Teste rápido para dengue e chikungunya passa a ser oferecido pelo SUS
Pessoas de qualquer idade que apresentem os sintomas e tenham o cartão SUS poderão realizar o teste que, além de permitir o diagnóstico precoce, vai oferecer mais precisão aos dados epidemiológicos
Paula Felix, O Estado de S. Paulo
11 Agosto 2017 | 09h40
SÃO PAULO – O teste rápido para detecção de dengue e chikungunya passou a integrar os procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (10). Transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, as doenças podem ser confundidas por terem sintomas semelhantes, como febre alta, dor de cabeça e dores musculares.
Os Estados e municípios vão receber dois milhões de testes rápidos para detectar dengue e um milhão para detecção de chikungunya. Pessoas de qualquer idade que apresentem os sintomas e tenham o cartão SUS poderão realizar o teste que, além de permitir o diagnóstico precoce, vai oferecer mais precisão aos dados epidemiológicos sobre a circulação dos vírus no País.
Para o vírus da zika, o teste rápido já está disponível no SUS e é voltado para gestantes e crianças de até 1 ano de idade. O procedimento verifica se o paciente está com o vírus em atividade ou se ele já foi infectado em algum momento da vida. O resultado sai em 20 minutos.
Casos. Entre 1º de janeiro e 24 de junho deste ano, foram registrados 192.123 casos prováveis de dengue e 57 óbitos foram confirmados no País, segundo o Ministério da Saúde.
De chikunkunya, foram 131.749 casos prováveis, dos quais 66.576 foram confirmados, e 51 óbitos foram confirmados por exames laboratoriais. Outros 34 ainda estão em investigação. Em todo o ano passado, foram registrados 1.483.623 casos prováveis de dengue e 230.410 de chikungunya.
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