Como economizar com remédios
Publicada em: 30/07/2017 – 08:00
Cinco dicas da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor
Em 2017, os remédios ficaram em média 4,7% mais caros. Porém, abandonar o uso de medicamentos pode prejudicar a saúde. Isso vale para os usados no dia a dia, em problemas triviais como aliviar uma dor de cabeça ou resfriado, quanto aos remédios de uso contínuo. Em época de alta nos preços, o Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, dá cinco dicas de como economizar na compra de remédios:
– Pesquisar preços
Procure em diferentes redes de farmácias e drogarias, que podem acabar cobrindo os preços da concorrência. Depois de escolher um estabelecimento da sua preferência, faça o cadastro de fidelidade, pois costumam oferecer descontos. Outra opção é usar comparadores on-line de preços de remédios.
– Dê preferência aos genéricos
Peça para seu médico fazer a prescrição pelo nome do princípio ativo, e não pelo nome comercial, para que você opte pelo genérico, sempre mais barato. Vale a pena ainda comparar os valores do mesmo genérico em diferentes laboratórios.
– Cadastre-se no programa Farmácia Popular
Se você tem hipertensão, diabetes ou asma, pode adquirir medicamentos gratuitos pela Farmácia Popular, acessível a todos os brasileiros. O programa ainda oferece outros remédios com preços até 90% mais baixos. Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita, que não necessita ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS), e a identidade.
– Utilize programas de fidelidade
Cadastre-se nos programas dos laboratórios aceitos em muitas farmácias, os descontos podem chegar a 70%. Se você é vinculado a um sindicato ou associação de classe profissional, veja se ele não tem parceria com alguma rede, o que também pode reduzir os preços dos medicamentos. Muitos estabelecimentos ainda dão descontos a usuários de alguns planos de saúde.
– Remédios gratuitos pelo SUS
O Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças nas unidades básicas de saúde. Só é preciso levar a receita, que não precisa ser de um médico do SUS, e a identidade para retirá-los. Caso necessite de fármacos específicos para doenças crônicas e raras, é possível se cadastrar no Programa de Medicamentos Excepcionais e obtê-los gratuitamente.
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