Farmácia Solidária aproveitará remédios da Farmácia Popular

Farmácia Solidária e nova sede da Central de Ambulâncias foram inauguradas ontem. Ambas estão localizadas no bairro Mercês, próximo ao cemitério São João Batista, novo endereço estratégico, anexo ao Hospital Regional, que será inaugurado na próxima segunda-feira (4).

Segundo o secretário de Saúde, Iraci Neto, para a formação da Farmácia Solidária estão sendo aproveitados a cesta básica de medicamentos que o município já recebe com recursos da extinta Farmácia Popular e os demais medicamentos que compõem a rede assistencial farmacêutica. “Estamos incluindo dentro dessa estrutura a solidariedade, com a doação de remédios que estão em desuso, mas dentro da validade”, explica o secretário.

Somando as duas listas, serão ofertados 165 itens. O material recebido por meio de doações passará por triagem e posteriormente será disponibilizado à população. Para receber o medicamento gratuitamente será necessária a apresentação de receita médica, de documento e do cartão do SUS. Vale ressaltar que para retirar o medicamento o paciente tem de ser atendido pelo SUS, com um receituário da rede pública.

Por sua vez, o prefeito Paulo Piau (PMDB) disse que a Farmácia Solidária é um exemplo para atender melhor às pessoas e aproveitar medicamento que certamente seria desperdiçado.

Com relação à Central de Ambulâncias, o novo local é maior e mais confortável. De acordo com a responsável pela central, Monica Yamauchi, com o novo espaço será possível prestar atendimento melhor à população, uma vez que são pessoas com dificuldades de se locomover e, ainda, pacientes que receberam alta de hospitais ou realizam tratamento em outros estados.

Vigilância Sanitária fiscaliza 100% das farmácias de manipulação

Já das 41 farmácias de manipulação habilitadas em Cuiabá, 16 (39%) apresentaram irregularidades até o momento

Da Redação

Equipe

31/08/2017 16h47 | Atualizada em 30/11/-0001 00h00

Visando promover e proteger a saúde da população cuiabana, a Vigilância Sanitária (Visa) alcançou a marca de fiscalização em 100% das farmácias de manipulação da Capital. A meta é resultado do trabalho de uma equipe de 32 profissionais, que intervém nos problemas sanitários relativos ao meio ambiente, produção, circulação de bens e prestação de serviços de interesse da saúde, atuando, por vezes, em conjunto com as forças policiais e outros órgãos de controle.

Exemplo disso foi o fechamento, na última semana, de uma fábrica clandestina de produtos terapêuticos e medicinais, que funcionava nos fundos de uma clínica veterinária, no bairro CPA II. A ação fiscalizatória foi promovida pela Visa, com o apoio da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), dos Conselhos Regionais de Farmácia (CRF), e de Medicina Veterinária (CRMV) e Ministério da Agricultura (MAPA).

Ao todo, 166 tipos de produtos de várias classes foram apreendidos pelos fiscais, como analgésicos, corticóides, vitaminas, antibióticos, xampus, sabonetes e psicotrópicos que desrespeitam a Portaria 344/98 da Anvisa, sendo considerados, portanto, entorpecentes.

“A denúncia foi feita ao Conselho Regional de Farmácia, que entrou em contato com a Vigilância. Chegando lá nos deparamos com outros problemas; a ausência de profissional habilitado, medicamentos vencidos e a falta de registro do MAPA para os medicamentos de uso exclusivamente veterinário. Além disso, houve tentativa de obstrução das investigações e coação à equipe. Por isso chamamos a Polícia Civil”, explicou Gicelle Gomes, fiscal de Vigilância Sanitária.

O Alvará Sanitário do estabelecimento autorizava a venda de animais vivos, de artigos e alimentos para bichos de estimação, alojamento, higienização e embelezamento. Além disso, diferentemente do previsto, ali funcionava uma fábrica de medicamentos de maneira clandestina, ao invés de farmácia de manipulação. “Apreendemos diversos produtos estocados, produzidos em larga escala. Ao contrário de uma farmácia de manipulação, onde se produz sob encomenda mediante prescrição médica”, pontuou Fernão Leme Franco, fiscal de Vigilância Sanitária.

Já das 41 farmácias de manipulação habilitadas em Cuiabá, 16 (39%) apresentaram irregularidades até o momento. Entre os problemas mais comuns encontrados pela Vigilância está à ausência de controle de qualidade interno, que é a análise do medicamento antes de ser entregue ao cliente. Cinco estabelecimentos cometeram esta infração, enquanto 10 não realizavam controle de qualidade externo, por meio de análises de produtos feitas por laboratórios credenciados pela Anvisa.

Outro problema bastante recorrente é a ausência de controle de pureza da água utilizada na fabricação dos medicamentos. Oito farmácias foram autuadas neste quesito. Algumas delas foram reprovadas nos três. Também são observados pela fiscalização a paramentação dos manipuladores (uso de jaleco, luvas, máscara, toca e propé), assepsia, ambiente de manipulação, temperatura, pressão e condições de armazenamento.

As vistorias são realizadas uma vez por ano e, em casos de irregularidades, os fiscais retornam até que os problemas sejam definitivamente sanados. O primeiro passo quando identificada anormalidades, o estabelecimento é advertido formalmente. Caso o problema não seja resolvido, a Vigilância instaura um processo administrativo. A multa varia de R$ 249,00 até R$ 249 mil, sendo que nos casos mais graves o estabelecimento pode ser interditado.

FONTE: Assessoria

Dono de farmácia é preso por comercializar remédios de forma irregular na web

Homem foi preso em Inhumas; cerca de 50 mil comprimidos foram apreendidos

Postado por Yana Maia em 30 de Agosto de 2017 às 15h00

O proprietário de uma farmácia em Inhumas, cuja identidade não foi divulgada, acabou preso na terça-feira, 29, por suspeita de envolvimento no comércio irregular de medicamentos pela internet.

Conforme a Polícia Civil, os anúncios apresentavam informações falsas sobre o produto e prometiam um tratamento natural para reumatismo.

Segundo a corporação, a análise dos comprimidos constatou que eles se tratavam de pílulas industrializadas de diclofenaco de sódio, usadas para o tratamento de dores no corpo e que o uso em excesso do produto pode trazer danos à saúde dos consumidores.

Durante a ação policial, foram apreendidos cerca de 50 mil comprimidos na farmácia, cujo dono foi pego em flagrante no momento em que separava e embalava os medicamentos.

A prisão foi realizada após quase dois anos de investigação que apurou que os remédios eram adquiridos em grande quantidade de um laboratório do estado. Em seguida, eles eram retirados das cartelas originais e colocados em frascos para serem comercializados na internet em todo o país.

A local onde funcionada a farmácia foi interditado e desocupado e os comprimidos devem ser destruídos logo após a conclusão do inquérito policial.

A polícia informou que o homem já responde por tráfico de drogas e receptação, além disso, é suspeito de causar danos à saúde pública e já tinha sido indiciado por manter uma farmácia clandestina que vendia produtos naturais sem o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Parceria viabiliza doação e troca de remédios

ONTEM – 13:37h

A Secretaria de Saúde, a Câmara Municipal e a UNENLAR (União Espírita Nosso Lar) se uniram para intermediar a troca de remédios em Jaboticabal. Os interessados em ajudar as famílias carentes podem doar medicamentos dentro da data de validade em qualquer um dos postos de coleta, localizados nas unidades básicas de saúde.

Após a coleta, os remédios serão encaminhados à UNENLAR para dispensação, ou seja, a entidade assegurará que o medicamento é de boa qualidade e será entregue ao paciente certo, na dose prescrita e na quantidade adequada.

Maria Angélica Dias, secretária da pasta, informa que a parceria evitará o desperdício de medicamentos. “Muitas vezes o paciente precisa tomar apenas 6 comprimidos e a caixa vem com 10 unidades. Essa 'sobra' pode ser doada e encaminhada a outro paciente. Agradeço a iniciativa do vereador Carmo Jorge Reino na implantação do projeto”.

O que compromete a eficácia da pílula anticoncepcional?

Por ASSESSORIA DE IMPRENSA

Um dos métodos mais seguros para prevenir uma gravidez indesejada, a pílula anticoncepcional passou a ser usada por milhões de mulheres no mundo todo. No Brasil, ela também é bastante popular e vem sendo cada vez mais aceita.

Mas o que poucas mulheres sabem é que algumas alterações comuns do organismo e a ingestão de outras medicações podem alterar a absorção dos hormônios anticoncepcionais e comprometer a efetividade da pílula. Na lista dos remédios que exercem influência sobre a eficácia do método contraceptivo, estão alguns antibióticos, anticonvulsivantes, antidepressivos e antirretrovirais – por isso, é tão importante buscar orientação médica antes de fazer uso de qualquer medicamento.

Algumas doenças inflamatórias do trato gastrointestinal – como retocolite ou a Doença de Crohn – também podem alterar a absorção dos componentes das pílulas anticoncepcionais pelo organismo. Felizmente, elas são raras, e nesses casos, as pacientes podem fazer uma mudança de estratégia e optar, por exemplo, pelo Dispositivo Intra-Uterino, o DIU.

É importante ressaltar que nem a pílula nem outros métodos são totalmente seguros. O que nós, médicos, costumamos fazer é escolher a opção mais indicada para cada paciente, pensando em oferecer o melhor benefício com a menor possibilidade de risco. Todavia, cada organismo tem características próprias e diferentes necessidades.

Se você tem dúvida quanto ao uso dos anticoncepcionais, o ginecologista é o melhor profissional para te orientar. Não deixe de consultá-lo para que, juntos, encontrem o tratamento mais adequado para você.

Depois da Big Ben ir embora, Drogasil é a nova rede de farmácia que chega em Teresina

Você já ouviu falar da Drogasil? Esse é o nome da nova rede de farmácias que vai se instalar na capital a partir de outubro

Você conhece a Drogasil? Esse é o nome da nova rede de farmácias que vai se instalar em Teresina a partir de outubro, segundo apurou o OitoMeia. Nesta segunda-feira (28/08) a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Semdec) anunciou que uma nova rede de farmácia está chegando em Teresina e que estariam recebendo currículos para contratações. Eles não informaram o nome da empresa.

Segundo apuração da reportagem, a rede é de São Paulo. Eles tem previsão de que até o final de outubro quatro farmácias estejam operando na capital com 150 funcionários ao todo.

Em visita técnica à Semdec, representantes da rede farmacêutica paulista apresentaram o plano de trabalho da empresa e orientaram os colaboradores sobre o recebimento dos currículos, que devem ser entregues até sexta-feira, 1º de setembro, de 8h às 13h, na sede da Semdec localizada na avenida Campos Sáles, 1292 – 1º andar – Centro  Norte.

SOBRE A EMPRESA 

Nascida no coração de São Paulo, na Rua José Bonifácio, Em 28 de março de 1935,  com a fusão de dois pequenos grupos de farmácias familiares do Estado.  Atualmente, a Drogasil tem mais de 600 lojas espalhadas pelo país e faz parte de um grupo com mais de 1.400 lojas.

Hoje a marca está presente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.

BIG BEM DEIXOU TERESINA

Desde maio deste ano todas as 14 farmácias das Drogarias Big Bem em Teresina fecharam suas portas. Quem ainda procura pelos serviços das farmácias encontra cadeado, trancas e talvez um aviso de “Big Bem encerrou suas atividades”.

O fechamento ocorre simultaneamente em todas as lojas do Piauí e do Maranhão. O OitoMeia buscou contato com algumas das gerências em Teresina, mas nenhum dos funcionários disse estar autorizado a se manifestar. Por telefone o presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Piauí (Sinfarpi), José Vilmory, informou que a Big Ben possuía pelo menos 14 lojas em Teresina, em todas as regiões da cidade. “Fora o que tinha no interior do estado. Destas, temos conhecimento de 67 farmacêuticos. Assim que formos notificados, iremos dar todo o atendimento necessário para que não se sintam desamparados”, disse Vilmory, na época.

Com percentual acima do dobro da inflação, farmacêuticos conquistam 7% de reajuste e mantêm jornada de trabalho em hospitais

Com a mediação do Ministério do Trabalho, o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins (Sindfato) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privados do Tocantins (Sindessto) fecharam, na manhã desta última segunda-feira, 28 de agosto, um acordo sobre a data-base para os cerca de 180 farmacêuticos que trabalham nos 180 hospitais e estabelecimentos de saúde. Pelo acordo, o reajuste salarial será de 7%, mais do que o dobro da inflação registrada nos últimos 12 meses, e jornada de trabalho segue de 13 plantões de 12 horas ou 6 horas diárias.

Além disso, como percentual de reajuste deveria ter sido dado em novembro, os hospitais vão pagar, em quatro parcelas, o retroativo desta data-base. “O acordo acabou sendo muito positivo, pois mantivemos a nossa jornada de trabalho, temos percentual bem acima da inflação de reajuste e receberemos os retroativos”, destacou o presidente do sindicato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha.

A primeira parcela do retroativo será paga já em setembro deste ano e, a última, em dezembro.

Inicialmente, os hospitais queriam ampliar a jornada de trabalho para 15 plantões por mês, o que elevaria a carga horária de 156 horas mensais para 180 horas. “Isso nós não tínhamos como aceitar”, destacou o secretário-geral do Sindifato, Renato Soares Pires Melo. Outra proposta dos representantes patronais era um reajuste salarial menor, de 6%.

A reunião desta segunda-feira foi a segunda tentativa de acordo entre os farmacêuticos e os hospitais e laboratórios. Isso porque na reunião marcada no último dia 18 o Sindicato dos Hospitais não compareceu.

A audiência só foi possível graças a solicitação do Sindifato, que contou com a participação dos farmacêuticos Tássio Fontes Moreira Câmara, Isabella Afonso Gomes de Araújo e do advogado Denis Rodrigo Ghisleni. “É importante ressaltar a colaboração da classe farmacêutica nessa luta, participação nas assembleias de negociação como fizeram os colegas neste dia. Só assim, com a união e colaboração de todos, iremos obter mais conquistas”, disse o presidente.

Benefícios

Com a reposição de 7%, o piso dos farmacêuticos que trabalham em hospitais, laboratórios e clínicas de saúde sobe para R$ 3.488,51. Além disso, sé mantido o adicional de responsabilidade de 10% do salário para os profissionais chefes de farmácias nos estabelecimentos hospitalares, o acréscimo de 3% com incorporação salarial para cada três anos trabalhados e a hora-extra em 75%.

Audiência conjunta debate descarte de remédios vencidos

Em 29/08/2017 – 17:08

Remédios com prazo de validade vencido que ficam nas mãos da população apresentam diversos riscos – não só pela possibilidade de consumo inapropriado, mas também porque o descarte em vasos sanitários ou pias pode poluir os rios. Para debater a falta de locais de recolhimento desses medicamentos, as comissões de Justiça, de Saúde e de Meio Ambiente da Alepe promoveram, nesta terça (29), uma audiência pública conjunta.

A base da discussão foi o Projeto de Lei nº 596/2015, de autoria do deputado Zé Maurício (PP), que propõe a criação do Programa Estadual de Descarte de Medicamentos. Atualmente, a única instituição pública que realiza o procedimento de forma correta é a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), segundo o Manual para Destinação de Resíduos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. O recolhimento também é feito por algumas poucas farmácias particulares do Recife.

“Precisamos definir uma logística para o descarte de remédios que esteja o mais próximo possível da realidade social e econômica da população”, salientou Zé Maurício. O projeto de lei recebeu o apoio do diretor da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Jaime Brito, e da presidente do Conselho Regional de Farmácia de Pernambuco (CRF-PE), Giselda Freitas. “Temos boas normas para o destino final de medicamentos, mas apenas no âmbito de empresas, e não para a população, que precisa ser orientada para isso”, considerou Brito.

Para os empresários que trabalham no setor, a definição de responsabilidades entre o varejo e a indústria é o grande desafio para construir o programa, já que é necessário decidir quem vai custear a logística do recolhimento. “Acredito que seria preciso integrar distribuidores, fabricantes e farmácias nesse sistema”, avaliou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Pernambuco, Oséas Gomes da Silva.

“Diferentes empresas até já se ofereceram para recolher os resíduos de remédios, desde que ficassem responsáveis apenas por seus próprios produtos, o que inviabiliza o processo”, relatou Silva. Outra questão abordada por ele é que dois terços das farmácias do Estado estão no Interior, que tem uma realidade diferente da Região Metropolitana do Recife.

O deputado Antônio Moraes (PSDB) chamou atenção para o fato de existirem apenas duas empresas incineradoras no Estado. “Há um monopólio no transporte de resíduos, o que pode gerar grandes custos para levar os produtos para as incineradoras. Precisamos ter cuidado em criar ainda mais encargos para os empresários”, argumentou.

Representante do Sindicato da Indústria Farmacêutica de Pernambuco, Francisco Brito ressaltou que apenas 10% dos medicamentos consumidos no Estado são produzidos em Pernambuco.  “No passado, tínhamos mais de cem indústrias, mas, por conta de uma legislação muito dura para o setor, hoje temos apenas seis. Não temos como recolher produtos fabricados, em sua maior parte, fora do Estado”, avaliou.

Para Brito, o Governo deveria promover uma campanha de esclarecimento da população sobre o tema. “Não adianta fazer postos de coleta se as pessoas não levarem os remédios vencidos até lá”, afirmou. Outra sugestão do industrial é no sentido de que Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e postos de saúde também participem do recolhimento desses produtos.

Representante da Secretaria de Meio Ambiente, a analista ambiental Adriana Dornelas lembrou que um acordo setorial em nível nacional para a logística reversa da indústria farmacêutica já está em discussão no Ministério do Meio Ambiente. “Em outros setores, como os de pilhas e de eletroeletrônicos, o modelo já foi definido, com a criação de uma empresa específica para cuidar da gestão de resíduos”, explicou.

O deputado Zé Maurício, que preside a Comissão de Meio Ambiente, comprometeu-se, ao final da reunião, a realizar mais uma audiência pública sobre o tema. “Precisamos aprofundar a questão para dividir as responsabilidades proporcionalmente para cada setor”, opinou. “Mas não precisamos esperar uma definição de Brasília para atuar aqui em Pernambuco. Outros Estados, como Mato Grosso e Rio Grande do Norte, já estabeleceram leis nesse sentido”, pontuou.

Farmácias App vai agregar novos serviços para aumentar recorrência de uso e expandir sua base

Fernando Paiva

O Farmácias App (Android, iOS), aplicativo que funciona como um marketplace de farmácias, tem em seu roadmap para os próximos meses a adição de uma série de ferramentas que pretendem aumentar a sua recorrência de uso e expandir a sua base de usuários.

Entre as novidades, o aplicativo vai estimular a indicação de amigos pelos usuários. 5% do valor da primeira compra de cada pessoa indicada se converterá em créditos para quem indicou. Esses créditos poderão ser utilizados em compras dentro do aplicativo. Será criado também um sistema de gameficação para incentivar o compartilhamento de ofertas, em troca de pontos que poderão ser usados para abater o custo do frete. “Muitas vezes o valor do frete é um fator decisivo para a conclusão da compra”, comenta Robson Michel Parzianello, cofundador e CTO do Farmácias App.

Está nos planos da start-up incluir em atualizações futuras alguns serviços de monitoramento de saúde, como lembrete de remédios e controle de ciclo menstrual. A ideia é fazer com que as pessoas abram o aplicativo com mais frequência, tornando-o parte da sua rotina diária. “Queremos incluir serviços relacionados a saúde e cuidados pessoais para que que o Farmácias App se torne um aplicativo essencial para seus usuários”, explica o executivo.

Também será incluída uma ferramenta de compra programada, para atender à demanda de produtos de uso contínuo, como fraldas ou pílula anticoncepcional.

Fórum Mobile+

Parzianello participará como palestrante do painel “Os novos marketplaces móveis” no Fórum Mobile+, seminário que acontecerá nos dias 4 e 5 de setembro, no hotel Pullman, em São Paulo. Ele terá a companhia de Gabriel Porto, vice-presidente de marketing da VivaReal; Mauro Piazza, diretor do Rapiddo; e Tamy Lin, fundadora e CEO do Moobie.

O seminário é organizado por Mobile Time e TI Inside. Para conhecer a programação completa, acesse o site www.forummobile.com.br. Para comprar ingressos, ligue para 11-3138-4619, ou escreva para eventos@mobiletime.com.br, ou acesse a plataforma de vendas on-line Sympla.

Aplicativo que compara preços de medicamentos chega a Brasília

Valores dos remédios chegam a 300% de diferença entre os estabelecimentos listados pelo app, que já está disponível para Android e IOS

Rebeca Garcia

28/08/2017 15:52, atualizado em 28/08/2017 16:26

O Ipharma, aplicativo de delivery de medicamentos, chega ao Distrito Federal nesta segunda-feira (28/8). A plataforma exibe, baseada na geolocalização do usuário, os diferentes preços para o mesmo produto em diversas drogarias e farmácias. O objetivo é auxiliar o consumidor a comparar preços entre estabelecimentos de forma rápida e conseguir o melhor custo-benefício.

Podem ser adquiridos pelo Ipharma remédios sem retenção de receita, itens para bebês, produtos de higiene e beleza. O pagamento é feito em dinheiro, cartão de débito ou crédito e a entrega é de responsabilidade da loja escolhida no fechamento do pedido. A ideia do aplicativo é funcionar como uma ponte entre comércio e consumidores. A plataforma já está disponível gratuitamente para Android, IOS e pelo site.

Para o idealizador do aplicativo, Maycon Ferreira, a pesquisa de preço pode fazer a diferença no orçamento do mês. “Já encontramos medicamentos com diferença de até 300% no valor entre estabelecimentos e laboratórios. Principalmente se for um medicamento recorrente, pesquisar faz muita diferença”, enfatiza.

Ele conta que o Ipharma foi lançado em 2016 em Goiânia e surgiu a partir de uma necessidade pessoal. “Com duas crianças pequenas em casa, eu e minha mulher estávamos sempre tendo que lidar com questões de logística e tempo quando precisávamos de algo na farmácia. Percebi ali, então, um nicho que poderia facilitar a vida de um público muito expressivo”, afirma Maycon.

A fase agora é de expansão. No Distrito Federal, 25 lojas estão cadastradas e a previsão é chegar a 100 estabelecimentos até o fim de 2017. As operações no Rio de Janeiro devem começar ainda este ano e, em São Paulo, até março de 2018. Em Goiânia, são 10 mil downloads até o momento e a expectativa é de chegar, com o aumento da praça e investimento em marketing, a 50 mil downloads neste semestre.

O primeiro capital aplicado no negócio saiu do próprio bolso do criador da plataforma. “Foram R$ 50 mil para testar e desenvolver. Depois, recebemos um investimento anjo [ feito por pessoas físicas em empresas com alto potencial de crescimento] para começar a expandir”, completa Maycon. O aplicativo consegue monetizar ao cobrar uma taxa a cada transação efetivada dentro da plataforma e, agora, busca atrair novos usuários para o serviço.

No entanto, ele não é o primeiro app de delivery do setor. O Farmácia APP e o Multifarmas são exemplos de plataformas com propostas similares, mas que, de acordo com Maycon, ainda deixavam a desejar na capital goiana. “Não tinha nenhum concorrente nesse segmento e tudo que é novo gera a desconfiança se vai dar certo. Mas nós fomos escalando com resultados, e resultado é venda. Então, mais empresas quiseram estar no aplicativo”, lembra Maycon.