Venda de antidepressivos genéricos cresce 21%, ante 4,2% dos ‘de marca’

De acordo com farmacêuticas, cenário de recessão aumenta tanto o uso de medicamentos para o tratamento de depressão e ansiedade, quanto a migração de produtos de referência para genéricos

Mônica Scaramuzzo, O Estado de S.Paulo

09 Setembro 2017 | 05h00

Visto como um mercado resiliente, que costuma sentir menos os efeitos da crise, o setor de medicamentos continua registrando alta de vendas ano a ano. Mas a combinação de recessão e o aumento do estresse colocou em destaque o crescimento da demanda por antidepressivos e ansiolíticos nas versões genérica e similar, mais baratas que os medicamentos de referência, os “de marca”.

Um levantamento feito pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), a pedido do Estado, mostra que as vendas de genéricos para tratamento de depressão cresceram 21% em unidades no primeiro semestre deste ano, em relação a igual período do ano passado. Os similares, cópias aproximadas dos medicamentos de referência, apresentaram alta de 6,23%, e os de referência, de 4,22%.

O mesmo movimento se repetiu com a categoria de ansiolíticos. Enquanto as vendas em unidades dos genéricos para esta classe terapêutica cresceram 8,47%, no caso dos similares, houve retração de 2,42%. O desempenho também foi negativo para os de referência, com queda de 3,59%.

De acordo com a presidente da Pró-Genéricos, Telma Salles, em cenário de recessão há maior busca por produtos genéricos e similares. “E o fator crise em si deixa as pessoas mais estressadas, o que aumenta também o uso de medicamentos das categorias de antidepressivo e ansiolíticos.”

De acordo com Carlos Aguiar, diretor da Medley, do grupo francês Sanofi, a migração de um produto de referência para um genérico ou similar é um movimento natural, uma vez que essas versões são, no mínimo, 30% mais baratas. “As doenças relacionadas ao sistema nervoso central crescem no mundo todo”, ressalta, lembrando que há uma maior assertividade da classe médica nos diagnósticos. “Mas é inegável que períodos de problemas econômicos, como o que estamos passando, geram mudanças de comportamento”, disse.

O mercado de antidepressivo e ansiolíticos movimenta por ano R$ 2,6 bilhões, segundo dados da Pró Genéricos, compilados pela consultoria IMS (dezembro do ano passado). Do total, os antidepressivos respondem por R$ 2,05 bilhões e os ansiolíticos por R$ 534 milhões.

Mercado geral. Mesmo com a crise econômica no País, a venda de medicamentos em todas as categorias não caiu – o que houve foi uma desaceleração. No primeiros seis meses do ano, a venda totais de remédios em unidades cresceu 3,9%, em relação ao ano passado. Somente o segmento de sistema nervoso central – onde antidepressivos e ansiolíticos estão inseridos – cresce cerca de 20% ao ano.

No mesmo período, a venda total de medicamentos genéricos em todas as categorias de tratamento registrou crescimento de 11,07% em volume no primeiro semestre, com a comercialização de 609,4 milhões de unidades. Com este resultado, os genéricos alcançaram o patamar de 31,74% de participação de mercado no País. Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), com base na consultoria.

Estresse. Para Guilherme Barsaglini, diretor de marketing e inteligência de mercado da Sandoz (do grupo Novartis), o maior acesso da população aos medicamentos impulsiona a venda das versões genérica e similar e a crise é um fator de estresse, de modo geral.

Líder em medicamentos genéricos voltados para sistema nervoso central (SNC), a Eurofarma vê um crescimento robusto na categoria de medicamentos voltados para depressão e ansiolíticos. Segundo a companhia, o segmento de SNC é a principal classe terapêutica para unidade de genéricos da Eurofarma e representa 28% da receita líquida, que ficou em R$ 2,8 bilhões em 2016. Para unidade de prescrição também é a primeira, representando 24% do faturamento.

Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que a depressão afeta 4,4% da população mundial – no Brasil, atinge 5,8% dos brasileiros (maior prevalência da América Latina). O País tem a maior prevalência de ansiedade do mundo, com 9,3% da população afetada.

Ministério Público aperta o cerco à Farmácia Municipal de Itabira

Promotoria advertiu a administração pública para o estoque faltante de medicamentos. Agora, propõe resolver o impasse por meio de TAC
08/09/2017 16h07
Wesley Rodrigues

A Prefeitura de Itabira não cumpriu com o prazo recomendado pelo Ministério Público de Minas Gerais para resolver a falta de medicamentos na Farmácia Municipal. No mês passado, a Promotoria de Justiça orientou que o município regularizasse a situação em 15 dias – prazo que terminou essa semana. Agora, o órgão de Justiça deu novo prazo, de 10 dias, à Prefeitura. Dessa vez, por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em que o descumprimento está sujeito a multa rigorosa e outras penalidades.

O prazo para que o município aceite o TAC é de 10 dias corridos, contados a partir desta sexta-feira, 8 de setembro. Se a administração não aceitar o termo, a 4º Promotoria de Justiça de Itabira levará o caso da Farmácia Municipal à Justiça, por meio de ação civil pública.

Os esclarecimentos foram feitos pela promotora de Justiça Silvia Letícia Bernardes Mariosi Amaral, que acompanha a falta de medicamentos no setor público desde o ano passado, quando a realidade era mais crítica. De lá para cá, a administração pública já foi advertida do quadro precário, mas, as recomendações não foram cumpridas.

O TAC é um documento onde a parte se compromete a cumprir determinadas condições e resolver o problema causado, sujeito a penalidades em caso contrário. Em resumo, o TAC proposto pelo Ministério Público tem teor semelhante à recomendação dada em 18 de agosto: regularizar o fornecimento dos remédios na rede pública, com ações emergenciais.

Ausência

Na recomendação que venceu sem cumprimento, Silvia Letícia descreve que foram realizadas duas inspeções recentes na Farmácia Municipal de Itabira. Na primeira, em 9 de maio, faltava 106 dos 197 medicamentos considerados essenciais, como de uso contínuo e de tratamento contra convulsão, hipertensão e hipoglicemia. Já na segunda inspeção, em 9 de agosto, faltavam 46 dos 153 medicamentos da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume).

Nesta semana, segundo a própria Prefeitura de Itabira, falta 24,8% dos remédios da Remume na Farmácia Popular.

A promotora de Justiça reconhece um esforço da nova gestão do município em reduzir o quadro de desabastecimento, mas reforça que a população que depende das medicações gratuitas não pode esperar.

“O Ministério Público de Minas Gerais entende que o serviço prestado pela Farmácia Popular é prioritário por ser tratar de atenção básica. O abastecimento regular da Farmácia Municipal é essencial para evitar danos maiores”, ressalta Silvia.

Burocrático

O governo local esclareceu, por meio de um ofício enviado ao MP, o porquê não cumpriu com a recomendação da Promotoria. São citados imprevistos que levaram ao desabastecimento parcial da Farmácia Municipal, como o fracasso de processos licitatórios, atrasos de fornecedores, cancelamento de itens por parte dos fornecedores e outros.

A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que “não existe recurso financeiro para trabalharmos com estoque de segurança por tempo prolongado”, e que, dessa forma, “os medicamentos correm o risco de passar da data de validade”, ou ainda pela ausência “de almoxarifado maior”.

Segundo a pasta, até o momento já foi gasto pela Superintendência de Assistência Farmacêutica pelo menos R$ 2,4 milhões em medicamentos e fórmulas.

Um pregão está em andamento para suprir a falta de remédios em estoque. Quanto à ausência de farmacêuticos na seção, um ponto questionado pelo MP na recomendação anterior, a Secretaria de Saúde informou que um processo seletivo terá edital publicado neste mês de setembro para contratar pessoal.

Com R$ 500 mil em medicamento, Vilhena inaugura primeira Farmácia Municipal

— Publicada em 09 de setembro de 2017 às 18:08

A assistência farmacêutica do município de Vilhena tem vivido uma transformação desde o início do ano. A gestão encontrou diversas falhas e dificuldades, mas conseguiu superar.

Nesta semana, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), inaugurou a primeira Farmácia Municipal de Vilhena com um estoque de quase meio milhão de reais em medicamento. O evento contou com a presença do governador Confúcio Moura (PMDB), que foi o primeiro a ter uma senha de atendimento.

A prefeita Rosani Donadon (PMDB) disse que a unidade é um marco na assistência farmacêutica local e será modelo.

Localizada na avenida Presidente Nasser, a Farmácia Municipal conta com diversos profissionais, dentre eles três farmacêuticos e um médico.

De acordo com o secretário de saúde, Marco Aurélio Vasques, a Farmácia funcionará 12 horas por dia. "Os atendimentos são por senha em um ambiente confortável e adequado. A Farmácia Municipal abre de segunda a sexta às 07h00 e atende até às 19h00 com um escopo vasto de medicamentos", explicou.

A prefeita lembrou que a decisão da gestão veio após a ordem do Governo Federal de fechar as Farmácias Populares do Brasil. "Decidimos unir a Básica a um modelo municipal que atenda com qualidade", comentou Rosani Donadon.

No início do ano a farmácia do Hospital Regional passou por um processo de informatização que fez parte do processo de estruturação da assistência farmacêutica do município. "Até janeiro não se tinha um controle ou balanço do quanto se gastava de medicamento na rede municipal, passamos por dificuldades para conseguirmos quantitativos para as compras, hoje já temos um estoque regulado no hospital e essa Farmácia Municipal também está informatizara e funcionará em sintonia com a Atenção Básica para garantir o melhor atendimento ao paciente", completo Vasques.

Os remédios são totalmente gratuitos e foram adquiridos com recurso próprio do município. A Farmácia Municipal estará aberta a partir de segunda-feira, 11 de setembro.

Autor / Fonte: Assessoria/Prefeitura

Pediatras orientam creches e escolas sobre uso de medicamentos

11/09/2017 07h21 Débora Brito – Repórter da Agência Brasil

A Sociedade Brasileia de Pediatria (SBP) divulga hoje (11) documento com orientações para o uso de remédios em creches e escolas. Segundo os pediatras, a administração de medicamentos por educadores nas instituições de Educação Infantil deve seguir critérios de segurança para evitar prejuízos na saúde e nas atividades pedagógicas das crianças.

O objetivo é evitar o uso inadequado ou a automedicação e promover educação em saúde no ambiente escolar. Se o estado de saúde da criança for bom, de uma maneira geral, ela pode receber a medicação na própria escola, com alguns cuidados, para evitar que sua frequência às aulas fique prejudicada, se assim a instituição permitir.

Os médicos recomendam aos pais que encaminhem sempre à escola ou creche a receita médica e os remédios em suas embalagens originais, identificados com o nome das crianças para evitar enganos. Caso os pais não tenham a receita em mãos, ela poderá ser enviada diretamente pelo médico da criança à escola por fax ou outro meio de comunicação.

Os pediatras recomendam ainda que na escola seja dado o menor número possível de doses, uma vez que a instituição pode atrasar ou esquecer o horário de aplicação do medicamento. A SPB alerta que os pais devem aceitar que muitas escolas podem considerar inviável interromper a rotina de atividades para a administração de remédios com intervalo curto de tempo ou que demandem certa complexidade, como nebulizações, por exemplo.

Outra orientação é para que os pais mantenham contato permanente com a equipe escolar, principalmente se o medicamento for de uso contínuo ou em outras situações especiais. No caso dos adolescentes, eles podem se responsabilizar por sua medicação.

O guia será encaminhado aos pediatras e também pode ser acessado no portal da SBP .
Edição: Graça Adjuto

Farmácia Mineira

Farmácia Nacional-Canaan Inaugura em Unaí (MG)

06/09/2017

A Farmácia Nacional-Canaan inaugurou, nesta segunda-feira (04), sua segunda unidade na cidade de Unaí, em Minas Gerais. Segundo a rede, a operação conta com uma moderna instalação, além de estacionamento facilitado. A nova loja possui, ainda, parceria com diversos planos de saúde, uma linha completa de medicamentos genéricos com descontos, amplo estoque de medicamentos com procedência, recarga telefônica de todas as operadoras e parceria com diversas indústrias farmacêuticas. Os setores se dividem em higiene e beleza, boa forma, cabelos, cuidados pessoais, infantil, entre outros. Atualmente, a marca está presente em Araxá, Carmo do Paranaíba, Monte Carmelo, Paracatu, Patos de Minas, Patrocínio, Uberaba e Unaí.

Serviço:
Lojas Farmácia Nacional-Canaan em Unaí (MG)
Endereço: Av. Governador Valadares, 956, Centro e Av. Governador Valadares, 1119, Centro.

Cresce a procura por remédios genéricos nas farmácias da cidade

Foto/Reprodução

Procura por medicamentos genéricos aumenta nas farmácias. Como alternativa de economia, muitos consumidores estão optando pelos medicamentos genéricos, uma vez que possuem o mesmo princípio ativo e, na maioria dos casos, são bem mais baratos.

De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (Ifepec), o número de brasileiros que consideram essa opção na hora da compra é expressivo: 37% dos consumidores apontaram que adquiriram medicamentos dessa modalidade, outros 32% compraram os de marcas e 31% compraram uma mescla dos dois tipos.

João Coelho Neto é gerente de farmácia em Uberaba e ele conta que de fato o consumo de medicamento genérico aumentou muito. As pessoas estão mais confiantes e, quando surgem dúvidas, os farmacêuticos e funcionários explicam e, além disso, o número de itens genéricos está aumentando. “Mas as dificuldades econômicas, de fato, impulsionaram esse aumento nas vendas, pois a diferença nos preços é grande”, explica Neto.

Além do valor, a gerente administrativa de outra farmácia, Isabela Nascimento Barbosa, explica que a confiança do consumidor no produto genérico também está maior. “Eu acredito neste aumento. No Canadá e Estados Unidos, por exemplo, a maioria dos medicamentos vendidos – 70% – é genérica. E com o tempo o brasileiro vai ficando mais confiante”, diz.

Já a farmacêutica Luciana Carla da Costa revela que a maioria dos consumidores, ao apresentar a receita médica, solicitam o medicamento, com certeza, por conta do preço, porém existem algumas em que o próprio médico determina a compra do produto original. “Neste caso, mesmo sabendo que o medicamento é o mesmo, respeitamos a orientação”, explica Luciana, que ainda revela que percebeu também aumento no movimento na farmácia; mesmo com vários estabelecimentos em Uberaba, as lojas continuam lotadas.

Encontro Febrafar reunirá 55 redes que representam 9,8 mil farmácias e mais de 110 fornecedores

Um dos grandes destaques do Encontro Febrafar 2017, que acontece nos dias 11 a 13 de setembro, será a grande participação dos associados em rodadas de negócios que movimentarão o mercado farmacêutico

São Paulo, SP

Categoria: Negócio

Autor: DINO
Data de Publicação: 06/09/2017

Um dos grandes destaques do Encontro Febrafar 2017, que acontece nos dias 11 a 13 de setembro, será a grande participação dos associados em rodadas de negócios que movimentarão o mercado farmacêutico.

A expectativa é que passem pelos três dias de evento mais de 1000 profissionais entre fornecedores e representantes de 55 redes farmacêuticas de todo país, que administram, aproximadamente, 9.800 farmácias. A finalidade é promover a troca de experiências entre os empresários e fortalecer parcerias junto aos fornecedores.

Os diretores da Febrafar ? Federação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias -, dirigentes das associadas, executivos das principais indústrias e distribuidoras do mercado, autoridades do setor e representantes de outros representantes do mercado participarão do Encontro, que acontecerá em São Paulo.

?Nossos encontros são os pontos altos de nossos trabalhos, sendo que, o modelo associativista funciona a partir de uma intensa troca de conteúdo. Assim, conseguimos alinhar os trabalhos e levar às redes as novidades do mercado. Com isso temos muito a crescer, hoje representamos cerca de 12% de todo o mercado de farmácias do nacional, mas, projetamos um futuro em que essa representatividade será muito maior?, explica Edison Tamascia, presidente da Febrafar.

O ponto alto do evento será o segundo dia (12), com o Encontro de Negócios Febrafar, onde os representantes das associações terão uma oportunidade única de aproximação e alinhamento de ações com importantes nomes da indústria, de distribuidoras e de prestadores de serviços.

?Estamos muito animados, pois são 110 empresas que são nossas sócias e que estarão presentes mostrando às redes o que possuem de melhor. Esse momento é importante para que se conheçam novidades em serviços, medicamentos e produtos de vários segmentos?, conta Karen Corridoni, diretora comercial da Febrafar.

O evento é exclusivo para sócios honorários e redes associadas à Febrafar. Portanto, não será permitida a entrada de empresas que não forem convidadas pela entidade. O Encontro acontecerá no Hotel Bourbon Convention, na Av. Ibirapuera, 2.927 ? Moema ? São Paulo ? SP.

Website: http://febrafar.com.br/encontro-febrafar-farmacias-fornecedores/

Mercado farmacêutico cresce 11,4%

Terça, 05 Setembro 2017 15:40

Dados são da Quintiles IMS

O mercado farmacêutico brasileiro continua em ascensão. No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas no setor (considerando o preço ao consumidor) totalizaram R$ 99 bilhões, crescimento de 11,4% em relação ao mesmo período de 2016. Foram comercializadas 5,1 bilhões de unidades desde julho de 2016 a junho último, alta de 3,2% sobre o ano anterior. Esses são dados de uma pesquisa da QuintilesIMS, apurados a pedido da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan).

Se comparados ao acumulado no período de 2015, os resultados são ainda melhores. Há dois anos, as vendas totalizaram R$ 79,4 bilhões e, em unidades, foram 4,6 bilhões. “A demanda é forte, especialmente entre os genéricos, porque o brasileiro está cada vez preocupado com a saúde e tem o acesso mais fácil aos medicamentos”, afirma Juliano Vinhal, presidente da (Abradilan).

Nos seis primeiros meses do ano, os associados da Abradilan proporcionaram vendas que totalizaram quase R$ 7 bilhões, 10,2% mais do que o registrado no primeiro semestre de 2016. Em unidades, o volume representou um aumento de 2,2%, passando de 486,4 milhões em 2016 para 497,1 milhões este ano.

Os 147 associados da Abradilan estão presentes em 95% dos municípios brasileiros em todos os 27 Estados. No varejo farma, eles atendem 82% das farmácias do país. Em 2016, foram responsáveis pela comercialização de 936 milhões de unidades de medicamentos e registraram um total de vendas de R$ 15.766 bilhões, aumento de 11,5% sobre 2015.

Fonte: Assessoria de Imprensa Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan) – Core Group

Abrafarma cria pós-graduação presencial para farmacêuticos

Em mais uma iniciativa para disseminar o modelo de assistência farmacêutica no país, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) lança uma pós-graduação latu sensu presencial, com reconhecimento do Ministério da Educação (MEC). Os profissionais participantes serão diplomados como especialistas em Farmácia Clínica e Serviços Farmacêuticos.

O programa é uma consequência do expressivo sucesso alcançado com os nove cursos livres gratuitos e a pós-graduação online lançados em 2016, que resultaram na participação de mais de 5.500 profissionais e em 2 mil certificados emitidos, mas restritos a farmacêuticos das redes do varejo associadas à Abrafarma.

“Agora a pós-graduação é aberta a qualquer farmacêutico, o que tende a acelerar o processo de transformação de drogarias e farmácias em centros de referência na atenção à saúde”, argumenta Sergio Mena Barreto, presidente executivo da entidade. Ao todo serão 360 horas e duração estimada de 18 a 24 meses. O programa inclui aprendizagem digital complementar de 120 horas e acesso integral aos cursos livres. Cada módulo terá 20 horas e as aulas acontecerão durante um fim de semana por mês. As disciplinas estão relacionadas a temas como prescrição, saúde mental, distúrbios cardiovasculares e infamatórios, entre outros.

A concepção do conteúdo e a metodologia ficaram sob a incumbência do Prof. Dr. Cassyano Correr, da Universidade Federal do Paraná e coordenador do programa de assistência farmacêutica da entidade. A versão presencial será realizada em parceria com o i-Bras, renomado instituto acadêmico especializado no setor.

Para participar, basta comprovar a formação universitária em Farmácia. Os alunos terão acesso ao material didático e de procedimentos, que incluem caderno de exercícios, manual de serviços e vídeo-aulas. Deverão ter 70% de assiduidade e apresentar um artigo de conclusão de curso. Além do diploma, poderão cumprir um programa de estágio na própria farmácia ou em consultório, com apoio de mentores.

O conceito de assistência farmacêutica avançada, criado em 2015, prevê a implementação de uma série de serviços de orientação clínica nos estabelecimentos, incluindo imunização – cuja incorporação às farmácias está em discussão pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e acaba de ser aprovada no estado de São Paulo. Atualmente, o modelo já está presente em 350 municípios.

PÓS-GRADUAÇÃO FARMÁCIA CLÍNICA E SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

Carga horária presencial: 360 horas
Aprendizagem complementar: 120 horas por meio digital + acesso integral aos cursos
livres da entidade
Módulos: 20 horas cada / 1 fim de semana por mês
Tempo estimado de conclusão: 18 a 24 meses
Critérios de aprovação: mínimo de 70% de presença
Artigo de conclusão de curso obrigatório
Estágio: na farmácia ou consultório, com apoio de mentores
Temas: Farmácia clínica e cuidados farmacêuticos; semiologia e prescrição farmacêutica; distúrbios do trato respiratório; antimicrobianos; distúrbios endócrinos; saúde mental e distúrbios do sistema nervoso central; distúrbios cardiovasculares; distúrbios gastrointestinais; distúrbios inflamatórios; distúrbios dermatológicos; aspectos éticos e regulatórios dos serviços farmacêuticos; implantação dos serviços farmacêuticos; gestão e marketing dos serviços farmacêuticos; métodos e técnicas de pesquisa; estágio para implantação de serviços clínicos.
Investimento: Não associados – Matrícula: R$ 150 / mensalidade: 24 parcelas de R$ 425. Associados – Matrícula: R$ 150 / Mensalidade: 24 parcelas de R$ 375
Abertura de turmas depende do alcance de números mínimos de matrículas

Medicamentos podem ter variação de mais de 200% entre as farmácias de Divinópolis

Pesquisa realizada na segunda quinzena de julho apurou valores dos medicamentos mais vendidos segundo a Anvisa.

Por MGTV

06/09/2017 14h36

Pesquisa realizada em Divinópolis mostra que preços dos medicamentos podem variar muito

Uma pesquisa foi realizada pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nupec) da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis de Divinópolis (Faced) nas principais redes de farmácias da cidade para apurar os preços dos medicamentos mais vendidos no Brasil, conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o estudo, em alguns casos os valores variam mais de 200% de um estabelecimento para outro. A pesquisa foi feita na segunda quinzena do mês de julho.

Segundo os números, os medicamentos Sinvatatina 20mg, que é usado para o controle do colesterol, teve uma variação de 266% de uma farmácia para outra. Logo atrás, o Aradois 50mg, usado para controlar a pressão arterial, apresentou variação de 116% do menor para o maior preço encontrado.

O descongestionante nasal Neosoro também pode ser encontrado 96% mais barato. Já o relaxante muscular Dorflex teve 18,15% de variação e o anticoncepcional Microvilar teve 17,98%. Estes foram os produtos com os menores índices entre os estabelecimentos pesquisados.

Em Divinópolis, o número de farmácias cresceu, conforme apurou o MGTV, que mostrou que na Avenida Primeiro de Junho, por exemplo, uma das principais da cidade foi possível contabilizar 15 estabelecimentos do setor.