Operação Carne Fraca derruba preço do frango nos supermercados

Restrição às exportações da BRF aumenta a oferta do produto no mercado interno. Em Brasília, carnes de aves estão até 40% mais baratas. Apesar das suspeitas de falhas sanitárias, clientes não deixam de comprar o alimento

AP Andressa Paulino* LC Letícia Cotta*

postado em 24/03/2018 08:00

A carne de frango está até 40% mais barata em alguns supermercados de Brasília, de acordo com levantamento realizado pelo Correio. Quem costuma comprar o produto sente a diferença no bolso, como a universitária Mariana Vieira, de 24 anos. “O preço do frango está muito mais baixo nesta semana”, afirmou. “Antes, o quilo estava em torno de R$ 12, e hoje, na promoção, sai por R$ 7,99. Em alguns supermercados, dependendo do tipo da carne, o valor chega a ficar abaixo de R$ 3.

Comemorada pelos consumidores, a queda, em grande parte, é resultado da decisão do Ministério da Agricultura de interromper temporariamente a produção e a certificação sanitária de exportação de produtos de aves da BRF. A empresa é uma das maiores companhias de alimentos do mundo. Com a suspensão, milhares de toneladas de carne de frango, que tinham como destino a União Europeia, foram impedidas de sair do Brasil a partir de 16 de março e direcionadas aos supermercados locais.

A restrição foi adotada depois de a BRF ter sido alvo de uma nova fase da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, no início do mês. Setores da empresa e cinco laboratórios são acusados de fraudar resultados de exames, informando dados fictícios ao Serviço de Inspeção Federal, com o intuito de reduzir os níveis de registro da bactéria salmonela, para que não houvesse impedimentos na exportação dos produtos.

O motivo da diminuição no valor da carne de frango no supermercado, no entanto, não assusta Mariana. “Acredito que a qualidade continua sendo boa. Os mesmos produtos que seriam vendidos lá fora serão comercializados aqui. Isso depende muito do mercado”, disse. “Ninguém vai comprar produtos de uma marca desconhecida. Então, as grandes empresas ainda atentam à qualidade do que vendem”, argumentou.

A agrônoma Fernanda Paiva, 38 anos, também se sente segura ao consumir o produto. “Toda essa polêmica da operação Carne Fraca não me deixa receosa”, diz. Segundo ela, é importante saber a procedência do que se consome. “É preciso ter cuidado ao escolher os alimentos para a casa, sobretudo as carnes”, afirma.

Segundo o economista Antônio da Luz, da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), os preços mais baixos do frango nos supermercados também refletem a crise econômica que o país atravessou. De acordo com ele, a diminuição dos valores é uma estratégia para aumentar as vendas. “As empresas apostam em preços mais baixos para aumentar o volume de consumo”, afirmou.

Prejuízos

No dia do embargo, as ações da BRF chegaram a cair 3% na Bolsa de Valores de São Paulo. Para Antônio da Luz, o saldo é negativo para a empresa. “Sem dúvida, a medida é ruim para a companhia, que tem custo fixo elevado e está operando com margens de lucro baixas. Uma unidade parada significa redução nas margens do grupo”, concluiu.

A suspensão afeta 10 das 35 fábricas da companhia situadas nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Paraná e Goiás, o que pode representar cerca de 5% do volume total de vendas da empresa ao exterior. Em nota, a BRF declarou que está mantendo diálogo com as autoridades locais e internacionais, prestando os esclarecimentos necessários sobre a qualidade dos produtos. A empresa destacou que pretende “preservar o relacionamento comercial com seus clientes e consumidores”.

A BRF emprega cerca de 100 mil pessoas de forma direta, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e o mercado de avicultura no país tem uma contribuição significativa para a balança comercial brasileira, superando US$ 7 bilhões em divisas. Por conta disso, a associação cobra agilidade no esclarecimento da suspensão. “O país não pode ceder a ameaças que coloquem em risco milhares de empregos e empresas do nosso setor”, destacou a ABPA, em nota.

O Ministério da Agricultura informou que a medida foi adotada de forma preventiva e que, na semana passada, uma missão técnica foi à Europa prestar esclarecimentos às autoridades sanitárias locais. De acordo com a BRF, todos os produtos já alocados na região, bem como os produzidos e embarcados antes de 16 de março, podem ser comercializados e utilizados sem restrições.

* Estagiárias sob supervisão de Odail Figueiredo

Nestlé investe R$ 23 milhões em novo centro de análises em Araras

Estadão Conteúdo
23.03.18 – 11h51

São Paulo, 23 – A Nestlé Brasil inaugura nesta sexta-feira, 23, seu novo Centro de Tecnologia Analítica de Qualidade (Nestlé Quality Assurance Center, NQAC, na sigla em inglês) na cidade de Araras (SP). Com investimento de R$ 23 milhões, a unidade ampliará em 10% a atual capacidade de atendimento de análises.

Conforme a empresa, o NQAC faz parte de uma rede global de Centros de Qualidade da Nestlé, que inclui 24 laboratórios ao redor do mundo, responsáveis pela realização de análises microbiológicas e físico-químicas para controle de qualidade de matérias-primas, embalagens, produtos finalizados e amostras ambientais.

Também realizam análises de composição para aferir o conteúdo nutricional informado nos rótulos dos produtos, como no caso de substâncias adicionadas (vitaminas e outros nutrientes). O NQAC também está apto a detectar e quantificar organismos geneticamente modificados em alimentos, técnica ainda disponível em poucos laboratórios no Brasil.

No centro de tecnologia da Nestlé em Araras são realizadas cerca de 200 mil análises microbiológicas e físico-químicas por ano, atuando com laboratórios de qualidade instalados em todas as 31 fábricas da Nestlé no País.

BAUDUCCO ALINHA PANETTONE

Publicado em 23/03/2018 12:02 pm23/03/2018 12:02 pm

A Crispim Porter + Boguski, responsável pela comunicação da linha de panettones da Bauducco no mercado internacional, também vai responder pela estratégia publicitária no Brasil.

A Almap BBDO, que atendia essa conta há 20 anos, continua sendo a agência da marca para as outras linhas de produtos.

Maior produtora de panettones do mundo, a Bauducco se transformou em Pandurata Alimentos em 2004, ao adquirir algumas outras empresas do setor alimentício, com o objetivo de consolidar sua diversificação de fabricação.

Atuamente, utiliza a logomarca Bauducco para panetones, biscoitos, wafers, torradas e bolos, a opera também as marcas Visconti e Tommy de panetones, Fritex de batatas fritas.

Desde janeiro de 2204 a Pandurata atua através de joint-venture com a norte-americana Hershey’s.

Responsável pelas campanhas da empresa desde 1197, a Almap BBDO realizou trabalhos premiados e de grande sucesso para a empresa, tornando a Bauducco uma marca carregada de valores e tradição, além de moderna e atraente, contribuindo para o aumento de sua liderança no setor.

Um dos últimos trabalhos de grande repercussão da Almap para o Panettone Bauducco foi a “Promoção Sonhos de Natal”, que realizou desejos de Natal de dez famílias brasileiras com até R$ 50 mil cada uma.

Essa campanha foi ilustrada pelo comercial “Maestro”, que celebrou o Natal proporcionando momentos de felicidade a um velho maestro.

Pescado ‘xing ling’: 1/3 do peixe congelado consumido na Bahia vem da China

Em 2017, das 1.850 toneladas de pescados, importados para a Bahia, 623 chineses

Se você já garantiu seu peixe para a Semana Santa, talvez nem imagine quantos quilômetros ele percorreu até virar moqueca ou ensopado, prato principal, no feriado da Paixão de Cristo. Um terço dos peixes importados para a Bahia vem da China – polaca do Alasca, filé de bacalhau, bacalhau do Pacífico encontrados nos refrigeradores dos supermercados viajam mais de 15 mil quilômetros antes de chegar até sua mesa.

A China é o maior exportador de pescados para o estado, responsável por 33,7% dos peixes que entram na Bahia. Neste período do ano, a estimativa é de incremento na venda de pescados, mariscos e crustáceos em 35% no estado, de acordo com a Bahia Pesca, empresa do governo estadual com finalidade de incentivar a cadeia produtiva do setor.

Em 2017, 1.850 toneladas de pescados, mariscos e crustáceos foram importados para a Bahia no total – o valor foi 11,4% menor que no ano anterior. Ainda liderando o ranking, a participação dos chineses nas importações também caiu 17,4% entre 2016 e 2017.

O quadro era esperado, de acordo com Arthur Souza Cruz, coordenador de comércio exterior da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). “Houve uma queda nas importações por causa da questão econômica – esses peixes têm relação direta com a renda e com o consumo. Como houve redução, consequentemente, o consumo caiu”, ele explica.

No mercado também se destacam as importações oriundas do Vietnã. O panga, peixe criado em fazendas, é o principal tipo exportado pelo país asiático. “O Ministério da Agricultura tem dificultado a liberação do panga nos portos por causa dos padrões de qualidade que não estavam sendo cumpridos pelo Vietnã”, diz Eduardo Mateus, diretor comercial da importadora Araujo Mateus.

Ainda assim, só entre 2016 e 2017, a fatia de participação do país no mercado baiano aumentou em 212,5%, passando de 24 toneladas para 75. O CORREIO entrou em contato com o Ministério da Agricultura mas não obteve resposta.

A empresa de Mateus importa bacalhau da Noruega – uma das preferências nacionais entre os peixes de fora que mais circulam no mercado brasileiro. Mas nem todos podem pagar pelo produto europeu.

Litoral x produção
A Bahia tem o maior litoral brasileiro, com 1.181 km de extensão. “Mas a produção de peixes no estado não atende à demanda de consumo”, afirma Adriano Vasconcelos, gerente de comércio exterior da Netuno Internacional.

O número de importações de pescados é maior que o de exportações. Em janeiro e fevereiro deste ano, o valor arrecadado com exportação foi US$ 118 mil, muito aquém dos US$ 2,8 milhões investidos na importação de peixes e frutos do mar no mesmo período.

“A gente tem uma costa muito diversificada em espécies, mas com pouca quantidade de pescado, ou seja, não é rica. Embora, em alguns pontos específicos, determinados cardumes já tenham sido mapeados, nós não temos frota para ir atrás”, revela o gerente de assistência técnica da Bahia Pesca, Eduardo Rodrigues.

Ainda que a pesca extrativista não seja expressiva no cenário baiano, a produção de peixes em cativeiro tem destaque no estado, que hoje é o quinto maior polo produtor de tilápia do Brasil, segundo a Associação Brasileira de Piscicultura. Em 2017, 22.220 toneladas do peixe foram cultivadas no estado – o que corresponde a 81% dos peixes produzidos.

“Somos os primeiros produtores de tilápia no Nordeste. Ela é produzida em cativeiro”, afirma Rodrigues sobre o peixe de água doce. O gerente de assistência técnica da Bahia Pesca explica que, dentre os peixes de água salgada, os que são capturados em maior quantidade, e que são mais consumidos pelos baianos, são o vermelho, o olho de boi, a cavala e o badejo.

A preferência do baiano também é grande, no entanto, por peixes gringos. Mesmo a tilápia, produzida em grandes quantidades no estado, e que foi o terceiro produto de piscicultura mais exportado pela Bahia em 2017, é trocado por um peixe estrangeiro na mesa dos baianos. E não é por causa da qualidade.

“O peixe importado muitas vezes sai mais barato que o peixe produzido no estado”, diz Arthur Souza Cruz, da SEI. “O consumidor vai optar pelo que é economicamente mais vantajoso, mesmo preferindo o peixe local. Os peixes importados, mesmo com transporte e tarifas, conseguem atingir preços menores”, explica Rodrigues, da Bahia Pesca.

A aposentada Evandir Andrade, 62 anos, escolheu economizar na Semana Santa e optou por comprar o peixe no supermercado. “Foi ótimo, comprei no cartão e dividi em três vezes”, conta ela, que comprou 5 kg de panga, 2 kg de “bacalhau chinês” e “outro que não lembro o nome de 9,90 o kg”.

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‘Nativos’, cavalinha e sardinha têm preço em conta
A maior procura por peixes ‘nativos’, no entanto, ainda é a aposta de muitos comerciantes. “Iremos trabalhar, principalmente, os mais populares, como a palombeta, cavalinha, sardinha, castanha, corvina e merluza”, diz o gerente comercial Luiz Maciel, da rede atacadista Mercantil Rodrigues, que espera um incremento de 20% na venda de peixes por causa do feriado.

Presidente da colônia de pescadores Z1, com sede no Rio Vermelho, Branco explica que o Brasil oferece peixes para todos os gostos e bolsos. “Aqui já tem peixe suficiente, não somos favoráveis a vender peixes de outros países. Os mais procurados são o vermelho, o badejo e a pescada-amarela, que vem do Pará e do Rio Grande do Norte. Mas o sabor é de acordo com o bolso”, ele brinca.

Perguntado se os soteropolitanos optam por peixes gringos para economizar, Branco retruca com veemência. “Aqui em Salvador o comércio deles não é muito bem recebido, porque temos peixe fresco e barato, aí quem tem poder aquisitivo menor também procura peixe de qualidade, como corvina, galo, cavalinha e sardinha”.

Branco conta que o preço do kg do peixe vermelho varia de R$ 26 a 30, mas que deve aumentar até para R$ 40 na quinta-feira (29), enquanto o valor da sardinha varia entre R$ 7 a R$ 10 o kg, e o da cavalinha entre R$ 10 e R$ 12. “Não recomendamos pra ninguém esses peixes de fora, porque têm qualidade duvidosa”. Para fugir dos preços mais altos, a produtora cultural Laura Pires, 59 anos, comprou o peixe 15 dias antes do feriado no Mercado do Rio Vermelho.

“Comprei peixe e camarão na semana retrasada, geralmente compro bem antes, porque quando chega perto os preços aumentam”. Ela comprou o peixe vermelho inteiro e fresco por R$ 35 o kg. “Eu não conheço os peixes de fora, prefiro ir no conhecido, sempre compro pescada ou vermelho”, diz.

Adriano Viana, gerente comercial de perecíveis da rede varejista GBarbosa, prevê uma disputa equilibrada na venda de pescados. “A expectativa é crescer 11% nas vendas de peixes, um volume acima de 400 toneladas, sendo 50% de itens importados da Noruega, Portugal, Argentina e China”.

Adriano conta que para a Semana Santa os consumidores buscam principalmente filés de merluza e polaca, corvina, cavalinha, arraia em postas e bacalhau. Optando por peixes do estado ou de outros países, uma coisa é certa: os baianos vão continuar comendo muito peixe durante todo o ano.

“O estado tem média de consumo de mais de 10 kg por habitante por ano”, diz Eduardo Rodrigues, gerente de assistência técnica da Bahia Pesca. De acordo com levantamento do Sebrae em 2017, Salvador é a cidade brasileira que mais consome peixes no Brasil.

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Lagosta é principal item de exportação do estado
Europeus, asiáticos e norte-americanos desfrutam da lagosta baiana. O produto é a principal exportação do estado – e a participação do crustáceo no mercado de peixes e frutos do mar vem aumentando.

Só em 2017, 748 toneladas de lagosta fresca ou congelada ‘made in Bahia’ foram exportadas. O valor corresponde a 88,4% de todas as exportações na categoria de peixes e frutos do mar do estado. Em 2016, as lagostas corresponderam a 69,8% dessas exportações.

Entretanto, a captura do animal não é realizada por pescadores nativos. “Sobretudo no Extremo Sul da Bahia, há grande produção de lagosta. Muitos barcos de fora, como do Ceará e do Espírito Santo, vêm para fazer essa pesca, porque tem frota mais especializada para esse tipo de atividade”, diz Eduardo Rodrigues, gerente de assistência técnica da Bahia Pesca.

Por outro lado, a fatia de exportação de peixes no estado diminuiu. Em 2016, 30% das exportações eram de peixes frescos ou congelados. Já no ano passado, o valor caiu para 11,6% – e a expectativa é que o cenário continue desfavorável.

“Nesse ano acredito que não haja melhora, talvez só para a exportação de subprodutos como a pele, farinha e escama, mas para o produto como o filé, atualmente o mercado brasileiro se mostra mais atraente”, diz Adriano Vasconcelos, gerente de comércio exterior da Netuno Internacional.

Ele atribui o resultado à concorrência com a China e outros países asiáticos. “Nós vendíamos 100% do filé para os EUA, mas a concorrência fez o preço cair muito, o produto deixou de ser competitivo. Tivemos que adaptar nossa operação diante das adversidades”, explica Adriano.

*Supervisão do chefe de reportagem Jorge Gauthier e edição de Mariana Rios

Petiscos e bebidas aquecem varejo

01:00 · 24.03.2018

Como em toda reunião tipicamente brasileira, os jogos da Copa do Mundo devem ser acompanhados por muita comida e bebida. As redes de supermercados saem ganhando além do que um período normal, de modo que algumas marcas estimam que as vendas de determinados produtos cheguem a dobrar nos dias de jogos da seleção brasileira.

Itens como bebidas, petiscos, frios, embutidos e carnes para churrascos serão os alimentos mais demandados durante o campeonato mundial e devem apresentar crescimento de 100% nas vendas no Pinheiro Supermercado, de acordo com o Alexandre Pinheiro, diretor comercial e de marketing da rede. "Nós tomamos como base uma pesquisa que mostrou que 85% dos brasileiros assistiram os jogos em casa na última Copa. Então, nós ganhamos muito nesse período", afirma.

Ele ressalta que quando os jogos do Brasil forem durante a semana, as elevações serão ainda maiores, já que as compras em dias úteis são menores que no fim de semana. Alexandre acrescenta que a rede deve trabalhar bastante promoções do tipo 'compre e leve', em parceria com os fornecedores. "As indústrias devem trabalhar conosco essa questão. Os clientes deverão ganhar algum tipo de brinde", diz

Os Mercadinhos São Luiz preveem alta de 15% nas vendas de bebidas alcoólicas, segundo o Luiz Fernando Ramalho, gestor comercial da rede. "Na última Copa, as vendas em geral aumentaram 30% em relação a igual período de 2013. Nós vivíamos um outro momento no País, mas a expectativa é que as vendas tenham desempenho na mesma proporção", destaca.

Ele pontua que o plano de ação será definido nas próximas semanas com a apresentação de propostas dos fornecedores. "Nós iremos trabalhar em um sortimento maior de itens práticos de lanches e receberemos na próxima semana a Ambev, que é patrocinadora oficial da Copa".

Perspectiva

O vice-presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu), Nidovando Pinheiro, afirma que a Copa do Mundo traz um clima de festa que é favorável ao varejo. "Ainda não podemos falar em números, mas a movimentação vai depender muito também do horário dos jogos e deve impactar também na produção das indústrias, já que se vende mais", destaca.

O merchandising das lojas deve mudar, de acordo com Nidovando Pinheiro, de forma a destacar os produtos que são mais procurados.

Cargill investe em negócio de Amidos e Adoçantes em Uberlândia

Uberlândia – A Cargill vai inaugurar três projetos na unidade da companhia em Uberlândia até o final de 2018. Com aporte de R$ 150 milhões, a fábrica terá redução de aproximadamente 30% de consumo de água potável. Também estão previstos uma nova linha de soluções inovadoras para pecuaristas de corte e leite no mercado brasileiro e a produção de amido modificado que proporcionará produtos alimentícios de maior valor agregado.

Os projetos foram anunciados na manhã desta sexta-feira (23) pelo prefeito Odelmo Leão e pelo diretor da companhia, Laerte Moraes, em evento realizado na Prefeitura Municipal de Uberlândia. “Temos nos esforçado, assim como nossos trabalhadores, para reconstruir Uberlândia. E investimentos assim nos mostram que os empresários estão reconhecendo o esforço e confiando no potencial da cidade para ampliar seus negócios. Quando o mercado se diversifica, é impulsionado e mais oportunidades de emprego e renda são oferecidas para a nossa população”, destacou o prefeito Odelmo Leão. As obras já foram iniciadas e vão gerar 600 empregos. Quando finalizados, os projetos abrirão 20 novas vagas para operação e 80 empregos indiretos relacionados à manutenção e logística.

“Com o objetivo de aumentar o valor agregado dos produtos e ingredientes comercializados e alcançar a excelência operacional com eficiência e sustentabilidade das operações, estamos investindo na unidade de Uberlândia, um dos maiores complexos industriais do país”, ressalta Laerte Moraes, diretor do negócio de Amidos, Adoçantes e Texturizantes da Cargill América Latina. A Companhia iniciou suas operações na cidade em 1986, ampliando a fábrica em 1990, com a construção da unidade de Amidos e Adoçantes, e em 2000, com a construção da fábrica de Acidulantes. Hoje, 1.118 funcionários trabalham na maior unidade fabril da Cargill no Brasil.

Apreensão de rótulos de cerveja leva polícia a investigar provável fábrica clandestina em Bauru

Na manhã deste domingo, a Polícia Rodoviária localizou os itens, além de 12 frascos de cola

Cinthia Milanez

A apreensão dos rótulos se deu na manhã deste domingo, em Bauru

A apreensão de rótulos de cerveja, na manhã deste domingo (25), em Bauru, levará a polícia a investigar uma provável fábrica clandestina de bebidas.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária do município, a corporação abordou um veículo em frente à sua base, na Marechal Rondon (SP-300), durante uma fiscalização de rotina e localizou os itens, além de 12 frascos de cola.

O suspeito, cuja identidade não foi divulgada pela polícia, é de Goiânia, em Goiás, e está em Bauru desde sexta-feira (23).

Makro amplia portfólio de cervejas especiais

Por
Redação Tribuna –

23 de Março de 2018 | 18:30

O brasileiro é um grande amante de cerveja. Tanto que o país é o terceiro maior produ­tor mundial da bebida e figura a lista dos maiores consumidores. Em média, são 60 litros por pessoa ao ano, segundo pesquisa realizada em 2017 pela Euromonitor. Atento a essa nova demanda de consumo, o Makro traz com exclusividade para o mercado atacadista a cerveja especial BACKER, uma cervejaria de Minas Gerais focada na produção de rótulos puro malte e dentro da Lei da Pureza Alemã – que determina que a cerveja seja produzida com apenas três ingredientes: água, malte de cevada e lúpulo.

A novidade estará nas prateleiras das lojas Makro de São Paulo e Minas Gerais a partir deste mês, a preços entre R$ 8,95 e R$ 17 reais, em garrafas de 600ml. Os consumidores terão à sua disposição os principais rótulos Capitão Senra, Backer Pilsen, Medieval e 3 Lo­bos Bravo, uma American Imperial Porter.

“Estamos sempre procurando entender as demandas de nossos consumidores para tra­zer produtos diferenciados, com ótimo custo benefício e no caso do empreendedor produtos que agregam o seu negócio, por isso estamos aumentando a nossa oferta no setor de cerve­jas especiais com essa parceria exclusiva com a Cervejaria Backer no setor. Para se ter uma ideia, hoje em nossas lojas temos um crescimento de vendas nesta categoria acima de 30% e ainda projetamos um crescimento maior”, afirma Ricardo Garcia Diretor Comercial.

Indústria de café solúvel lança projeto para elevar exportação em meio a safra recorde

23/03/201823/03/2018 CCCMG 0 Comment Economia, Mercado, Produção

A indústria de café solúvel do Brasil e a agência responsável por promover exportações do país lançarão na próxima semana um projeto que visa fortalecer os embarques do produto, com ganho de mercados, em meio à perspectiva de uma safra recorde no maior produtor mundial da commodity.

O Brasil é líder nas exportações de café solúvel, assim como de grãos verdes, mas secas em 2015 e 2016 derrubaram a safra de conilon do Espírito Santo, o principal produtor nacional da variedade mais usada na fabricação desse tipo de produto.

Durante tal período, o Brasil perdeu negócios para concorrentes na Ásia, justamente por não ter conseguido obter matéria-prima no mercado a preços adequados. Mas a recuperação esperada para a safra de café neste ano deixa o setor otimista novamente quanto a exportações.

Pelos dados mais recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil poderá produzir um recorde de até 58,51 milhões de sacas em 2018, das quais 44,55 milhões de arábica, cujo ciclo será de bienalidade positiva, e 13,96 milhões de conilon.

É nesse cenário que a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) assinarão um convênio para a implantação do projeto setorial “Brazilian Instant Coffee”, na próxima segunda-feira, em São Paulo.

Em nota, o presidente da Abics, Pedro Guimarães, afirmou que “o objetivo das ações do projeto ‘Brazilian Instant Coffee’ é garantir a fatia atual de mercado e ampliar ainda mais a presença do café solúvel brasileiro nas exportações, que chegam a cerca de 120 países e proporcionam divisas anuais de aproximadamente 650 milhões de dólares”.

Segundo ele, há 40 anos o Brasil é líder mundial na produção de café solúvel, com representatividade de 37 por cento do mercado global, e na exportação, com participação de mercado de 28 por cento.

“Mas, atualmente, o setor vê essas posições ameaçadas devido ao acirramento da concorrência e ao protecionismo dos principais mercados”, afirmou.

A iniciativa adotada em parceria com a Apex-Brasil insere-se no Plano de Desenvolvimento do Café Solúvel do Brasil, lançado em 2016 pela Abics, que tem a meta de alavancar o volume das exportações e o consumo interno brasileiro em 50 por cento durante os próximos 10 anos.

Conforme a Abics, Há sete indústrias de café solúvel em operação no Brasil. Até agora em 2018, as exportações de solúvel acumulam queda de 12 por cento, com 410,57 mil sacas, segundo o Cecafé.

Fonte: Reuters (Por José Roberto Gomes)

Wickbold lança linha ‘Do Forno’ em seus 80 anos


23.03.2018 – 04:14
em Lançamentos

A Wickbold acaba de lançar sua maior novidade para 2018 ? quando a empresa comemora 80 anos ? a linha premium de pães de forma do tipo artesanais ?Do Forno?. O produto chefa às gôndolas nas versões ?Original? (o pão de forma branco tradicional) e ?Grãos Ancestrais (pão integral, onde são combinados seis tipos de grãos milenares – quinoa branca, quinoa vermelha, freekeh, espelta, amaranto e chia).

Com fatias mais grossas e cascas finas, os novos pães foram desenvolvidos à base de massa-madre, um fermento natural que atua como agente de crescimento e sabor, realçando aromas, sabores e textura. ?Os produtos ?Do Forno? trazem todo o sabor, carinho e expertise da Wickbold, que tira do forno todos os dias o que há de melhor ao consumidor?, declara Pedro Wickbold, gerente da marca.

Fabricante de pães especiais e saudáveis, a Wickbold vê esse mercado crescer cada vez mais. Segundo números da agência de pesquisas Euromonitor Internacional, a previsão é que o crescimento anual do setor alcance 4,4% até 2021. ?É um dado promissor, que nos faz acreditar que a versão ?Grãos Ancestrais? fará um grande sucesso no mercado?, avalia Wickbold.

?Trata-se de um produto totalmente alinhado aos pilares de posicionamento da marca, pois envolve nutrição, saúde e bem-estar. A história das sementes é muito interessante, pois culturas milenares como maias, incas, andinas e astecas reconheceram-nas como portadoras de diversos nutrientes. Mais importante ainda é saber que trazemos ao mercado uma inovação muito solicitada pelo consumidor brasileiro?, completa Denise Pacheco, Especialista de Produtos da Wickbold.