Presidente do Boldrini e Ministro da Saúde trocam farpas diante da falta de remédio contra câncer
Por
Glaucia Franchini –
4 de Janeiro de 2018
A polêmica discutida por Silvia Brandalise e o Ministro Ricardo Barros começou em meados do ano passado, com a falta de medicamentos quimioterápicos no Brasil, especificamente do “asparaginase”, usado em pacientes com leucemia.
Foi neste início de 2018 que os dois se posicionaram conforme mostrado reportagem.
De um lado, Brandalise criticando o Ministério da Saúde e defendendo a compra da “asparaginase” de um laboratório alemão. A justificativa é que esse seria seguro e eficaz.
De outro, Barros que assegura a qualidade do remédio comprado pelo governo federal em 2017. Ele foi importado da China.
No final do ano passado, um novo pregão para compra do “asparaginase” foi aberto e novamente uma empresa chinesa foi vencedora.
O Ministério da Saúde tem como responsabilidade repassar dinheiro para tratamento do câncer aos hospitais e não de comprar os medicamentos. Só em casos excepcionais, como este, faz a compra diante do risco de desabastecimento.
De qualquer forma, o ministro explicou que os hospitais continuavam recebendo a verba para tratar os pacientes, sem alteração no valor, podendo comprar o medicamento que quisessem.
A partir desse momento, no entanto, a unidade que ficar com remédio importado pelo governo terá o valor dele descontado. Se não quiser, mantém a verba do tratamento e os gestores podem fazer a compra independente.
Essa é a postura que está sendo adotada pelo Boldrini, mas ela vem com criticas – muitas burocracias para essa importação.
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