Bull lançou uma versão sabor açaí e a Ambev expandiu seu portfólio do Fusion com os sabores chá branco com ameixa, chá preto, chai e lima da pérsia e mix de laranja. Mais versões com menos açúcar, de olho na busca dos consumidores por produtos mais saudáveis, também devem aparecer nos próximos anos.

A tendência deve ser seguida pelas demais empresas nos próximos anos, segundo a Euromonitor. “Oferecer uma variedade de sabores pode estimular que os brasileiros passem a consumir mais a bebida energética sozinha, no dia a dia, em vez de misturada ao álcool”, analisa Salado.

Para Viviani, a busca destas bebidas por sua funcionalidade deve aumentar. “A pessoa que precisa de energia para um período de estudos, de trabalho, tem no energético uma alternativa para aumentar sua resistência”, diz o consultor.

Produção chega a 12 mil sorvetes

DUAS FÁBRICAS DE PAULO JACINTO ABASTECEM MUNICÍPIOS DO AGRESTE ALAGOANO

A cidade de Paulo Jacinto tem duas fábricas de sorvestes artesanais: São Miguel e Nossa Senhora das Graças. Os proprietários dos dois estabelecimentos juram que trabalham com a receita original que receberam de Zé Chaves, o criador do picolé de biscoito na região. Juntas, as duas fabricam mais de 12 mil sorvetes por semana, abastecem parte do mercado do Agreste, geram empregos, aquecem a economia informal, vivem cheias o dia inteiro e conseguem impedir que as grandes indústrias de sorvetes entrem neste mercado nas cidades pequenas. O picolé custa 50 centavos ao consumidor. Para os revendedores, a depender da quantidade, sai pela metade do preço. Prejuízo, só quando o tempo esfria. A produção cai mais de 50%.

A sorveteria São Miguel garante o emprego direto a dois ajudantes industriais – Dário Holanda de Almeida e José Jamesson Carnaúba –, das atendentes Ambrosina Barbosa e Maria do Carmo, além de revendedores autônomos. “Os picolés de maçã e o de biscoito são os mais procurados”, disse Maria do Carmo, sobrinha da proprietária da sorveteria.

A pequena fábrica pertence ao casal Francisco Pereira Figueiredo e Leonilda Barbosa de Figueiredo, que mantém o negócio há quase 40 anos. A produção diária abastece cidades como Viçosa, Pindoba, Mar Vermelho, Palmeira dos Índios e Estrela de Alagoas.

José Jamesson e Dário mostraram todo o processo de fabricação, inclusive parte da matéria-prima. A fabricação é artesanal. A máquina de congelar garante a produção de 300 picolés por hora. O tempo quente provoca aumento de demanda, a produção passa de mil picolés/dia. O comerciante Francisco Pereira e a mulher mantêm a supervisão da fabricação a fim de assegurar o respeito à receita original. “A minha mulher tem a receita original dos picolés que eram fabricados no tempo do Zé Chaves e o sucesso das vendas está no respeito à receita”, justificou Francisco, sem revelar como ela conseguiu a receita original.

Veja como e quanto o governo pagou pela fábrica da Ambev

A cervejaria que a Ambev construiu em Ponta Grossa tem capacidade para produzir 60 milhões de garrafas por mês com as marcas Brahma, Original, Antarctica Sub Zero e Skol. Sobre esta produção, ela deveria recolher ao Fisco estadual 29% de ICMS calculado sobre o preço pago pelo consumidor final, em torno de R$ 6,00 nos supermercados. Multiplique 60 milhões de garrafas por R$ 6,00 cada uma e se obterá o valor sobre o qual deveria incidir o ICMS normal de 29% sobre cervejas e refrigerantes.

As contas indicam que o valor da produção da Ambev em Ponta Grossa equivale, portanto, a hipotéticos R$ 360.000.000,00 quando chega à mesa do consumidor. Se a indústria pagasse a alíquota de 29%, a Ambev teria de depositar todos os meses nos cofres do estado R$ 104 milhões.

Acontece, porém, que em 2013 a gigante cervejaria aderiu ao programa de incentivos fiscais Paraná Competitivo, pelo qual ganhou o benefício de pagar apenas 26% de ICMS – isto é, 3 pontos porcentuais menor do que a alíquota usual. Assim, em vez de recolher mensalmente hipotéticos R$ 104 milhões de imposto, paga somente R$ 93,6 milhões. Ou seja, coisa de R$ 10 milhões mensais a menos ou R$ 120 milhões por ano.

O benefício foi concedido pelo governo Beto Richa para “incentivar” a cervejaria a construir a unidade de Ponta Grossa e fechar a antiga fábrica que mantinha em Curitiba. A Ambev anunciou que a implantação da nova fábrica, inaugurada em 2016, teve um custo de R$ 850 milhões. Ou seja, o valor que deixa de pagar em imposto ao longo de sete ou oito anos “paga” a construção da sua fábrica.

Em outras palavras, o governo renunciou a uma receita R$ 850 milhões para “incentivar” a Ambev a construir a nova fábrica com o dinheiro que o Estado deveria converter em educação, saúde, segurança…

O governo foi convencido pela cervejeira a conceder-lhe o desconto no ICMS em troca da criação de empregos em Ponta Grossa, embora tenha suprimido os empregos que mantinha na indústria que funcionava há quase um século na avenida Getúlio Vargas, em Curitiba. A unidade ponta-grossense abriu 430 vagas diretas. Não se sabe qual é o saldo de empregos, se positivo ou negativo, que resultou entre o fechamento de uma unidade e a abertura de outra.

Outra contrapartida que a Ambev ofereceu ao governo do estado foi a doação do quarteirão inteiro onde funcionava a fábrica de Curitiba. O imóvel entrou pelo valor de R$ 104 milhões e já deveria ter sido transferido para a propriedade do estado não fosse um imbroglio sobre o qual ninguém pensou antes da assinatura do contrato: um pedacinho dele foi cedido ao Bar Brahma, que detém contrato para ocupação do espaço até 2027. A empresa tenta despejar à força o antigo parceiro, mas a Justiça ainda não reconheceu se ela tem este direito.

Del Valle 100% Origens marca estreia da embalagem de vidro em sucos

A Coca-Cola Brasil lança este mês Del Valle 100% Origens, a estreia da marca de suco líder de mercado em embalagens de vidro. Del Valle 100% Origens é a primeira bebida da empresa criada dentro de uma metodologia, liderada pela recém-criada área de transformação digital, que acelera o processo de desenvolvimento de produtos. Origens, que nasceu em apenas seis meses, tem os sabores uva e maçã, é 100% feito com ingredientes naturais, sem adição de açúcar, e desenvolvido em parceria com produtores de frutas da região de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

Não por acaso a cidade do Sul do país foi escolhida. As frutas cultivadas por famílias produtoras da Serra Gaúcha garantem o tradicional sabor da região aos sucos, sem adição de conservantes, que chegarão aos consumidores em garrafas de 1,5 litros. “As condições do solo, principalmente do terroir, favorecem o amadurecimento do fruto. A drenagem ideal, o clima frio à noite e a insolação na quantidade certa resultam em maçãs e uvas saborosas e suculentas, perfeitas para a extração do suco natural, sem precisar adicionar conservante nem açúcar”, explica Raoni Lotar, gerente de marketing da Coca-Cola Brasil.

Origens complementa a linha de produtos premium da família Del Valle. Concebido numa dinâmica diferente, como uma resposta rápida a demanda de consumidores por um produto com o conceito de naturalidade, o novo suco é resultado da aplicação de uma metodologia capitaneada pela nova área de transformação digital da companhia. Entre as vantagens, está também a flexibilidade, que gera economia de tempo e investimentos na busca por uma rápida solução.

Del Valle 100% Origens tem preço sugerido de R$ 16,90, mas pode variar de acordo com a região. A identidade visual do rótulo é inspirada em códigos estéticos que remetem à origem e tradição, valorizando o lifestyle e a história da marca Del Valle. As garrafas são produzidas pela Owens-Illinois (O-I). As tampas de rosca de aço são fornecidas pela empresa Silgan White Cap. Já os rótulos autoadesivos são produzidos pela Technopack.

Coca-Cola BR anuncia investimento para novo compromisso de embalagens

A The Coca-Cola Company anunciou sua nova política de embalagens, com um objetivo ambicioso: ajudar a recolher o equivalente a 100% das embalagens que coloca no mercado, até 2030. O compromisso é o mesmo para todos os países onde atua. Aqui no Brasil, a empresa vai chegar ao fim de cinco anos (2016-2020) com investimento de R$1,6 bilhão para garantir a entrega desse objetivo, com ações em três frentes: design, coleta e parceria.

Hoje, a Coca-Cola Brasil já garante a destinação correta para 51% das embalagens produzidas e trabalha para chegar a 66% até 2020. Em 2016, esse percentual era de 36%. Esse avanço se deu graças ao aumento de participação de embalagens retornáveis, uso de resina reciclada para a confecção de novas garrafas (Bottle to Bottle) e apoio a mais de 200 cooperativas de reciclagem em todo o país.

“Os números mostram que temos trabalhado de forma consistente, o que nos dá confiança e estímulo para alcançarmos, aqui no Brasil, o objetivo de termos 100% das nossas embalagens destinadas corretamente em 2030. Temos que fazer isso porque é o certo e é o que as pessoas esperam de uma empresa líder como a nossa.” afirma o presidente da Coca-Cola Brasil, Henrique Braun.

Como parte da visão de crescimento consciente, a empresa está investindo em infraestrutura, entre ampliação de linhas de retornáveis, equipamentos de fábrica, compra de vasilhames e engajamento do consumidor, e também em cooperativas de reciclagem. Do total de R$ 1,6 bilhão previsto entre 2016 e 2020, R$ 1,2 bilhão representa o investimento de hoje até 2020.

Entre as iniciativas da empresa, as ações de reuso de embalagens estão voltadas para o objetivo de dobrar, em cinco anos (2016-2020), a participação de retornáveis no portfólio, chegando a 30%. Na frente de redesenho, atualmente, as garrafas de plástico tem cerca de 20% menos peso do que as produzidas há 10 anos. E, desde 2008, a Coca-Cola Brasil investe continuamente na capacitação de cooperativas de reciclagem e em iniciativas de inclusão dos catadores.

A estratégia de embalagens sustentáveis no Brasil conta com uma visão completa da cadeia produtiva. Na lógica da chamada economia circular, nenhum componente de um produto deve ser encarado como resíduo. As embalagens são desenvolvidas considerando todo seu ciclo de vida e são 100% reaproveitáveis, ou seja, podem e devem voltar ao ciclo industrial.

Fispal Food Service ganha espaço dedicado ao mercado de vinhos

Estatísticas mostram que houve aumento de 15,85% entre os brasileiros nos últimos três anos e a previsão é que continue crescendo

A partir deste ano, a ExpoVinis Brasil, principal feira do mercado de vinhos, destilados e acessórios da América Latina não será realizada. E para atender esse mercado, que busca ampliar seus negócios junto ao Food Service, a Fispal Food Service – maior exposição do segmento de alimentação fora do lar do Brasil, que acontece de 12 a 15 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo, terá uma atração especial: o Lounge do Vinho.

O evento é considerado a principal vitrine de lançamentos para o mercado Food Service, e o Lounge do Vinho terá o objetivo de proporcionar aos empresários do setor de alimentação fora do lar as melhores opções de vinhos a serem comercializados em bares, restaurantes ou padarias e que podem se tornar importante opção para complementar as vendas no cardápio e aumentar a margem de lucro dos estabelecimentos. Neste projeto os expositores poderão vender rótulos para os mais de 50 mil visitantes presentes na Fispal Food Service. Para reforçar ainda mais a estratégia da importância do vinho no aumento de lucratividade do restaurante, o Canal Fispal Digital terá a aba “vinhos” para tratar de todos os assuntos referentes a este produto para o Food Service.

De acordo com Clélia Iwaki, diretora da Informa Exhibitions, a decisão de integrar o universo do vinho na Fispal Food Service está relacionada principalmente à tendência favorável do consumo desta bebida no País. Estatísticas mostram que houve aumento de 15,85% entre os brasileiros nos últimos três anos e a previsão é que continue crescendo: até 2030 o Brasil será a quinta nação que mais compra este produto, de acordo com publicações de mídias internacionais.

“A decisão de criar esta experiência dentro da Fispal deve-se ao fato de estarmos constantemente preocupados em manter o nível de qualidade de nossos eventos, complementando um mix de produtos para o nosso público, além e trazer as principais tendências que podem fortalecer o negócio”, explica Clélia Iwaki.

SAIBA MAIS. A marca Fispal, que começou como um encontro de engenheiros chamado Feira de Insumos para Alimentos, no Palácio de Convenções do Anhembi, hoje representa o maior encontro do setor na América Latina. Em 2001, com o objetivo de atender a indústria de alimentos e bebidas e o setor de alimentação fora do lar, a Fispal se segmentou em duas feiras: Fispal Tecnologia – Feira Internacional de Tecnologia para as indústrias de Alimentos e Bebidas – e a Fispal Food Service – Feira Internacional de Produtos e Serviços para Alimentação fora do lar. A marca ainda agregou a Fispal Sorvetes – Feira de Tecnologia para a Indústria de Sorveteria Profissional – e a Fispal Café – Feira de negócios para o setor cafeeiro.Os eventos, que hoje acompanham as mudanças e a evolução do mercado no Brasil e no mundo, são marcados pelo lançamento de novas tecnologias, produtos, profissionalização de mão de obra e pela expansão para novos mercados. Atualmente, a marca Fispal é composta de feiras que atendem a toda a cadeia de alimentos e bebidas, desde a matéria-prima, passando por máquinas, equipamentos e processos, chegando até o setor de alimentação fora do lar. // A Informa Exhibitions é uma unidade negócios do Grupo Informa, maior organizador de eventos, conferências e treinamentos do mundo, com capital aberto e papéis negociados na bolsa de Londres. O grupo possui 100 escritórios espalhados por 40 países, empregando cerca de 9 mil funcionários em todo o mundo. Nos últimos quatro anos, a Informa Exhibitions investiu cerca de R$ 400 milhões no Brasil em aquisições de eventos, marcas e títulos no segmento de exposições e feiras de negócios. Com escritórios em São Paulo (sede) e Curitiba e cerca de 230 profissionais, a empresa possui em seu portfólio eventos como Agrishow, Fispal Tecnologia, Fispal Food Service, ForMóbile, FutureCom, ABF Franchising Expo, SerigrafiaSign, Feimec, ExpoMafe, Plástico Brasil, High Design, entre outros, perfazendo um total de 23 feiras setoriais.

Alimento Seguro, Mar/18. Com SD&PRESS Consultoria – juliane.ribeiro@sdpress.com.br

Farmácias São João abre loja em Butiá (RS)

Primeira filial da rede no município está localizada no centro da cidade

Nesta sexta-feira (2), a Rede de Farmácias São João vai inaugurar sua primeira filial em Butiá (RS). A loja, que está instalada na Avenida Piratini, 602, no centro da cidade, vai oferecer, além de medicamentos, um mix de produtos de higiene e beleza de marcas nacionais. Pensando na comodidade dos clientes, a unidade tem cerca de 200 metros quadrados e conta com estacionamento próprio.

“Temos um carinho muito grande pela comunidade de Butiá. Enxergamos o município com um bom potencial de desenvolvimento, e poder contribuir para o seu crescimento é muito gratificante para a gente”, afirma o presidente da rede, Pedro Henrique Brair.

O prefeito Daniel Almeida enxerga de forma positiva a vinda do grupo para a cidade. “O que mais nos agrada é a quantidade de empregos que isso vai gerar. Vimos que os empregos serão destinados ao público feminino, o que nos deixa muito felizes. Com a vinda da São João para cá, a nossa expectativa é de que outras grandes redes, de outros setores, passem a procurar o nosso município também”, acredita o prefeito.

A loja funcionará de segunda a sábado, das 7h30 às 22h, e com horário diferenciado nos domingos e feriados.

Sobre a Farmácias São João

A Farmácias São João possui cerca de 685 unidades espalhadas em mais de 200 cidades da região sul. Em 2017, pelo terceiro ano consecutivo, a pesquisa Top of Mind, da Revista Amanhã, confirmou a Farmácias São João como a marca mais lembrada do segmento em todo o estado do Rio Grande do Sul.

Informações: http://www.saojoaofarmacias.com.br/

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Reajuste de preços deve ser claro ao consumidor

É obrigação do varejista manter a lista de preços

Aproximadamente 20 mil itens serão afetados pelo reajuste de preço aprovado pela Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (CMED) ainda em março. Somente os medicamentos de alta concorrência no mercado, fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos aos valores determinados pelo governo.

Os novos preços variam de acordo com as categorias e, em 2018, o aumento deve ser de cerca de 2,8%. Essa medida afeta a todos os brasileiros, principalmente aqueles que necessitam de medicamentos de uso contínuo, que sentem diretamente o aumento do peso.

Fica a critério de cada farmácia quanto do reajuste irá repassar ao consumidor no preço final dos medicamentos. Porém, é obrigação manter à disposição do cliente a lista de preços atualizada para que uma eventual consulta nos valores possa ser feita sempre que desejada.