Nova farmácia é aposta de São José para fim de ‘crise dos remédios’
Agosto 14, 2017 – 22:59
A inauguração da Farmácia Central, nesta segunda-feira, é a nova aposta do governo Felicio Ramuth (PSDB) para combater a crise na distribuição de medicamentos, um dos principais gargalos na área da saúde em São José.
No ano passado, a administração enfrentou problemas com a distribuição de remédios do Estado. O novo prédio vai ser ponto de entrega de remédios dos governos municipal, estadual e federal. Atualmente, cerca de 6.800 pacientes recebem medicamentos na cidade, e a distribuição é alvo de críticas.
Segundo a prefeitura, atualmente são 660 tipos de remédios distribuídos em toda a cidade — 10 deles estão em falta. Nenhum na Farmácia Central. "Isso ocorre porque o fornecedor não tem os itens disponíveis que constam da ata de compra, o que obriga a prefeitura a abrir um processo para compra emergencial", disse o governo, em nota.
No novo local serão disponibilizados medicamentos liberados por processos administrativos. Município, Estado e União têm uma relação de 460 remédios disponibilizados. Antes, o atendimento era realizado na avenida Madre Tereza, e, agora, na avenida São José.
A oposição afirma que o governo precisa de resultados na distribuição. "Mudar de local não significa que terá mais remédio. Continuam faltando e descumprindo todos os prazos que prometeram com a população", afirmou o vereador Wagner Balieiro (PT).
No ano passado, a gestão do ex-prefeito Carlinhos Almeida (PT) entrou com uma ação no Ministério Público contra o governo do Estado. Na época, o município afirmava que 72 medicamentos estavam em falta.
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