Farmácias e drogarias já estão autorizadas a aplicar vacinas

28/12/2017 17h20
Por Mayara Carvalho

Edição 2215

Resolução da Anvisa que permite a vacinação foi publicada nesta quinta-feira (28/12) no Diário Oficial da União

Farmácias e drogarias de todo o país já estão autorizadas a vacinar usuários em seus estabelecimentos. A regra passou a valer nesta quinta-feira (28/12), com a publicação, no Diário Oficial da União, da Resolução nº 197/2017 da Anvisa.

O documento esclarece as unidades interessadas no serviço e traz as normas para adequação de ambientes, procedimentos e profissionais, visando a obtenção das autorizações para vacinar pessoas.

Dentre as normas estabelecidas pela resolução, estão a exigência de inscrição no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES), disponibilizar o calendário nacional de vacinação e os tipos de medicamentos disponíveis aos clientes.

Outro requisito é o de possuir, no estabelecimento, sala especial com o aparato para aplicar medicamentos de imunização. Obrigatória também é a presença de profissional habilitado ao manuseio e aplicação das vacinas.

Presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Goiás (Sincofarma-GO), João Aguiar Neto analisa a novidade como forma de democratizar o acesso dos usuários aos serviços de vacinação.

“Ampliar a quantidade de locais onde o produto é encontrado assegura que a população brasileira terá mais opções para se proteger das doenças”, diz.

O normativo da Anvisa resulta de decisão da Diretoria Colegiada do órgão de permitir a qualquer estabelecimento de saúde, incluindo farmácias e drogarias, efetuar atividade de vacinação.

Artrite reumatoide atinge mais de 150 mil brasileiros por ano

Rigidez articular e dor nas juntas são principais sintomas; tratamento gera conforto

Considerada uma doença da velhice, a artrite reumatoide é comum no Brasil e já atinge 0,46% da população. São mais de 150 mil novos casos registrados por ano. O sistema imunológico do corpo de quem sofre com a condição ataca o próprio tecido, juntas e, nos casos mais graves, pode até mesmo comprometer os órgãos internos. Isso gera o desgaste do revestimento das articulações, causa rigidez e inchaços doloridos.

Levi Jales Neto, médico reumatologista do Centro de Terapia Infusional de Reumatologia da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, explica que, conforme a doença avança, a inflamação pode deformar as articulações e erodir os ossos irreversivelmente. “Não há cura para condição, que é crônica e pode durar vários anos ou a vida inteira. Mas, atualmente existem medicamentos que podem desacelerar sua progressão, melhorar a dor e a qualidade de vida das pessoas”, explica.

A medicação imunobiológica é uma delas. “Esse tratamento é inovador e perfeitamente capaz de substituir as altas dosagens de corticoides presentes em tratamentos anteriores. A mudança pode gerar mais conforto e qualidade de vida ao paciente, que lida com menos efeitos colaterais”.

Já existem diversos medicamentos desta linha aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esse tipo de tratamento é oferecido pela Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, que conta com três Centros de Terapia Infusional de Reumatologia e oferece soluções também para outras doenças reumáticas, além da artrite reumatoide, como lúpus eritematoso sistêmico, osteoporose, espondilite anquilosante e artrite psoriática.

Artrite Reumatoide

O QUE É?

Doença inflamatória crônica das articulações, que resulta em lesão articular, dor, perda de função e incapacidade motora.

SINTOMAS MAIS COMUNS

– Rigidez muscular;
– Articulações vermelhas, inchadas, doloridas e sensíveis;
– Fadiga e diminuição do apetite;
– Dores mais comuns em regiões como punhos, mãos, pés, cotovelos, ombros, joelhos e tornozelos.

PREVENÇÃO

Alimentação balanceada, prática de exercícios físicos regularmente e check-up são medidas para se prevenir e amenizar as consequências da patologia

Preço de genérico pode variar mais de 100% em Divinópolis

Última atualização 28 dezembro, 2017

Os medicamentos genéricos se tornaram opção principal de quem precisa tomar remédio todos os dias. Segundo farmacêuticos, a eficácia é a mesma e o preço também é decisivo. Tem remédio em que a diferença de preço ultrapassa.

Eles lideram a opção dos brasileiros na hora de comprar remédios: Os medicamentos genéricos são mais baratos e possuem a mesma eficácia que outros remédios. É o que afirma o farmacêutico, Ricardo Matos.

Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, mostram que mais de um bilhão de remédios genéricos foram comercializados durante todo o ano passado. Um faturamento superior a oito bilhões de reais, 13% do mercado farmacêutico. Na lista de medicamentos genético mais comercializados estão para tratamento da diabetes, hipertensão e disfunção erétil.

A diferença de preço entre o medicamento convencional e o genérico, pode surpreender. Um deles é o Ablok, que é o remédio utilizado para o controle da pressão arterial e esta entre os mais vendidos das farmácias. O medicamento custa em média R$ 20,00 enquanto o genérico é comercializado por menos de R$ 10,00. Isso impacta totalmente no bolso do consumidor.

O importante é fazer efeito, mas também ficar de olho no preço.

Fonte: Sistema MPA

Farmácia Básica atendeu mais de 150 mil pessoas em 2017

— Publicada em 28 de dezembro de 2017 às 09:29

A Prefeitura de Ji-Paraná, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), atendeu quase 150 mil pacientes em 2017, com a distribuição de medicamentos. O balanço foi feito pela Central de abastecimento farmacêutico do município, que funciona na Farmácia Básica de Ji-Paraná.

Os medicamentos foram distribuídos, por meio de solicitação médica, na Farmácia Básica e nas farmácias das unidades do BNH, BNH Mulher, L1 Maringá, Primavera e nos distritos de Nova Londrina e Colina.

De acordo com a diretora da Farmácia Básica, Alekssandra Azevedo, os números demonstram que o município tem cumprido as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. A Prefeitura distribui remédios de laboratórios considerados referência nacional, previstos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME).

“É um desafio atender a todas as prescrições dos médicos que atendem na rede pública de saúde de Ji-Paraná, mas nós temos remédios para todas as doenças. Enviamos uma lista dos preconizados pela União, as Unidades Básicas de Saúde, para que os médicos facilitem o acesso do paciente ao tratamento medicamentoso”, explicou Alekssandra.

Os medicamentos mais procurados nas farmácias municipais são para pressão alta. O balanço feito até agora identificou 1,5 milhão de comprimidos de Losartana 50 mg, distribuídos em 2017. “É um número alto. Por isso convidamos a população a cuidar mais da saúde, da alimentação para que não venha a ter uma pressão arterial alterada”, ressaltou a diretora.

Na sequência dos mais procurados estão os de osteoporose e saúde mental. “O número de pacientes atendidos nas farmácias da Prefeitura, com medicamentos para depressão aumentou em 30%, se comparado com o ano passado. Sem contar aqueles de alto custo, que são distribuídos pelo Governo Estadual. Quanto menos medicamentos distribuirmos, melhor. Afinal, não queremos que a população fique doente e nos procure de forma contínua. Tomar remédio o resto da vida não é saudável, mas se precisar estaremos aqui para atender”, salientou a Alekssandra Azevedo.

Autor / Fonte: Site Rul

Farmarcas objetiva se tornar 4º maior grupo econômico do varejo farmacêutico do país

Sexta, 22 Dezembro 2017 09:00 Escrito por Paulo Fabrício Ucelli
Atingindo um expressivo crescimento em 2017, a Farmarcas estabeleceu metas ainda mais ambiciosas para 2018, buscando se tornar 4º maior grupo econômico do varejo farmacêutico nacional, com faturamento acima R$ 2 bilhões para o período. Outra meta para ser atingida será a de mil lojas em 2019.

"Estamos cada vez mais preparados para o crescimento, sendo que todo nosso planejamento está alinhado com nossa missão que é potencializar a gestão estratégica de redes associativistas e/ou agrupamentos farmacêuticos administradas por nós. Por isso preparamos uma grande quantidade de ações para o próximo ano, que são bastante arrojadas ", explica o presidente da Farmarcas, Edison Tamascia.

A comprovação de que essas metas são viáveis são os números referentes à 2017, que projetam que a rede finalize o ano com 715 lojas em todo o país. O dado é impressionante sendo que apenas neste período foram abertas 181 lojas, um crescimento de 34%.

Os números ficam ainda mais positivos se for considerado o crescimento do faturamento, que já é projetado para aproximadamente 50% para o ano, em comparação com 2016. Para se ter ideia apenas, nos nove primeiros meses de 2017 o faturamento já ultrapassou R$ 1 bilhão, devendo finalizar o ano um pouco abaixo de R$1,5 bilhão.

“Para nós, mais importante do que abrir novas lojas é que todas as que fazem parte do agrupamento se mostrem rentáveis, pois objetivamos um crescimento sustentável. Para tanto, valorizamos muito a capacitação profissional, exemplo é que em 2017, nosso Programa de Capacitação de Líderes, treinou 202 pessoas, representando, 30% dos proprietários e 42% das lojas”, explica o diretor geral Paulo O. Costa.

Porém, os investimentos vão muito além da capacitação. “Estamos investindo intensamente no marketing das redes que administramos oferecendo constantemente ferramentas e materiais que possibilitem que os empresários associados possam fazer frente à sua concorrência local em nível de igualdade com qualquer outro grande player do mercado” detalha Ângelo Vieira, diretor operacional.

Exemplos disso são os aplicativos do programa de fidelidade das redes que possuem mais de dois milhões de usuários cadastrados e também o sistema de elaboração online de encarte de ofertas que permitem que os empresários possam construir seus materiais de divulgação de forma muito mais assertiva. “Nosso esforço de comunicação online também já está apresentando resultados excelentes em termos de visibilidade para as marcas e da relevância do nosso conteúdo sobre gestão estratégica do varejo farmacêutico” completa.

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Farmácias Associadas além das fronteiras

Ricardo Duarte da Silveira, presidente da Farmácias Associadas

Samuel Lima

À frente de uma marca que conta com mais de 820 lojas em 263 municípios gaúchos, Ricardo Duarte da Silveira não esconde o orgulho de saber que as redes de farmácias associativistas cresceram mais do que as grandes redes em 2016. Quando escutou números da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), apressou-se a traçar um comparativo. A verdade é que ambos são invejáveis: faturamento 11% maior para o primeiro grupo e 13,4% para o segundo, em plena crise econômica brasileira. Silveira é o presidente da Farmácias Associadas, rede que opera, somente no Estado, desde 1999. No período, a empresa conseguiu abocanhar 15% do disputado mercado gaúcho, investindo principalmente na abertura de lojas.

Empresas & Negócios – O modelo da empresa parece ser a média entre franquia e cooperativa. Concorda?

Ricardo Duarte da Silveira – Associações convertem mais do que franquia, e a diferença é basicamente fiscal. Na franquia, a pessoa paga royalties, percentuais de vendas… No associativismo, ela é sócia, dona de tudo. Como se fosse sócio de um clube: frequenta a piscina, pagando uma mensalidade.

Empresas & Negócios – Existe a questão da capacitação dos gestores dos negócios…

Silveira – Esse é um dos principais motivos do associativismo. A capacitação do administrador do negócio, que seria o gestor, dos seus funcionários, farmacistas e perfumistas. Temos, durante o ano, treinamento para todas essas categorias.

Empresas & Negócios – Estamos vindo de uma grave crise econômica no Brasil, mas parece que o mercado farmacêutico descola dela. Qual o motivo?

Silveira – O setor farmacêutico é menos suscetível aos ânimos da economia. Quando a economia está crescendo muito, ele não cresce tanto. E quando está em redução, não reduz tanto. Ele oscila menos que o resto do varejo. Retrocedendo um pouco: de 2009 a 2014, o mercado farmacêutico dobrou de tamanho. Ele cresceu nesse período 18% ao ano. Mas reduziu (o ritmo de crescimento) nos últimos três anos. Hoje, o mercado farmacêutico nacional está a 7%. De certa forma, também acabou caindo, ainda que não tenha chegado no negativo.

Empresas & Negócios – Mas por que o setor farmacêutico oscila menos?

Silveira – Além de vender medicamento, que é artigo de primeiríssima necessidade, ele agregou produtos de higiene e beleza nas vendas, que era um mercado menor antes para a farmácia. Nos últimos anos, diminuiu a venda de algumas categorias de medicamentos, e não diminuiu a de higiene e beleza. Para ver como o produto está forte. O Brasil é o quarto país do mundo em consumo em higiene e beleza, prestes a se tornar o terceiro. A população está consumindo mais, o que também alavancou as vendas do setor.

Empresas & Negócios – Houve adequação dentro das farmácias para incentivar esse segmento?

Silveira – Houve uma ampliação. A farmácia sempre vendeu higiene e beleza, mas está agora dando mais atenção dentro da loja para esses produtos. Hoje, chegamos numa loja de 200 metros quadrados, e 60% da área de exposição é higiene e beleza. O segmento está dando mais espaço.

Empresas & Negócios – Há estratégia nova na hora da venda?

Silveira – Vem no treinamento dos colaboradores. Oferecemos hoje treinamento para perfumistas, coisa que, anos atrás, não se pensava ou fazia. É aquele profissional que atende primeiro na gôndola. É curioso que a perfumaria que a dona de casa compra para a família, a que todo mundo usa, é comprada no supermercado. A hora que ela for comprar sabonete, xampu, creme para uso individual, aí ela vai na farmácia, porque precisa de um atendimento, alguém que satisfaça uma dúvida. Não vai encontrar isso em outro local.

Empresas & Negócios – E quanto à venda de medicamentos?

Silveira – O medicamento é o único produto que ainda é controlado pelo governo. Temos 4% de crescimento neste ano, pouco mais que o reajuste no preço (em média, ficou em 2,63%).

Empresas & Negócios – Esse investimento maior em higiene e beleza tem a ver com o controle de preço nos medicamentos?

Silveira – Não, foi realmente uma estratégia para aumentar a venda. Hoje, a concorrência é muito mais controladora de preços que o próprio governo. Na perfumaria, basicamente não colocamos preço, quem faz isso é o concorrente. É ele quem acaba arbitrando a faixa de preço.

Empresas & Negócios – De onde vem o crescimento no número de lojas?

Silveira – Praticamente esgotamos os principais municípios gaúchos. Somos, hoje, mais procurados do que procurantes. Esses 30 novos pontos de venda que planejamos até o final do ano incluem associados que abrem novas lojas e conversões. Como lidamos com conversão, a qualquer momento, podem ter mais lojas entrando. O único limite para nós é o zoneamento: não pode ter uma loja associada a tantos metros de outra. Em municípios pequenos, é uma loja a cada 20 mil habitantes. Isso trava um pouco o desenvolvimento.

Empresas & Negócios – A empresa planeja ir a outros estados?

Silveira – Em 2017, foi discutido o assunto, e amadurecemos a ideia ao longo do ano. Definido não tem nada. Está em estudo. Notamos menos associativismo no Centro-Oeste brasileiro, tem bastante campo para desenvolver naquela região, que é basicamente voltada à agropecuária.

Empresas & Negócios – Qual o peso de ser uma marca local nas vendas? É possível concorrer com as grandes redes?

Silveira – O associativismo fornece uma série de diferenciais competitivos que sozinha a farmácia não é capaz de ter: marketing agressivo, treinamentos, gestão mais moderna dentro da loja, barganhas nas negociações. Temos cartão de fidelidade, de crédito, convênios – lidamos com as mesmas ferramentas das grandes redes. Mas o modelo também conta com uma proximidade interessante entre o consumidor e o associado, que faz parte daquela comunidade, que muitas vezes atende no balcão. A proximidade da marca e do dono faz ele competir de maneira mais pareada com grandes redes.

Empresas & Negócios – Por que investir em linhas próprias?

Silveira – Temos 250 itens de marca própria. Desenvolvemos tudo, desde fórmula até embalagem e nome, que é fabricado quase que exclusivamente em indústrias gaúchas. Depois, nossa cooperativa adquire o produto e distribui aos associados. É um diferencial, porque fideliza o cliente e porque dominamos o produto. Ele sai com uma qualidade boa e preço bem mais acessível do que uma marca comercial (o custo para lançar não seria significativo).

Empresas & Negócios – Onde a Farmácias Associadas pretende chegar nos próximos anos?

Silveira – A ideia é chegar a mil lojas – e provavelmente haverá a necessidade de abrir as fronteiras. Não é um desespero, nem um limite: é um alvo. Queremos unir farmácias em uma rede forte e competitiva, tornando o associado referência em sua comunidade. A marca própria acompanhará as tendências do mercado. E o maior foco sempre é destacar a marca. As pessoas convertem as lojas, mas ainda têm muito apego ao nome que inventaram. Nos últimos seis anos, conseguimos mudar muito a cabeça do associado nesse sentido. Já temos 100% das lojas "leiautizadas" externamente. Vamos conquistar agora o leiaute interno, que está em 30%.

Mais de 11 milhões de cadastros – programa de fidelidade de farmácias movimenta R$ 2 bilhões em 2017

Sexta, 22 Dezembro 2017 09:00 Escrito por Paulo Fabrício Ucelli

O PEC (Programa de Estratégias Competitivas) da Febrafar está fechando o ano de 2017 comemorando resultados impressionantes, mostrando a força do programa de fidelização de clientes. Mesmo não considerando os números do mês de dezembro o programa já movimentou R$ 2.012.789.578,68 durante o ano. Somando 92.794.439 de unidades de produtos vendidas.

Outro dado importante é que já fazem parte do programa 11.399.716 cadastros, até novembro de 2017. Se considerar dados que apontam que a população brasileira atual é de 207 milhões de pessoas, esse número corresponde a 5,5% desse total.

“Os dados demonstram a boa aderência e o retorno oferecido pelo programa. A abrangência se deve ao fato de 3.453 estabelecimentos em todo o país já usam o PEC, de 54 redes associadas à Febrafar. Contudo, a expectativa é que esses números cresçam com uma participação ainda maior de lojas que observam os benefícios, deste o principal é o crescimento no faturamento das lojas”, explica o diretor operacional da Febrafar, Ney Arruda.

O que é o PEC?

O PEC faz parte do Programa de Fidelidade disponível para adesão de todas as redes de farmácias afiliadas à Febrafar, tendo por objetivo oferecer uma política de preços competitiva, profissional e inteligente por meio da concessão individualizada dos descontos, levando em consideração as características específicas de cada medicamento.

Resumidamente, o programa veio suprir uma demanda dos clientes que fazer negócio com estabelecimentos que ofereçam serviços agregados, estabelecendo um relacionamento de longo prazo com o varejo, de forma que suas necessidades individuais possam ser atendidas não somente hoje, mas também no futuro. Assim, o PEC é um robusto sistema de CRM com milhões de clientes cadastrados em todo Brasil, o que permite a execução de inúmeras ações de relacionamento e gestão da fidelidade.

Vários modelos de relacionamento podem ser adotados para estreitar o contato com o consumidor, porém cada estabelecimento busca formas distintas de criar e manter vínculo permanente com ele, muitas vezes utilizando como mecanismo uma recompensa por sua fidelidade. “Em reconhecimento à preferência por nossa farmácia, através do PEC, damos ao cliente a oportunidade de obter descontos na aquisição de qualquer tipo de medicamento”, afirma o Diretor-Executivo da Febrafar, José Abud Neto.

Cartão fidelidade

Descontos especiais, preços competitivos e benefícios exclusivos são os principais atributos do cartão fidelidade. Ao utilizá-lo, o consumidor terá a sensação de que naquela farmácia os medicamentos são mais baratos do que em outras da região. Mas, como o PEC beneficia o cliente? Sempre que ele utilizar o cartão fidelidade em uma farmácia integrada a uma rede associada à Febrafar.

Esteticamente semelhante aos cartões praticados no mercado, o cartão fidelidade permite ao usuário receber descontos em todos os medicamentos comercializados na loja – iniciativa que certamente o estimulará a economizar a cada compra e, com isso, a comprar cada vez mais. Após conhecer as vantagens proporcionadas pelo cartão, ele estará ciente de que aquela loja lhe proporciona economia e bem-estar.

Por sua vez, além de facilitar os processos internos e agilizar a operação de vendas, o cartão fidelidade permite à loja ter acesso a todos os dados do titular. Por meio de um sistema, a farmácia passa a conhecer os hábitos do cliente e a saber, por exemplo, a data em que ele costuma adquirir seus medicamentos, o volume que consome e quanto gasta a cada compra.

Ações coordenadas – embasadas em números concretos, com estratégias bem definidas e avaliação constante de resultados – auxiliam a farmácia na realização de campanhas específicas, promoções e inúmeras ações que aumentem a frequência do cliente ao estabelecimento e maximizem sua rentabilidade. “Sem dúvida, com o cartão fidelidade, a farmácia consegue traçar o perfil dos clientes, reforçar sua marca, otimizar os resultados e sair na frente da concorrência, tornando-se cada vez mais forte no mercado”, enfatiza Neto.

Sobre a Febrafar

A Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias é composta por 9.873 lojas distribuídas em 56 redes. Estando presente em 2.801 Municípios (25 Estados e DF). A Febrafar fomenta o empreendedorismo dos pequenos e médios varejistas do setor farmacêutico, além de viabilizar o acesso a tecnologias de ponta que dinamizam o negócio dos seus associados.

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Uso de medicamento é a principal causa de intoxicação na Bahia

Em 2017 foram registradas 1.305 notificações; as principais vítimas são as mulheres

Tribuna da Bahia, Salvador
23/12/2017 13:30

Por Jordânia Freitas

Tem gente que sempre carrega consigo um comprimido, seja para dor de cabeça, de garganta ou qualquer outro tipo de incômodo. Mas a automedicação, aliada à ingestão indiscriminada de remédios pode levar a um quadro de intoxicação. Segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), o uso de medicamentos é a principal causa de intoxicação na Bahia este ano. Foram registradas 1.305 notificações. As principais vítimas são as mulheres.

Segundo Daniel Rebouças, toxicologista e diretor do Centro Antiveneno da Bahia (CIAVE), a intoxicação pelo uso de remédios ocupa o primeiro lugar em todo o mundo. “A intoxicação por medicamento, em geral, gira em tono de 40%”, explica.

O DATASUS também apontou outras causas de intoxicação com números expressivos de ocorrências, como por alimento ou bebida (420), raticida (276) e produto de uso domiciliar (240).

O médico explica que os principais remédios causadores de intoxicação são aqueles utilizados para o tratamento de doenças mentais, neurológicas, cardiovasculares e para controle do diabetes. Mas ele alerta que os mais usados em todo o mundo são os analgésicos, que também apresentam riscos, principalmente pela facilidade de acesso à droga.

Conforme o especialista, a ingestão indiscriminada e contínua de analgésicos pode resultar também em uma hepatite fulminante, doença grave que atinge o fígado e pode levar à morte um curto período de tempo. “O que acontece na maioria das vezes é um descuido, um desconhecimento e falta de orientação das pessoas em relação a esses medicamentos”, opinou Daniel Rebouças.

O toxicologista diz que as crianças estão mais vulneráveis à intoxicação de medicamentos, por conta de erros de administração por parte dos pais e responsáveis e ingestão acidental.

Os acidentes também afetam os adultos e, sobretudo, os idosos, pois eles esquecem que já foram medicados e repetem a dose. “Existem também as tentativas de suicídio, que têm um percentual alto. Medicamento é o principal grupo de produtos tóxicos que o pessoal usa na tentativa de suicídio”, completou.

Rebouças revela ainda que, muitas vezes, esse tipo de intoxicação não apresenta sintomas imediatamente. A orientação é procurar um serviço médico de urgência após o consumo do remédio, levando a embalagem da medicação.

Abrafarma divulga nota de esclarecimento sobre vacinação em farmácias

On 22 dezembro, 2017

Nesta quinta-feira, dia 21 de dezembro, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) emitiu nota de esclarecimento à população a respeito da aprovação da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que regulamenta a vacinação em farmácias e drogarias. A entidade elenca alguns fatos sobre como a vacinação em salas de atenção farmacêutica é uma realidade mundial.
Farmácias já aplicam vacinas em muitos outros países. Com a decisão da Anvisa, o Brasil alinha-se à Argentina, Austrália, Bolívia, Canadá, Congo, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Finlândia, Islândia, Líbano, Nova Zelândia, Paquistão, Filipinas, Portugal, África do Sul, Inglaterra, além dos Estados Unidos (que já pratica o serviço desde 2000). Somente nos Estados Unidos, houve um aumento na cobertura de herpes-zóster da ordem de 77% e na cobertura de pneumococos de 148%. No Canadá, 28% dos pacientes, incluindo 21% de pacientes de alto risco, relatam que não teriam se vacinado contra a gripe, caso a vacina não estivesse disponível em farmácias. No território norte-americano, 28% das vacinas de gripe são ministradas em farmácias, que já ocupam o segundo lugar entre os estabelecimentos que mais praticam a vacinação. Vacinas são seguras, os efeitos adversos relatados são raros e os profissionais farmacêuticos são tão competentes para ministrá-las tanto quanto outros profissionais de saúde. Assim como em outros países, muitas das farmácias brasileiras já contam com estrutura para aplicação de injetáveis e prestação de outros serviços. A estrutura adicional necessária prevista na nova norma que é, a mesma para todos os estabelecimentos, também estará disponível nas farmácias. O que acontece em todo o mundo é que, com a aplicação de vacinas em farmácias, o acesso ao serviço aumenta e o preço cai consideravelmente, em razão da concorrência. Na região de Ontário (Canadá), por exemplo, a economia para o sistema de saúde foi da ordem de 41,81% no primeiro ano graças ao aumento da cobertura vacinal. No Brasil, uma vacina de gripe, que tem o custo de R$ 39, é aplicada nas clínicas privadas, de propriedade de médicos, por até absurdos R$ 180, um sobrepreço de mais de 300%. Este, por sinal, é o principal temor de médicos e das associações que os representam.

Por fim, a decisão da Anvisa, em atendimento à Lei 13.021/14, que permitiu a prestação de novos serviços em farmácias, inclusive as vacinas, coloca o Brasil no mesmo nível de muitos outros países. Possibilita acesso com segurança e garantia de qualidade de fornecimento à população.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Pague Menos com desconto personalizado

01:30 | 22/12/2017

A rede de farmácias Pague Menos lançou descontos personalizados, baseados nos hábitos de compras dos clientes. A estratégia faz parte de ampliar a fidelização. O programa Desconto Só Meu foi implementado nas mais de 1.080 lojas da rede em todo o Brasil.

A nova ferramenta integra o programa de fidelidade Sempre, relançado no fim do primeiro semestre e que já conta com 20 milhões de cadastrados.

Para chegar ao desconto personalizado, a rede analisa mais de 300 milhões de produtos adquiridos em um período de 12 meses. O histórico de compra do consumidor determinará o nível e o tipo de promoção a que ele terá direito. “Do total de vendas, 89% são identificadas, um expressivo percentual se levada em conta nossa presença em todo o território nacional”, ressalta Patriciana Rodrigues, vice-presidente comercial das Farmácias Pague Menos, em nota.

A solução tem parceria com a Symphony EYC – multinacional especializada em programas de análise de Big Data. Os descontos abrangem medicamentos e produtos de higiene, beleza e conveniência, para utilização exclusiva na loja física. A cada ida à farmácia, o cliente pode solicitar a impressão do cupom personalizado, bastando informar o CPF.

A rede

Hoje, a rede de farmácias Pague Menos é a primeira varejista do setor presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal.

Dados da empresa mostram que ela mantém um crescimento médio anual de 20% nos últimos dez anos. Contam hoje com mais de 1.080 lojas, cerca de 630 unidades do Clinic Farma e mais de 22 mil colaboradores que atuam em 346 municípios.