Será que o remédio genérico é mais barato?

24 de agosto de 2017 Rebeca Petrucci

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Alguns remédios genéricos custam mais barato que os de marca, mas outros custam bem mais caro

Compostos pelos mesmos componentes, como os genéricos podem ser mais baratos? Eles realmente funcionam? Realmente todos eles saem mais em conta do que os remédios de marca? São muitas as dúvidas quando se fala em medicamento genérico. É assim ainda hoje, 16 anos depois de entrarem no mercado brasileiro. Tribuna fez um levantamento para saber se é sempre mais vantajoso optar pelo medicamento genérico.

A descoberta foi de que alguns genéricos custam mais caro que os de marca, ou com o mesmo preço, variando de laboratório. A diferença chega a 54% em alguns produtos. A reportagem encontrou em farmácias da cidade (grandes redes e independentes) e online, alguns remédios com preços até 54% superiores em relação ao medicamento de referência, quando deveriam custar, por lei (9.787, de fevereiro de 1999), no mínimo 35% menos.

Para análise, foram escolhidos alguns dos medicamentos mais comercializados nos últimos anos como: omeprazol, azitromicina, sinvastatina e cloridrato de sertralina, rosuvastatina (para colesterol) e amoxicilina + clavulanato de potássio A (antibiótico).

A reportagem consultou o preço dos medicamentos e constatou que os medicamentos que levam omeprazol, azitromicina, sinvastatina e cloridrato de sertralina na sua formulação são, significativamente, mais baratos quando são genéricos. Em geral, chegam a 50% mais em conta.

Também atingem diferença de pelo menos 50% entre o genérico e de marca, os analgésicos em geral como: dipirona e paracetamol e antialérgicos. Já entre as maiores diferenças, que tornam o remédio de marca uma melhor opção, estão a rosuvaltatina e amoxicilina + clavulanato de potássio.

O primeiro, a rosuvastatina de 5 mg com 30 comprimidos, pode custar cerca de R$ 77 (genérico) e R$ 50 (de referência) em estabelecimentos da cidade. Diferença de 54%. Em sites da internet, algumas farmácias tem o remédio de marca a R$ 57 e o genérico (de alguns laboratórios) por R$ 63 – diferença de 10,5%.

No caso dos antibióticos compostos com amoxicilina + clavulanato , a caixa com 14 comprimidos pode ser encontrada por R$ 117 (genérico) e R$ 79 (de referência). Diferença de 48,01% entre farmácias locais. Algumas farmácias da cidade quando o preço do genérico não é maior, pode ser encontrado então pelo mesmo preço.

De acordo com o proprietário da Farmácia Romana, Edson José Rodrigues, a porcentagem de genéricos mais caros que os remédios de referência é pequena e o fenômeno se deve a concorrência de mercado. “Quando os genéricos surgiram eram muito mais baratos e os laboratórios para recuperarem mercado passaram a baixar o valor dos seus produtos e brigar com a concorrência e vender mais”, disse ele.

Ainda segundo Rodrigues, o consumidor deve ficar atento para diferença de preço e sempre perguntar o preço tanto do genérico, quanto do de marca. Pesquisar é fundamental. “Pergunte para ver se é mais barato. Se perguntou e o genérico for mais caro, negocie. A vantagem que ele pode levar neste caso pode ser ainda maior, já que o genérico permite descontos muito maiores do que os de marca e podemos chegar a um valor mais baixo no final”, emendou Rodrigues.

E a lei para custar 35% mais barato?

Diante das diferenças detectadas pela Tribuna e a constatação de que o preço dos remédios genéricos estão mais caros que os de marca, a reportagem entrou em contato com a Anvisa para saber se esta política de preço é legal.

A Lei 9.787 de 1999 determina que os remédios genéricos devem custar, no mínimo, 35% a menos que os remédios de referência. O órgão informou que pela lei, o remédio genérico já entra no mercado a um preço mais barato que o produto de marca. Essa redução representa um desconto de pelo menos 35% em relação ao preço máximo da tabela da Anvisa.

“Acontece que em razão da concorrência, alguns medicamentos de referência aplicam descontos e vendem medicamentos abaixo do preço máximo permitido, chegando até a serem comercializados com preços mais baratos que os genéricos. Em resumo, a comparação deve ser feita entre os preços máximos. Um medicamento não pode ser vendido com preço maior do que o teto, mas pode sim aplicar descontos e ser comercializado com preços inferiores ao teto. Pode verificar os preços máximos autorizados em:http://portal.anvisa.gov.br/consulta-lista-de-preco-de-medicamento”, informou em nota a Anvisa.

A Anvisa também orienta o consumidor que quando identificado o descumprimento da lei, eles devem procurar seus direitos. “Caso o teto não esteja sendo respeitado, o consumidor deve procurar as autoridades de defesa do consumidor ou os órgãos de vigilância locais (vinculados às Secretarias de Saúde dos estados e municípios).
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Sobre o autor
Rebeca Petrucci

RS e SC Recebem Panvel

Panvel Inaugura Filiais pelo País

24/08/2017

A rede de farmácias Panvel inaugurou, nesta segunda-feira (21), duas filiais pelo País: uma em Lajeado (RS) e outra em Criciúma (SC). A primeira está localizada na Avenida Benjamin Constant, 1707 – e será a 2ª unidade da rede na cidade. Já a operação de Criciúma está fixada na Rua Marechal Deodoro, 177 – e é a 1ª loja da rede na cidade. Ambas as filiais contam com uma variedade de medicamentos, produtos de beleza e higiene de diversas marcas nacionais e internacionais, além de marcas de dermocosméticos. Os serviços farmacêuticos do Panvel Clinic também estarão disponíveis nas unidades, juntamente com o mix completo de produtos Panvel, com mais de 500 produtos. Os estabelecimentos contam com estacionamento próprio. Hoje, a Panvel tem mais de 380 lojas distribuídas pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

Panvel Baby Clube Tem Novidades
A linha Panvel Baby Clube anuncia novidades. Voltada para os cuidados dos bebês até os 2 anos de idade, a linha foi reformulada, trazendo lançamentos, novas embalagens e novas fórmulas. As Fraldas Descartáveis Panvel Baby Clube chegam com uma nova versão, disponíveis agora no tamanho para recém-nascidos. Já as Toalhas Umedecidas ganharam nova fragrância, mais suave, além do lançamento das Toalhas Umedecidas Sensitive, sem perfume. As duas contam com embalagens de 50 unidades e 100 unidades. O Sabonete Líquido da Cabeça aos Pés Panvel Baby Clube e Sabonete em barra Panvel Baby Clube também estão entre as novidades. A linha ainda conta com Talco Corporal, Loção Hidratante, Colônia, e muito mais. A linha de puericultura também foi renovada e chegará a partir de setembro. Os produtos da linha Panvel Baby Clube são encontrados em todas as unidades Panvel pelo Brasil.

Fiscalização interdita farmácia e prende responsável, em João Pessoa

Estabelecimento não tinha autorização de funcionamento; fiscais encontraram medicamentos vencidos e remédios sem nota fiscal.

Por G1 PB

24/08/2017 21h55

Uma farmácia foi interditada após uma fiscalização do MP-Procon, Gerência de Vigilância Sanitária de João Pessoa e Receita Estadual, na tarde desta quinta-feira (24), no bairro do Jardim Veneza, em João Pessoa. O responsável pelo estabelecimento foi preso em flagrante por crime contra as relações de consumo e levado para a Central de Polícia.

No local, a Vigilância Sanitária flagrou um veículo com diversas caixas de medicamentos que não tinham nota fiscal. Além disso, a farmácia não tinha autorização de funcionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estava com a licença sanitária municipal vencida e não foi encontrado farmacêutico no local. Também foram encontrados medicamentos vencidos na área de dispensação da farmácia.

Os fiscais da Receita Estadual constataram que a farmácia estava com a inscrição estadual suspensa desde outubro de 2016 por falta de informações fiscais. O estabelecimento foi lacrado e os medicamentos que se encontravam no veículo foram retidos.

De acordo com o artigo 7º, inciso IX, da Lei Federal nº 8.137/1990, é crime contra as relações de consumo vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo. A fiscalização contou com o apoio das Polícias Civil e Militar.

Farmácias demostram a força do associativismo para vencer a crise

Quinta, 24 Agosto 2017 13:50 Escrito por DSOP Educação Financeira
O ambiente competitivo no Brasil é alvo constante de reclamações dos empresários brasileiros. Mas, observo que muitos desses estão à procura de uma solução mágica de prosperidade, esperando que os governantes diminuam a carga tributária ou proponham uma lei que beneficie seu segmento de atuação, que o dólar desvalorize quando precisar importar alguma matéria-prima ou produto ou que valorize quando precisar exportar, por exemplo. E isso é um problema muito sério.

Divido o mundo empresarial em dois grupos: os empresários que vivem em um constante processo de vitimização, assim, se a empresa não vai bem, a culpa do insucesso é do governo, do mercado, da crise, etc.

Por outro lado, temos os empresários que são protagonistas de seus negócios, buscando dentro das suas competências soluções para os desafios. Vítimas enxergam tudo como problemas, protagonistas enxergam desafios. E isso com certeza faz toda a diferença na vida.

Saídas conjuntas

Mas como encarar os desafios? Para os empresários, sobretudo das pequenas e médias empresas, a saída é buscar se associar a agrupamentos, que podem ser no modelo de franquia, licenciamento de marca ou de associativismo. Independente do formato, sem dúvida nenhuma, a junção de várias empresas em torno de um objetivo comum aumenta a possiblidade de êxito.

Posso afirmar isso, pois estou no movimento associativista há vinte anos, ao longo dos quais já vivenciei e colaborei com o fomento de associações de diversos segmentos. Em todos esses agrupamentos ou redes – como preferir denominar –, a melhoria individual e coletiva dos participantes e suas empresas são visíveis.

Dentre os benefícios está o fato de esses empresários passarem a conviver de uma forma mais efetiva e afetiva entre si, uma vez que eram, até então, concorrentes, o que faz com que sejam mais empreendedores. Outro ponto importante é que essas empresas unem forças para compras em conjunto, possuem ações de marketing compartilhadas e administração profissionalizada, dentre outros aspectos que só são possíveis de realizar de forma coletiva.

Ao participar de uma associação, a empresa se torna mais competitiva. Mas, como nem tudo é perfeito, mesmo no associativismo também temos empresários vítimas e empresários protagonistas, e lidar com essa situação é o maior desafio dos dirigentes das associações empresariais.

Como fazer?

Na posição de presidente da Febrafar (Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias) trabalho diariamente para que todos sejam protagonistas. Uma das ferramentas que utilizo são os números positivos desses modelos, por isso, dentro da Federação, criei o IFEPEC (Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada), que tem por objetivo fazer pesquisas, coordenar estudos e disseminar a educação empresarial aos nossos associados.

Os resultados são muito positivos, como aponta estudo recente que coordenamos para entender como estava o nível de empreendedorismo dos nossos associados. Analisando uma amostragem de 2.264 lojas vinculadas à Febrafar, foi verificado que 31% dessas farmácias apresentaram crescimento acima da média do mercado, 49% ficaram na linha padrão de crescimento e 20% ficaram abaixo da média.

Essa informação foi a base da pesquisa, realizada com o objetivo de identificar os fatores que contribuíram para o crescimento e/ou queda. Os empresários que cresceram igual ou mais que o mercado apontaram, em sua totalidade, que um dos fatores é o aproveitamento da coletividade, ou seja, souberam usar as ferramentas oferecidas pela rede.

Outros elementos para o crescimento foram, por exemplo, a utilização com frequência de todas as ações de marketing oferecidas, a realização de treinamento contínuo de sua equipe e o reconhecimento do poder da coletividade na contribuição para o êxito individual. Assim, esses empresários se tornaram protagonistas.

No entanto, foi observado que os empresários que lideram as empresas que ficaram abaixo do mercado em termos de crescimento, não reconhecem que o motivo é a falta de envolvimento da empresa e do empresário nas ações da rede; preferem culpar o mercado e a crise, não compreendendo que seus pares possuem as mesmas condições competitivas e estão em um processo evolutivo melhor. Eles se fazem de vítima, mas devem ser resgatados.

Ser associativista ou estar em uma associação não garante de forma automática a caminhada para o sucesso, mas todos os empresários que utilizam com competência as ferramentas oferecidas aos seus associados possuem uma chance muito maior de alcançar o sucesso.

Edison Tamascia é empresário do varejo farmacêutico há 40 anos. É presidente da FEBRAFAR (Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias), da rede de Drogarias Ultrapopular e da administradora de redes Farmarcas.

Cadastro na Farmácia de Alto Custo será interrompido por 10 dias para migração de banco de dados

Publicado em 24/08/2017 às 15:43 | CenárioMT com Assessoria

A partir desta sexta-feira, 25 de agosto, e até o dia 3 de setembro, a Farmácia de Atendimento ao Componente Especializado (Farmácia de Alto Custo) da Superintendência de Assistência Farmacêutica (SAF) da Secretaria de Estado de Saúde (SES) vai interromper o cadastramento de novos usuários. Nesse período, será feito a migração do banco de dados do sistema atual, o Sigaf, para o Sistema Horus, do Ministério da Saúde. Durante estes dez dias, apenas poderão se cadastrar os pacientes que fazem uso de imunoglobulina, que não podem ficar sem atendimento.

A SAF esclarece que a retirada de medicamentos na farmácia continua normalmente. A partir do dia 4 de setembro, uma segunda-feira, a Farmácia de Compenentes Especializados já começa a fazer tanto o cadastro dos novos usuários como a distribuição dos medicamentos dentro do novo sistema. Atualmente, estão cadastrados no sistema da SAF 28 mil pacientes de todo o Estado.

O Horus é oferecido gratuitamente pelo Ministério da Saúde a todos os estados que queiram aderir ao sistema. O Horus é padronizado nacionalmente e oferece mais confiabilidade, já que cruza todas as informações relativas aos pacientes que buscam o acesso ao componente especializado. É um sistema completo, de controle de dispensação dos medicamentos por meio de portarias do ministério e do Estado.

Uso da imunoglobulina

De acordo com a Superintendência de Assistência Farmacêutica, poderão fazer o cadastro durante o período de migração dos dados (25 de agosto a 3 de setembro) os pacientes que fazem o uso da imunoglobulina contemplada do componente especializado, que não podem ficar sem atendimento.

A relação das doenças tratadas pela imunoglobulina são as seguintes:

Imunodeficiência Primária com Predominância de Defeitos de Anticorpos;

Púrpura Trombocitopênica Idiopática-V3;

Imunossupressão no Transplante Renal;

Síndrome de Guillain-Barré;

Dermatomiosite e Polimiosite;

Aplasia Pura Adquirida Crônica da Série Vermelha;

Imunodeficiência Primária;

Anemia Hemolítica Autoimune;

Doença pelo HIV Resultando em outras doenças;

Miastenia Gravis.

Fechamento do Farmácia Popular afeta população de baixa renda

É o que pensa a responsável pela Farmácia Universitária da USP, Maria Aparecida Nicoletti

Por Redação – Editorias: Atualidades, Rádio USP

O Ministério da Saúde anunciou que, até agosto, as unidades próprias do Farmácia Popular serão fechadas. Criado em 2004, o programa visa a disponibilizar medicamentos gratuitos ou com um valor acessível. O custo elevado para a manutenção das unidades, segundo o governo federal, é uma das justificativas para o seu fechamento.

Maria Aparecida Nicoletti, farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da USP, analisa os impactos dessa iniciativa para a população. Para ela, a redução na relação de medicamentos gratuitos que existem no programa Aqui Tem Farmácia Popular do Brasil – que substitui o Farmácia Popular – é uma medida que afeta de forma contundente as classes mais baixas.

Crise na nova Farmácia Central motiva ação rápida da prefeitura de São José

Agosto 24, 2017 – 23:30

Sob pressão de pacientes, o governo Felicio Ramuth (PSDB) montou às pressas um plano emergencial para resolver falhas na entrega de medicamentos na Farmácia Central, inaugurada pela Prefeitura de São José dos Campos há 11 dias.

O local, apresentado como solução para a logística de recebimento e entrega de remédios de alto custo, registrou superlotação e longas filas na primeira semana de funcionamento, obrigando a administração a buscar uma solução rápida.

Uma delas é a promessa de publicar no site da prefeitura, a partir de setembro, uma lista com todos os medicamentos disponíveis na unidade recém-inaugurada na região central de São José.

"A partir do próximo mês, vamos colocar um link no site da prefeitura, onde o paciente terá acesso se o medicamento estará ou não liberado", afirmou Felicio Ramuth, ao ser questionado por um paciente em seu perfil no Facebook.

Essa medida evitaria filas.

A nova Farmácia Central é responsável pela entrega de medicamentos fornecidos pelo Estado, governo federal e município por meio de processos administrativos..

Em Curitiba, 73% da população tem hábito de tomar remédio por conta própria

Porcentual é maior que a média nacional. Assunto será discutido em um simpósio nesta quinta-feira, em Curitiba
23/08/17 às 23:00 – Atualizado às 21:33 José Marcos Lopes especial para o Bem Paraná

O curitibano consome remédios por conta própria acima da média nacional, o que representa riscos de desenvolver doenças ou mesmo de intoxicação. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa e Pós–Graduação do Mercado Farmacêutico (ICTQ), publicado no ano passado, 73% dos curitibanos admitem que consomem medicamentos sem prescrição médica ou sem a orientação de um farmacêutico. A média da capital paranaense é superior à nacional, de 72%.

O risco dessa prática fica clara quando se analisam os números do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sintox), do Instituto Fiocruz: entre 2008 e 2012, a automedicação ou o uso indevido de medicamentos intoxicou um total de 138.376 pessoas em todo o Brasil, média de 27 mil por ano. No mesmo período, foram registradas 365 mortes causadas por medicamentos, o que resulta em uma média de 73 por ano.

“A base do medicamento é a qualidade de vida. Quando leva a uma intoxicação ou a uma dor de estômago, por exemplo, há uma redução na qualidade de vida”, diz João Coelho Ribas, coordenador dos cursos de Pós-Graduação, MBA em Auditoria em Saúde e Gestão Hospitalar do Centro Universitário Uninter. Ribas coordena um evento que discute o tema hoje em Curitiba.

Segundo Ribas, os tipos de medicamentos que são mais consumidos sem receita ou sem orientação são analgésicos, antiinflamatórios, antialérgicos, remédios para o estômago e antibióticos. O número de antibióticos consumidos por conta própria vem caindo desde 2011, quando uma portaria do Ministério da Saúde passou a exigir a retenção da receita na farmácia. “Há vendas sem a retenção da receita, mas as sobras contam mais do que isso. Se alguém tem 20 comprimidos, toma dez e depois toma as sobras, ou empresta do vizinho, já conta como automedicação”, diz João Ribas.

Para o coordenador, a falta de tempo para ir ao médico ou a falta de dinheiro contribuem para a situação. “O que entra muito nessa estatística é a falta de disponibilidade para ir ao médico. Ou a pessoa não tem condições de pagar um médico particular, sei vai a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) tem que esperar bastante. Acaba tomando o que está disponível”, avalia.

Os maiores riscos dessa prática são tomar remédios em doses erradas ou misturá-los com outros medicamentos. “O maior risco é não saber quando tomar, como tomar e quando pode misturar com outro medicamento”, diz João Coelho Ribas. Pode acontecer de a pessoa tomar uma dose maior que a indicada. “Nesse caso, mesmo fármacos seguros podem levar a problemas. Isso pode levar a uma intoxicação. Às vezes a pessoa mistura algum medicamento com um remédio para a dor de cabeça, por exemplo, e isso pode gerar uma intoxicação”.

A recomendação é para as pessoas só consumirem medicamentos prescritos por um médico ou com orientação de farmacêutico, em casos mais simples. A situação levou o Conselho Regional de Farmácia do Paraná a lançar, em maio deste ano, uma campanha contra o uso de medicamentos sem orientação. A entidade fez ações de conscientização com o tema “Quem entende de medicamento é o Farmacêutico” no dia 5 de maio, o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos.

Evento
O Uninter promove nesta quinta-feira (24) em Curitiba o 1º Simpósio Brasileiro de Medicamentos e Qualidade de Vida, no Campus Garcez (Rua Luiz Savier, 103 – Centro). A ideia é debater meios de conscientizar a população sobre os riscos da automedicação e a necessidade de contar com uma prescrição médica ou a orientação de um farmacêutico.

Homens, jovens e pessoas com curso superior consomem mais
O perfil médio do brasileiro que consome medicamentos por conta própria é formado por homens, jovens e pessoas com curso superior. Segundo o Instituto de Pesquisa e Pós–Graduação do Mercado Farmacêutico (ICTQ), 76,7% dos homens ouvidos em um estudo feito em 2014 admitem a prática (o índice é de 75,1% entre as mulheres). A incidência também é maior entre jovens de 16 a 24 anos (90,1%) e cai à medida em que a idade aumenta: a partir de 56 anos, o índice é de 51,8%.
Já entre as pessoas com ensino superior, 84,8% admitem que tomam remédios por contra própria ou por indicação de amigos e familiares. Entre as pessoas com ensimo médio, o índice é de 76,3%; já entre as que possem apenas o ensino fundamental, a porcentarem é de 50,9%. O ICTQ ouviu homens e mulheres, com 16 anos ou mais, que consomem medicamentos. Foram entrevistadas 1.480 pessoas, em doze capitais brasileiras, entre março e abril de 2014.

Venancio abre 4ª drogaria em Niterói e 52ª da rede

Quarta, 23 Agosto 2017 15:28 Escrito por Nathália Serpa Adicionar novo comentario
No dia 28 de agosto, a Venancio vai inaugurar uma nova loja em Niterói, na Rua Gavião Peixoto, nº 89 em Icaraí, na zona sul da cidade. No decorrer do mês, outras duas drogarias foram inauguradas no Rio de Janeiro, uma em Nova Iguaçu e outra na Tijuca, totalizando 52 drogarias na rede.

Desde 2010, a rede vem crescendo a uma média de seis lojas novas por ano e investindo em novos conceitos que reinventem a percepção do segmento farma. O modelo de negócios envolve a venda de saúde, beleza e bem-estar, através de colaboradores que trabalham encantando as pessoas.

“Segundo a Abrafarma, a Venancio é a rede de drogarias que mais vende por loja no país, somos sempre lembrados como uma empresa que proporciona uma experiência de compra diferenciada e, além disso, não oferecemos somente medicamentos, disponibilizamos um mix diversificado de produtos de beleza e perfumaria”, afirma Armando Ahmed, presidente da Venancio.

Hoje, a rede conta com cerca de 3 mil funcionários, distribuídos pelas dezenas de drogarias, megastore, lojas-conceito, Venancio Medical, centro de distribuição, televendas, e-commerce e escritório.

Serviço:
Televendas: 3095-1000
Site: www.venancio.com.br

4 hábitos comuns que prejudicam a eficácia dos remédios

Publicado dia 23/08/2017 às 07h54min

A maneira como o medicamento é tomado influencia diretamente na eficácia tanto do remédio quanto do tratamento

Antibióticos devem ser tomados na hora exata, por risco da sua eficácia ser diminuída e o tratamento ser todo colocado por água abaixo, e pior – as bactérias podem se tornar mais resistentes. A maneira como o medicamento é tomado influencia diretamente na eficácia tanto do remédio quanto do tratamento. Por esta razão, a recomendação da ingestão dos remédios deve ser seguida à risca. Confira quatro dicas do UOL para tomar o medicamento corretamente:

1. Não esmague os comprimidos antes de tomar. Segundo o site, o CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo) afirma que dividir, triturar ou dissolver medicamentos pode comprometer a eficácia, pois o medicamento possui uma espécie de "capa protetora" que protege o princípio ativo do ambiente ácido do estômago. Caso o remédio seja absorvido no estômago, e não no intestino, o remédio perde seu efeito, ou o contrário – o medicamento pode causar intoxicação.

2. Não beba remédio com sucos, leite ou chá. O remédio deve ser ingerido com água, apenas, pois os componentes de sucos, como as vitaminas, o cálcio, o ferro e os minerais, podem interferir na eficácia do remédio. A combinação de antibióticos e leite, principalmente do grupo tetraciclina (que tratam acne, pneumonia, otites, sinusites etc), é a que mais deve ser evitada, segundo o site.

3. Não misture. Durante um tratamento, tomar vários remédios, principalmente ao mesmo tempo, pode causar problemas. Isso porque, em alguns casos, um remédio compromete a eficácia do outro. A mistura também pode intoxicar seu corpo, por isso, nunca faça misturas, inclusive de medicamentos para a pele.

4. Não tome remédios vencidos. Na maior parte dos casos, o remédio simplesmente não vai fazer efeito. Mas em casos mais graves, o remédio pode causar intoxicações. A data de vencimento não está ali à toa: ela é calculada após inúmeros testes de eficácia.

Fonte: Noticias ao Minuto