Chapa 2 tem propostas inovadoras para os farmacêuticos do Acre
Assessoria
06/11/2017
No próximo dia 8 de novembro, quarta-feira, os farmacêuticos do Acre vão eleger a nova diretoria do Conselho Regional de Farmácia – CRF/AC que terá dois anos de mandato, e pela primeira vez há duas chapas concorrendo. Em todo Acre, atuam 360 farmacêuticos em unidades de saúde públicas e na rede privada.
Os profissionais que moram e trabalham no interior do Estado poderão votar da mesma forma que os colegas da Capital: por meio do site www.votafarmaceutico.org.br, mediante senha individual e intransferível. A votação será das 12h (meio-dia) do dia 08/11/2017 até às 12h (meio-dia) do dia 10/11/2017 (conforme o horário da localidade do CRF).
Entre as atribuições do Conselho está a fiscalização do exercício da profissão, de modo que o profissional exerça seu ofício de acordo com as normas do Conselho Federal de Farmácia, evitando qualquer tipo de exploração da categoria.
Os farmacêuticos podem atuar em mais de 70 áreas, como farmácias e drogarias particulares, unidades públicas de saúde, nas indústrias farmacêuticas e de alimentos, nas análises clínicas, perícia criminal e na área de estética. Somente os profissionais farmacêuticos podem fazer a dispensação de medicamentos controlados e antibióticos nas farmácias e nas unidades públicas de saúde.
Chapa 2, um novo tempo
A Chapa 2 tem como slogan “Um novo tempo”. O candidato a presidente da Chapa 2, João Vítor, ressalta que a formação da chapa atendeu a pedidos dos colegas farmacêuticos, pelo anseio de mudança “ que não querem mais do mesmo”, ressalta ele. “Nossa categoria não se sente mais representada pela atual diretoria, que precisa ser renovada. Por isso, nos pediram e colocamos nosso nome para disputa”, cita.
A Chapa 2 é formada por profissionais farmacêuticos que atuam em várias áreas, como em unidade de saúde municipais e estaduais e empresas da iniciativa privada. “Formamos uma chapa com profissionais comprometidos com a defesa da categoria, com a vontade de avançar mais ainda nas conquistas e acima de tudo: querem mudanças”, explicou Luana Esteves, candidata a Conselheira Regional.
“Juntos iremos discutir e aprovar regulamentações, que valorizem as atribuições da profissão farmacêutica. Vamos fiscalizar as ações do Conselho Regional, diminuindo conflitos, garantindo qualidade e agilidade na prestação dos serviços. Zelaremos pela saúde pública e pela inserção do farmacêutico nas equipes multiprofissionais”, explicou Romeu Cordeiro, candidato a Conselheiro Federal da Chapa 2.
A descentralização é uma das grandes metas. O objetivo é ampliar o trabalho de forma a garantir à sociedade o direito ao atendimento em farmácias e drogarias por profissional qualificado em todo o Estado. A ideia é intensificar a ida da equipe do CRF AC ao interior para reuniões com gestores públicos e empresários do ramo de farmácias e drogarias, de forma a assegurar aos inscritos – os farmacêuticos, e à sociedade, que o mercado do medicamento, está em conformidade com a lei.Uma aproximação cada vez maior dos alunos do curso de Farmácia, também é objetivo da direção do CRF AC.
Propostas da Chapa 2
Entre os objetivos da Chapa 2, para o Conselho Regional de Farmácia do Acre – CRF/AC, estão: a construção de forma participativa do Plano Anual de Fiscalização, incentivo ao empreendedorismo na profissão farmacêutica, priorizando atividades educativas e preocupando-se com as condições de trabalho do profissional farmacêutico, inovação dos métodos e procedimentos internos, buscando agilidade e qualidade na prestação dos serviços, reaproximando o CRF da classe farmacêutica, ampliação de forma participativa das ações educativas e capacitações, parcerias com outros Conselhos de Classe e Instituições de Ensino Superior, com intuito de melhorar a qualidade das prescrições realizadas e implementar ações educativas, valorização das atribuições essenciais da profissão, nas diversas áreas de atuação (análises clínicas, estética, farmácia comunitária, farmácia clínica, farmácia magistral, pesquisa, docência, etc), implantação da Comissão de Assuntos Jurídicos, com intuito de acompanhar e reverter ações judiciais em desfavor da categoria, implantação de seccionais em regionais do Estado, assegurar melhor direcionamento dos recursos oriundos do pagamento de anuidade de acordo com a definição do orçamento participativo e democrático.