Postos de Saúde de Curitiba receberam 152,3 milhões de unidades de medicamentos
— 27 de novembro de 2017
Farmácias dos 110 postos de saúde de Curitiba estão com o estoque em dia
Todo dia 10 do mês o promotor de vendas João Carlos Sescatto, 65 anos, vai ao posto de saúde Guaíra, na Vila Guaíra, com a receita médica de sua esposa, Sueli, com a certeza que vai sair de lá com os medicamentos que ela precisa. “Ela tem tireoide e precisa do remédio, que é de uso contínuo. Sempre recebo os remédios, gratuitamente e sou muito bem atendido”, elogia.
A certeza de prateleiras cheias nas farmácias dos 110 postos de saúde de Curitiba foi possível a partir de julho, quando o prefeito Rafael Greca iniciou o pagamento das dívidas com os fornecedores de medicamentos, deixadas pela gestão anterior. À época, faltavam 39 itens dos 116 medicamentos de distribuição da Farmácia Curitibana.
Com a aprovação do Plano de Recuperação de Curitiba, foi possível regularizar o abastecimento de medicamentos e voltar a comprar da indústria, com melhores preços. De janeiro até o final de outubro, foram destinadas aos postos de saúde 152,3 milhões de unidades de medicamentos aos postos de saúde, com um investimento de R$ 26,6 milhões.
“O primeiro ato do prefeito Rafael Greca com a aprovação do ajuste fiscal foi pagar dívidas da gestão anterior com fornecedores. Desde então, temos mantido o almoxarifado sempre abastecido de medicamentos”, enfatiza a secretária municipal da Saúde, Marcia Huçulak.
Os estoques têm sido repostos frequentemente, com abastecimento suficiente da Farmácia Curitibana, criada por Greca em 1994, na primeira gestão como prefeito de Curitiba.
Sescatto conta que o fato de a Prefeitura garantir os comprimidos do tratamento da esposa é importante porque, além de assegurar a saúde de Sueli, gera uma economia no orçamento da família.
Além dos comprimidos para a tireoide, estão na lista medicamentos para o tratamento de doenças como hipertensão, diabete, asma, além de analgésicos e antitérmicos. Para conseguir o medicamento de graça, o usuário precisa apresentar uma receita médica do Sistema Único de Saúde (SUS).
O aposentado Benedicto Mendes Oliveira, 86 anos, conta que é com o apoio da distribuição gratuita de medicamentos que mantém o tratamento para diabetes e pressão alta. “Só com o que recebo da aposentadoria, não consigo comprar tudo”, diz.
Oliveira lembra que houve meses em que encontrou as prateleiras da farmácia do posto Guaíra vazios. “Mas, dos últimos meses para cá, sempre tem o remédio e isso me deixa tranquilo”, fala.
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