Startup moderniza mercado de farmácias de manipulação

23/08/2017 Novidades no Mercado

O Brasil tem hoje mais de 7 mil farmácias de manipulação. O setor que movimenta 5 bilhões de reais por ano gera 90 mil empregos diretos. E para o consumidor são várias as vantagens dos medicamentos manipulados: custam até 40% menos que os industrializados, a formulação pode ser adaptada individualmente a cada paciente e a compra pode ser fracionada, evitando assim desperdícios. No entanto, o setor carece de modernização e mais facilidade quando se trata de atendimento ao consumidor. Encontrar uma farmácia de manipulação, fazer a pesquisa de preços e escolher onde comprar era uma tarefa muitas vezes difícil e demorada. O Manipulaê surgiu para modernizar o setor magistral e solucionar os problemas dos consumidores.

O administrador de empresa Thiago Colósio e o engenheiro Rafael Diego de Angelo aliaram a necessidade de modernização do setor a um modelo de negócio que tem resistido à crise econômica: as startups. Criaram uma plataforma online que reúne em um único lugar as farmácias de manipulação do Brasil e possibilita que consumidores façam cotações gratuitamente e comprem os produtos manipulados. A plataforma Manipulaê ajuda os proprietários de farmácia a expor seus produtos e serviços em um novo canal de venda e soluciona os maiores problemas dos consumidores deste mercado. “As farmácias de manipulação têm uma importância muito grande para o consumidor e para a economia. O setor precisava ser modernizado. Nós criamos a plataforma para isso, para tornar o processo de compra mais simples, seguro e mais rápido”, afirma Rafael de Angelo.

Hoje, o Brasil tem 4.217 startups, segundo a Associação Brasileira de Startups. Alguns setores têm conquistado mais destaque e devem ser tendência nos próximos anos. A área de saúde tem atualmente 82 startups e muito espaço para crescer. “As startups têm estrutura bem enxuta, então todos no time são muito alinhados com o objetivo. Só se gasta energia com o que é realmente relevante para gerar valor ao negócio. No Manipulaê, nós somos assim. Temos uma estrutura enxuta e eficiente e todos estamos 100% focados em entregar soluções simples e relevantes para o consumidor e para as farmácias de manipulação. É um modelo sustentável, que fomenta o que há de melhor neste mercado”, afirma Thiago Colósio.

Como funciona o Manipulaê

Para utilizar este serviço, o consumidor acessa o site do Manipulaê – manipulae.com.br – envia a imagem da receita médica ou indica o produto que precisa cotar, e preenche alguns dados como nome, e-mail e endereço para entrega. Esse processo pode ser feito pelo celular, tablet ou computador. O sistema envia automaticamente as informações para as melhores farmácias e o consumidor recebe cotações dos produtos em até 3 horas úteis. Todo processo desde a cotação até o pagamento é feito no site do Manipulaê. Além disso, o consumidor também pode encontrar na plataforma uma lista com mais detalhes sobre produtos manipulados e farmácias de manipulação do Brasil, no acervo online Manipulaê.

Faturamento da Farmarcas cresce 48,6% no último ano – mercado cresceu 13%

22 de agosto de 2017 Ray Santos

Durante o último Encontro de Associados Farmarcas 2017, ocorrido entre 10 e 11 de agosto, em São Paulo, o grande destaque para os participantes foi a apresentação da QuintilesIMS, com os resultados do último ano das lojas das redes administradas pelas Farmarcas.

No período de um ano, findado em junho de 2017, o faturamento da rede cresceu 48,6%, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Com isso, o valor saltou de R$ 800 milhões para, aproximadamente, R$1,2 bilhões.

O dado impressiona ainda mais se considerar que, no mesmo período, o mercado farmacêutico cresceu apenas 13%. Segundo o diretor operacional da Farmarcas, Ângelo Vieira, existem alguns fatores que explicam os resultados.

“Como mostra o estudo da QuintilesIMS, aceleradores do crescimento da Farmarcas foram o aumento no volume de vendas das farmácias e o aumento no número de lojas. Na composição do aumento de faturamento, 17,5% é representado por volume de vendas, 20,6% é representado por novas lojas e 10,5% por aumento do preço médio do mix de produtos”, explica Vieira.

Análise dos dados

O modelo desenvolvido, priorizando preços acessíveis, fez com que a Farmarcas se destacasse com um crescimento intenso nas vendas, principalmente em relação ao volume, perante todo o mercado no período farmacêutico. O mercado cresceu nesse ponto 1,2%, frente os 17,5% da Farmarcas no período.

Outro ponto destacado foi o aumento no número de lojas, uma vez que, em 2016, a administradora de redes era responsável por cerca de 500 unidades e, neste ano, o estudo da QuintilesIMS considerou 639, mas o número já é maior.

“Os números demonstram que estamos no rumo certo, mas ainda temos um longo caminho para percorrer, pois estamos em constante transformação, aprimorando nossos principais diferenciais, como é o caso de ferramentas de gestão e da padronização nos layouts e atendimentos de todas as lojas”, explica Vieira.

Outro diferencial é o trabalho desenvolvido pelos chamados “anjos”, um grupo de profissionais responsáveis pela gestão do relacionamento entre a Farmarcas e as farmácias. Eles possuem um painel de lojas e, a partir das ordens de serviço registradas no sistema de controle do cadastro de associados, monitoram e acompanham para que todas as demandas sejam resolvidas com rapidez e eficiência.

Eles também são responsáveis por orientar as lojas quanto ao correto preenchimento das ferramentas disponibilizadas, como correções e ajustes nos relatórios de lucratividade, e também na divulgação das inúmeras campanhas promocionais desenvolvidas pela equipe comercial.

Sobre a Farmarcas

A Farmarcas é uma associação criada para administrar agrupamentos farmacêuticos e redes associativistas, tendo como foco a capacitação dos empresários e a excelência na gestão das lojas. Atualmente, fazem parte da empresa as redes Drogarias Ultra Popular, Farmácia Super Popular, Farma100, Entrefarma, Drogarias Maxi Popular, Farmácias BigFort, AC Farma, Megapharma e Farmaestra.

Na Farmarcas, uma equipe de especialistas dispõe de ferramentas gerenciais exclusivas, desenvolvidas e testadas pela Febrafar (federação que reúne mais de 9 mil farmácias independentes em todo o Brasil), e todos possuem o compromisso de orientar, apoiar e servir os associados, para que atuem com alta eficiência operacional e se tornem cada vez mais competitivos e prósperos. A equipe trabalha para fazer com que a empresa seja reconhecida como a melhor e mais eficiente na gestão de agrupamentos de farmácias do Brasil.

Lista de preços é obrigatória em todas as farmácias

Notícias Terça, 22 Agosto 2017 15:46

Guia da Farmácia é a mais confiável do mercado

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem responsabilidade na adoção, implementação e coordenação de atividades relativas à regulação econômica do mercado de medicamentos, de acordo com a Lei nº 10.742, de 06 de outubro de 2003.

Dentro deste contexto, a Câmara estabelece que a indústria farmacêutica divulgue obrigatoriamente os preços de seus produtos, observados os descontos concedidos e a carga tributária de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente nos estados, por meio de publicações especializadas de grande circulação, como o Guia da Farmácia. Os preços não podem ser superiores aos publicados pela CMED na Anvisa.

A Secretaria-Executiva da CMED monitora os preços divulgados em publicações especializadas, zelando o respeito aos valores pelos diferentes agentes da cadeira produtiva (produtores, importadores, distribuidores e comerciantes varejistas).

Com intuito de dar transparência e publicidade dos preços máximos permitidos, o varejo deve manter a disposição dos consumidores e órgãos de defesa do consumidor as listas de preços de medicamentos atualizadas. Ou seja, o consumidor pode exigir a lista de preços para verificar o preço máximo permitido e escolher entre os medicamentos mais baratos.

A ausência da lista de preços atualizada e a comercialização de medicamentos por preço superior ao divulgado em publicações especializadas são práticas consideradas abusivas e representam infração às normas de regulação.

Os medicamentos alopáticos, homeopáticos, fitoterápicos, medicamentos de notificação simplificada, anestésicos locais injetáveis odontológicos e os polivitamínicos, apesar de serem liberados dos critérios de ajustes de preços, devem ter seus preços divulgados nas revistas especializadas, de acordo com a Resolução nº 1, de 10 de março de 2017.

O Guia da Farmácia é líder no segmento, sendo considerada a lista mais fidedigna àquelas publicadas pelas indústrias, por esse motivo, a publicação é usada como principal referência pelas redes Raia Drogasil, DPSP – Drogaria São Paulo e Pacheco, Panvel, Extrafarma, Walmart, Carrefour, entre outras.

Embora a Anvisa não publique em seu site os preços dos medicamentos com Preço Máximo ao Consumidor (PMC) liberado ou medicamentos com os preços liberados de fábrica, as indústrias se utilizam, nesse caso, das revistas de preços, que são publicações imprescindíveis para que a cadeia farmacêutica possa tributar corretamente os medicamentos, conforme os preços praticados.
A segir, alguns destaques:

1- "empresas detentoras de registro devem dar ampla publicidade aos preços de seus medicamentos, observados os descontos concedidos e a carga tributária de ICMS incidente nos estados, por meio de publicações especializadas de grande circulação, não podendo esses preços serem superiores aos publicados pela CMED no sitio eletrônico da Anvisa.”

2- "a Secretaria-Executiva da CMED (SCMED) monitora os preços divulgados em publicações especializadas de grande circulação, zelando para que esses preços sejam respeitados pelos diversos agentes da cadeia produtiva (produtores, importadores, distribuidores e comerciantes varejistas), não podendo, em hipótese alguma, ser superiores aos preços máximos autorizados pelo órgão.”

3- "a fim de dar transparência e publicidade aos preços máximos permitidos, as unidades de comércio varejista devem manter à disposição dos consumidores e órgãos de defesa do consumidor as listas de preços de medicamentos atualizadas.”

4- "a ausência da lista de preços atualizada nas unidades de comércio varejista, a publicação de preços superiores aos permitidos, bem como a comercialização de medicamentos por preço superior ao divulgado em publicações especializadas de grande circulação, são práticas consideradas abusivas e representam infração às normas de regulação, sujeitando o infrator às penalidades previstas na Lei nº 10.742, de 06 de outubro de 2003 e demais normativos da CMED."

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Como fazer uso seguro de medicamentos durante a amamentação

Blog da Saúde 22/08/2017 14h27

Uma das dúvidas comuns entre as mães que amamentam é saber se podem tomar medicamentos. Principalmente as mães que têm doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.

Apesar de a maioria dos medicamentos ser compatível com a amamentação, seu uso deve ser avaliado de forma criteriosa por um profissional de saúde, para evitar riscos para as mães e para os bebês. Poucos são formalmente contraindicados.

O aleitamento materno é fundamental e de total importância. Por isso, o Ministério da Saúde orienta que as mulheres conversem com um profissional de saúde para fazer uma seleção cuidadosa daquilo que utilizam, para que possam amamentar com segurança.

Mas há ocasiões em que é preciso considerar o risco/benefício do tratamento na mãe que amamenta.

"É preciso avaliar que tipo de medicamento a mulher está tomando. Caso seja um medicamento que prejudique a amamentação, é preciso analisar o que tem maior valor no momento, o medicamento ou a amamentação, sempre lembrando que o leite materno é o melhor alimento para o bebê", explica a coordenadora de saúde da mulher do Ministério da Saúde, Esther Vilela.

A maioria dos remédios passa para o leite materno, mas em pequenas quantidades. Muitas vezes, não chegam a ser absorvidas no trato gastrointestinal da criança. Contudo, é essencial que a mãe informe sobre uso de medicamentos.

"Existem três categorias de medicamentos durante o período de lactação: uso compatível, uso criterioso e uso contraindicado. Por isso, a orientação de um profissional é sempre importante", esclarece a coordenadora.
Medicamento contínuo

O acompanhamento e a orientação especializada, desde o pré-natal, são essenciais para que a mulher que faz uso de medicamento contínuo se sinta segura a prosseguir seu tratamento durante a amamentação.

"As mulheres que têm doenças crônicas podem amamentar, mas em todos esses casos é extremamente importante que essa mulher, desde a gestação, tenha um acompanhamento, principalmente para se sentir apoiada em todos os momentos", completa Miriam Santos, médica pediatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Esse acompanhamento foi fundamental para a nutricionista Sabrina Scotton continuar a amamentar o filho dela.

Com diabetes desde os 11 anos, ela conta que sua profissão também a ajudou a entender sobre o assunto e, por isso, se sentiu segura em tomar suas medicações. "As minhas doses de insulina aumentaram durante a gestação, mas somente na gravidez.

Já no período da amamentação voltou à dosagem normal. Mas eu sabia que isso não seria um problema durante o aleitamento, que não passaria para minha filha", relata.

Para mais segurança, mesmo com aquelas dores de cabeça na correria do dia a dia, desconforto, enjoou ou dor, é importante sempre continuar contando com uma orientação médica na necessidade do uso de qualquer remédio e assim evitar riscos para a mamãe e para o bebê.

Além disso, quando há indicação, a mãe deve usar como foi receitado, tomando a quantidade certa, na hora certa, pelo tempo que foi determinado.

Araguaína recebe homenagem do Conselho de Farmácia do Tocantins

21/08/2017 – 10:13 Por: Gláucia Mendes

A Prefeitura de Araguaína recebeu homenagem do Conselho de Farmácia do Tocantins, pelos serviços prestados na inclusão de farmácias, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), do Município. O reconhecimento aconteceu durante o III Congresso Tocantinense de Farmácia e I Congresso de Saúde, Estética e Nutrição, que aconteceu entre os dias 17 e 19, em Palmas.

“As unidades contam com a presença de farmacêuticos em tempo integral, durante todo o horário de funcionamento. Por isso, o Conselho realizou essa homenagem parabenizado a gestão do prefeito Ronaldo Dimas pela iniciativa”, explicou o secretário da saúde, Jean Luiz Coutinho.

O secretário acrescentou que a homenagem também foi por Araguaína ser uma das primeiras cidades do Brasil e a primeira no Tocantins a reconhecer e regulamentar a prescrição de medicamentos pelos servidores farmacêuticos do Município. “Através da portaria nº 018/2015, os farmacêuticos podem prescrever medicamentos, com restrição apenas para medicamentos tarjados, que são prescritos só pelo médico”, disse.

O farmacêutico também pode orientar o paciente quanto à forma de tomar os remédios, a importância de tomá-los no horário e na dose certos, bem como prevenir sobre as possíveis interações e reações indesejáveis do medicamento.

Representando o prefeito Ronaldo Dimas, o secretário Jean Luiz Coutinho recebeu a homenagem das mãos da Presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Tocantins, Martha Franco Ramos  e do Presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge João.

Investimentos em Saúde

Além das farmácias em todas as unidades básicas de saúde, através do Decreto nº 028, a Prefeitura ampliou o atendimento de 14 das 19 UBS para 12 horas, das 7 às 19 horas. As outras cinco UBS atendem a comunidade em oito horas, das 7 às 11 horas e das 13 às 17 horas.

A comunidade também conta com o agendamento de consultas e outros atendimentos de saúde através do 0800.  O Call Center funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas. O contato para marcações é 0800 641 2200 e as ligações podem ser feitas de celular, telefone fixo e orelhão.

Panvel integra lojas e vendas online

Júlia Merker
// segunda, 21/08/2017 17:16

A rede de farmácias Panvel criou o programa Prateleira Infinita com o objetivo de integrar todos os seus canais de venda – lojas físicas, e-commerce, aplicativo e televendas (Alô Panvel).

Para isso, a companhia desenvolveu o próprio chassi omnichannel. Implantado neste ano, o sistema permite que o consumidor faça compras pela internet e receba os produtos em casa ou retire nas lojas. No novo modelo também é possível adquirir produtos nas lojas e receber no endereço desejado.

Antes de iniciar o desenvolvimento do sistema de integração, a Panvel avaliou soluções de empresas como Oracle, SAP, Linx e Oki.

“No mercado vimos que nenhum sistema era totalmente compatível com a nossa necessidade de integrar os quatro canais. Alguns eram ótimos para PDV + e-commerce mas não contemplava o app, por exemplo. Raramente vimos um sistema que atendesse à questão do tele-vendas”, revela Alexandre Arnold, gerente de TI do Grupo Dimed.

Outro fator que eliminou muitos fornecedores foi o modelo de pagamento complexo visto no segmento farmacêutico.

“O setor conta com uma combinação de formas de pagamento que passa de 2,8 mil, pois engloba diversos cartões e programas de descontos de seguradoras de saúde, fabricantes de medicamento e convênios com empresas. Isso precisa ser aceito tanto nos pontos de venda quanto nos outros modelos de venda”, destaca o gerente de TI.

Além dos canais de venda, o novo sistema de integração também uniu o chatbot de atendimento da Panvel. A ferramenta foi desenvolvida no ano passado pela startup gaúcha Ubots, através de sua plataforma Facebot.

“O chassi conta com um modelo baseado em APIs, com uso do API Gateway da Sensedia, que fez com que o chatbot fosse conectado em 15 dias”, ressalta Arnold.

O Prateleira Infinita já está disponível em mais de 100 municípios. A ideia é implantar em todas as cidades onde atuam até o próximo ano.

Para a retirada na loja após uma compra online, a rede oferece um prazo máximo de duas horas. Em Porto Alegre, a média de tempo para preparação da entrega está em 40 minutos.

O processo de preparação segue o mesmo modelo da entrega residencial do Alô Panvel e dos meios de compra online. A rede não conta com um centro de distribuição, e sim com 120 lojas com estoque ampliado que funcionam como “mini-CDs”.

Além do site de e-commerce, no ano passado a empresa lançou o aplicativo Panvel, que já responde 20% de toda a venda online da empresa.

Com 40 anos de história, a Panvel tem lojas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

A rede faz parte do Grupo Dimed, também detentor da distribuidora de medicamentos e produtos de higiene e beleza Dimed e do laboratório Lifar, divisão de desenvolvimento e fabricação de cosméticos, medicamentos e alimentos.

Júlia Merker

Prefeitura de Três Lagoas abrirá mais dois novos polos farmacêuticos

21 de agosto de 2017 Ray Santos

Serão abertas em breve as farmácias nas unidades do Jardim Maristela e Vila Piloto

A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), prepara para breve a abertura de dois novos pontos de distribuição gratuita de medicamentos à população, em duas unidades de atenção básica.

Serão abertas as farmácias da unidade de Estratégia de Saúde da Família (ESF) Jardim Maristela e da ESF Vila Piloto, que atenderão à população, de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h.

O funcionamento das duas novas farmácias da Rede Pública Municipal de Saúde depende apenas da conclusão do processo de contratação de duas profissionais farmacêuticas e de duas atendentes de farmácia, a serem nomeadas para essas unidades.

A convocação dessas profissionais, já aprovadas no Processo Seletivo Simplificado, foi publicada no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Mato Grosso do Sul, na edição desta segunda-feira (21), e elas deverão passar por exame médico admissional e apresentação dos respectivos documentos para contratação, no período de 22 a 25 de agosto.

Como consta na referida publicação, são 16 convocações para o preenchimento de vagas para a SMS, entre elas, as duas farmacêuticas e as duas atendentes de farmácia.

“Esta é mais uma das medidas que seguem as orientações da Administração para que o atendimento à saúde da nossa população seja cada vez mais humanizado”, observou a secretária de Saúde, Angelina Zuque.

“Com a abertura dessas duas farmácias, as pessoas atendidas nessas unidades não mais precisarão procurar os medicamentos, que são receitados pelos médicos, em outras unidades ou mesmo na farmácia central do CEM – Centro de Especialidades Médicas”, comentou.

“As farmácias dessas unidades só poderão ser abertas para atender à população, quando tiverem profissionais oficialmente habilitados e capacitados para o exercício das respectivas funções”, completou a secretária de Saúde.

Como economizar na compra dos remédios

Medidas simples para você economizar dinheiro na próxima vez que for à farmácia

21/08/2017 – 06h59 – Atualizada às 07h05 – POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

Em 2017, os remédios ficaram, em média, 4,76% mais caros. Este aumento, aliado à atual crise econômica que afeta o bolso da grande maioria dos brasileiros, faz com que os consumidores procurem mais alternativas para economizar. E na hora de comprar medicamentos, isso não é diferente.

Ao contrário de outros setores, a crise não afetou o consumo de remédios nas farmácias. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC), o aumento nos preços não levou à queda na venda de remédios. Entre os entrevistados, 72% adquiriram os medicamentos nas farmácias e apenas 24% compraram exatamente o que tinham planejado. Do total, 31% modificaram parte da compra e 45% trocaram os medicamentos por vontade própria ou por indicação dos farmacêuticos. Quase todos os clientes que tomaram essa atitude buscavam economia.

A pesquisa também constatou que 97% dos entrevistados que trocaram de medicamentos na hora da compra, optaram por uma opção de menor preço.

O presidente da Febrafar (Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias), Edison Tamascia, afirmou em nota que o brasileiro em busca de economia costuma deixar de ser fiel à marca que procura e ouve a indicação dos farmacêuticos para poupar ainda mais.

Com base nas pesquisas realizadas pela IFEPEC e em dicas dadas pelo PROTESTE Associação de Consumidores, saiba o que você deve fazer para economizar na compra de medicamentos.

Pesquisa de preços
De acordo com pesquisa sobre o comportamento do consumidor realizada pelo IFEPEC em 2010 e em 2016, o brasileiro ainda não tem o hábito de comparar preço entre diferentes estabelecimentos. Entretanto, o interesse em saber se a farmácia oferece uma alternativa mais em conta acontece na hora da compra.

A comparação é essencial para garantir a economia. Seja em diferentes redes de farmácias e drogarias ou através de comparadores online de preços de remédios, faça uma pesquisa para buscar o melhor preço. Depois de escolher, lembre-se de aderir ao esquema de fidelidade oferecido por algumas redes, em que o cliente preenche um cadastro e passa a ganhar descontos variados em produtos. E se você possui um plano de saúde, vale a pena ficar de olho se a drogaria dá desconto para o seu convênio. Dependendo do valor, você pode dar preferência a farmácias diferentes, conforme a compra.

Marcas x genéricos
Segundo a pesquisa, o consumidor que procura economizar na compra acaba escolhendo o medicamento genérico. Portanto, quando for ao médico, pergunte se é possível que ela prescreva o medicamento não pelo nome comercial, mas sim pelo nome do princípio ativo. Dessa maneira fica bem mais fácil de encontrar o genérico, que costuma ser mais barato. Por exemplo: em vez de Novalgina, a prescrição poderia trazer dipirona sódica. Outro exemplo: Cataflan é o nome do remédio, mas o princípio ativo é o diclofenaco sódico. Os preços também podem variar entre os laboratórios, por isso não se esqueça de comparar os valores do mesmo genérico em diferentes laboratórios.

Programas de fidelidade dos laboratórios
Além dos programas de fidelidade das farmácias e drogarias, você pode se cadastrar nos programas dos laboratórios que são aceitos em muitas farmácias. Com eles é possível conseguir até 70% de desconto.

Remédios gratuitos pelo SUS
Nas Unidades Básicas de Saúde, o Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças. Basta levar a receita assinada, que não precisa ser de um médico do SUS, e o documento de identidade para retirar o medicamento. Quem necessita de fármacos específicos para doenças crônicas e raras – asma, diabetes, hemofilia, câncer etc –, também pode obtê-los gratuitamente, basta realizar previamente um cadastro no Programa de Medicamentos Excepcionais.

Cadastro no Programa Farmácia Popular
O programa Farmácia Popular, uma parceria entre o Ministério da Saúde e farmácias privadas, está presente em 80% dos país, segundo o site do ministério. No total, 42 produtos são disponibilizados. Quem sofre de hipertensão, diabetes ou asma, pode adquirir os medicamentos para tratamento dessas doenças gratuitamente pelo programa. Já quem precisa de remédios para dislipidemia, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, contraceptivos e fraldas geriátricas para incontinência conseguem comprar com até 90% de desconto. Para participar do programa, basta ir até uma farmácia credenciada, apresentar a receita assinada, que não necessita ser de um médico do SUS, e o documento de identidade.

Conselho Regional quer a interdição de 40 farmácias de Arapiraca

Fiscalização apontou que estabelecimentos funcionavam de forma ilegal.

Por G1 AL

18/08/2017 13h54

O Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF-AL) encominhou um documento ao Ministério Público Estadual (MP-AL) com o objetivo de pedir apoio para a interdição de 40 famárcias que funcionavam de forma ilegal em Arapiraca.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (18), mas a entrega do ofício foi feita na quinta (17) pelo vice-presidente do CRF, Robert Nicácio. Além da 3ª Entrância do MP, a Vigilância Sanitária de Arapiraca também recebeu o documento.

Segundo o Conselho, as irregularidades foram encontradas depois de uma fiscalização feita em 136 estabelecimentos entre os dias 4 e 9 de julho deste ano.

Neste período foram aplicados 80 autos de infração em farmácias, onde em 40 delas apresentavam há mais de 30 dias falta de responsável técnico (farmacêutico) e também não possuíam registro junto aos órgãos competentes.

Os nomes das farmácias não foram divulgados.

"O Conselho não possui poder de polícia, por isso, encaminhamos o nosso relatório aos órgãos competentes para que as providências sejam tomadas. Essa entrega de documentos é um complemento do serviço de fiscalização", disse o vice-presidente.

Farmácia do Paraná comemora 200 mil atendimentos em Curitiba

Inaugurada em 2015, Central atende quase 30 mil pessoas com a distribuição de 232 tipos de medicamentos de 82 doenças

17/08/17 às 22:00 – Atualizado às 21:45

A nova sede da Farmácia do Paraná em Curitiba, inaugurada em 2015, comemorou nesta semana o atendimento número 200 mil deste ano. O local, que funciona na Avenida Marechal Floriano Peixoto, no Centro, atende 29.462 pessoas. Mais de 20 mil usuários são da capital e o restante dos 28 municípios da região metropolitana. O número aumenta todos os meses: em média 1100 novos pacientes.
“Temos aqui uma das maiores farmácias públicas do país. O Governo do Estado investiu R$ 4,6 milhões para tornar o atendimento mais qualificado e em um espaço maior e muito mais organizado”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto. R$ 4,2 milhões foram aplicados na reforma do espaço, R$ 192 mil na estruturação da rede de frio e R$ 284 mil em mobiliário e equipamentos.
A unidade é responsável por distribuir 232 tipos de medicamentos para o tratamento de 82 doenças, como diabetes tipo 1, hepatites, Alzheimer, Parkinson, doenças renais, entre outras. Ivye Bonfim retira medicamento para lúpus há 11 anos na Farmácia do Paraná. “O novo local tem mais espaço e mais guichês, o que agilizou o atendimento. Hoje, por exemplo, esperei de 15 a 20 minutos apenas”, fala.
Atualmente, o local funciona com 24 guichês para o atendimento de 1300 a 1600 pacientes diariamente, mas, em alguns dias, já chegou a 2 mil. Para suprir a demanda, a unidade conta com o apoio de 106 colaboradores, entre servidores, estagiários e terceirizados. Com o concurso da Secretaria da Saúde, o local ganhou 15 novos servidores, sendo seis farmacêuticos.