Em Ribeirão Preto, preço de um mesmo medicamento pode variar até 300%
Pesquisa do Procon encontrou um remédio genérico no município vendido por valores de R$ 15 até R$ 60
Leonardo Santos 04 Jun 2017 14h00
Pesquisa realizada pelos núcleos regionais da Fundação Procon-SP em 80 farmácias e drogarias de 11 cidades do interior e litoral do Estado revelou diferenças de até 868,82% nos preços dos medicamentos. Em Ribeirão Preto foram pesquisados os preços em oito drogarias, e a diferença de preços chegou a 300%.
Foram pesquisados 67 medicamentos, sendo 34 de referência e 33 genéricos. Entre os medicamentos de referência, a maior diferença de preço encontrada entre uma drogaria foi de 151,81% do medicamento Novalgina na embalagem de 500 mg/ml – gotas 10 ml. O maior preço encontrado foi de R$ 20,90 e o menor de R$ 8,30.
A pesquisa comparativa de preços de medicamentos foi realizada entre os dias 09 e 11 de maio.
Entre os medicamentos genéricos, a maior diferença de preço encontrada foi de 303,33% no medicamento Atorvastatina Cálcica na embalagem de 10 mg – 30 comprimidos. O maior preço encontrado foi de R$ 60,50 e o menor preço de R$ 15.
No Estado, o medicamento genérico Nimesulida, 100 mg, 12 comprimidos, foi encontrado em um estabelecimento da cidade de Campinas por R$ 18,02 e em outro, R$ 1,86 – diferença de 868,82% e de R$ 16,16 em valor absoluto, a maior do estado, segundo o Procon.
O órgão indica aos consumidores para que seja verificada a lista de Preços Máximos (PMC) dos medicamentos, que fica disponível no site da Anvisa e também nas farmácias e drogarias, que devem disponibilizá-la aos consumidores.
No ato da compra, o consumidor deve observar se o número do lote, prazo de validade e data de fabricação que constam na caixa do medicamento são iguais aos marcados nas cartelas ou frascos. E também se consta o número de registro no Ministério da Saúde na embalagem
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