Custo operacional não pode ser transferido para o consumidor
Paulo Jost, proprietário da Bioexata, empresa do ramo da farmácia de manipulação, diz que o custo operacional não pode ser transferido para o consumidor
Última atualização 2 Janeiro, 2018
Gestão de qualidade e capacidade. Esses são os segredos de grandes líderes de empresas no Amazonas. É o que defende o empresário e farmacêutico, Paulo Jost, proprietário da Bioexata, do ramo da farmácia de manipulação.
Atuando neste mercado há 15 anos, Paulo Jost acredita que, ao longo do tempo, a gênese da profissão foi se desvirtuando e se “adaptando” à novas exigências. Ele afirma que a farmácia de manipulação é o ramo onde realmente o farmacêutico exerce sua atividade como profissional, com a capacidade de criar, inovar e fazer um mercado particular.
“Eu comecei trabalhando em drogaria, sou formado em farmácia e odontologia, na época tínhamos um consultório e cancelamos porque queríamos investir na rede. Hoje temos atuação no Amazonas, Distrito Federal e Pará”, revela Jost.
Ele destaca que administrar a rede na crise e buscar expansão é um grande desafio e explica a solução encontrada na gestão da empresa.
“É necessário diminuir a margem de lucro, comprar bem e não transferir o custo operacional para o consumidor. Essa é a hora que o empresário precisa ser sábio de enxugar a sua margem para sobreviver no mercado e ter uma nova oportunidade de expansão”, explica.
Diferencial
“Nosso diferencial é o estudo permanente e o projeto de ‘Educação Continuada’, onde vamos trazer para a nossa rede os maiores palestrantes do Brasil para dar aulas e realizar treinamentos para médicos, ou seja, fazer uma construção de um conhecimento farmacêutico magistral”, diz.
A farmácia magistral é responsável pela elaboração especializada de medicamentos mediante fórmulas prescritas individualmente.
“Nós não temos o intuito de competir ou criar oposição às drogarias convencionais. A nossa função é fazer aquilo que as outras não fazem como personalizar os medicamentos, individualizar as doses, conhecer o perfil bioquímico dos remédios do paciente e integrar esse tripé com o remédio que o médico prescreveu junto com a farmácia e o paciente”, enfatiza.
Expansão
Atualmente, a rede está inaugurando lojas do segmento fitness para o público jovem com venda de suplementos e outros produtos.
“Este é um segmento complementar, pois já havia uma necessidade da rede de expandir o seu mix de produtos no ramo da suplementação. E nosso objetivo é oferecer uma suplementação para atletas e produtos de qualidade no segmento esportivo para todos os tipos de públicos. E vamos continuar expandindo e facilitando o acesso a comunidade”, salienta.
Expansão internacional
A Garen Automação tem se destacado pelo volume de exportação. De janeiro a outubro deste ano, foram US$ 5 milhões em produtos enviados ao exterior, um aumento de 24% em relação a igual período do ano passado.
“A Garen sempre esteve na vanguarda da automatização de portões, produzindo produtos que oferecem praticidade, facilidade e que são comprometidos com o cliente para que funcionem sempre. Nosso objetivo é levar esses produtos para qualquer lugar do mundo, transformando a Garen em uma grande empresa de nível mundial”, afirma o diretor da empresa, José Márcio Ramirez.
Fonte: A Crítica
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