Medicamentos estão em falta há 4 meses na farmácia popular de Marataízes, ES

Prefeitura disse que o sistema de compras foi alterado e precisou suspender os pedidos. A previsão é que os remédios cheguem em sete dias úteis.

Por Mônica Camolesi, TV Gazeta

29/09/2017 10h25

Falta de remédios compromete tratamento de pacientes em Marataízes, ES

Pacientes que dependem de medicamentos fornecidos pela farmácia popular da Prefeitura de Marataízes, no Sul do Espírito Santo, reclamam que alguns estão em falta há cerca de quatro meses na farmácia municipal.

A prefeitura disse que o sistema de compras foi alterado e precisou suspender os pedidos. A previsão é que os remédios cheguem em sete dias úteis.

A dona de casa Fernanda Dias Marques contou que, por causa do reumatismo nos ossos, tem dificuldade para caminhar. Para controlar a dor, ela precisaria tomar três medicamentos que constam na receita, mas, atualmente, só toma um, porque ganhou de uma amiga. Os outros, ela não consegue encontrar na farmácia da Prefeitura de Marataízes há dois meses.

“Eu fiquei de cama, eu não conseguia me mexer. Toda semana, eu tomo uma injeção e eu não estou conseguindo tomar, porque o remédio que está faltando é um complemento”, contou.

A dona de casa Cristiane Oliveira disse que está há quatro meses sem conseguir pegar medicamento para o tratamento de varizes.

“Eu tenho um problema sério nas minhas pernas há 12 anos e eu não posso ficar sem. Já tem uns quatro meses que eu não estou tomando, porque não tenho condições de comprar”, falou.

O secretário de Saúde de Marataízes, Erimar Lesqueves, explicou que a falta de medicamentos aconteceu porque mudou o sistema de compras e ressaltou que a última foi feita em maio, mas até agora, quatro meses depois, os medicamentos ainda não chegaram.

“Mudando esse tipo de compra de medicamento, que nós fomos orientados a fazer pelo Tribunal de Contas, não poderíamos mais comprar aqueles medicamentos. Então, como a gente ia liberá-los? Só de agora para frente, com a compra correta, é que a gente pode liberar os medicamentos. Não vai faltar mais, porque, agora, a gente sabe como agir”, declarou.

A previsão é que em sete dias úteis os medicamentos cheguem ao município. Mesmo assim, o secretário disse que houve falha no planejamento. “Nós estamos nos planejando de agora para frente, porque o planejamento veio de uma administração passada”, disse Lesqueves.

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