Heineken planeja expandir produção na fábrica de PG

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Exatamente um ano e três meses após a reinauguração da planta fabril da Heineken em Ponta Grossa, que recebeu um investimento para aumentar a produção, a unidade deverá fechar um mês com capacidade máxima de fabricação. Com esse incremento no volume produtivo, em especial após a aquisição do grupo Brasil Kirin no Brasil, em uma transação de cerca de R$ 2,2 bilhões, a Heineken avalia novos investimentos em Ponta Grossa, para elevar ainda mais a capacidade produtiva da planta, já para 2018. Embora o valor aplicado não tenha sido revelado, neste aporte estão previstos a instalação de mais dois tanques de fermentação, exclusivos para o produto Heineken. As informações foram divulgadas em evento para a imprensa, realizado na manhã desta segunda-feira em Ponta Grossa.

Rodrigo Bressand, Diretor Industrial da Cervejaria no município, informou que a unidade, depois de receber o aporte de R$ 400 milhões, no projeto de expansão denominado ‘Apollo’, tem a capacidade instalada de 400 mil hectolitros por mês, ou seja, 40 milhões de litros mensais. Com base no último relatório de produção, segundo ele, da noite de domingo, se mantido o mesmo ritmo até quinta-feira (30), novembro vai fechar com um recorde histórico mensal de produção. “Vai ser o primeiro mês que vamos entregar os 400 mil hectolitros. Então vai ser um marco para a cervejaria”, disse.

Esse aumento deve-se, em partes, pela aquisição do Grupo Brasil Kirin, dona da marca Schin. Com essa transação, a Heineken se tornou o segundo maior ‘player’ de cerveja do Brasil, e agora conta com cerca de 13 mil funcionários em todo o país. Com a transação, a marca anunciou o encerramento das atividades da fábrica de Gravataí, no Rio Grande do Sul, cuja produção foi suprida pela unidade de Ponta Grossa. Hoje, a unidade local é a mais moderna do grupo no Brasil entre as mais de 10 cervejarias, e a segunda maior em produção.

Com a capacidade máxima atingida, o foco agora deverá ser em um novo investimento para a ampliação da unidade. Já para o início do próximo ano, a perspectiva é de que dois novos tanques fermentadores, exclusivos da Heineken, posicionados na horizontal, sejam instalados, sobre os dois já existentes. Como cada um tem uma capacidade de 20 mil hectolitros, a capacidade produtiva seria elevada para aproximadamente 440 mil hectolitros mensais, fazendo com que a capacidade instalada anual supere a marca de 5,2 milhões de hectolitros. As sete linhas de envase estão aptas para atender essa elevação na produção. Mais detalhes sobre essa expansão, como os valores, e se haverá outros incrementos além deste da linha Heineken, não foram revelados.

Unidade produz a cerveja 'Schin'

Após a ampliação da unidade, que contou com a construção de um ‘warehouse’ (depósito) de 17 mil m², a planta passou a contar uma área construída de quase 65 mil m², em um espaço de 283 mil m². A unidade foi inaugurada no dia 20 de março de 1997, mas a produção teve início, com testes de produção, em 1996, totalizando 21 anos de fabricação de cervejas na cidade. Hoje, são 282 funcionários diretos, e mais 180 terceirizados, além de seis estagiários e sete aprendizes. Além das marcas Heineken (Heineken, Kaiser, Bavária, Amstel, Santa Cerva, Desperados, Sol Premium), a planta, neste ano, passou a produzir a marca Schin na cidade. A captura da água para a unidade é feita em poços artesianos e no Rio Tibagi, e a energia é gerada através de biomassa (cavaco), por ser renovável.

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