Anvisa proíbe a venda de lote de pimenta preta moída e molho de tomate; produtos estão contaminada com pelo de roedor

Após exames feitos em laboratório, a Heinz se prontificou em retirar o produto dos supermercados

Por C. Campelo

15/05/2017 às 17h02

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) comunicou, por meio da resolução 1.250, a proibição da distribuição e comercialização em todo território nacional da pimenta do reino preta moída da marca Alheiro, do lote 3; que foi fabricado no dia 1º de março de 2016.

No produto, segundo a Anvisa, foi encontrada uma quantidade acima do limite legal de pelo de roedor. De acordo com as normas técnicas, o limite tolerado é de um fragmento por 50g do produto. A própria empresa fez a comunicação recolhimento voluntário à Anvisa.

Pimenta proibida pela ANVISA

A empresa Alheiro, especializada no ramo de condimentos, existe desde 1981 e tem fábrica na cidade de Contagem (MG). A empresa atende o mercado mineiro, abrangendo a capital, região metropolitana e a cidade de Aracaju (SE).

O lote onde foi constatada a irregularidade tem validade até dezembro de 2019.

O MOLHO DE TOMATE

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a suspensão de um lote do molho de tomate com pedaços da marca Heinz. O motivo foi o resultado de um exame de laboratório mostrando excesso de “corpos estranhos” no produto, acima do limite previsto na diretriz RDC nº14/14.
De acordo com o órgão, a Heinz se dispôs a recolher todos as unidades do lote 25 20:54 M3-1 dos supermercados. A empresa também está orientando os consumidores a entrar em contato com a empresa pelo site oficial ou telefone (0800-773-7737), para troca sem custo, e afirmou em nota que “constantemente monitora e investe em novas tecnologias e na capacitação do seu pessoal, atuando fortemente na melhoria dos processos de qualidade e na segurança de alimentos alinhada às melhores práticas internacionais”.

Não é primeira vez que a Heinz enfrenta sanções desse tipo. Em fevereiro, um lote de extrato de tomate da marca Quero, fabricada pela Heinz Brasil, foi recolhido depois que um laudo constatou excesso de pelos de roedor no produto. Em 2013, a mesma interdição tirou de circulação um lote de catchup da marca.

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