A Amazon estaria de olho no ramo farmacêutico?
Uma notícia aparentemente sem muita importância reforçou as especulações de que a Amazon estaria de olho no setor farmacêutico. Entenda
Uma notícia publicada na semana passada reforçou recentes rumores de que a Amazon estaria de olho em um novo mercado: o ramo farmacêutico. Desde o ano passado, a empresa de Seattle vem recebendo sucessivas licenças de funcionamento para farmácia como um atacadista. Até o momento já seriam permissões em 12 diferentes estados norte-americanos.
A notícia foi publicada no jornal St. Louis Post. De acordo com a publicação, os estados seriam: Nevada, Arizona, Dakota do Norte, Louisiana, Alabama, Nova Jersey, Michigan, Connecticut, Idaho, New Hampshire, Oregon e Tennessee. Há também um pedido pendente de análise no estado do Maine.
No entanto, isso ainda não significa que a Amazon pensa em vender medicamentos diretamente para o consumidor. Para isso, segundo a notícia, seria necessário outro tipo de licenciamento para a venda de material com prescrição.
Outros negócios
A reportagem especula ainda se a Amazon poderia ser um distribuidor de objetos usados por médicos e até mesmo gás medicinal, segundo sugere a licença da Dakota do Norte.
Em outra licença, há detalhes de como poderá funcionar o negócio da Amazon no ramo farmacêutico. A licença enumera: “produtos farmacêuticos legais, suprimentos ou dispositivos e dispositivos hipodérmicos”.
Reage, CVS!
Já faz um tempo que o noticiário americano especula a entrada da Amazon no ramo farmacêutico. Mais do que isso, a imprensa americana e especuladores tem pressionado a CVS Health, a maior do setor nos EUA, para que “marque território” o quanto. E foi o que aconteceu.
Na semana passada, surgiram especulações de que a Aetna, empresa de planos de saúde, estaria na mira da CVS. O negócio poderia ser fechado por US$ 66 bilhões – o que poderia ser a maior a aquisição do ano nos EUA. “A potencial combinação diversificará as fontes de receita da CVS ante uma potencial entrada da Amazon no setor e prepara o caminho para um novo modelo de entregas de saúde e varejo”, disse analistas do Morgan Stanley em entrevista à Reuters.
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