Cai receita global da General Mills

Lucro da dona de marcas como Kitano, Yoki e Häagen-Dazs fica estável, demonstra comunicado da empresa

A General Mills, dona de marcas como Kitano, Yoki, Häagen-Dazs e Nature Valley, reportou um lucro líquido de US$ 404,7 milhões no primeiro trimestre fiscal, encerrado em 27 de agosto. O resultado ficou 1,1% abaixo do lucro reportado no mesmo intervalo do ano fiscal anterior. "Nossa prioridade número um no ano fiscal é o fortalecimento da nossa receita", afirmou em comunicado Jeff Harmening, presidente da General Mills. "Nossas vendas líquidas no primeiro trimestre vieram em linha com nossas expectativas, e nosso foco de crescimento global impulsionou uma melhora importante nas vendas. Prevemos um começo de ano fiscal lento e esperamos uma melhora sequencial na rentabilidade nos próximos trimestres", afirmou o executivo.

A receita líquida global teve queda de 3,5% no trimestre fiscal, para US$ 3,77 bilhões. Os custos com vendas recuaram 1,3%, para US$ 2,46 bilhões. Na América do Norte, as vendas tiveram retração de 4,6%, para US$ 2,44 bilhões. Na Europa e Austrália, ao contrário, as vendas aumentaram 2,8%, para US$ 491,9 milhões.

Na divisão que engloba Ásia e América Latina, as vendas encolheram 8%, para US$ 392 milhões. A companhia informou em seu relatório de resultados que a queda deveu-se à mudança de cronograma no calendário de relatórios no ano fiscal passado – que gerou dados mais fortes na base de comparação – e aos desafios relacionados à implementação de um sistema de relatórios no Brasil. As vendas em volume também caíram 8%. O lucro operacional na região diminuiu para US$ 16 milhões, ante US$ 22 milhões no ano anterior, refletindo vendas menores e perdas com inflação e câmbio.

As despesas de vendas, gerais e administrativas encolheram 1,3%, para US$ 679,1 milhões. As despesas com reestruturação, baixa contábil e outras despesas caíram 91,2%, para US$ 5,2 milhões. Como resultado, o lucro operacional chegou a US$ 625,8 milhões, com queda de 3,1% na comparação anual.

Para o ano, a companhia mantém a meta de obter uma queda de 1% a 2% nas vendas em volume, um lucro operacional em moeda constante estável ou com alta de até 1%, e aumento de 1% a 2% no lucro por ação, em moeda constante.

Fonte: Valor Econômico

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