Mapeamento genético é a chave para tratamentos mais assertivos, segundo vencedor do Nobel
Fonte: AstraZeneca
Nos últimos dias 09, 10 e 11 de agosto, estudantes, cientistas e especialistas brasileiros receberam o Nobel de Química em 2004, Aaron Ciechanover, para uma série de eventos sobre seu trabalho premiado, de tema “O sistema proteolítico ubiquitina: de mecanismos básicos à doenças humanas, até o desenvolvimento de medicamentos”. Aaron esteve na Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, na Fiocruz e no Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro e na Universidade de Brasília e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Distrito Federal.Aaron Ciechanover descobriu um sistema chamado ubiquitina, que identifica proteínas inúteis e modificadas. Essas são proteínas prejudiciais que devem ser, de maneira seletiva, removidas do corpo, mantendo todos os componentes saudáveis que continuam exercendo suas funções vitais. “Essa descoberta está diretamente relacionada ao câncer, pois esse é causado por proteínas modificadas, que se acumulam de forma anormal” explica o cientista.
Em suas palestras, o laureado fez um paralelo de sua descoberta com a medicina personalizada relacionada ao câncer e outras doenças, destacando o mapeamento genético como a grande revolução da medicina nos próximos anos.
A visita foi uma ação da biofarmacêutica global AstraZeneca e o Nobel Media por meio do Nobel Prize Inspiration Initiative, um programa global que leva premiados pelo Nobel para universidades e centros de pesquisas a fim de inspirar e envolver jovens cientistas, a comunidade científica e o público. Este é o terceiro ano que o programa acontece no Brasil e neste período atingiu cerca de 5 mil pessoas presencialmente nas palestras e inspirou pesquisadores, estudantes e médicos. Só em 2017, mais de 12 mil pessoas foram alcançadas com transmissão online.
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