Policlínica Central de Cubatão não tem remédios de uso contínuo
Faltam desde simples comprimidos analgésicos até remédios contra diabetes e problemas na próstata
De A Tribuna On-line @atribunasantos
26/07/2017 – 20:44 – Atualizado em 26/07/2017 – 20:48
Faltam remédios de uso contínuo na Policlínica Central de Cubatão (Avenida Nove de Abril, 1.811) agravando o quadro de saúde pública na Cidade, onde o Hospital Municipal está fechado desde fevereiro e os problemas se acumulam.
Integrante do Conselho Municipal de Saúde, Lauro Franklin denunciou o descaso do setor de compras para fornecimento gratuito de remédios da Secretaria Municipal de Saúde.
“Descobri que faltam desde simples comprimidos analgésicos até remédios contra diabetes e problemas na próstata. E quando perguntei por que faltavam os remédios, fui tratado com pouco caso na Divisão de Assistência Farmacêutica da Prefeitura”, acusa.
Lauro foi informado de que a falta de remédios se deve a pendências jurídicas e pagamentos em atraso aos fornecedores, que passaram a recusar entregas. “A verdade é que a Prefeitura deixou zerar os estoques”.
De acordo com Lauro Franklin estão em falta cerca de 40 remédios para uso contínuo. Entre eles, medicamentos para tratamento de diabetes e colesterol.
Paulo Luiz de Souza, também integrante do Conselho de Saúde, reclamou da falta de atenção de servidores de primeiro e segundo escalões da Secretaria Municipal de Saúde para responder a questionamentos dos conselheiros.
Sem remédio
A Prefeitura admite a redução nos estoques de medicamentos.Mas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, isso se deve à suspensão de fornecimento por parte de algumas empresas que não receberam pelos serviços prestados na administração passada. A atual administração mantém negociações com essas empresas visando regularizar a situação.
Segundo a Secretaria, a Prefeitura também está programando a realização de licitações para firmar novos contratos de fornecimento. E espera formalizar esses contratos em 30 dias.
“Enquanto o fornecimento não é normalizado, estão sendo mantidos estoques mínimos, dentro da margem de segurança para, neste período mais crítico, não ocorrer interrupção total na distribuição à população”, assinala em nota enviada pela Secretaria de Comunicação Social.
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