Atacarejos viram alternativa para consumidor fugir da crise

EM ALTA. Alagoanos aderem à modalidade em função de preços baixos e variedade

O consumidor alagoano segue a tendência do brasileiro, que busca unir economia com produtos de qualidade, o que pode ser encontrado nos estabelecimentos de atacado de autosserviço, ou atacarejo, como são popularmente conhecidos. Os números de 2016 indicam um crescimento de 14%, com ampla expectativa de crescimento para o segmento este ano.

Segundo o presidente da Associação dos Supermercados de Alagoas (ASA), Raimundo Barreto, o mercado é promissor e precisa ser descoberto pelo empresário local. “O crescimento é possível se houver investimento. Se o empresário fizer adesão vai perceber isso, pois o mercado está aberto e é de livre concorrência”, explicou Raimundo.

Aqui em Maceió os mais conhecidos atacarejos são: Macro, Atacadão, Sams Club e Açaí. Localizados em pontos estratégicos da cidade, eles atendem desde o comerciante até o consumidor final, que costuma comprar em grande quantidade.

Os atacarejos integram grandes redes espalhadas pelo país e não têm grande concorrência. Em Maceió, outra região em que se costuma encontrar atacarejos é no entorno do Mercado da Produção, mas eles não têm a grande variedade de produtos. Quase sempre são segmentados, atendendo nichos de mercado específicos, como revendedores de material de limpeza, alimentos e doces.

De acordo com Raimundo Barreto, foi assim que os atacarejos foram conquistando espaço. A proposta não é concorrer com os super e hipermercados que se baseiam em outros conceitos e que reúnem, muitas vezes, o requinte, o conforto e uma maior variedade de produtos.

A diferença para quem procura os atacarejos está, entre outras coisas, na disposição dos produtos. Quase sempre são formados por grandes prateleiras, onde, nas mais acessíveis, ao alcance da mão, ficam os produtos soltos e acima os fardos empilhados. “É um ambiente mais rústico, mas que oferece condições de compras volumosas, que acabam favorecendo o consumidor.

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