A transformação da EMS

Carlos Sambrana

Aos poucos, o laboratório brasileiro EMS vai ganhando espaço em outras áreas da indústria farmacêutica. Prova disso é que a empresa, pioneira e líder no mercado de genéricos no País, cujo faturamento líquido alcançou R$ 2,92 bilhões em 2016, passou a dar mais destaque para o segmento de prescrição médica. Segundo Marcus Sanchez, vice-presidente Institucional da EMS, a companhia contratou um exército de funcionários para se aproximar dos médicos. Em 2016, 150 pessoas foram recrutadas deixando o setor com 1,5 mil funcionários. Em 2017, seguirá no mesmo ritmo. “É um negócio muito importante para nós”, diz Sanchez.

Os números não mentem: no ano passado, os segmentos de genéricos e o de prescrição tiveram o mesmo resultado no faturamento, representando, cada um, 35% no balanço da empresa. Para 2017, a expectativa é a de que o faturamento da EMS seja 20% maior, quando comparado com 2016. Grande parte desse aumento, diz Sanchez, virá da área de prescrição, que se consagrará como o modelo de negócio mais importante em termos de faturamento. “Neste ano, a área de prescrição médica vai superar a de genéricos”, diz o executivo. O esforço do laboratório para que isso ocorra rapidamente também pode ser observado pelos investimentos em novos medicamentos. Anualmente, 6% do faturamento são destinados ao desenvolvimento de produtos.

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