Presidente do Sindfargo diz que missões fortalecem indústria farmacêutica de Goiás

12/09/2017 17h38
Por Alexandre Parrode

Edição 2200

Presidente do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás (Sindifargo), Heribaldo Egídio, acompanha o governador Marconi Perillo (PSDB) na missão comercial ao Cone Sul.

Durante compromissos da agenda na Argentina, ele ressaltou que as missões comerciais realizadas por Marconi são muito importantes, pois afetam diretamente a economia do Estado e resultam na geração de empregos.

Egídio, que também é presidente da Equiplex Injetáveis Hospitalares, destacou o fortalecimento da indústria farmacêutica goiana, e disse que os números apresentados pelo governador surpreenderam a Associação dos Laboratórios do Uruguai.

“Pudemos debater o portfólio fabricado hoje nas plantas das indústrias farmacêuticas goianas, que é bastante representativo, se comparado ao Brasil. Entre todos os fármacos comercializados no Brasil, mais de 30% saem do Estado de Goiás. O pessoal da diretoria da Associação dos Laboratórios de Montevidéu ficou impressionado com os números que nós mostramos”, disse.

Ele destacou que tanto o Brasil, quanto Uruguai e Argentina buscam o desenvolvimento de novos fármacos, o que foi discutido nas reuniões que tiveram nos dois países. “Acredito que nos próximos dias vamos agendar essas visitas dos empresários do Uruguai para conhecer de perto as plantas do Estado de Goiás”, informou.

Segundo o governo, as missões comerciais realizadas tiveram grande impacto na evolução dos números do Produto Interno Bruto (PIB), da balança comercial, da geração de empregos e da expansão do total de países com os quais Goiás mantém fluxo de comércio.

Nesse período, o PIB cresceu dez vezes, de R$ 17,4 bilhões, em 1998, para uma projeção de R$ 200 bilhões em 2017. O saldo da balança comercial, por sua vez, cresceu 2,3 vezes entre 2005 e 2015, de US$ 1,093 bilhão, para US$ 2,515 bilhões. O número de países para os quais Goiás exporta seus produtos cresceu duas vezes e meia, de cerca de 50, em 1998, para quase 160 nações em 2017.

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