Mercado de congelados cresce no Brasil junto aos investimentos desse novo negócio

Por Dino
11 jul 2017, 08h57

Comidas saudáveis, refeições prontas e comidas congeladas estão ganhando mais espaço à mesa dos brasileiros. Em tempos de crise, o crescimento do setor é consequência do combinado de necessidades: dinheiro e tempo. De um lado, refeições prontas e comidas congeladas, são itens que funcionam nas substituições do dia a dia em busca de alimentos mais em conta. Por outro lado, também há mais mulheres trabalhando fora, menos lares com empregada doméstica e uma demanda maior de praticidade no preparo dos pratos.

Segundo pesquisa da Associação Paulista de Supermercados (APAS), realizada em parceria com as empresas Nielsen e Kantar Worldpanel, a frequência de idas ao supermercado caiu 4,3% em 2015, se comparado a 2013. Com foco em economizar, o consumidor tem sacrificado, não apenas a ida ao supermercado, mas também o entretenimento e lazer, preferindo ficar em casa. Por isso, a comida congelada teve o papel redefinido e, agora, é uma oportunidade para negócios.

De acordo com a gerente de contas da Kantar Worldpanel, a categoria cresceu 24% em faturamento e 17% em volume na comparação de 2014 com 2013. Foram as maiores altas desde o comparativo de 2010 e 2011, quando os lançamentos começaram a se tornar mais constantes. Entre os principais atributos procurados pelo consumidor estão preço e promoção, praticidade e conveniência e só depois aparece a marca.

Em tempos de crise, os usuários dessa categoria vão atrás de refeições que prometem sabor, praticidade e conveniência. Outros querem aperitivos para consumir enquanto se divertem em casa com amigos e familiares. Essa reorganização espacial está intimamente associada ao comportamento de consumo atual da população brasileira.

De acordo com o estudo Consumer Watch Express Shopper, da Kantar Worldpanel, em média, 33% dos consumidores na América Latina optam pelo consumo de pratos congelados. Enquanto no Brasil essa é opção de 61% dos compradores.
Conveniência e praticidade é o que a maior parte do público consumidor de refeições prontas está buscando. Assim revela a pesquisa Nacional Fiesp/Ibope Brasil Food Trends 2020: são 34% de consumidores brasileiros de alimentos, que se dividem igualmente entre as classes sociais AB e C, que, de maneira geral, levam uma vida corrida, trabalham em tempo integral e dispõem de pouco tempo para cuidar da casa, dos filhos e da alimentação da família.

São diversos os segmentos que estão surgindo a partir dessa tendência de comidas congeladas, entre os quais é possível destacar a procura de alimentos funcionais, os produtos sem adição de glúten e lactose e o crescimento de uma nova geração de produtos naturais que estão se sobrepondo ao segmento de produtos orgânicos.

O problema do excesso de peso e obesidade nas populações de vários países estimula os produtos para dietas e alimentos com redução ou eliminação de substâncias calóricas. Segundo a pesquisa, o segmento diet e light deve continuar sua tendência de crescimento, se aliando a uma nova categoria de produtos com ingredientes específicos para queimar calorias e saciar o apetite.

Nesse contexto entram os pratos prontos congelados e as franquias que apostam nessa categoria, juntos aparecem como uma opção inovadora para o empreendedor em busca de oportunidades para investir, como é o caso do Juliette Congelados, empresa de refeições prontas, que une gastronomia e comidas saudáveis às suas refeições prontas congeladas. Os Congelados Juliette são comercializados em porções individuais com influências da cozinha brasileira e francesa e a proposta de otimizar tempo com economia e qualidade.

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