Após homologação de convenção coletiva, farmacêuticos vão receber quase R$ 3,2 mil de retroativos
06/11/2017 – 22:38 Por: Assessoria de Comunicação
Os cerca de 180 farmacêuticos que trabalham nos hospitais particulares, clínicas e unidades de saúde privadas do Estado vão receber, a partir do próximo mês, pelo menos R$ 3.195,08 de valores retroativos da reposição salarial do acordo 2016/2017. O pagamento é resultado da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) assinada entre Sindifato (Sindicato dos Farmacêuticos do Tocantins) e o Sindessto (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Tocantins), com a mediação do Ministério do Trabalho, nesta segunda-feira, 6 de novembro.
A demora para a assinatura do acordo, ocasionada por causa da contrariedade inicial do representante dos hospitais e estabelecimentos de saúde, provocou a acumulação desse passivo de quase R$ 3,2 mil. “No fim, houve um duplo prejuízo. Primeiro, o trabalhador que deixou de receber a reposição prevista em lei já em novembro de 2016. Agora, dos próprios hospitais, que terão que desembolsar tudo de uma vez só”, destacou o presidente do Sindifato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha.
Horas-extras
O acordo também mantém o valor para pagamento de horas extras, que deverão ser discriminadas nos contracheques. As duas primeiras horas-extras do dia valem 50% a mais do que a hora normal de trabalho. Depois, o percentual sobe para 75%. As horas extras em feriados, domingos e dias de folga valem 100% a mais.
Para quem trabalha 12 horas por 36 horas, os plantões extras valem 50% a mais que o normal e 100% a mais em caso de coincidir com folgas.
2017-2018
O acordo de reposição salarial 2017-2018 já deveria ter sido assinado e validado, pois a data-base da categoria, por lei, tem que ser acrescida em novembro. O presidente do Sindifato disse esperar uma postura mais conciliadora dos hospitais e estabelecimentos de saúde. “Eles sabem da importância da nossa categoria para o bom funcionamento do sistema. Sem farmacêuticos, não há administração correta de remédios e nem cura. Esperamos que possamos fechar essa nova data-base o mais rápido possível”, destacou o presidente Pedro Henrique.
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