Farmacistas e indústria devem movimentar R$ 30 milhões

On 23 outubro, 2017

A Farmácias Associadas realiza, entre os dias 26 e 29 de outubro, a sua 12ª Convenção e Feira de Negócios, no Serra Park, em Gramado – evento anual e privado que coloca frente a frente associados e fornecedores farmacêuticos. “É uma oportunidade ímpar no ano”, afirma o presidente da empresa, Ricardo Duarte da Silveira. “Falar direto com a indústria fabricante tem o benefício de compra de produto, sem intermediários.” A intenção é receber 2,5 mil pessoas e movimentar R$ 30 milhões nas rodadas de negócios envolvendo medicamentos e itens de higiene e beleza. O número é baseado na edição passada mais o crescimento esperado para a rede no ano, que é de 12%.

Estão confirmados 63 expositores, entre indústrias e distribuidores farmacêuticos. Os associados também assistem a palestras relacionadas ao segmento ao longo dos três dias. A Associadas conta hoje com 820 unidades, em 263 municípios gaúchos, e responde por 15% das vendas em farmácias do Estado, conforme a mesma. Até o final do ano, outros 30 pontos de venda devem ser inaugurados no Rio Grande do Sul.

Fonte: Jornal do Comércio – RS

Farmácia Regional deverá atender mais de 200 pacientes por dia no Pirapitingui

On 23 outubro, 2017

A Farmácia Regional Universitária do Pirapitingui, inaugurada na última quarta-feira (18), deverá atender, em média, de 200 a 250 pacientes por dia. A unidade funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

A Farmácia distribuirá, gratuitamente, medicamentos mediante receitas da rede municipal de saúde e rede referenciada. Nessa unidade também foi implantado um projeto, por meio de convênio com o CEUNSP (Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio), que viabiliza a presença de estudantes do curso de Farmácia para orientar os usuários quanto a medicamentos e administração dos mesmos.

Também está prevista para ocorrer, em breve, a distribuição de medicamentos de Alto Custo, que são entregues na Farmácia Central. Para o reitor do CEUNSP, professor doutor Luiz Henrique Amaral, esta unidade será um grande diferencial para os moradores da região, que contarão com um excelente atendimento farmacêutico de orientação e acompanhamento do uso dos medicamentos.

A cerimônia de inauguração contou com a presença do prefeito Guilherme Gazzola, do vice-prefeito Caio Gaiane, da primeira-dama Patrícia Müller Gazzola, da secretária municipal de Saúde, Janaina Guerino Camargo, do pró-reitor acadêmico do Ceunsp, professor mestre Ricardo Calegari e de vereadores.

Fonte: Periscópio

Programa “Aqui tem Farmácia Popular” receberá financiamento maior em 2018

23/10/2017 16h24

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2018 prevê um aumento de 15,4% de verba para financiar o Programa “Aqui tem Farmácia Popular”, do Ministério da Saúde. Para o próximo ano, está estimado o valor de R$ 3 bilhões, em 2017 foram destinados R$ 2,6 bilhões para manter o sistema de farmácias de baixo custo.

As farmácias populares foram instituídas pelo Decreto n° 5.090/2004, por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil. Em 2006, o sistema expandiu e somou mais uma iniciativa, a “Aqui tem Farmácia Popular”, novos medicamentos passaram a integrar a lista de distribuídos e remédios de uso contínuo alcançaram custo zero ao paciente.

Apesar o maior investimento em 2018, não há previsão de ampliação da rede de farmácias de baixo custo, excetuando as localidades que ainda não possuem estabelecimentos cadastrados, são elas: Atalaia e Delmiro Gouveia, em Alagoas; Parintins e São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas; Alquiraz, no Ceará; Buriticupu, Cururupu, Lago da Pedra, Vargem Grande e Zé Doca, no Maranhão; Curuçá, Igarapé-Miri, Monte Alegre, Portel, Santana do Araguaia e Viseu, no Pará; Ouricuri, no Pernambuco e Nossa Senhora da Glória, no Sergipe.
O Ministério da Saúde informou que desde agosto vem repassando as verbas das unidades da Rede Própria do Programa Farmácia Popular aos estados e municípios, para que 100% do valor seja investido na compra de medicamentos. Desta forma, amplia-se a efetiva oferta de medicamento de uso continuado, como aqueles para hipertensão, diabetes e asma.

Clientes que usam aplicativos em farmácias gastam 32% a mais

Febrafar e Stefanini implementou opção de vale compras em aplicativo, que impactará mais de um milhão de clientes das redes associadas

A Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) e a Stefanini Inspiring implementaram a função “vale compras” no Programa de Estratégias Competitivas (PEC), aplicativo de engajamento da Febrafar. A nova funcionalidade foi lançada no início de setembro na Entrefarma, uma das redes participantes do projeto, e já apresenta excelentes resultados: aumento de 300% na adesão ao cartão fidelidade digital e incremento de 40% na taxa de retenção de consumidores na plataforma. Os clientes do cartão digital gastam, em média, 32% a mais por mês do que os clientes que possuem o cartão fidelidade tradicional.

Por meio do novo beneficio, o cliente participante do programa de engajamento recebe um vale compras, que pode ser utilizado em uma nova visita à loja. A nova funcionalidade já está disponível para 13 redes participantes do projeto. A iniciativa nasce como uma das mais relevantes do Brasil, contando com uma base de 1,5 milhões de clientes. Felipe Prada, da Stefanini Inspiring, explica que a nova função traz vantagens para o consumidor, uma vez que propõe uma abordagem muito mais simples, na qual o crédito pode ser usado imediatamente nas próximas compras. Além disso, toda a gestão dos créditos pode ser realizada por meio do aplicativo de forma muito fácil. “Para as redes da Febrafar, o vale compras representa uma ferramenta muito poderosa, capaz de atrair novos clientes, fidelizar os atuais e também ajudar a aumentar a frequência de ida à loja”, ressalta o executivo.
João Mota, presidente da Stefanini Inspiring, explica que o modelo aplicado na Febrafar é amplamente utilizado por grandes cadeias varejistas em mercados maduros como nos Estados Unidos e Reino Unido. “Os programas de fidelidade tradicionais em operação no Brasil utilizam o conceito de programa de coalizão, onde os pontos concedidos são direcionados para um marketplace, a partir do qual o cliente pode resgatar em produtos de qualquer outra marca. Desta forma, a loja que gerou os pontos perde oportunidades de capturar mais valor junto ao seu consumidor. O grande diferencial da solução da Inspiring é o resgate na própria loja, o que incentiva o cliente a voltar ao estabelecimento e ajuda a construir um relacionamento de longo prazo”, ressalta.

A Febrafar representa mais de 56 redes, contabilizando mais de 9 mil lojas em todo o território nacional, que correspondem a 13,5% do varejo farmacêutico brasileiro, em volume de vendas. A entidade produz e dissemina boas práticas de gestão junto às redes associadas, de modo que estas sejam capazes de competir em iguais condições com as grandes redes varejistas do mercado farmacêutico.
Para o diretor operacional da Febrafar, Ney Arruda, a ferramenta é mais um grande diferencial. “Nossa rede de associadas conta com suporte de parceiras de grande relevância, como a Stefanini. Como resultado, as afiliadas à Febrafar vêm apresentando taxas de crescimento recorrentemente maiores do que o varejo farmacêutico como um todo, sendo que nos últimos 12 meses as redes da Febrafar cresceram 18,7%, enquanto o mercado cresceu 11,6%”.
Para o diretor de marketing e operações da Entrefarma, ngelo Vieira, o sucesso da nova funcionalidade nos primeiros dias de aplicação demonstra a importância de utilizar as ferramentas corretas. “Os consumidores estão mais exigentes. Uma forma de conquistá-los é fazer com que eles se sintam exclusivos e isso pode ser feito por meio de programas de vantagens. A Stefanini Inspiring trouxe para nós as soluções corretas, que permitem com que tudo isso seja desenvolvido de forma ordenada e com sucesso. O resultado tem sido extramente positivo para o nosso negócio”, comenta.
A tecnologia que viabilizou o projeto é resultado de um trabalho conjunto realizado pela Stefanini Inspiring e a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar). A solução da Stefanini Inspiring, a Inspiring Engagement Platform, foi capaz de aportar ao já existente plano de fidelidade da Febrafar, o PEC, novas capacidades de relacionamento e engajamento com o cliente, por meio de aplicativos inovadores e tecnologia que permite o gerenciamento automatizado da jornada de valor do consumidor.

Sobre a Stefanini Inspiring:
A Stefanini Inspiring (www.stefanini.com.br) é a empresa coligada da Stefanini focada em P&D de soluções de alto valor agregado, voltadas para o engajamento de consumidores e da força de vendas. Visando o atendimento fim a fim de seus clientes em projetos de digitalização da experiência do consumidor e da força de vendas, o portfóflio da Stefanini Inspiring é complementado por uma plataforma de automação de processos de negócio M2M e Self-Care, que materializa as sinergias da nova realidade proporcionada pela IoT e a Mobilidade.

As plataformas da Stefanini Inspiring foram projetadas para responder em tempo real a grandes volumes de processamento, sendo hoje responsáveis pelo gerenciamento da jornada de valor de mais de 80 milhões de clientes finais, realizando ofertas segmentadas que levam em conta o perfil de consumo de cada cliente.

Sobre a Stefanini:
A Stefanini (www.stefanini.com) é uma multinacional brasileira com 30 anos de atuação no setor de Serviços em TI. Totalmente verticalizada por segmento de indústrias, a consultoria possui grande expertise no mercado financeiro (atende as dez maiores instituições financeiras do País), telecomunicações, seguradoras e setor público.
Presente em 40 países, sua oferta de serviços abrange Consultoria, Integração, Desenvolvimento de Soluções e Outsourcing para Aplicativos e Infraestrutura; e ainda BPO para processos de negócios. Reconhecida mundialmente, a Stefanini está entre as 100 maiores empresas de TI do mundo (BBC News) e foi apontada como a quinta empresa mais internacionalizada, segundo ranking da Fundação Dom Cabral 2016.

Financeira
Av. Paulista, 726 – 12º andar – cj. 1205 – São Paulo – SP Telefone: (11) 3177-7800

Dois medicamentos estão em falta na rede pública de saúde de Caxias

Na semana passada, empresas que descumpriram o prazo para a entrega dos remédios foram multadas pela prefeitura

Flavia Noal
flavia.noal@rdgaucha.com.br

Dois medicamentos não estão disponíveis na rede pública de Caxias . O fornecedor de estrogênios conjugados com 0,625 mg não fez a entrega e foi notificado pela Secretaria da Saúde. A empresa que deveria abastecer o SUS com frascos de 100 ml de Metronidazol oral 40 mg/ml solicitou o cancelamento de contrato e a licitação teve de ser reencaminhada. As informações são da Gaúcha Serra.

Veículo roubado é recuperado pela PRF em Bento Gonçalves
Em carreata, taxistas de Caxias do Sul pedem aprovação de projeto federal para regulamentar Uber e outros aplicativos

Na semana passada, empresas que descumpriram o prazo para a entrega dos remédios foram multadas pela prefeitura, num total de R$ 40.550. Na sexta-feira (13), a Secretaria da Saúde informou que esses fornecedores tinham normalizado as entregas.

Segundo a pasta, algumas empresas são reincidentes. A quantidade e os nomes não foram informados, porque dependem de busca de dados específicos.

Pague Menos fatura R$ 10 milhões no e-commerce até setembro

Coluna do Broadcast

17 Outubro 2017 | 05h00

A venda de medicamentos na internet foi responsável por gerar R$ 10 milhões para a Pague Menos, terceiro maior grupo de farmácias do País. Neste ano até setembro, o faturamento desse negócio subiu 45% ante o ano passado. Embora menos desenvolvido do que em mercados maduros como os Estados Unidos, o comércio virtual de itens de saúde e perfumaria responde por 6% de tudo o que se vende na internet brasileira, um montante que pode chegar a R$ 2,3 bilhões ao final de 2017, considerando a projeção da Ebit para o setor.

Gasto em farmácia cresce 9,87% na região

Flávia Kurotori
Especial para o Diário

Nos últimos dois anos, os gastos em farmácias aumentaram 9,87% no Grande ABC, passando de R$ 105,44 por habitante – no período de um mês – para R$ 115,86 (diferença de R$ 10,42). Segundo especialista, um dos motivos é o envelhecimento da população, que hoje na região soma 365,8 mil pessoas com 60 anos ou mais – eram 219,8 mil em 2004.

Na contramão do aumento dos gastos, o número de estabelecimentos do setor recuou de 1.437, em 2015, para 1.323 (-7,93%) neste ano. Os dados são do estudo de potencial de consumo da IPC Marketing Editora, o IPC Maps.

É importante destacar que, em 2016, a quantidade de drogarias caiu para 1.297 (confira na arte acima) e em 2017 voltou a crescer, apesar de ainda não ter alcançado o patamar de dois anos atrás. Segundo o diretor da IPC Marketing Editora, Marcos Pazzini, o fenômeno pode ser explicado pelo fechamento dos pequenos estabelecimentos e abertura de unidades das grandes redes.

“Em 2010, com a mudança do contexto social do País, quando as pessoas passaram a gastar mais, redes internacionais começaram a investir aqui”, lembra o assessor econômico da Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), Thiago Carvalho. Na mesma época, marcas já consolidadas anunciaram fusões e os supermercados começaram a inaugurar suas próprias cadeias.

Neste cenário, os pequenos proprietários perderam espaço por conta da competitividade de preços e, em seguida, sofreram com a crise econômica. “As marcas se mantêm, pois conseguem diluir o prejuízo entre as lojas, enquanto as farmácias menores são afetadas diretamente”, observa Carvalho.

O proprietário da Drogaria Olímpica, desde 1962 em São Caetano, Antônio Prieto, conta que o movimento não é o mesmo desde a década de 1990. “Não temos como competir com as redes porque elas têm alto poder de aquisição. Quem comprava R$ 20 antes, agora gasta R$ 10”, lamenta. O empresário aceita apenas dinheiro como forma de pagamento, entretanto os especialistas recomendam que para consolidar-se, é necessário possuir alternativas, como o cartão de débito ou crédito.

Pazzini destaca que o pequeno comerciante precisa investir no atendimento diferenciado e personalizado. Caso de Prieto, que conta com clientela fiel. No entanto, é necessário utilizar o sistema de fichário para atender seu perfil. “A pessoa marca o que compra no decorrer do mês e no fim ela vem e paga o total.”

Já o aumento nos gastos é justificado sobretudo pelo envelhecimento da população: “Conforme as pessoas ficam mais velhas, as despesas com saúde, incluindo medicamentos, aumenta”, afirma o diretor da IPC Marketing Editora.

Outro fator observado é o aumento da gama de produtos oferecidos pelas farmácias, como itens de higiene pessoal e perfumaria. “Elas (as farmácias) só não têm mais tipos (de produtos) porque a lei não permite”, atesta Carvalho.

“Os consumidores estão enxergando a farmácia não somente como um local que frequentam para procurar um medicamento, mas sim como estabelecimento que vende qualidade de vida”, pondera o vice-presidente de planejamento da rede Raia Drogasil, Eugênio De Zagottis. Por este motivo, o levantamento do Diário não considera apenas a despesa na categoria de medicamentos, mas também em higiene e cuidados pessoais.

Tendência também são as drogarias em supermercados. Pazzini salienta que esse modelo de instalação é oportunidade de incremento no faturamento, além de ser uma opção cômoda ao cliente. “O fluxo de consumidores que o mercado oferece é muito bom”, atesta a gerente de negócios da Drogaria Coop Rosângela Prado.

Programa impulsiona movimento

O programa do governo federal Aqui Tem Farmácia Popular possibilita a venda de medicamentos utilizados no tratamento de doenças crônicas – como diabetes e pressão alta – com desconto nas drogarias credenciadas. Rosângela Prado, gerente de negócios da Drogaria Coop, observa que as unidades conveniadas à iniciativa registram maior fluxo de pessoas.

“Quando o cidadão vai retirar um medicamento com desconto ou até mesmo de graça, acaba comprando outros produtos”, explica o coordenador do IPC Maps, Marcos Pazzini.

Segundo o Ministério da Saúde, os estabelecimentos interessados devem atender a alguns requisitos, entre os quais, possuir licença sanitária e registro na Junta Comercial. No entanto, Rosângela afirma que, desde 2014, as inscrições não estão abertas. “É vantajoso para as drogarias, mas não temos como aderir por enquanto”, lamenta.

É importante lembrar que, em julho, as dez unidades próprias do Farmácia Popular no Grande ABC foram fechadas com a justificativa de aumento no repasse de recursos para a compra de medicamentos da atenção básica de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde).

Recurso de farmácia popular vai para compra de remédios

Conselho de Saúde aprovou aquisição de 11 medicamentos

Adriana Brumer Lourencini
adriana@tribunadeindaia.com.br

O Conselho Municipal de Saúde (CMS) aprovou a utilização dos recursos remanescentes da antiga Farmácia Popular do Brasil para a compra de 11 medicamentos constantes na relação de remédios para distribuição em Indaiatuba.

A farmácia, que ficava em imóvel na Rua Candelária, teve as atividades encerradas no último dia 31 de julho. A transferência do saldo restante de R$ 53 mil, que era repassado pelo Ministério da Saúde para a manutenção da unidade, foi aprovada pelo CMS em reunião extraordinária, realizada em 6 de outubro, na Câmara Municipal.

"Trata-se de um saldo de R$ 53.157, aproximadamente, sobre o qual o Conselho aprovou que fosse retirado da conta para a compra dos remédios, caso contrário teríamos que devolver – e dinheiro não se pode perder, principalmente na área da saúde, onde os recursos são finitos", reiterou Luiz Medeiros, presidente do CMS.

Segundo ele, o próprio Ministério indicou a votação pelos membros do Conselho da cidade. "Fomos autorizados a votar sobre o destino dos recursos e, como houve aprovação geral, o dinheiro será aplicado na compra dos medicamentos", completou Medeiros.

As palavras do líder do CMS dizem respeito ao ofício recebido pela cidade, em que trata sobre o fim das atividades da farmácia, determinado pelo governo federal, e indica que o saldo remanescente deve ser devolvido aos cofres da União ou utilizado para o "(…) custeio de outras ações e serviços no âmbito da Assistência Farmacêutica, caso seja do interesse do gestor local (…)".

Durante o encontro dos membros na Câmara, a responsável pela assistência farmacêutica de Indaiatuba, Melina Pansonatto Pereira, apresentou uma lista de 11 medicamentos que deverão ser adquiridos com o recurso remanescente, entre antibióticos, anti-hipertensivos, anti-
histamínico e antidepressivos.

Conforme apontado por ela, a aquisição dos medicamentos listados, que são alguns dos mais procurados pelos usuários da rede pública de saúde, deverá suprir a demanda pelo período de três meses. O projeto de utilização do recurso agora será encaminhado para aprovação do Ministério da Saúde.

Atenção básica

Na sequência, a Dra. Tathiana Martins Lacalle, que coordena a Unidade de Avaliação e Controle da Secretaria Municipal de Saúde, fez uma apresentação sobre o fluxo de agendamento de consultas médicas e exames na rede, que tem como porta de entrada a Atenção Básica, ou seja, o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Programa de Saúde da Família (PSF).

Quando necessário o paciente é encaminhado para o médico especialista, ou feita a solicitação de exames, via sistema informatizado, já com a classificação de risco, que poderá ser prioridade zero (para casos de emergência) até prioridade três (para os atendimentos eletivos).

Em 2017 farmácias e drogarias já tiveram faturamento de R$ 29 bilhões

As vendas das grandes redes de farmácias e drogarias cresceram 8,9% entre janeiro e agosto de 2017, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Abrafarma (entidade do setor). O desempenho está abaixo do esperado, por causa das vendas de não medicamentos, afirma Sérgio Mena Barreto, presidente da entidade. A receita total do setor foi de R$ 29,15 bilhões nos nove primeiros meses deste ano.