Farmácias associativistas crescem 18,7% – evento busca impulsionar resultados

6 de setembro de 2017 Ray Santos

Dados divulgados recentemente pela QuintilesIMS demonstram um impressionante crescimento das farmácias das redes associadas à Federação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias – Febrafar. Os números do mês de julho e que refere-se ao período dos últimos 12 meses, comparados com o mesmo período do ano anterior, apontam que o faturamento das farmácias das redes cresceram 18,7%, enquanto o mercado farmacêutico cresceu 11,6%.

Isso significa que os valores faturados pelas redes da Febrafar saltaram de R$6,8 bilhões para R$8,1 bilhões, enquanto o mercado passou de R$90,2 bilhões para R$100,7 bilhões. “Os dados apontam a força do associativismo, porém muito ainda tem que ser feito. Sabemos que podemos obter resultado ainda melhores nos próximos anos”, avalia o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.

Para que esses números sejam ainda melhores, será realizado o Encontro Febrafar 2017, nos dias 11 à 13 de setembro, que contará com grande participação das redes em rodadas de negócios e apresentações que movimentarão o mercado farmacêutico.

Sobre o evento

A expectativa é que passem pelos três dias de evento mais de 1000 profissionais, representantes de 55 redes farmacêuticas de todo país, que administram, aproximadamente, 9.800 farmácias. A finalidade é promover a troca de experiências entre os empresários e fortalecer parcerias junto aos fornecedores.

“Nossos encontros são os pontos altos de nossos trabalhos, sendo que, o modelo associativista funciona a partir de uma intensa troca de conteúdo. Assim, conseguimos alinhar as ações e levar às redes as novidades do mercado”, explica Edison Tamascia.

O ponto alto do evento será o segundo dia (12), com o Encontro de Negócios Febrafar, onde os representantes das associações terão uma oportunidade única de aproximação e alinhamento de ações com importantes nomes da indústria, de distribuidoras e de prestadores de serviços.

“Estamos muito animados, pois são 110 empresas que são nossas sócias e que estarão presentes mostrando às redes o que possuem de melhor. Esse momento é importante para que se conheçam novidades em serviços, medicamentos e produtos de vários segmentos”, conta Karen Corridoni, diretora comercial da Febrafar.

O evento é exclusivo para sócios honorários e redes associadas à Febrafar. Portanto, não será permitida a entrada de empresas que não forem convidadas pela entidade. O Encontro acontecerá no Hotel Bourbon Convention, na Av. Ibirapuera, 2.927 – Moema – São Paulo – SP.

Programação
Dia Horário Atividade
11 de setembro (segunda-feira) 12h00 Almoço
13h50 2º Encontro Febrafar 2017 – Abertura
14h00 Assembleia Geral
17h00 Encerramento
19h00 Transfer para o Jantar Hypermarcas/Neo Química
12 de setembro (terça-feira) 7h30 Welcome coffee
8h00 2º Encontro Febrafar 2017
12h00/13h00 Almoço – verifique no seu voucher
17h00 Coffee Break
20h00 2º Encontro Febrafar 2017 – Encerramento
Noite livre
13 de setembro (quarta-feira) 08h00 Reunião com os Associados
12h35 Encerramento da reunião / Almoço
até às 14h00 Check-out no hotel
Sobre a Febrafar

A Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias é composta por 55 redes associadas, reunindo mais de 9.843 lojas associadas em todo o Brasil. A Febrafar fomenta o empreendedorismo dos pequenos e médios varejistas do setor farmacêutico, além de viabilizar o acesso a tecnologias de ponta que dinamizam o negócio dos seus associados.

Fn | Dsop Com,.

Venda de medicamentos controlados sem receita traz consequências

Quarta, 06 Setembro 2017 11:50

Farmácia pode ser fechada por prática ilegal

O número de medicamentos vendidos sem receita está em constante crescente. Em 2015, estimou-se que mais de um bilhão de medicamentos sem prescrição tenham sido comercializados, o que equivale a 30% das vendas das farmácias brasileiras. Entre os produtos mais vendidos estão os antiácidos, antigripais, anti-inflamatórios e analgésicos.

No caso dos Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) não há problema do uso sem receita, porém, se o medicamento for controlado e o farmacêutico vendê-lo sem reter a prescrição, as consequências são grandes. Elas podem incluir o fechamento do estabelecimento, além de risco de prisão para o farmacêutico responsável.

A venda de medicamentos sem receita ganhou, também, novos contornos na era digital. Além da autuação dentro da legislação sanitária, quem vende fármacos controlados pela Internet pode ser enquadrado em crimes presentes no Código Penal.

Fonte: Espaço Farmacêutico

São Caetano abre ciclo regional de assistência farmacêutica

O tema que deu início ao ciclo foi “Uso Racional de Medicamentos no SUS”

Foi aberta na manhã desta terça-feira (05/09), no campus centro da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), o Ciclo de Oficinas de Qualificação da Assistência Farmacêutica na Região do Grande ABC. O tema que deu início ao ciclo foi “Uso Racional de Medicamentos no SUS”.

Destinada a gestores da área da Saúde, farmacêuticos e profissionais da Atenção Básica das Secretarias Municipais, a oficina pretende promover reflexão sobre o tema e compartilhar experiências, a fim de otimizar recursos e dar o melhor atendimento à população usuária do SUS (Sistema Único de Saúde). “O uso racional de medicamentos é fundamental para o gerenciamento de doenças crônicas”, destacou a secretária de Saúde de São Caetano do Sul, Regina Maura Zetone.

A oficina de capacitação foi promovida pelo Grupo Técnico de Assistência Farmacêutica do CIR-ABC. O CIR (Comissão Intergestores Regional) da Secretaria do Estado da Saúde é um canal de comunicação entre o Estado e os gestores municipais. Estiveram na oficina de São Caetano, à qual se seguirão oficinas em cada município, secretários de Saúde e representantes das sete cidades da região.

Regina Maura acolheu os palestrantes e parabenizou o envolvimento dos profissionais que lotaram o auditório da USCS, sobretudo dos agentes comunitários de saúde e integrantes do PSF (Programa Saúde da Família), que atuam como multiplicadores de conhecimento: “O que informamos ao paciente ele aprende e divulga, contribuindo para um melhor gerenciamento da Saúde no município”.

MP quer farmácia pública aberta 24 horas em Guarujá

A Prefeitura promete dar uma resposta à promotoria e assunto pode se transformar em briga judicial
Egle Cisterna
05/09/2017 – 14:00 – Atualizado em 05/09/2017 – 14:02

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) está acompanhando o funcionamento das Farmácias do Cidadão de Guarujá e quer que a Prefeitura ofereça o serviço 24 horas para os munícipes.

Um ofício da promotora Silvia de Faria Denari recomenda que pelo menos uma unidade do programa permaneça aberta durante 24 horas. Além disso, dá 90 dias ao prefeito Válter Suman para informar quais as medidas serão adotadas para garantir o fornecimento dos medicamentos à população nos finais de semana e feriados. 

A representante da Promotoria também solicita que, em 180 dias, seja implantada a farmácia aberta em tempo integral. Caso não atenda a recomendação, o MP-SP pode ir à Justiça com uma ação civil contra a Administração Municipal. O documento foi enviado em 11 de julho.

A Prefeitura confirma ter recebido a notificação do MP-SP e, por meio de nota, informa que “vai cumprir o prazo estipulado para responder a recomendação, após reunir-se com a equipe técnica”. 

Atualmente, das três unidades, duas abrem das 9 às 18 horas. Apenas a de Vicente de Carvalho funciona das 8 às 20 horas.

Para que abrisse as farmácias do Cidadão do jeito que o MP pede, Guarujá teria que contratar um número maior de farmacêuticos. Hoje, a cidade conta com dez servidores neste cargo.

Assunto de 2015

Não é de hoje que o MP-SP questiona a Prefeitura do período de funcionamento das farmácias públicas. Em 2015, a mesma promotora instaurou inquérito pra apurar a questão.

Na época, a promotora baseou-se em informações do vereador Edilson Dias (PT, atual presidente da Câmara), que desde fevereiro de 2012 apresentou quatro indicações à Prefeitura pedindo a abertura de ao menos uma unidade da Farmácia do Cidadão aos finais de semana e feriados.

Confira o local das farmácias:

– Vila Julia (Rua Marivaldo Fernandes, 275).
Telefone: 3355-2913. Horário de funcionamento: das 9 às 18 horas.

– Vicente de Carvalho (Av. São João, 155).
Telefone: 3341-6873. Horário de funcionamento: das 8 às 20 horas.

– Jardim dos Pássaros (Rua Rouxinol, 25).
Telefone: 3348-1350. Horário de funcionamento: das 9 às 18 horas.

Rede de farmácias recebe currículos para unidades de Santa Maria

Nova loja da rede São João é voltada ao público feminino

Deni Zolin
deni.zolin@diariosm.com.br

A Rede de Farmácias São João contratou mais 20 pessoas para abrir duas novas filiais em Santa Maria. Na sexta-feira, abriu a farmácia no novo shopping, que é uma loja diferenciada, com espaço voltado ao público feminino.

Consultora dá dicas para empresas entenderem seu público e provocarem mudanças

E, nessa segunda-feira, inaugurou a filial no Patronato, na esquina das avenidas Walter Jobim e Maurício Sirotsky Sobrinho, que tem estacionamento amplo, para 20 carros.

OPORTUNIDADES DE EMPREGO

Esta é a 625ª farmácia da rede, que é a 4ª maior do país, sendo a 32ª só em Santa Maria, onde a São João chegou em 2005 e já emprega 600 pessoas diretas – sim, esse número é só aqui na cidade.

Hotel deve ser construído junto ao novo shopping de Santa Maria

E haverá mais inaugurações ainda este ano em Santa Maria, mas o número ainda não está definido.

Por isso, interessados nos cargos de farmacêutico, gestão, balconista e operador de caixa podem deixar currículos nas próprias farmácias ou enviá-los ao e-mail tiago.machado@farmaciassaojoao.com.br.

Farmácias Pague Menos projeta alta de 12% para o faturamento deste ano

Mesmo crescendo dois dígitos avanço será metade do visto em 2016, quando as vendas dos não medicamentos estavam mais pulsantes e o aumento nos preços dos remédios foi mais expressivo

São Paulo – Depois de crescer 21% em 2016, a rede de farmácias Pague Menos projeta um avanço de 12% para o faturamento deste ano. Se concretizado, o resultado viria em linha com o desempenho do primeiro semestre, quando as vendas fracas de higiene e beleza puxaram os números para baixo. O fato prejudicou as margens e obrigou a redução de custos.

De acordo com o presidente da companhia, Mário Queirós, a categoria de higiene e beleza foi a que menos cresceu este ano, ao contrário do que ocorreu em 2016, quando apresentou o melhor desempenho dentre as quatro linhas de receita (genéricos, medicamentos de marca, OTC, e não medicamentos).

"Dentre nossas linhas de receita a que menos cresceu foi a de não medicamentos, e acreditámos que isso tenha ocorrido pela crise, já que o consumidor cortou os produtos supérfluos", diz o empresário. No segundo trimestre, por exemplo, a categoria avançou só 3,1%, frente igual período de 2016, perdendo 1,2 ponto percentual de participação no 'mix' de vendas.

Como os produtos de higiene e beleza possuem uma margem de lucro maior, em comparação com os medicamentos, Queirós afirma que a perda de participação impactou também nas margens da rede. A margem bruta reduziu 1,7 ponto percentual de abril a junho, a margem ebitda 3,3 p.p. e a margem líquida 0,4 p.p.

Para tentar compensar as perdas, a empresa tem feito um trabalho forte na redução de custos. "Como estamos vendendo menos produtos de higiene e beleza, que possuem margens maiores, temos que cortar mais os nossos custos."

Ele cita como exemplo a readequação do quadro de funcionários, a melhoria da parte logística e a renegociação dos aluguéis das lojas. "A maioria dos contratos de aluguel são baseados no IGP-M, e como ele foi negativo nos últimos doze meses, estamos conseguindo boas negociações nessa parte: ou reajuste zero ou muito pequeno", afirma. Em agosto, por exemplo, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou queda de 1,71% nos últimos doze meses.

Medicamentos

Além do desempenho fraco da categoria de higiene e beleza, o faturamento da rede foi impactado este ano pelo reajuste menor dos preços dos medicamentos. Enquanto em 2016 o aumento médio dos valores (definido pelo governo) foi de 11,8%, este ano foi de só 3,1%.

"Ano passado tivemos um benefício do reajuste dos preços dos medicamentos, que foi muito maior do que o deste ano. Sem dúvida isso impactou no crescimento", afirma. O reajuste menor prejudicou também as margens, já que os ganhos da chamada 'pré-alta' foram inferiores. Queirós explica que como a rede sabe que o reajuste acontece todos os anos no dia 1 de abril, ela compra um grande volume de medicamentos em fevereiro e março para vender com a nova 'tabela de preços' depois. "Como este ano o aumento foi de 3,1%, o ganho foi bem menor."

O empresário complementa, no entanto, que a Pague Menos está aumentando o ritmo de abertura de lojas, justamente para compensar os dois fatores negativos e voltar a crescer próxima de 20%. Até o mês de agosto deste ano a rede inaugurou 88 unidades e projeta chegar a um total de 180 aberturas em dezembro. Para o ano que vem a perspectiva da empresa é acelerar o ritmo de inaugurações, abrindo em torno de 200 operações. Em termos de regiões, a ideia, segundo o presidente da Pague Menos, é manter a proporção atual da companhia: 55% das unidades no Nordeste, 10% no Norte, 10% no Centro-Oeste, 20% no Sudeste e 5% no Sul.

Atualmente, a rede possui 1.016 lojas e está presente em todos os Estados do Brasil. De acordo com ranking da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a Pague Menos é a terceira maior drogaria do País.

Sobre a atuação da companhia nas regiões Sudeste e Sul, onde a rede ainda não possui muita expressão, Queirós afirma que o esforço para ganhar market-share é muito maior, em comparação com o Nordeste. "Temos competidores em todo o Brasil, mas no Nordeste nossa força de marca é muito maior. No Sudeste e Sul ainda temos que trabalhar para mostrar quem somos."

A diferença se reflete, segundo o empresário, no desempenho das lojas, já que a performance das localizadas no Nordeste é consideravelmente superior as do Sul e Sudeste. "Tem essa diferença exatamente pela força de mercado que temos lá e pela competitividade um pouco menor", diz.

Pedro Arbex

Farmacêuticos debatem a profissão e oferecem serviços ao público

Data: 01/09/2017

Em comemoração ao Dia Internacional do Farmacêutico (25/09), o Conselho Regional de Saúde (CRF-SP) realizará dois eventos no mês de setembro. O primeiro, dia 05, no Hotel Antonio's, a partir das 19h, intitulado Encontro Paulista de Farmacêuticos, será voltado exclusivamente aos profissionais da área. O segundo, no dia 16, das 9h às 13h, na Praça José Bonifácio, em frente à Catedral, aberto à população.

De acordo com Claudia Mezleveckas Carias, coordenadora do Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria da Saúde, no primeiro encontro, a Diretoria do CRF/SP estará presente com intuito de contextualizar a profissão e traçar perspectivas em relação ao futuro da categoria, dimensionando o potencial de desenvolvimento e envolvimento do farmacêutico com o mercado e com a sociedade.

No segundo evento, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, os profissionais estarão a postos para atender a população, oferecendo serviços gratuitos com a finalidade de mostrar a abrangência de atuação do farmacêutico. Na Praça José Bonifácio, portanto, haverá várias equipes para aferição de pressão arterial e glicemia, testes de hepatite C, orientação sobre utilização e descarte de medicamentos, acupuntura e fitoterapia. Será apresentada também uma nova área de atuação do farmacêutico: a Farmácia Veterinária.

Os serviços serão oferecidos a partir de uma parceria entre a Secretaria de Saúde com a Farmácia Madre Maria, Rede Drogal, Droga Raia, Drogaria São Paulo e os curso de farmácia da Unimep e FAM, com o patrocínio das empresas Animalia Farma e Farmácia Madre Maria.

"Tratam-se de atividades que ajudam a população entender melhor a dimensão do trabalho do farmacêutico, que não é apenas de dispensação de medicamentos, mas também de acompanhar a saúde do usuário e orientar sobre fatores de extrema importância para o seu pleno tratamento e recuperação, em caso de alguma doença, e da prevenção, para evitar problemas de saúde", explicou Cláudia Carias.

Segundo a coordenadora, o debate sobre a profissão permite também que os próprios profissionais reflitam sobre a realidade e ampliem seus horizontes, vislumbrando novos caminhos e novas possibilidade de desenvolvimento, seja no plano prático quanto no teórico.

Drogaria Brasil inaugura farmácia com produtos de baixo custo em Taguatinga

Jornal de Brasília por Jornal de Brasília 03/09/2017 – 15h55

Atendendo a necessidade de um mercado específico e cada vez mais exigente, na última sexta-feira (1º), a Drogaria Brasil inaugurou, na C 12 de Taguatinga, seu primeiro modelo de loja de baixo custo, a Drogaria Brasil + Popular. A partir de agora, a farmácia funcionará de segunda a sábado, das 7h às 22h. Até o fim do ano, a rede pretende abrir lojas também em Ceilândia, Guará e Vicente Pires.

A ideia, segundo a rede, é atender principalmente os consumidores das cidades satélites, oferendo produtos com valores mais em conta. “Buscamos vender medicamentos genéricos, similares e perfumaria com preços extremamente acessíveis, com um grande e diversificado mix de marcas para os clientes”, detalha o diretor Álvaro Jr.

A rede

Após iniciar uma nova operação em 2016 sob a tutela de Álvaro Jr., Rodrigo Silveira e Pollyanna Vaz, a Drogaria Brasil se renovou e se modernizou em todas as áreas e processos do negócio. Dessa maneira, montaram em pouco tempo 15 lojas de atendimento diferenciado, espalhadas em vários pontos do DF, mas com foco no Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro, berço da rede.

Saiba mais em Jornal de Brasília

Anvisa discute com farmácias desafios da regulação

Diretor-presidente da Anvisa falou sobre desafios atuais da regulação e sobre serviços de vacinas em farmácia. Future Trends discute caminhos para o setor.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 31/08/2017 15:58
Última Modificação: 31/08/2017 16:26

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, participou nesta quinta-feira (31/8) do evento Future Trends, promovido pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias.

Jarbas Barbosa participou do Fórum de Alta Gestão com o tema “Desafios atuais na Regulação Sanitária Brasileira”. O diretor-presidente também falou durante o painel “Serviços de Vacinas: uma nova fronteira na farmácia e o impacto na saúde brasileira”.

Este último tema deve trazer uma série de mudanças no cenário de serviços oferecidos atualmente pelas farmácias brasileiras. A Anvisa está discutindo as novas regras para os serviços de vacinação e isso inclui as farmácias, que terão regras definidas para poder oferecer esse serviço para a população.

Documento da SBP garante que a maior parte dos medicamentos usados pelas mães não deve interferir na amamentação

31/08/2017 às 13h22

O uso de medicamentos por mulheres que amamentam e usam medicamentos é muito comum. Na maioria das vezes as mulheres interrompem a amamentação quando estão tomando remédios porque são erroneamente orientadas pelos médicos ou influenciadas negativamente pelas bulas dos remédios. Para evitar que o desmame precoce nestes casos ocorra, o Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou durante o Agosto Dourado o documento “Uso de medicamentos e outras substâncias pelas mulheres durante a amamentação”.

O estudo lançado é mais um esforço da SBP em contribuir para ampliação da prática da amamentação no Brasil. A interrupção da amamentação devido ao uso materno de medicamento só deveria ocorrer quando o medicamento em questão fosse considerado, pela literatura científica, contraindicado para o uso durante a lactação.

No entanto, o pouco conhecimento sobre a segurança do uso de medicamentos durante a lactação, muitas vezes, tem levado à interrupção da amamentação, causando o desmame precoce, que afeta a saúde da criança. Segundo o documento científico, as informações presentes em bulas de medicamentos acerca da segurança para uso durante a lactação podem não ser confiáveis, uma vez que sua redação visa à proteção legal da indústria farmacêutica e não a divulgação do conhecimento científico.

DROGAS – O documento aborda ainda os riscos do uso de drogas durante a amamentação. De acordo com os especialistas da SBP, as mulheres devem ser fortemente desencorajadas a utilizarem drogas durante a gestação para evitar danos à saúde do bebê. Em relação ao álcool e etanol, substância depressora do sistema nervoso central, se sabe que a ingestão de 0,3 g/kg de álcool pode reduzir em até 23% a ingestão de leite pela criança.

Há ainda relatos de alteração do odor e do sabor do leite materno após o uso de bebidas alcoólicas, o que pode levar a criança a recusar o leite. Estudos mostram que o tabagismo entre as mães também tem sido associado à redução da produção láctea, ao menor tempo de aleitamento materno e ao risco de síndrome de morte súbita do lactente.

Ainda assim, o estudo da SBP recomenda que a mães tabagistas mantenham a amamentação, uma vez que filhos de mulheres tabagistas amamentados apresentam menor risco de doenças respiratórias que filhos de tabagistas não amamentados. Em suma, a amamentação associada ao tabagismo materno é menos prejudicial à criança que o uso de fórmulas infantis.

ESTÉTICA – O trabalho elaborado pelo DC de Aleitamento desmistifica a ideia de que as mulheres devem parar de tingir o cabelo durante a amamentação. Se o produto não tiver chumbo em sua composição, a pintura do cabelo é segura. A informação de que tinturas contendo amônia devem ser evitadas durante a lactação, não encontra respaldo científico. As escovas progressivas também podem ser realizadas desde que não tenham formol. É improvável também que o uso da toxina botulínica, conhecida popularmente como botox, cause efeitos adversos sobre o lactente. Já as tatuagens nas mamas não são recomendáveis durante a amamentação.

Além de uma série de orientaçõess, o documento traz uma tabela completa de classificação de riscos para uso de medicamentos durante a lactação de fármacos que atuam no Sistema Nervosos Central, analgésicos e anti-inflamatórios, anti-infecciosos, fármacos cardiovasculares, fármacos hematológicos, fármacos para o aparelho respiratório, fármacos para o trato digestório, hormônios e antagonistas e fármacos para a pela e mucosa.