Falta de medicamento contra leucemia prejudica tratamento de pacientes no AP

On 25 outubro, 2017

Pacientes com leucemia que estão em tratamento no Amapá reclamam da falta de uma medicação específica na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL), em Macapá. O remédio denominado Glivec, ou mesilato de imatinibe, é usado para substituir as sessões de quimioterapia e segundo eles, está em falta desde setembro.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que a medicação é fornecida pelo Ministério da Saúde e houve atraso no envio para o estado. A previsão é que em novembro o produto chegue ao Amapá e seja distribuído para os pacientes.

O professor Ubiratan Fonseca, de 51 anos, foi diagnosticado com leucemia há cerca de um ano e desde então faz o uso do medicamento. Ele completa que outros 14 pacientes, que também dependem da medicação, precisam buscar outras alternativas para conseguir o remédio.

“Esse medicamento nos livra da quimioterapia e precisamos fazer o uso mensal dele, mas infelizmente ele está em falta na rede pública. Consegui buscar esses remédios na cidade de Belém, no Pará. Mas muitos outros pacientes precisam se desdobrar ou gastar mais de R$ 5 mil para ter o produto, mas nem todos tem condições”, destacou.

A vendedora Betânia Ribeiro, de 42 anos, reclama que o sogro dela, Raimundo Pantoja, de 63 anos, está sem tomar o remédio há cerca de quatro meses, devido ao não fornecimento da medicação pela Unacon. Com isso, ele começou a sentir dores.

“Ele tomava o remédio todos os meses, mas como está atrasado o fornecimento, ele não conseguiu mais. Agora meu sogro sente dores por causa da doença. E é muito caro para nós comprarmos, pois só consegue encontrar fora do estado”, reclamou.

Fonte: G1

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