Feira de orgânicos gerou negócios de R$ 1,8 milhão a pequenos produtores
Estimativa é da organização do evento. Vendas diretas por produtores somaram R$ 56 mil
A Bio Brazil Fair, maior feira de orgânicos do país, realizada na última semana, em São Paulo, deve resultar em negócios de quase R$ 2 milhões para a agricultura familiar ao longo dos próximos meses. O balanço foi divulgado esta semana pela organização do evento. Somente os 10 empreendimentos selecionados por meio de chamada pública e atenderam aos critérios de Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) jurídica e produtos com certificação orgânica reconhecida pela legislação venderam 100% dos produtos e fecharam negócios na ordem de R$ 400 mil. Em vendas diretas, os produtores somaram R$ 56 mil.
De acordo com o Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), que já foi Ministério, mas hoje é subordinada à Casa Civil, os meses seguintes à feira são importantes para os agricultores expositores. Como não é possível e viável levar quantidades muito grandes para o evento, muitos negócios devem ser fechados posteriormente. No último dia da Bio Brazil Fair, os expositores tiveram mais de 400 contatos feitos com redes de supermercados, restaurantes, casas de produtos naturais especializadas, lojas de orgânicos, empórios, indústrias e fornecedores de insumos, e casas de artesanato.
Parceria
A Bio Brazil Fair faz parte das estratégias de promoção comercial da Sead em parceria com a GIZ – Cooperação Técnica Alemã, dentro do projeto Mercados Verdes e Consumo Sustentável. O projeto tem o objetivo de ampliar o acesso ao mercado para produtos da sociobiodiversidade e agroecologia produzidos por cooperativas e associações de agricultores familiares, além dos povos e comunidades tradicionais da Amazônia.
“O que foi investido aqui foi compensado com os resultados das negociações e dos contatos feitos pelos agricultores. A participação na feira traz bons resultados e demonstra o potencial dos produtores e o ganho de espaço no segmento de orgânicos”, diz a consultora de Promoção Comercial da Sead, Mônica Batista.
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