Grupo DPSP abre nova sede em São Paulo

Empresas / 27 Setembro 2017

O Grupo DPSP – holding que administra as marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, inaugurou uma nova sede em São Paulo. A mudança tem como objetivo oferecer um ambiente de trabalho que propicie atuação integrada entre as equipes, infraestrutura moderna para o bem-estar dos colaboradores e reforço da cultura organizacional existente no conceito temático da nova sede. Atualmente, a empresa está presente com suas drogarias e centros de distribuição em dez estados do país e Distrito Federal.

“A nova sede do Grupo DPSP marca o nosso crescimento nestes 6 anos desde a fusão. Unimos a necessidade de um espaço que comportasse melhor nossas equipes ao desejo de oferecer um ambiente de trabalho melhor para todos: colaboradores, parceiros e fornecedores. Recebemos nosso time na nova sede com a satisfação de poder oferecer um ambiente compatível com a qualidade dos profissionais que temos na companhia. Nossa missão é proporcionar saúde e bem-estar, tanto para os clientes quanto dentro de casa, para os colaboradores, afinal este é o nosso DNA.” explica o Diretor de Recursos Humanos e Suprimentos do Grupo DPSP, Felipe Zogbi.

O prédio está localizado no empreendimento Atlas Office Park, no bairro da Vila Leopoldina, zona oeste da capital de São Paulo. A apenas 500m da Estação Villa Lobos – Jaguaré, linha Esmeralda da CPTM, uma das principais linhas de trens da cidade, que liga a cidade de Osasco a zona sul de São Paulo. O condomínio está situado na Avenida Manuel Bandeira, 291 – Bloco C, com a saída para as principais rodovias e avenidas, entre elas, Avenida Gastão Vidigal, Marginais Pinheiros e Tietê, Rodovia Castelo Branco, Bandeirantes e Anhanguera. Além disso, a região é servida de ciclovias, e rodeada por densa proporção verde e fica próximo a um dos principais parques de São Paulo, o Villa Lobos.

O momento de mudanças inclui ainda um novo site corporativo. A página reúne as informações sobre o Grupo DPSP e suas marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo ( http://www.grupodpsp.com.br/)

Projeto

A nova casa do Grupo DPSP tem três andares e segue o conceito open space – sem paredes – projetado para integrar em torno de mil profissionais da companhia que trabalham no backoffice da rede de varejo. Também para fomentar compartilhamento de ideias sem barreiras de áreas ou níveis hierárquicos, foram criados “espaços abertos” para reuniões informais em diferentes pontos do novo prédio.

O edifício ainda dispõe de certificação Green Building Council, atendendo aos padrões internacionais de sustentabilidade com luminárias de LED, reuso de água da chuva, mais de 200 espécies variadas de árvores e arbustos, auxiliando no microclima da região. A acessibilidade a pessoas com deficiência também foi garantida.

As áreas contam com copas de “descompressão”, salas de reuniões com divisórias de vidro, lockers individuais, mural digital e vending machines. O condomínio também oferece bicicletários e está localizado próximo a shoppings, mercados, lojas, teatro, parques, clubes e centros culturais.

Engajamento

Para despertar este novo momento da companhia, e toda a gestão da mudança, a empresa também lançou uma campanha de comunicação interna chamada “DPSP de Casa Nova”. Durante a ação foi possível acompanhar o andamento da obra, trabalhar comunicações com orientações a respeito de benefícios como vale transporte, traslado da estação de Metro/Trem e Terminal de Ônibus Pinheiros, estacionamento e restaurante no local com parceiro de tradição e qualidade. E os colaboradores ainda puderam indicar nomes das salas de reunião. Para mudança, cada profissional ganhou um convite em formato de chave fazendo menção a casa nova e que também foi utilizado para compor uma árvore com os desejos para esta próxima página da história do Grupo.

Farmácias são flagradas vendendo remédios vencidos em MT

Da Redação

Mais uma operação de fiscalização em farmácias foi deflagrada pela Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), Conselho Regional de Farmácia (CRF), Vigilância Sanitária Municipal e Superintendência de Defesa do Consumidor Municipal (Procon), nesta quarta-feira (27.09), em novos empreendimentos. Os trabalhos têm o objetivo de combater a prática irregular de promoção e publicidade de medicamentos, entre outras irregularidades.

Duas pessoas responsáveis por farmácias foram conduzidas e responderão pelos crimes de venda de remédio fracionado e fora do prazo de validade, previstos no artigo 7, inciso II e IX da Lei 8.137/90.

Em relação à publicidade de medicamentos, é proibido afixar faixas na parte superior da fachada; expor a venda ao consumidor, produtos em oferta, veiculada por meio de cartazes, sem informação do preço original do produto.

De acordo com o delegado, Antonio Carlos de Araújo, as irregularidades promovem publicidade enganosa ou abusiva da boa fé do usuário e anunciam produtos farmacêuticos ou processos por meio capazes de induzir ao uso indevido e indiscriminado de medicamentos ou outros produtos.

Em uma das farmácias alvo, os policiais e agentes da vigilância sanitária encontraram medicamentos de marcas distintas vencidos, adoçantes também fora do prazo de validade, além de faixa com preço de produtos anunciados em frente ao estabelecimento. Em outra drogaria, no bairro Bosque da Saúde, foram apreendidos medicamentos fracionados, vencidos e amostra grátis e também a prática irregular de promoção de medicamentos.

Os estabelecimentos foram notificados para retirada da publicidade irregular no prazo de 24 horas. O proprietário e o gerente das unidades foram conduzidos à Central de Flagrantes da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP), onde foi lavrado o flagrante pelo crime contra as relações de consumo de vender, ter em depósito, ou expor à venda ou qualquer outra forma de entrega matéria-prima ou mercadorias em condições impróprias para consumo.

Segundo o delegado plantonista, Rogério Ferreira, que lavrou o flagrante, o crime é inafiançável e os acusados serão encaminhados para audiência de custódia da Capital.

Projeto Mais Saúde chega a Guarapuava nesta sexta, na Praça 9 de Dezembro

Ação é totalmente gratuita à população

Da Redação

Guarapuava – Guarapuava recebe nesta sexta (29), das 9h às 17h, na Praça 9 de Dezembro, a 7ª edição do Projeto Mais Saúde. Promovido pela Prati-Donaduzzi, maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil, o evento visa levar informações importantes à população. Ao longo do dia, serão promovidos serviços de aferição de pressão arterial e teste de glicemia, além de especialistas que estarão disponíveis para sanar dúvidas.

Os participantes também poderão retirar um exemplar do primeiro fascículo da série “Tudo Sobre Medicamento”, produzido por meio de uma parceria entre a Prati-Donaduzzi e o Dr. Dráuzio Varella, que valoriza o medicamento genérico. Os volumes 2, 3 e 4 estão disponíveis para download no link.

O Projeto Mais Saúde em Guarapuava ainda conta com a parceria da Farmácias Trajano e da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

*Fonte: IMS Health MAT Junho/2017 PMB+NRC Doses Terapêuticas

Serviço:

Projeto Mais Saúde Prati-Donaduzzi

Data: 29/09/2017

Local: Praça 09 de Dezembro – Guarapuava/PR

Horário: das 9 às 17 horas

Drogaria Onofre aposta em marcas internacionais como diferencial

E lança Simple e Bed Head no Brasil. Reconhecidos mundialmente, produtos serão comercializados nos principais canais da rede.

A Drogaria Onofre, pertencente à CVS Health, maior empresa de saúde do mundo, está apostando em grandes marcas de beleza para incrementar a experiência de compra de seus clientes. Produtos reconhecidos mundialmente, passaram a ser comercializados nas lojas, no site e no televendas da drogaria. A partir de setembro, os cosméticos das renomadas Bed Head e Simple (outubro), ambas da Unilever, chegam para ampliar esse portfólio.

O lançamento das novas marcas tem o intuito de proporcionar uma experiência de produto diferenciada ao consumidor. Para isso, a Drogaria Onofre foi buscar no mercado internacional, cosméticos de alta qualidade, premiados e com conceito inovador para atender clientes cada vez mais exigentes e antenados às novidades do setor.

Antes vendida somente em salões de beleza, a inglesa Bed Head, marca profissional de produtos para cabelo com qualidade reconhecida em todo o mundo, estará disponível em setembro nas lojas, no site e no televendas da rede. Com muita atitude e expressividade, a Bed Head oferece uma linha completa de produtos, da lavagem à finalização dos cabelos, desenvolvida para pessoas que querem a praticidade de tratar os fios em casa com o mesmo resultado dos salões de beleza. Nos meses de setembro e outubro, os produtos da marca terão frete grátis para entrega expressa (4h).

A Simple, composta por desodorantes, sabonetes e produtos para cuidados faciais, é especializada em produtos de higiene e beleza naturais e hipoalergênicos para peles sensíveis, e chega às unidades da Drogaria Onofre, dia 01/10, para atender a um número cada vez maior de brasileiros interessados em marcas sustentáveis e livres de ingredientes agressivos. Há mais de 50 anos no mercado, a Simple é líder de vendas na Inglaterra e tem como principal diferencial a produção de cosméticos sem corantes e sem perfume que estarão nas lojas em duas fases: em outubro será lançada a linha cuidado fácil e em novembro a de sabonete líquido.

“A oferta de marcas premium amplia e enriquece o nosso portfólio na categoria de beleza e se torna um grande diferencial de mercado, mostrando que somos reconhecidos não só pelos nossos clientes, mas também pelos nossos fornecedores, que confiam no nosso trabalho e na nossa missão”, avalia Wesley Rodrigues, diretor comercial da Drogaria Onofre.

Além das recém-chegadas Simple e Bed Head, os cosméticos da Philip Kingsley (Oscar Freire e Pamplona) e The Body Shop® (Brooklin e Oscar Freire) também são encontrados na Drogaria Onofre.

Os produtos da Bed Head estarão disponíveis nas unidades Augusta, Pedroso, Brigadeiro, Paulista, Nhambiquaras, Granja Viana, Oscar Freire, Pamplona, São José do Rio Preto, Alphaville, Gaivota, Bosque Maia, Cambuí, Barra Shopping, Campo Belo, São Bernardo, Patío Paulista, Belo Horizonte e Brooklin da Drogaria Onofre. E a partir de outubro, a marca Simple será encontrada nas lojas São Bernardo, Campo Belo, Granja Viana, Brooklin, Bosque Maia, Oscar Freire, Belo Horizonte, Campinas, Vila Mariana, Moema, Portal do Morumbi, Brigadeiro, Augusta, Pedroso, Tatuapé, Itaim, Angélica, Copacabana, Paulista e Pamplona.

A Drogaria Onofre tem uma história de mais de 80 anos de paixão pela farmácia, possui 38 lojas em 3 Estados do Brasil. Atualmente, emprega direta e indiretamente mais de 2 mil pessoas. É a empresa que apresenta a maior venda por m², por funcionário e por loja do País e o único e-commerce que entrega em até 4 horas, de segunda a domingo, nas principais capitais.

Desde 2013 faz parte da maior empresa de saúde do mundo, a CVS Health, que conta com mais de 8 mil drogarias distribuídas por todo o território americano e emprega mais de 200 mil pessoas, sendo o maior empregador de farmacêuticos e enfermeiros do mundo.| www.onofre.com.br e, redes sociais.

PL 155/2017, que regulamenta a prescrição farmacêutica no Amazonas, é rejeitado pela CCJR da Assembleia Legislativa do Estado

Seg, 25 de Setembro de 2017 14:50

O Projeto de Lei 155/2017, que regulamenta a prescrição farmacêutica no Estado do Amazonas e dá outras providências, de autoria do deputado estadual Francisco Souza (Podemos), foi discutido e rejeitado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM), no dia 21 de setembro de 2017.

Para o relator, deputado estadual Belarmino Lins (PROS), a CCJR agiu com absoluta coerência. “A Comissão de Constituição, Justiça e Redação impediu a tramitação de um projeto sobre o qual me manifestei, na condição de relator, por sua inconstitucionalidade, já que a prescrição médica é matéria regida por legislação federal, sendo de exclusiva competência do profissional médico”, afirmou.

Na oportunidade, os deputados Orlando Cidade (Podemos), Serafim Corrêa (PSB) e Luiz Castro (REDE) estavam presentes à reunião, bem como o presidente da ALEAM, deputado Abdala Fraxe (Podemos), Mário Matos (PSD) e José Ricardo Wendling (PT).

Ressalta-se a atuação do presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (Cremam), José Bernardes Sobrinho, e do presidente da Associação Médica do Amazonas (AMA), Aristóteles Alencar, ao entregarem de antemão, um documento do Cremam indicando a inconstitucionalidade do Projeto para a assessoria dos deputados Abdala Fraxe (Podemos), Belarmino Lins (PROS), Serafim Corrêa (PSB), Ricardo Nicolau (PSD), Vicente Lopes (PMDB), Luiz Castro (REDE), Sabá Reis (PR), Alessandra Campelo (PMDB), Bosco Saraiva (PSDB), Josué Neto (PSD) e Dr. Gomes (PSD). Após, a convite do deputado Belarmino Lins, também acompanharam a reunião da CCJ.

De acordo com o documento do Cremam, subscrito pelos procuradores da Autarquia, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 22, inciso I, estabelece ser competência privativa da União legislar sobre direito do trabalho. Conforme os advogados, isso ocorre porque o legislador constitucional determinou que certos assuntos, em razão do interesse nacionaal, devem possuir regramento federal. Por fim, concluem que o Projeto afronta de forma direta a Constituição Federal de 1988.

Para o presidente do Cremam, José Bernardes Sobrinho, qualquer lei que trate de atribuições profissionais deve passar pelo correto trâmite legislativo, isto é, o da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, como ocorreu com a “Lei do Ato Médico”, que tramitou durante onze anos no Congresso Nacional. E prosseguiu: “A visita à ALEAM foi para mostrar aos deputados a inconstitucionalidade do Projeto de Lei 155/2017, que se contrapõe à Lei do Ato Médico. A prescrição e a consulta são prerrogativas do médico. E a Lei do Ato Médico está homologada”, completou.

Segundo o presidente da AMA, Aristóteles Alencar, o PL 155/2017 é totalmente inconstitucional. “Por isso, estamos fazendo a visita na ALEAM e acompanhando a propositura”, finalizou.

Fonte: Cremam

Déficit de profissionais e falta de salário fixo são principais problemas enfrentados em RR

Demanda de farmacêuticos é o dobro da oferta existente em Roraima. Salário médio de um farmacêutico, segundo sindicato, é quase mil reais abaixo da média nacional

Por Folha Web Em 25/09/2017 às 01:10

Em Roraima, mais de 1.200 estabelecimentos (entre farmácias, drogarias, clínicas, hospitais etc.), que mantém atividades que devem ser executadas por farmacêuticos, são fiscalizados atualmente pelo CRF (Conselho Regional de Farmácia) ao longo do ano. No entanto, conforme dados da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), apenas 575 farmacêuticos estão registrados como ativos no estado.

E esse déficit no mercado já foi noticiado no mês de julho pela Folha, ao se referir apenas à situação de farmácias e drogarias, informando que mais de 60 pontos comerciais, somente em Boa Vista, foram autuados pela falta de um profissional habilitado atuando no local. Na época, o número representava quase um terço do total de estabelecimentos do tipo no estado, ao todo 192 farmácias e drogarias, sendo que a maior parte, 136, se concentra apenas em Boa Vista.
Mas, apesar do déficit de profissionais atuando no mercado, os salários oferecidos aos poucos habilitados são apontados como uma das barreiras enfrentadas pela categoria em Roraima. Segundo o presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Roraima, Carlos Gomes, em razão dos baixos salários, muitos são obrigados a trabalhar em mais de um estabelecimento por dia.

“Não existe salário fixo em Roraima para que esses profissionais possam trabalhar de forma que faça jus aos cinco anos de faculdade e especializações que foram necessários para obter a devida formação. Há muitos casos de farmácias que oferecem um ou dois salários mínimos por este trabalho, que por ser tão delicado, vale muito mais.”, explicou, exemplificando que em outros estados, como Bahia, Goiás e Rio de Janeiro, o ganho mínimo de farmacêuticos ultrapassa dos R$ 4.000,00.

Para Gomes, a necessidade do emprego de farmacêuticos nos estabelecimentos como drogarias e farmácias, sobretudo de pequeno porte, é subestimada em Roraima, onde muitos proprietários tratam a situação levando muito mais em conta o lado comercial, que o profissional.

“Antigamente, farmácia era vista como um comércio apenas, ou seja, um local de somente vendas. Hoje em dia, com leis que obrigam a presença de um profissional da área, já sabemos que quando se trata de manipulação de produtos que afetam diretamente a saúde, é necessário um farmacêutico que possa dar esse auxílio e garantir a funcionalidade do tratamento. Infelizmente, ainda existem pessoas que insistem em ver a farmácia essencialmente como uma forma de lucro e não de cuidado. Talvez isso seja o que faça diversas drogarias de menor porte oferecer baixos salários ou sequer contratar farmacêuticos”, lamentou.

Para tentar mudar o atual cenário, tramita na Câmara de Vereadores de Boa Vista um projeto para estabelecer como remuneração mínima de R$ 3.334,00 para o farmacêutico, com jornada de 40 horas semanais.

Único curso do estado formou quase 600 farmacêuticos em 13 anos funcionando

O coordenador do único curso de Farmácia existente em Roraima, o professor Paulo Tamashiro, também aponta à falta de profissionais que possam ocupar todos os 1.200 pontos de trabalho para farmacêuticos existentes no estado. Por isso, segundo ele, o curso oferecido pelas Faculdades Cathedral vem com a proposta de preparar o graduado para todas as 74 atividades regulamentadas pelo CFF (Conselho Federal de Farmácia), sejam elas em farmácias e drogarias, análises clínicas, área hospitalar, setor público ou área de indústria e distribuição.

“Realizamos estágios supervisionados com cargas horárias de 1000 horas, em que desde o segundo ano, o acadêmico já parte para a prática em locais como o Exército, HGR (Hospital Geral de Roraima), Aeronáutica e até mesmo em perícia criminal. Muitas entidades e empresas já ficam de olho em estudantes nesses estágios para contratar, em meio a uma demanda tão grande. Eu costumo falar para os alunos, como uma brincadeira, que eles não possuem concorrência alguma no estado, apenas as deles mesmos”, afirmou.

Para o presidente das Faculdades Cathedral, Haroldo Campos, essas faltas e outras necessidades vindas da demanda de profissionais compõem a razão principal para a criação do, até então, único curso de graduação no estado voltado especificamente para Farmácia.

“O estado de Roraima se encontrava como bastante afastado de grandes centros comerciais, e, por isso, havia uma necessidade muito grande de profissionais atuantes por aqui. O mais próximo que existia de formação na área da Saúde aqui era o curso de medicina da Universidade Federal de Roraima. Daí veio a nossa necessidade de criar cursos voltados para essa área logo quando começamos a nos instalar, em 1999”, afirmou.

O curso superior de Farmácia da Cathedral foi oficializado em 2003, com a primeira turma em 2004. Desde 2008, segundo Tamashiro, cerca de 580 pessoas se formaram na área farmacêutica pela faculdade.

Para as estudantes do curso, Letycia Spies e Grayce Maia, é importante as pessoas reconhecerem que trabalhar na área é algo que vai muito além do que trabalhar numa farmácia ou drogaria.

“Comecei fazendo farmácia meio que sem interesse, mas depois que eu percebi o número de possibilidades da profissão, incluindo até trabalhar com perícia, fiquei encantada com o curso e posso dizer que o amo”, afirmou Grayce.

O amplo campo de atuação é o que empolga a colega também. “Quando eu digo para as pessoas que quero trabalhar com estética, elas me perguntam: ‘então por que você faz Farmácia?’. Daí preciso explicar que procedimentos desse tipo botox, podem ser feitos por nós farmacêuticos. E que somos capazes de muito mais coisas também!”, destacou Letycia.

O DIA – Dia 25 de Setembro é o dia em que se celebra a atividade do profissional desta área. O FIF (Conselho da Federação Internacional Farmacêutica) considera que o dia é para lembrar não só a importância, mas também a acessibilidade e aproximação que esta profissão propõe. Tudo para contribuir não só para a saúde, mas também para o bem-estar de pacientes. (P.B)

Conselho Regional de Farmácia se posiciona contra o ensino à distância para cursos de graduação em saúde e delibera sobre conteúdo presencial obrigatório

By
Rodolfo Moreira –

25 de setembro de 2017

Entidade considera que este tipo de formação trará sérios riscos à saúde da população

O Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, CRF-SP, após discussão realizada em plenário, emitiu parecer no qual a entidade se posiciona fortemente contrária à medida do Ministério da Educação (MEC) que autorizou mais de 528 mil vagas de cursos de graduação na área da saúde em formato 100% EaD. Destas, 36.269 vagas são para cursos de Farmácia, distribuídas em oito instituições no Brasil.

A formação de profissionais de saúde, entre eles o farmacêutico, exclusivamente pela modalidade EAD, coloca em risco a saúde da população. A graduação na área farmacêutica requer contato com pacientes reais, aulas práticas de manipulação de substâncias e medicamentos, controle de qualidade, análises clínicas, análises de alimentos, cuidados farmacêuticos, entre outras importantes habilidades e competências que devem ser desenvolvidas de forma prática e não apenas teórica.

“Que condições têm um farmacêutico, um dentista, um enfermeiro ou outro profissional de saúde de lidar com vidas se estudou apenas teoricamente pela internet? Se não teve contato com pacientes, aulas práticas, experiências em laboratórios? Como um profissional que tem a responsabilidade de cuidar de vidas humanas pode se formar sem contato com pessoas?”, questiona o presidente do CRF-SP, Dr. Pedro Eduardo Menegasso.

Segundo o presidente do CRF-SP, a formação exclusiva por EaD é uma forma de iludir a sociedade, além de ser prejudicial ao próprio aluno, que gastará seu tempo e dinheiro para se graduar em algo que não o capacitará para exercer plenamente e de forma segura a profissão. “Esses profissionais poderão colocar vidas em risco. ”

A deliberação do CRF-SP determina, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Farmácia no Brasil, as disciplinas fundamentais que a entidade considera que devam ser ministradas de forma presencial, entre elas as ciências químicas e físico-químicas; bases moleculares e celulares; assistência farmacêutica, serviços farmacêuticos, farmacoepidemiologia, farmacoeconomia, farmacovigilância, hemovigilância e tecnovigilância, em todos os níveis de atenção à saúde; análises de água, de alimentos, de medicamentos.

A favor da tecnologia

O CRF-SP esclarece que não é contra as novas tecnologias, aliás, elas são essenciais para o aprimoramento profissional, no entanto é a favor da saúde, da vivência e do desenvolvimento que um curso 100% à distância não proporciona.

O desenvolvimento de habilidades que utilizam as Tecnologias de Informação e Comunicação está contemplado na Portaria nº 1.134/2016 que permite à IES utilizar vinte por cento da carga horária total do curso presencial na modalidade a distância.

Sobre o CRF-SP

Entidade responsável pela fiscalização e habilitação legal do farmacêutico para o exercício de suas atividades no Estado, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo tem como missão ser referência na orientação, fiscalização e desenvolvimento do farmacêutico para o ético exercício da profissão e garantir atendimento confiável e de qualidade à sociedade.

Janaína indica medida que pode garantir recursos à Farmácia de Alto Custo

Publicado em 25/09/2017 às 18:10 | REDAÇÃO

A constante falta de medicamentos na Farmácia de Alto Custo e as vidas que dependem desse recurso do governo podem ganhar uma solução caso a Indicação 748/2017, de autoria da deputada Janaina Riva (PMDB), seja aprovada e acatada pelo Poder Executivo. A parlamentar apresentou a matéria à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, mostrando a necessidade e viabilidade de se destinar parte dos recursos da Casa de Leis que serão devolvidos ao Poder Executivo para compra desse tipo de medicamento.

“O governo sempre alega dificuldades de caixa. Para sanar o problema e dar uma vida mais digna a essas pessoas, justo se faz que parte dos recursos que a Assembleia deve devolver ao Poder Executivo seja destinado à Farmácia de Alto Custo”, justificou a parlamentar.

Conforme a deputada, existem medicamentos que são de responsabilidade da União, outros do Estado e, ainda aqueles que são dispensados pelos municípios. “No caso do governo federal, foi feito o repasse financeiro para o Estado que adquire o medicamento. Mesmo nestes casos, onde a União repassa os recursos para o Estado,  diversos medicamentos ficam em falta”, apontou ela.

Vale destacar que  a Farmácia de Alto Custo emite relatórios com antecedência para Secretaria de Estado de Saúde sobre a aquisição dos medicamentos de alto custo. “É inexplicável, caracterizando-se como falta de gestão ou planejamento, a não aquisição em tempo hábil”, lembrou Janaína.

“Esperamos com isso que o governo melhore a gestão no setor de medicamentos de alto custo, bem como no repasse do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), evitando assim a contínua falta de remédios vitais, garantindo o tratamento dos cidadãos que recorrem à Farmácia. Isso inclui, em caráter emergencial, àqueles que não têm condições de arcarem com suas despesas , se submetendo a um tratamento fora do seu município”, frisou ela.

O setor de farmácias repete processo vivido pelo comércio de eletrodomésticos há duas décadas: ameaças e alternativas para a economia regional

O mesmo movimento que se viu em Campos (e outras cidades de porte médio) há cerca de duas décadas, na área de eletrodomésticos, agora acontece com o setor farmacêutico.

A entrada no comércio local dos grandes grupos que atuavam nas regiões metropolitanas como o Ponto Frio, Tele Rio, Casas Bahia e outros, que foram responsáveis por desmontar o comércio local deste segmento com o fechamento da Icaraí Móveis, Distribuidora Mercantil, Tri Som e outras.

Agora este processo avança para um setor onde a característica de varejo – com pequenas e constante compras – é ainda forte, como no caso da venda de medicamentos e materiais de beleza e perfumaria, como é o caso das farmácias, onde se vende de tudo um pouco.

A invasão das lojas de redes como a Pacheco, Droga Raia e outras, já espreme o segmento varejista local do comércio de farmácias, mesmo aqueles que possuem não apenas lojas, mas uma base de distribuição, como é o caso da tradicional Isalvo Lima, grupo cada vez mais vinculado à área de imóveis e menos à de drogarias.

Este movimento não é um fenômeno local, mas atinge todo o interior, inicialmente nas cidades de porte médio em quase todo o Brasil.

Observa-se assim que o comércio no país é cada vez menos local e mais de massa, com grandes grupos e corporações comandando o varejo em boa parte do país. Tudo isto, sem falar nas vendas pela internet (e-commerce).

No máximo, os interessados em investir nos comércios locais, quase que ficam restritos às franquias de marcas mais conhecidas e com os riscos já conhecidos, para quem se dispõe a colocar suas economias no setor. Neste tipo de alternativa, muita gente vem perdendo dinheiro iludido com as promessas das marcas.

Inicialmente, as comunidades tendem a ver neste processo, uma espécie de sinal de modernidade, pelo acesso a estas marcas, porém, mais adiante percebem que elas embutem outros problemas e riscos.

Desta forma, avança-se na oligopolização também ne varejo, em grande parte do comércio nacional. Os grupos ficam de olho nas economias locais/regionais que ganham algum dinamismo, com o objetivo de capturar seus excedentes que são levados para as metrópoles.

Assim, as economias e os comerciantes locais vão sendo ameaçados por um processo difícil de ser detido. Tratam-se de circuitos distintos da economia que merecem ser investigados. Um é ligado às grandes marcas (e fundos financeiros que são seus controladores) e o outro, “inferior”, cada vez mais empurrado para o comércio informal e marginalizado instalado mais próximo do cidadão.

Em alguns pontos eles se cruzam com o uso das informações digitais e buscam disfarces para fugir dos tributos e das fiscalizações governamentais.

Fato é que este movimento tende, no geral, a enfraquecer as economias locais-regionais e favorecer – com a captura de dinheiro e lucros – os maiores grupos econômicos do país.

A vida na sociedade contemporânea é cada vez mais complexa e o interesse e capacidade de atuação dos grandes grupos é quase avassalador.

O fato chama mais a atenção porque o comércio sempre foi um espaço de atuação da antiga burguesia, num momento pós-rural, nestes negócios de intermediação, que exigia menos investimentos, por exemplo do que a implantação de plantas industriais.

O caso parece ser apenas do comércio, mas ele aponta outras as dificuldades. Analisando mais profundamente este fato, ele mostra que a implantação de projetos regionais de desenvolvimento precisam ser integrados e envolver vários municípios. Será necessário visão de integração regional.

Será necessário um projeto de desenvolvimento regional que vá além do comércio e serviços. Será preciso envolver a produção material (agrícola e industrial), para assim arrastar os demais setores. Sem essa perspectiva, os municípios viverão sempre dependentes.

Não agir pró-ativamente nesta linha reforçará a velha ideia de esperar e estimular os grandes projetos que vêm de fora (exógenos), o chamados “Grandes Projetos de Investimentos” (GPI) que quando acontecem, tendem a se instalar como enclaves, com pouquíssimo diálogo e articulação com as comunidades locais que ficam isoladas.

É preciso investir nas pessoas da região com os recursos que ainda existem e que vão ficar mais escassos adiante quando a Economia dos Royalties tiver se liquefeito.

Mas, fiquemos por aqui com a análise que acaba levantando outras questões que esta postagem quer apenas provocar.

É preciso pensar saídas, num momento em que há um certo vazio, em termos de se pensar alternativas para a diversificação da economia (para além dos royalties do petróleo) e em implantar Políticas Públicas mais eficientes e de interesse do cidadão.

Postado por Roberto Moraes às 17:02

De Olho no Amanhã

As Salas de Atenção Farmacêutica da A Nossa Drogaria

22/09/2017

Com a aposta de que este será o futuro das farmácias no Brasil, a rede A Nossa Drogaria, com 26 lojas próprias no estado do Rio de Janeiro, revela que está investindo cada vez mais em salas de atenção farmacêutica com o objetivo de oferecer ao consumidor um serviço e atendimento personalizado de saúde. "Hoje nós aplicamos vacinas, realizamos teste de colesterol, glicemia, aplicação de injetável e até teste de avaliação física.", comenta Eduardo Pereira de Souza, diretor comercial da A Nossa Drogaria, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News.

A empresa atinge um público de baixo poder aquisitivo, com maior carência de acesso a saúde, essa tendência só deve se confirmar e se tornar a maior oportunidade do setor. "O primeiro acesso que as pessoas têm são as farmácias e drogarias. Por isso, investimos para que o cliente com problema de saúde seja atendido rapidamente pelo farmacêutico, que realiza o diagnóstico e encaminha para o hospital", explica Eduardo. Todos os serviços oferecidos pela rede são pagos e a faixa de preço fica em torno de R$ 20. Atualmente, A Nossa Drogaria presta o serviço de atenção farmacêutica em 17 lojas e a promessa é de implementar as salas em todas as novas lojas da rede a partir deste ano.

Projeto de Chegar a 40 Lojas Até 2019
Ainda de acordo com o executivo, a empresa projeta chegar a 40 lojas até 2019. "Hoje nós temos uma forte atuação na baixada Fluminense, na Zona Oeste e na Zona Norte do Rio de Janeiro. O nosso conceito é trabalhar saúde e a autoestima do consumidor e, quando falamos de autoestima, estamos falando de higiene e beleza. Por isso, a nossa ideia é abrir lojas cada vez maiores com o objetivo de oferecer um sortimento mais adequado às necessidades do cliente, tanto em medicamentos, Mips, higiene e beleza e serviços em geral", finaliza Eduardo.