O que o Carrefour tem feito para atender melhor os Millennials
Executiva do Carrefour explica como estão se adaptando para atender com qualidade os clientes de gostos e exigências variadas
Crédito: Grupo Padrão
A sociedade mudou e as novas tribos estão cada vez mais empoderadas. Diferentes bandeiras como homossexualismo, igualdade de gênero e de raça estão transformando a forma dos consumidores lidarem com as marcas e como consomem esses produtos. Nesse contexto de mudanças, é possível combinar diversidade com multicanalidade?
Silvana Balbo, diretora de marketing do Carrefour, acredita que sim. A gigante varejista foi uma das empresas que mudou nos últimos anos a estratégia de engajamento com seus clientes para atender as diferentes tribos de consumidores.
“Por muitos anos a gente foi uma marca associada ao preço, muito atrelada às questões do hipermercado. Foi quando percebemos que o País mudou. O brasileiro passou a ter identidade e exigiu ser melhor atendido e isso iria continuar mesmo com o forte impacto da crise e a diminuição de consumo”, diz.
Mais canais
Para atender essa nova demanda o Carrefour optou por se diversificar. Os canais foram a primeira estratégia da empresa que decidiu popularizar e modernizar seus espaços para ir muito além do varejo alimentício, como as drogarias e postos de gasolina.
O e-commerce também ganhou cara nova. Mais produtos começaram a ser comercializados e as vendas se espalharam por todo o Brasil. “Agora, tentamos explorar a individualidade dos diferentes tipos de consumidores não só oferecendo o preço mais baixo, mas também a melhor experiência de compra e atendimento que ele pode ter”, completa.
Campanhas
A mudança de estratégia atingiu também a forma como a empresa se comunica com os clientes. As ações em redes sociais ganharam mais impactos depois que iniciativas começaram a debater questões de igualdade social e gênero.
“Valorizamos a diversidade porque entendemos que cabeças diferentes pensando juntas criam coisas mais inovadoras. E isso é muito importante principalmente para atender esse novo consumidor”, conclui ao dizer que a empresa faz campanhas para contratar funcionários transgêneros e multirraciais.
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