Abertura de lojas e vendas de medicamentos alavancam crescimento do setor de farmácia

Conjuntura / 13 Setembro 2017

As grandes redes de farmácias e drogarias mantiveram os índices de crescimento na primeira metade do ano. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as 27 redes associadas movimentaram R$ 21,72 bilhões entre janeiro e junho deste ano, um acréscimo de 8,76% sobre o mesmo período de 2016. Os dados foram compilados pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP).

O presidente executivo da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, atribui o aumento à constante abertura de lojas das redes afiliadas no país, além do investimento em centros de logística e distribuição para melhorar o mix de produtos nas gôndolas. “O poder de barganha das drogarias também permite comercializar produtos com preços mais competitivos”, acrescenta. O número de lojas cresceu 15,02%, passando de 6.158 para 7.083 unidades, no período de um ano.

No primeiro semestre, os remédios foram os principais responsáveis pelo resultado. O comércio de medicamentos totalizou R$ 14,84 bilhões, um aumento de 10,69% em relação aos seis primeiros meses do ano passado. Já a venda dos não medicamentos (itens de higiene, cosméticos, perfumaria e conveniência) contabilizou R$ 6,87 bilhões – um acréscimo de 5,31%. Barreto adianta que, nos últimos cinco anos, esse percentual seguia em ritmo de alta acima de dois dígitos. “Em momentos de desconfiança econômica, os consumidores priorizam itens de primeira necessidade”, avalia.

O segmento de genéricos movimentou R$ 2,61 bilhões, com alta de 8,86% sobre o mesmo período de 2016. Ao todo, foram vendidas mais de 158 milhões de unidades de genéricos. “Com o poder de compra reduzido, a população substitui os remédios de referência pelos de menor valor”, avalia Sergio Mena Barreto.

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