Macarrão ocupa lugar de destaque na mesa dos brasileiros

Arroz com feijão pode ser um dos pratos de preferência nacional, mas outro alimento também está ocupando lugar de destaque na mesa dos brasileiros: o macarrão. Segundo estudo da Nielsen, encomendado pela ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados), mesmo com mercado estagnado, o Brasil é o terceiro maior consumidor de macarrão no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e para a Itália. Considerando todas as regiões do país, 9 em cada 10 pessoas comem massa com frequência.

Quanto ao modo de preparo, para agradar toda a família, os lares tendem a optar por tipos de macarrão comuns e receitas tradicionais. De acordo com a análise, 96% da população não busca novas receitas e 98% deixa de lado as opções premium do produto, como as caseiras, sem glúten, grano duro e frescas. Entretanto, cada vez mais consumidores estão modificando seus hábitos nutricionais motivados por sensibilidades alimentares, alergias ou convicções pessoais. Pela pesquisa Nielsen, 2.3 milhões de lares evitam comer macarrão por não acharem um alimento saudável. Essa parcela também evita o uso de sal (20% acima da média) e gordura (15%).

Frente a este cenário, duas grandes tendências despontaram para alavancar a categoria: “masterchef” e saudabilidade. Com a migração do consumo para dentro de casa, é muito comum que os brasileiros coloquem literalmente a mão na massa, buscando sofisticação no cardápio caseiro e privilegiando reuniões com os amigos. Atualmente, 68% dos lares que procuram por receitas gostam de cozinhar (10% acima da média), e 49% optam por massas mais sofisticadas ao convidarem conhecidos para alguma refeição em casa (10% acima da média). “Explorar receitas nas embalagens, promover concursos de receitas ou, até mesmo, comunicar quão divertido é cozinhar são boas alternativas para os agentes de mercado se beneficiarem do efeito masterchef”, comenta o líder da indústria de Alimentos da Nielsen, Domênico Tremaroli.

Quanto ao tópico saudabilidade, os consumidores querem comer com mais saúde, mas não podem fazê-lo sozinhos. Tremaroli, afirma que “é essencial que os fabricantes enfatizem em suas comunicações, por exemplo, os benefícios nutricionais, a diversidade de opções de massas, desmistificando alguns aspectos negativos do produto que estão na cabeça do consumidor e que impactam seu crescimento”.

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