Bunge publica seus avanços na produção sustentável

Empresa reportou em seu relatório de sustentabilidade 2016 redução de cerca de 33 mil toneladas de emissão de CO2 na atmosfera e reutilizou mais de 51% da água consumida.

São Paulo — A Bunge Brasil, uma das maiores empresas de agronegócio e alimentos do país, divulgou a 14ª edição do Relatório de Sustentabilidade, documento que mostra a estrutura de processos e controles, incluindo ética e compliance, que suporta o desempenho socioambiental da empresa nas três áreas de negócios onde atua (Agronegócio, Alimentos & Ingredientes e Açúcar & Bioenergia). A edição 2016, a segunda em nível Comprehensive (o mais elevado nível do padrão GRI), confirma o compromisso da empresa em reduzir o impacto de suas operações.

Somente no ano passado, a Bunge exportou cerca de 420 mil toneladas de soja certificada, um volume 17% superior ao exportado em 2015. A emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) resultante do processo produtivo deste tipo de grão, é 40% menor do que a emissão padrão, ou seja, a empresa conseguiu evitar que 33.745 toneladas de CO2 fossem jogados na atmosfera.

A companhia deu continuidade à sua política de bloqueio de produtores rurais que não cumprem com compromissos ambientais ou sociais, e inseriu bloqueio quando da constatação de trabalho análogo a escravo. No total, 127 produtores foram bloqueados em 2016, número menor que no ano anterior, o que comprova que está crescendo o compromisso da cadeia produtiva com uma agricultura cada vez mais responsável. Em paralelo, a Bunge Brasil conduziu estudos pilotos de rastreabilidade e análise por satélite em nove regiões consideradas de expansão agrícola da Argentina, Paraguai e Brasil, como parte da política global de não desflorestamento.

A empresa segue fazendo avanços para alcançar uma visão cada vez mais ampliada no que se refere à inclusão e diversidade, não somente em suas unidades, como também nas comunidades onde atua. O programa Comunidade Integrada, da Fundação Bunge, atua no desenvolvimento territorial sustentável, orientando o investimento social privado de acordo com as realidades das comunidades locais, com ações de prevenção, sensibilização e desenvolvimento em conjunto com autoridades de políticas públicas para o combate da exploração sexual infantil. Em 2016, 900 pessoas, entre colaboradores e caminhoneiros, foram capacitados e orientados sobre o combate à exploração sexual infantil; 127 jovens receberam capacitação profissional; a Rede de Proteção Social (junção de diferentes programas de cunho social, que coordenam esforços voltados à assistência da classe brasileira mais carente) foi reestruturada com o apoio de 80 entidades, a política de contratos da empresa foi revisada, incluindo parágrafo sobre combate à exploração sexual infantil, condicionando a manutenção de contratos ao treinamento relacionado ao tema; e a cadeia de valor foi aprimorada, com a formação de multiplicadores em transportadoras.

No setor de Açúcar & Bionergia, a Bunge continuou o trabalho de redução nas emissões de GEE. Em 2016, 93% da energia consumida nas unidades industriais foram provenientes de fontes renováveis. Por meio da cogeração, um processo que se dá a partir da queima do bagaço da cana-de-açúcar, as oito usinas produziram energia limpa e 100% renovável, sendo que seis delas estavam aptas a exportar para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Na Usina Moema, localizada em uma área de baixa disponibilidade hídrica, a Bunge assumiu com o órgão ambiental competente, o compromisso de redução do consumo de água. No geral, mais de 51% da água consumida pela empresa foi reciclada e/ou reutilizada no ano passado.

A empresa registrou, a exemplo de 2015, uma redução significativa na geração de resíduos sólidos em suas operações industriais, de quase 4 mil toneladas. Além disso, em parceria com a Ultragaz e o Instituto Triângulo, o Programa Soya Recicla consolidou-se como o maior programa de entrega voluntária de óleo de cozinha usado no país, sendo o óleo recolhido utilizado na produção de biodiesel e barras de sabão 95% biodegradável.

“Estamos focados no compromisso de uma gestão baseada na sustentabilidade e transparência. Investimos mais de R$ 20 milhões com proteção ambiental em 2016 e vamos continuar investindo para que todas as nossas operações sejam socioambientalmente sustentáveis e que beneficiem as comunidades locais”, ressalta Raúl Padilla, CEO da Bunge Brasil.

Relatório de Sustentabilidade – Divulgado desde 2003, o relatório de sustentabilidade da Bunge Brasil tem em média 70 mil acessos por ano. A empresa foi pioneira em aplicar, desde 2005, as diretrizes do Global Reporting Initiative (GRI) e posteriormente, em 2014, passou a aplicá-lo em seu formato completo, chamado abrangente (Comprehensive).

O relatório completo está disponível no website da empresa: http://www.bunge.com.br/sustentabilidade/2017

Perfil da Bunge – A Bunge trabalha diante de um dos maiores desafios do mundo contemporâneo: garantir de forma sustentável a alimentação de uma população em constante crescimento. No Brasil há mais de 112 anos, a empresa é a maior exportadora do agronegócio e uma das principais no setor de alimentos e ingredientes. São cerca de 17 mil funcionários, que atuam para contribuir com a produção de alimentos e fazer com que produtos de alta qualidade cheguem à mesa de milhares de consumidores todos os dias. Eleita a empresa sustentável do ano de 2015 pelo Guia Exame de Sustentabilidade e reconhecida pela revista Você S/A como uma das 150 melhores empresas para se trabalhar, a Bunge compra e processa grãos, como soja, trigo e milho; produz alimentos, como óleos, margarinas, maioneses, azeite, arroz, farinhas de trigo, molhos e atomatados; presta serviços portuários; produz açúcar, etanol e bioenergia. São mais de 100 instalações no Brasil, entre fábricas, usinas, moinhos, portos, centros de distribuição e silos, em 17 estados e no Distrito Federal. Marcas como Soya, Delícia, Primor, Salada, Cardeal, Salsaretti, Suprema e Gradina fazem parte da história de milhares de pessoas e de uma das maiores empresas de agronegócio e alimentos do Brasil.

0 respostas

Deixe uma resposta

Quer participar da discussão?
Fique a vontade para contribuir!

Deixe uma resposta