Estudo mostra: brasileiras são as que menos usam pílula corretamente

58% delas não se lembram do medicamento pelo menos uma vez ao mês — a média mundial é de 39%. 40% delas não acham isso tão importante

Bruna Sabarense

13/09/2017 5:26, atualizado em 13/09/2017 18:23

Desde a sua criação, em 1960, a pílula anticoncepcional foi uma aliada do empoderamento das mulheres. O uso do contraceptivo está diretamente relacionado a liberação sexual e feminista. No entanto, nos últimos anos, o público feminino começou a questionar o uso dos hormônios e – consequentemente os efeitos colaterais – resolveu buscar algo mais natural para evitar a gravidez.

Mesmo assim, segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS) é a forma de contracepção mais utilizada no Brasil. O preocupante é: as jovens brasileiras lideram o ranking global das que mais se esquecem de tomar a pílula. 58% delas não se lembram do medicamento pelo menos uma vez ao mês — a média mundial é de 39%.

Os números são resultados de um estudo da Bayer feito em nove países. No Brasil, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foram entrevistadas 4.500 mulheres, entre 21 e 29 anos.

Outro ponto preocupante é o ritual de tomar o medicamento na mesma hora, todos os dias. 40% das jovens ouvidas pela pesquisa não consideram necessário utilizar o medicamento com tanto rigor.

De acordo com o estudo, as esquecidinhas que não costumam tomar os comprimidos no mesmo horário estão mais propensas de esquecer completamente de ingeri-los. Em geral, os médicos alertam: se você escolher essa opção como anticoncepcional, é preciso manter a disciplina. Seguindo todas as recomendações, o índice de falha é de 0,3%, mas com alguns deslizes ele aumenta para 9%.

Acha que não pode piorar? Prepare-se. As brasileiras estão entre as que menos associam a pílula ao preservativo (6%) — perdendo apenas para as irlandesas (5%). Enquanto isso, 29% das americanas que usam anticoncepcional oral também usam camisinha.

O dado é preocupante, pois metade das gestações no país não é planejada e, de acordo com o Ministério da Saúde, a maior concentração de casos de HIV em ambos os sexos está na faixa etária de 25 a 39 anos.

Saiba como funciona a pílula do dia seguinte usada pelas mulheres

A pílula tem forte concentrado hormonal que mexe muito com o corpo

Conhecida por salvar mulheres de situações complicadas após uma relação sexual, a pílula do dia seguinte é enxergada por muitas pessoas como uma espécie de solução milagrosa, mas não é bem assim.

Primeiro que a pílula não é uma garantia total de que a mulher não vai engravidar, e segundo que ela não garante proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, a pílula é um forte concentrado hormonal que mexe bastante com o corpo de quem a toma, e por isso não deve ser usada frequentemente. Para entender melhor o funcionamento desse tipo de droga, confira os itens a seguir:

1 – Atualmente, existem dois tipos de pílulas do dia seguinte: a que funciona com base no hormônio Levonorgestrel e a que contém acetato de ulipristal;

2 – Tomar a pílula do dia seguinte não é a mesma coisa que abortar: esse tipo emergencial de contracepção age em tempo de impedir que haja o encontro do espermatozoide com o óvulo, atrasando a ovulação, e isso não é aborto.

3 – Sobre o tempo: o ideal é tomar a pílula o quanto antes, para garantir maiores chances de eficácia. Depois de 72 horas da relação sexual, ela já pode não fazer efeito. Você não precisa esperar o dia seguinte para tomá-la.

4 – A pílula pode provocar efeitos colaterais: a verdade é que a maioria das mulheres não sente nada, mas algumas acabam com o ciclo menstrual desregulado – se a sua menstruação não descer mesmo depois de três semanas do uso da pílula, é válido fazer um teste de gravidez ou visitar seu médico. Se você vomitar nas três primeiras horas após tomar o comprimido, é bom procurar ajuda médica também, para saber se deverá tomar outro ou não.

5 – Consumo de álcool: bebidas alcoólicas não interferem no funcionamento da pílula;

6 – O peso da mulher pode ter influência: Eis outro motivo pelo qual é bacana consultar um médico – os produtores da pílula à base de Levonorgestrel já afirmaram que a pílula pode não ser tão eficiente em mulheres com mais de 70 kg.

7 – Funcionamento: a pílula do dia seguinte não garante 100% que a mulher não vai engravidar, assim como não há grandes estudos sobre seu uso contínuo. O ideal mesmo é rever seus métodos contraceptivos e usar a pílula somente em um caso de emergência. Além disso, vale frisar que a pílula não dá proteção para relações futuras.

8 – Dispositivos intrauterinos são uma boa opção: o DIU tem 99% de eficácia e pode ser um método contraceptivo de longo prazo, durando mais de cinco anos. Ainda assim, tanto o DIU quanto as pílulas anticoncepcionais não previnem a contaminação por alguma doença sexualmente transmissível, por isso é fundamental o uso da camisinha, que é distribuída gratuitamente em postos de saúde.

9 – Contraindicações: É sempre bom falar com um médico antes de tomar a pílula – mulheres com risco de trombose e com alguma doença no fígado geralmente não são aconselhadas a tomar esse medicamento.

Infelizmente, todas as mulheres estão sujeitas a sofrer violência sexual. Por isso, a pílula do dia seguinte é recomendada também em casos de estupro. Se você sofreu esse tipo de agressão, tente procurar ajuda médica – nossos postos de saúde têm profissionais treinados para ajudar as vítimas de estupro com medicamentos, exames e encaminhamentos psicológicos.

Se você se sente desconfortável para buscar ajuda sem algum acompanhante, procure uma pessoa da família, uma amiga, uma professora ou alguém de confiança. Vale sempre lembrar que o disque 180 também existe para isso. Você não está sozinha.

Fonte: megacurioso

Grupo DPSP, das drogarias Pacheco e São Paulo, tira da gaveta plano de IPO

Coluna do Broadcast

12 Setembro 2017 | 05h00

O grupo DPSP, dono das drogarias Pacheco e São Paulo, está retomando as conversas para abrir seu capital. Em 2011, na época da fusão das duas marcas, o assunto já havia sido cogitado, mas só agora voltou à mesa. O movimento não é à toa: a cada dia cresce mais a representatividade das farmácias no varejo brasileiro. O plano, entretanto, está em fase inicial e nenhum banco ainda foi contratado para pôr a oferta de ações em pé. No passado, a americana CVS, que no Brasil já detém a marca Onofre, assediou a DPSP, mas as conversas não avançaram.

Remédio para a crise
A previsão do grupo DPSP é de faturamento de R$ 9,6 bilhões neste ano, o que, se confirmado, representará aumento de 14% em relação à receita de 2016. Outra rede de farmácia que há tempos ensaia sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) é a Pague Menos, que se aproximou da listagem, mas voltou atrás, em 2012. Procurado, o grupo DPSP não comentou.

Deputado defende prescrição de remédios por farmacêuticos do Amazonas

12/09/2017 às 20:51

acritica.com Manaus (AM)
O Projeto de Lei de autoria do deputado Francisco Souza (Podemos) defende o receituário para medicamentos por profissionais legalmente registrados no conselho da classe

Após a regulamentação da prescrição farmacêutica em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Tocantins, começou a tramitar nesta terça-feira (12), na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), um Projeto de Lei de autoria do deputado Francisco Souza (Podemos), que defende o receituário para medicamentos por profissionais legalmente registrados no Conselho Regional de Farmácia (CRF-AM).

A propósito do projeto, cabe ao farmacêutico prescrever medicações farmacológicas ou não e outras intervenções relativas ao cuidado à saúde da população, constituindo-se uma atribuição clínica do profissional. “Essa prescrição poderá ocorrer em diferentes estabelecimentos (públicos ou privados), consultórios, em serviços de atenção à saúde, resguardando a privacidade do paciente”, acrescente o deputado.

O parlamentar também esclarece que a lista de medicamentos a serem prescritos é regulamentada por resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e se limita a finalidades terapêuticas, cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo remédios industrializados, plantas medicinais e drogas vegetais desde que aprovadas por órgãos sanitários federais e que possam ser prescritos por farmacêuticos.

Para a presidente do CRF-AM, Ednilza Guedes esse é um momento especial e divisor de águas para a categoria e para a população. “A defesa desse projeto apresentado pelo deputado Francisco Souza colocará a Farmácia Clínica e a prescrição farmacêutica no âmbito da secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, abrangendo as instituições de saúde pública e privada, além de regulamentar esses serviços. Essa lei irá, tanto valorizar os nossos profissionais, como também contribuir, e muito, na melhoria dos serviços de saúde da população amazonense”, detalha.

Ainda em conformidade com o Conselho de Farmácia será exigido, para o exercício da prescrição farmacêutica, um profissional com especialização na área clínica ou de assistência farmacêutica, com comprovação de formação que inclua conhecimentos e habilidades, entre outros, farmacologia clínica e terapêutica. Pela redação do Projeto de Lei é proibido ao farmacêutico modificar a prescrição de medicamentos emitida por um médico, salvo quando previsto acordo de colaboração entre os profissionais.

“O paciente contará com um apoio de forma mais eficaz, pois o profissional de farmácia poderá fazer a prescrição dos Mip's (medicamentos isentos de prescrição) para fins de acompanhamento fármaco terapêutico que o paciente estiver sendo submetido, o que irá atingir de forma positiva no tratamento”, exemplifica a presidente do CRF-AM.

A presidente destaca, ainda, que a regulamentação irá auxiliar e reduzir o índice de automedicação, pois a lei garantirá de forma efetiva a presença e o acompanhamento do farmacêutico em várias etapas do tratamento.

“O que reduzirá os riscos de intoxicação, alergias e mortes causadas por ingestão de medicamentos sem a devida orientação do profissional de saúde, no caso o papel principal seria do farmacêutico e quem ganhará com isso será a população”, destaca Ednilza Guedes.

Equipe de saúde do Itapoã desenvolve receita médica mais acessível

Com foco em pacientes que precisam tomar muitos remédios e têm dificuldade de leitura, o grupo adotou desenhos e cores para facilitar. Projeto concorre ao Prêmio Inova Brasília

Agência Brasília

Uma ideia simples que melhora o tratamento e resulta em mais qualidade de vida tem beneficiado pacientes com dificuldade de leitura na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Itapoã.

Para que eles saibam a hora certa de tomar o remédio, a equipe local trabalha no projeto Receita Simples, que adota cores e outros sinais para substituir as tradicionais anotações na receita médica.

Em vez da prescrição usual, o modelo adotado é visual. Além de imagens de sol e lua para indicar o horário, há referências para as refeições e cores associadas às cartelas de medicamentos.

Para desenvolver o projeto, que concorre ao Prêmio Inova Brasília, a equipe dá preferência a pacientes que usam vários remédios, principalmente os que têm doenças como hipertensão e diabetes.

Um deles é Domingas Pereira da Silva, de 49 anos, que tem colesterol alto e foi diagnosticada com pré-diabetes.

“Eu sei ler muito pouco, quase nada. É muito bom porque ajuda a não esquecer, essa é a maior vantagem da receita com desenhos”, conta a empregada doméstica.

A ideia surgiu quando o médico responsável pela proposta — e que atua na unidade — Estevão Cubas Rolim observou cuidados com o bisavô no ano passado. Após um infarto, o idoso passou a receber o auxílio de cuidadoras. “Mesmo dando instruções, ficou uma bagunça”, recorda.

O projeto foi iniciado em abril de 2016 e passou por várias etapas para ajustes no formato. A ideia é aumentar a segurança e a adesão ao tratamento.

Como funciona o projeto Receita Simples

Em um primeiro momento, a receita foi dividida em manhã, tarde e noite. Depois, surgiu a ideia de colar uma amostra do comprimido no papel, mas a proposta tornou-se inviável porque, com o tempo, os formatos dos medicamentos podiam ser alterados na produção.

Em seguida, o grupo passou a digitalizar imagens das cartelas e imprimir as receitas com as fotos. Houve ainda uma tentativa de separar os medicamentos com o auxílio de caixas de ovos. Com o método, no entanto, os remédios podiam se misturar.

Antes de chegar à versão atual, a receita e as caixas de medicação ganharam adesivos coloridos. “Mas percebemos que caía com facilidade. O que deu mais certo é a liga colorida e a cor referente pintada na receita”, explica o médico.

Atualmente, é assim que os pacientes com maior dificuldade de leitura recebem as instruções. Cada caixa de remédio recebe uma liga colorida e a cor relativa é pintada no papel logo ao lado de indicações de quando e como o comprimido deve ser tomado.

“O cenário ideal é que os remédios estejam bem organizados e com uma receita simples. Para que, mesmo que o paciente não saiba ler, seja capaz de entender”, resume Estevão Cubas sobre a iniciativa. Para ele, o projeto pode ser levado a outros locais do DF, mas é preciso ser adaptado a cada realidade.

Prêmio Inova Brasília: 39 propostas habilitadas

Para reconhecer iniciativas inovadoras e com o objetivo de mobilizar os órgãos públicos do DF para prestar serviços de excelência ao cidadão, o governo de Brasília criou o Prêmio Inova Brasília.

Nesta primeira edição, foram habilitados 39 trabalhos desenvolvidos por servidores do governo local em quatro categorias: atendimento ao cidadão, práticas transformadoras (inovadoras), uso eficiente dos recursos públicos e valorização do servidor.

Também compõem a lista de boas iniciativas, por exemplo, o programa Gentileza no Comércio, desenvolvido pela Administração Regional do Núcleo Bandeirante; os papa-entulhos instalados pelo Serviço de Limpeza Urbana; o programa Qualifica Mais, com cursos on-line; o Portal do Voluntariado; e o Amamenta Brasília, que, entre outras atividades, articula campanhas para abastecer os bancos de leite humano da cidade.

Consumidores reclamam da Droga Raia e São Paulo pelo whatsApp

*Redação

O canal de whatsApp da Revista Conexão Paraná (RCP) disponibilizado pelo número 9. 9115.2018 para os leitores e internautas, teve como principal registro neste final de semana a indignação de consumidores em relação a Rede das Farmácias São Paulo e Droga Raia que talvez por falta de comunicação, não tornou pública que nem todas as filiais da rede estão autorizadas no Programa Farmácia Popular.

Os endereços da zona 2, por exemplo, onde funcionam duas unidades da rede São Pauylo e uma da Raia, não estão integrados ao Sistema enquanto outras farmácias da mesma rede fazem parte do programa. Como se sabe, o Programa Farmácia Popular do Brasil vem a ser uma iniciativa do Governo Federal que cumpre uma das principais diretrizes da Política Nacional de Assistência Farmacêutica.

Foi implantado por meio da Lei nº 10.858, de 13 de abril de 2004, que autoriza a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) a disponibilizar medicamentos mediante ressarcimento, e pelo Decreto nº 5.090, de 20 de maio de 2004, que regulamenta a Lei 10.858 e institui o Programa Farmácia Popular do Brasil, mas nem todas conseguiram o credenciamento parta atender a população. Essas burocracias nem sempre são compreensíveis à população.

Em contato com as farmácias citadas, a Droga Raia não retornou as ligação da reportagem e a assessoria da Farmácias São Paulo argumentou que somente as novas filiais da rede não estão cadastradas no programa do governo. “Das 22 lojas da rede, quatro não estão no programa; dias da Avenida Cerro Azul , uma da Pedro Taques e outra da Avenida Kakogawa”, informou a assessoria.

Venda de seguro para drogarias cresce 34% na SulAmérica

Segunda, 11 Setembro 2017 16:01 Escrito por Solange Guimarães

Cobertura para danos causados a vacinas e medicamentos em locais refrigerados está entre as garantias específicas para o segmento

A SulAmérica, maior seguradora independente do País, registrou alta de 34% na quantidade de vendas do Seguro Empresarial Drogarias de janeiro a julho deste ano no comparativo com igual período de 2016. Trata-se de um dos segmentos com maior procura no ramo de seguros empresariais.

Para esse produto, destaca-se a garantia de danos causados às vacinas e medicamentos armazenados em locais refrigerados, seja pela interrupção de fornecimento de energia ou problemas no funcionamento do equipamento de refrigeração. Danos causados aos produtos comercializados devido à quebra de balcões e vitrines, e ainda erros cometidos pelo farmacêutico, tais como troca de medicamentos, equívoco na leitura de receitas e problemas resultantes da aplicação de procedimentos, também estão cobertos.

Além destas garantias, o seguro empresarial para drogarias e farmácias cobre os danos causados por incêndio, fumaça, explosão e quedas de raio e de aeronave. O portfólio de coberturas adicionais inclui sinistros elétricos, perda de aluguel e serviços diversos de assistência 24 horas, entre eles os de encanador, eletricista, chaveiro, vidraceiro, segurança e vigilância.

“Adaptamos nossos produtos às necessidades dos nossos clientes para atendê-los exatamente com o que precisam e com a melhor qualidade”, afirma o vice-presidente de Auto e Massificados da SulAmérica, Eduardo Dal Ri.

A expansão na quantidade de apólices comercializadas pela SulAmérica está alinhada com a evolução do setor. Segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF), são cerca de 80 mil estabelecimentos no País, o que leva o Brasil a concentrar o maior número de farmácias e drogarias do planeta, segundo a auditoria internacional IMS Health. Parte desse desempenho pode ser explicada pelo incremento na oferta aos consumidores, que hoje podem contar com itens de higiene, cosméticos e perfumaria.

É nesse contexto que o seguro se torna um componente indispensável para a segurança da operação desse setor. “O principal risco de não se ter um seguro empresarial é o de sofrer grandes impactos financeiros quando eventos inesperados acontecem. Com uma apólice como esta, que tem um custo baixo, o empresário tem tranquilidade para desenvolver seu negócio sem medo de imprevistos”, afirma Dal Ri.

Sobre a SulAmérica

A SulAmérica é a maior seguradora independente do Brasil, com uma rede de distribuição de mais de 30 mil corretores independentes. Fundada em 1895, a companhia possui mais de 5 mil funcionários e atua em várias linhas de seguros, como saúde e odontológico, automóveis e outros ramos elementares, vida, além de outros segmentos, como previdência privada, investimentos e capitalização. A SulAmérica tem mais de 7 milhões de clientes, de pessoas físicas a grandes empresas, em todo o país. Em 2016, a companhia registrou receitas totais de R$ 16,8 bilhões.

Centros Médicos em Farmácias

Farmácias Mudarão a Cara da Saúde

11/09/2017

Com as operações focadas em atender o consumidor em suas necessidades em medicamentos e produtos de higiene e beleza, o setor farmacêutico busca ampliar seu leque de serviços com um objetivo audacioso: se tornar pequenos centros médicos. "A farmácia do futuro vai ser a porta de entrada de saúde das pessoas. Teremos farmácias aplicando vacinas, realizando teste laboratorial rápido e acompanhando o tratamento do paciente.", declara Sergio Mena Barreto, presidente da Abrafarma – Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News.

Segundo ele, com a possível regulamentação da Anvisa para o funcionamento dos serviços de vacinação no país, muitas mudanças vão começar a acontecer. "Todas essas iniciativas vão mudar a cara das farmácias, elas se tornarão, muito mais, uma referência de saúde do que um comércio simples e são mudanças de paradigmas", afirma. Um projeto já iniciado há três anos pela Abrafarma incentiva a qualificação de farmacêuticos para realizar os atendimentos. "A legislação hoje proíbe médico em farmácias, por isso, estamos investimento fortemente na qualificação de farmacêuticos", disse.

Modelos de Negócios Distintos
Enquanto a revolução das farmácias para centros médicos não acontece, diferentes modelos de operação têm surgido durante os últimos anos no Brasil. Um dos exemplos mais fortes desses novos modelos são os formatos Drugstore, as lojas de conveniência. Barreto explica que, apesar do conceito ser uma aposta, pode não funcionar para o posicionamento de algumas redes. "Eu diria que não existe um formato certo ou errado. São novos formatos de negócios que têm surgido com posicionamentos distintos. Para o consumidor o que importa é que ele encontre o que procura – em determinada área alimentos, em outra apenas medicamentos e produtos de beleza. Com isso, ele tende a buscar os itens, em função do foco de cada ponto de venda", explica.

Incentivos para o Setor
O setor farmacêutico é, desde 2015, um dos setores que não se abalou com a crise econômica brasileira, prova disso é o crescimento de 25% nas vendas nos últimos dois anos e um aumento e 10% apenas em 2017. Para alcançar estes resultados, a Abrafarma tem incentivado o investimento em dois recursos primordiais: logística e lojas cada vez maiores. O presidente da associação, cita como exemplo: "A ruptura de produtos é algo muito crítico. A Abrafarma tem orientado os associados à abertura de centros de distribuição com o objetivo de manter o mínimo de ruptura possível em suas lojas. Na farmácia, se o consumidor tem uma prescrição médica com três itens e não encontra os três em um ponto de venda, deixa de comprar todos e procura outro estabelecimento." conclui Sergio.

O presidente revela, ainda, que a Entidade inaugura aproximadamente 8% de novas lojas por ano. Em 2017, foram 500 novas farmácias no País. "Como a farmácia é um negócio que 70% do publico é feminino, temos investido cada vez mais em lojas maiores, com um número de SKUs maior. A mulher ela quer que tenha ali os últimos lançamentos e uma gama de opções que ela não encontra em uma farmácia independente.", finaliza o presidente.

ePharma faz 18 anos como referência no mercado

Por Ex-Libris Comunicação Integrada – Edmir Nogueira

11 de setembro de 2017

A ePharma completa 18 anos em setembro como líder em um mercado que ajudou a construir desde 1999. A empresa nasceu para oferecer serviços de assistência farmacêutica no Brasil, um conceito internacionalmente conhecido como PBM (Pharmacy Benefit Management). Hoje, a companhia está conectada a mais de 26 mil farmácias em mais de 2.700 municípios brasileiros, atendendo 27 milhões de usuários por ano em planos de medicamentos.

“Nascemos dentro de um novo ambiente, conectando clínicas, farmácias e os brasileiros de Norte a Sul do país. Nossa responsabilidade é atender nossos clientes com soluções para a melhoria da saúde da população”, afirma Luiz Carlos Silveira Monteiro, presidente da ePharma. Ele destaca ainda o pioneirismo da empresa: “Nosso trabalho ganha um significado maior quando observamos que fizemos parte da construção de um serviço de saúde sem precedentes no Brasil”.

Diariamente, cerca de 74.000 unidades de medicamentos são autorizadas pelo sistema eletrônico ePharma, com picos de até 10 autorizações no mesmo segundo nas drogarias conectadas. A companhia também realiza 8,2 mil procedimentos por mês em mais de 1,5 mil clínicas e laboratórios credenciados. Além disso, monitora 40 mil pacientes por mês em PSPs (Programas de Suporte a Pacientes) de indústrias farmacêuticas e operadoras de saúde. “Tudo isso aumenta a nossa responsabilidade e cada vez mais estamos preparados para atender às diversas demandas do setor”, ressalta o presidente da ePharma.

A companhia foi fundada em 09/09/1999 por profissionais e grupos do setor de saúde. A proposta foi oferecer um serviço pioneiro de integração da assistência farmacêutica ao modelo vigente de atenção à saúde em nosso País. Em 2013, a ePharma recebeu aportes de dois fundos norte-americanos após os resultados notáveis alcançados pela companhia.

Sociedade Brasileira de Pediatria divulga orientações para uso de medicamentos em creches e escolas

11/09/2017 às 11h56

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou um alerta para pais, professores, profissionais das áreas de ensino e da saúde com orientações sobre o uso criterioso de medicamentos em creches e nas escolas. A intenção foi esclarecer questões relacionadas ao tema e evitar prejuízos para as crianças e os adolescentes, como a perda de aulas, ou para os estabelecimentos de ensino, como problemas gerados por anotações incorretas. Também espera-se contribuir para reduzir os efeitos da automedicação.

ACESSE A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO

O texto, elaborado pelo Departamento Científico de Saúde Escolar da SBP, surgiu da preocupação de atender a necessidade cada vez maior de responder às dúvidas surgidas pela necessidade de uso de medicamentos pelas crianças, que têm maior suscetibilidade a doenças e, por isso, precisam dos remédios com mais frequência.

“Há escolas que não administram medicamentos (se for o caso, a criança falta às aulas durante o tratamento), enquanto outras permitem que familiares entrem no estabelecimento para sua administração, responsabilizando-se totalmente pelo ato. Muitas vezes a criança precisa ser medicada, mas está em bom estado geral, pronta para as atividades pedagógicas, podendo ter sua escolaridade prejudicada se faltar às aulas por tempo prolongado. Nesses casos, é razoável que receba a medicação na própria escola, desde que a legislação local permita”, informa o texto.

ANOTAÇÕES – Nesses casos os especialistas da SBP ressaltam: o uso de medicamentos deve ser restrito às condições em que é imprescindível, com todo cuidado para evitar seu emprego inadequado. Conforme alerta a SBP, em geral as creches adotam agendas para anotações diárias, nas quais a família registra a medicação a ser dada. No entanto, a análise dessas anotações revela muitos enganos (doses e intervalos errados, concentração da substância ativa diferente em relação à prescrita e até via de administração incorreta). Além disso, é comum o envio de remédios sem prescrição médica.

Para evitar maiores transtornos, os pediatras recomendam que os pais e responsáveis adotem as seguintes atitudes. Em primeiro lugar, sempre enviar a receita médica, para total conferência, junto à anotação na agenda da criança (ou outra forma de comunicação), a fim de evitar enganos. Também sugerem que, durante a permanência da criança na escola ou creche, ela receba o menor número de doses possível, a fim de diminuir a possibilidade de enganos, atrasos e esquecimentos.

EMBALAGENS – Os especialistas também pedem que os remédios sejam encaminhados nas embalagens originais e identificados com o nome da criança. Por sua vez, as escolas devem considerar a possibilidade de o pediatra ou outro médico assistente enviar a receita médica por fax ou outro meio (quando, por qualquer motivo, a receita não estiver disponível) de forma que não falte esse documento para a saúde e a segurança da criança.

Finalmente, a SBP pede aos pais e responsáveis que mantenham contato com as equipes de ensino para esclarecer dúvidas e, no caso de medicamentos de uso contínuo, se promova uma conversa entre pediatra, escola e família, de modo a encontrar a alternativa mais segura para garantir o tratamento sem prejuízo das atividades escolares. Já os adolescentes, no exercício de sua autonomia, podem se responsabilizar por sua medicação.

“Situações especiais devem ser discutidas com a comunidade escolar, com o objetivo de se estabelecerem acordos que atendam, da melhor forma, os interesses dos estudantes. Cada escola deve avaliar suas condições e a capacitação dos educadores para atingir os melhores resultados. O uso criterioso de medicamentos na escola visa minimizar os efeitos da automedicação e diminuir interferências com as atividades pedagógicas, além de promover educação em saúde no âmbito escolar”, ressaltou a presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues Silva, que faz uma recomendação especial aos pais: aceitar que muitas escolas podem considerar inviável interromper suas atividades para administração de remédios em intervalos muito curtos (p.ex., de duas em duas horas) ou que demandem muito tempo e complexidade (como nebulizações), o que evita conflitos e desgastes na relação.

O trabalho foi coordenado pelo presidente do Departamento Científico de Saúde Escolar, dr Joel Bressa da Cunha. Também participaram da iniciativa a secretária do DC, dra Mércia Lamenha Medeiros, e os membros do Conselho Científico: dr Abelardo Bastos Pinto Jr, dra Cláudia Machado Siqueira, dra Elaine Mara Cesário Pereira Maluf, dra Maria de Lourdes Fonseca Vieira e dr Paulo Cesar de Almeida Mattos.