Alimentos in natura e processados e suas diferenças
Colunista dá exemplos e fala sobre o que é mais saudável
A escolha certa dos alimentos deve estar baseada em sua condição de ser nutritiva, saborosa, adequada em suas origens, preservada em sua sustentabilidade, aliada aos aspectos culturais, sociais e ambientais, ou seja, ser segura em todos os sentidos.
Conforme o novo Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) há alguns aspectos bem importantes para que se solidifiquem as afirmativas acima descritas, pois é necessário cuidar muito bem do impacto social e ambiental da origem desse alimento e da forma como chega à mesa do brasileiro.
Os brasileiros estão mais doentes, com um volume cada vez maior de prevalência e incidência de doenças crônicas tais como diabetes, hipertensão, sobrepeso, obesidade, dislipidemias e também alto risco de alguns tipos de câncer e isso, muitas vezes, pode estar aliado à ingestão incorreta dos alimentos.
Uma reflexão profunda a curto e em médio prazo se faz necessária sobre o que comemos e sua qualidade nutricional. A escolha é livre sobre os diferentes processos por que passam os alimentos que comemos, ou seja: in natura, minimante processados, processados, e ou ultra processados.
1) Alimentos in natura ou minimamente processados – Variedade de alimentos principalmente de origem vegetal. São a base para uma alimentação adequada e saudável, pois promovem um sistema alimentar ambientalmente e socialmente sustentável. Estão no grupo: legumes, verduras, frutas (todos), arroz, feijão, frutas secas, castanhas, nozes, especiarias, farinha de mandioca, milho, trigo, massas frescas, carnes (todas) desde que resfriadas e ou congeladas, ovos, leite e iogurte sem adição de açúcar, ovos, chá, café e água. Todos esses alimentos são adequados à saúde humana.
2) Alimentos processados – São reconhecidos como versão modificada do alimento natural com acréscimo de sal, vinagre (compotas) salga (carnes e alguns embutidos), conservas com óleos e sal, microorganismos para fermentar o leite, se assemelha ou são preparações comuns feitas em casa, mas também são processados pela indústria. Um dos cuidados importantes é o uso excessivo, pois os mesmos contêm grandes quantidades de sal, açúcar ou óleo, aumentando assim a densidade calórica e podendo causar também algumas doenças crônicas.
3) Alimentos ultra processados – Sofrem na fabricação tecnologias exclusivamente industriais onde incluem alguns ingredientes como, gordura hidrogenada (ou trans) – que o governo determinou esse ano que a indústria terá dois anos para banir esse tipo de gordura – açúcar, sal, amido, frutose, soro de leite, emulsificantes, corantes, edulcorantes e outros aditivos. Os alimentos desse grupo são biscoitos, sorvetes, refrigerantes e refrescos em pó, balas, barras de cereal, sopas, macarrão, salgadinhos, salgadinhos, congelados prontos para assar, salsichas, pães de forma, iogurtes e bebidas lácteas adoçadas artificialmente com corantes. A indústria torna esses alimentos atrativos pelo sabor, embalagens, tamanhos gigantes, calóricos em excesso, ricos em sódio, ou seja, podem ser extremante nocivo à saúde, sem deixar de citar os aspectos impactantes ao meio ambiente e vida social.
As opções são muitas quando se trata de uma alimentação pautada em qualidade e quantidade nurtricionalmente adequadas e também não adequadas e, em um próximo momento falarei o que poderia ser uma refeição adequada, possivelmente para promover e manter a saúde de todos os nossos leitores e seus familiares!
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