Farmácia Carioca

Drogaria Venancio Estreia em Nova Iguaçu (RJ)

14/08/2017

A rede de farmácias carioca Drogaria Venancio inaugurou, na última sexta-feira (11), sua primeira unidade em Nova Iguaçu, município do estado do Rio de Janeiro. Localizada na Av. Nilo Peçanha, 213 e 217 – Centro, a loja oferece um ambiente aconchegante com atendimento personalizado e um mix de produtos diversificado. Desde 2010, a rede vem crescendo a uma média de seis lojas novas por ano. Hoje, a Drogaria Venancio conta com cerca de 3 mil colaboradores, distribuídos pelas dezenas de drogarias, megastore, lojas-conceito, Venancio Medical, centro de distribuição, televendas, e-commerce e escritório.

Crise faz com que população procure por medicamentos genéricos

13/08/2017 às 08h25

37% dos entrevistados apontaram que adquiriram medicamentos dessa modalidade; dados são da pesquisa sobre perfil de consumidores

SÃO PAULO – A possibilidade de economia sem riscos, proporcionado pelos medicamentos genéricos está fazendo com que grande parcela da população já considere essa opção na hora da compra. Os dados são resultados da pesquisa Análise do perfil de compra dos consumidores de medicamentos, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC).

Segundo a pesquisa, o número de brasileiros que consideram essa opção na hora da compra é bastante expressivo, sendo que 37% dos consumidores apontaram que adquiriram medicamentos dessa modalidade, outros 32% compraram os de marcas e 31% compraram uma mescla dos dois tipos.

“Os genéricos já venceram uma desconfiança inicial e natural que enfrentaram no mercado e hoje já fazem parte das opções de escolhas dos consumidores, eles possuem um grande potencial competitivo por causa da economia que ele proporciona, sendo que os preços são fundamentais na escolha”, analisa Edison Tamascia, presidente da Febrafar, que encomendou a pesquisa.

Ele se refere ao fato de que a pesquisa também aponta a prioridade que o consumidor está dando ao preço em relação à marca na hora de adquirir medicamentos. Segundo a pesquisa, 45% dos consumidores, acabaram comprando produtos diferentes do objetivo inicial e a quase totalidade desses clientes buscavam economia.

“É importante reforçar, porém, que o cliente não está indo contra a indicação médica, mas sim buscando uma alternativa real, sendo que o genérico possui a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem que o medicamento original”, complementa Tamascia.

A pesquisa teve como objetivo apurar as características de compras de medicamento dos brasileiros, bem como o tipo de medicamento adquirido, o índice de troca de medicamento e os motivos que levaram a essa troca.

Modificação

Segundo a pesquisa, dos entrevistados que foram às farmácias 72% adquiriram os medicamentos, contudo, apenas 24% compraram exatamente o que foram comprar, 31% modificou parte da compra e 45% trocaram os medicamentos por vontade própria ou por indicação dos farmacêuticos.

“Esse fato demonstra a existência de uma característica muito comum nos brasileiros que é não ser fiel ao produto que foi procurar em uma farmácia, ouvindo a indicação dos farmacêuticos. O principal fator de troca é o preço, demonstrando que o brasileiro se encontra mais preocupado com o bolso”, explica o presidente da Febrafar. Tal afirmação se baseia no fato de que a pesquisa constatou que 97% dos entrevistados que trocaram de medicamentos compraram uma opção de menor preço.

A pesquisa foi realizada com quatro mil consumidores de todos o Brasil que quando esses saíam das farmácias em que estiveram para efetuar a compra.

Blumenau Recebe Panvel

Panvel Cresce em Solo Catarinense

11/08/2017

A Panvel Farmácias inaugurou, nesta segunda-feira (31), uma nova loja em Blumenau. Localizada na Avenida São Paulo, 85 – esta é a 5ª inauguração da rede de farmácias na cidade catarinense. Além de medicamentos em geral, a unidade conta com produtos de beleza e higiene de diversas marcas nacionais e internacionais. Os serviços farmacêuticos do Panvel Clinic também estarão disponíveis na unidade, juntamente com o mix completo de produtos Panvel, com mais de 500 produtos, como maquiagem, proteção solar, ortopédicos, infantis e cuidados masculinos. A operação em Blumenau funciona de segunda à sábado, das 7h30 às 23h e em domingos e feriados do 12h00 às 20h. A loja conta com estacionamento próprio.

Grupo Dimed anuncia novos gerentes

O Grupo Dimed, detentor das marcas Panvel, Lifar e Dimed, apresenta seus três novos gerentes. Os gestores são: Manuela Cardona, gerente executiva de Desenvolvimento de Mercado; Márcia Wagner, gerente executiva comercial e Sérgio Rigon, gerente executivo de Controladoria.

Os profissionais possuem um vasto currículo e experiências em seus respectivos setores. Com mais de dez anos de experiência no varejo, sendo 6 anos especificamente no varejo farmacêutico, a Gerente Executiva de Desenvolvimento de Mercado, Manuela Cardona é formada em Administração pela UFRGS, com MBA na mesma área pela EADA, da Espanha. Ela também é Master em Marketing pela UPM, da França.

A gerente executiva Comercial, Márcia Wagner, é graduada em Administração pela Unisinos, com pós-graduação em Marketing pela UFRGS. Atuou por mais de 18 anos na área de varejo alimentar e possui experiência na área comercial.

Já o gerente executivo de Controladora, Sérgio Rigon, é graduado em Administração, Contabilidade e Direito, com pós-graduação em Controladoria e Administração. Atuou, por 23 anos, no Grupo SLC, onde passou por diversas áreas e cargos de gestão.

Nas universidades 10% dos estudantes usam Ritalina sem prescrição

13/08/2017 – André Esteves

Uma pesquisa realizada junto a 857 estudantes de cursos de graduação do oeste paulista revelou que, de um total de 18% que fazem uso da Ritalina, nome comercial do metilfenidato, medicamento destinado ao tratamento de TDAH (Transtorno de Atenção e Hiperatividade) e de narcolepsia, 10% afirmam consumi-la sem prescrição médica. De acordo com a autora do estudo, a docente do curso de Biomedicina da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), Angélica Augusta Grigoli Dominato, uma vez que o fármaco atua como um estimulante para o sistema nervoso central, os jovens acabam buscando-o a fim de aumentar a concentração e ficar mais alertas, especialmente em período de provas.
Os dados apontados pela universidade ainda mostram que 54% conhecem alguém que faz mau uso do medicamento; 49% acreditam que o metilfenidato é usado de forma abusiva; e 21% sabem onde adquiri-lo sem receituário. A justificativa de 12,7% dos acadêmicos é que a Ritalina impulsiona a capacidade de concentração e o rendimento acadêmico.

Em termos de efeitos colaterais, 59,2% declaram manifestá-los, enquanto 61% relatam se sentir cansados após o fim do efeito. Entre os sintomas, 55,6% apontaram taquicardia, insônia e dor de cabeça; 48,9% ficaram com a boca seca e ansiedade; e 46,7% perderam o apetite e apresentaram tremores nas mãos. Apesar disso, dentre os 5% que sofreram efeitos colaterais, 51,1% insistem no uso da medicação e 19,7% elevaram a dose com a finalidade de atingir o efeito inicial.

Angélica expõe que, inicialmente, a ideia era aplicar o questionário somente aos estudantes de Medicina e Engenharia, no entanto, por orientação dos professores que fizeram a avaliação do projeto, foi tomada a decisão de ampliá-lo para todos os cursos. O aumento da cobertura trouxe resultados inesperados, pois ante a expectativa dos acadêmicos da área de Saúde liderarem o consumo do medicamento, alunos de Direito foram os que mais afirmaram ingerir a Ritalina e em maior quantidade. Enquanto os graduandos em Medicina descreveram tomar entre 5 e 10 miligramas, os estudantes de Direito apostam em 80 mg.

Perigos para a saúde

A docente alerta que, além do risco de efeitos colaterais, o uso de Ritalina sem prescrição médica e em quantidades não recomendadas pode causar dependência química. Conforme Angélica, o metilfenidato é controlado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, por esta razão, não pode ser dispensado sem receita. O que se conclui, portanto, é que esses jovens buscam o remédio no “mercado negro”. Segundo ela, essa realidade não é um dilema pontual, mas um problema de saúde pública, que requer fiscalização mais intensa.

Angélica defende que é preciso averiguar a origem desses medicamentos, porque pode vir acompanhada de outro agravante: o armazenamento incorreto. “Quem faz o uso de forma ilegal não sabe como esse remédio é armazenado e está sujeito a consumir um produto exposto à degradação química, que pode ocorrer mediante altas temperaturas e presença de umidade”, pondera. Como também é farmacêutica, acredita que há aqueles que vão até as farmácias com uma receita falsa e conseguem comprar de forma “falsamente legalizada”, comercializando, em seguida, entre os colegas. Para a professora, torna-se necessário, nesse sentido, fazer campanhas que minimizem essa prática nos ambientes universitários.

Em nota, a Unoeste informa que orienta constantemente seus alunos com relação aos malefícios de todos os tipos de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, sendo que a Ritalina, inclusive, foi um dos temas da 19ª Semana de Prevenção ao Uso de Drogas, voltada aos alunos de todos os cursos. “Desta forma, a universidade estimula os acadêmicos a fazer o uso correto do medicamento, sempre com prescrição e orientação médica”, se posiciona.

Contrabando

Procurada, a diretora do CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia) de Presidente Prudente, Rosilene Martins Viel, refuta a ideia de que o “comércio ilegal” provenha das farmácias da região, considerando que o conselho mantém um “controle rígido” para combater a dispensação irregular de medicamentos. “Seria mais plausível afirmar que a distribuição de Ritalina sem prescrição médica seja fruto de contrabando”, pontua.

A coordenadora da Visa (Vigilância Sanitária) de Prudente, Valeria Monteiro Vendramel, por sua vez, comunica que as inspeções nas drogarias e farmácias são pontuais para liberação de licença ou sua renovação ou quando há alguma denúncia. Em relação aos medicamentos controlados, esclarece que os estabelecimentos devem seguir as normativas e as legislações vigentes, dentre elas, a Portaria 344/98 e o lançamento de todo o movimento de cada medicação controlada no SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados), como compras através da nota fiscal; venda por meio da receita médica devidamente preenchida; e as baixas (perdas por quebras ou vencimentos), o que é checado durante a inspeção. Além disso, é preciso entregar os mapas referentes à movimentação mensal, trimestral e anual a Visa para conferência.

Novas farmácias de distribuição gratuita de medicamentos começam a funcionar em Viçosa

As novas unidades estão funcionando no Bairro Nova Viçosa e no Distrito de São José do Triunfo.

Por G1 Zona da Mata

12/08/2017 19h53

As novas farmácias de distribuição gratuita de medicamentos começaram a funcionar no Bairro Nova Viçosa e no Distrito de São José do Triunfo, em Viçosa. As novas unidades oferecem 122 tipos de medicamentos, todos da atenção básica.

Construídas com os recursos do programa "Farmácia para Todos", do Governo de Minas Gerais, e equipada com mobiliário da Secretaria de Saúde de Viçosa, as unidades irão garantir o abastecimento regular de medicamentos básicos para mais de três mil moradores do Distrito de São José do Triunfo e adjacências, e para cerca de 6 mil moradores de Nova Viçosa, Posses e comunidades rurais vizinhas.

As farmácias funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 16h. O acesso aos medicamentos de alto custo continuam pela farmácia central do SUS, no Centro da cidade.

Nova Farmácia Central de São José começa a funcionar a partir de segunda-feira

Local fica na região central de São José dos Campos.

Por G1 Vale do Paraíba e Região

13/08/2017 13h31

A partir desta segunda-feira (14), os pacientes do SUS que retiram medicamentos de alto custo serão atendidos pela nova Farmácia Central da Prefeitura de São José dos Campos. O local fica na na avenida São José, n°630, com atendimento das 7h30 às 17h30.

No local, onde funcionava o antigo laboratório central da Prefeitura, foi realizada uma reforma, como adequação da recepção, dos sanitários, salas e outras dependências. O novo espaço terá mais guichês de atendimento, sala de espera e também um melhor sistema de logística para recebimento e entrega dos medicamentos.

A nova Farmácia Central será responsável pela entrega de medicamentos fornecidos pelo Estado, governo federal e município. Também passarão a ser entregues no local os medicamentos do Fundo de Assistência Médico e Medicamentosa, dos servidores municipais, além dos remédios especiais dos pacientes atendidos pela rede de atenção psicossocial.

Os medicamentos básicos e de alto custo da demanda de rotina, fornecidos pela Prefeitura, continuarão a ser distribuídos nas unidades básicas de saúde , mantendo o fluxo já existente. Já os medicamentos básicos, sob responsabilidade do Famme, também passarão a ser distribuídos pelas UBSs.

O fim do programa farmácia popular

Editorial / 12/08/2017 – 06h00

A extinção do Farmácia Popular, criado em 2004 para oferecer uma série de remédios de graça ou com até 90% de desconto para a população, já faz vítimas no estado. Com o encerramento do programa pelo governo federal no mês passado, 39 unidades próprias foram fechadas somente em Minas, deixando na mão pacientes que dependem de medicação gratuita. Também estavam entre os produtos oferecidos fraldas geriátricas.

Nas unidades do Farmácia Popular, os cidadãos tinham acesso gratuito ou subsidiado a 112 medicamentos, entre eles remédios para pressão, coração, depressão, asma e diabetes. Já na rede conveniada, que permanece aberta, a lista é reduzida para 25 medicamentos. E a maioria são remédios mais baratos.

Segundo o Ministério da Saúde, a manutenção do programa em todo o país custava aos cofres públicos aproximadamente R$ 100 milhões ao ano. Valor que, segundo a pasta, será repassado aos municípios para a compra de medicamentos a partir deste mês. A afirmativa, porém, causa desconfiança nos prefeitos mineiros. Com a crise, a queda na arrecadação e a crescente dificuldade financeira, eles temem que o atendimento à população fique prejudicado.

De acordo com o presidente da Associação Mineira de Municípios e prefeito de Moema, Julvan Lacerda, os municípios já estão no vermelho. Os recursos esperados com a segunda fase da repatriação foram frustrantes e muitas cidades já estão impedidas de fechar convênios ou pedir empréstimos.

O corte na saúde é mais um problema, uma vez que trata-se de uma área já com déficit grande de investimentos. Com as prefeituras com a corda no pescoço, Julvan sentencia que vai faltar remédio.

Diante do cenário caótico, não há como andar com as próprias pernas. As cidades por si só não têm condições de manter o programa como ele existia. Um remédio amargo para os pacientes, que podem ter as doenças agravadas.
O corte do programa também é um “barato” que pode sair caro. Segundo médicos, problemas que poderiam ser resolvidos com remédios, sem a medicação adequada acabam se transformando em internações e doenças mais graves. Ou seja, o custo bate na porta do SUS.

Inauguração da Farmácia Municipal de Lauro Müller acontece nesta quinta-feira

09/08/2017

O Governo do Município de Lauro Müller, por meio da Secretaria de Saúde, realiza nesta quinta-feira (10) a inauguração da Farmácia Municipal. O ato inaugural vai acontecer a partir das 16 horas, no novo prédio onde funcionará a Farmácia Municipal, na Rua Cairu, na região central do município. Lideranças municipais, entre elas o prefeito Valdir Fontanella, a secretária da pasta, Carla Zabotti Dias, profissionais da área da saúde e integrantes da equipe de governo estarão presentes no local.

A conquista trata-se de uma das prioridades da Secretaria Municipal que trabalhou no primeiro semestre deste ano a fim de mudar as dependências da farmácia, buscando um local que atendesse todas as exigências da Vigilância Sanitária, que tivesse boas condições de trabalho aos funcionários, bem como contemplasse um atendimento humanizado e de qualidade à população.

A antiga Farmácia Municipal de Lauro Müller, que funcionava no prédio da Secretaria de Saúde, estava interditada pela Vigilância Sanitária Estadual por apresentar irregularidades e estar em condições impróprias para a prestação de serviço e assistência farmacêutica desde o ano de 2015.

A nova sede da farmácia vai fornecer medicamentos e insumos da farmácia básica, medicamentos de alto custo, bem como as demandas judiciais.

Colaboração: Comunicação Governo do Município de Lauro Müller

Raia e Drogasil estão, enfim, juntas e rentáveis

A RaiaDrogasil, que neste ano mudou a marca para RD, é a empresa do ano no levantamento Melhores e Maiores, de EXAME
Por Naiara Bertão
10 ago 2017, 05h41

Entre os pouquíssimos setores  que não perderam receita com a recessão no ano passado está o comércio de medicamentos. As vendas de remédios e produtos de saúde no varejo cresceram 9%, para 84 bilhões de reais. A empresa que mais aproveitou o bom momento foi a rede de farmácias RaiaDrogasil, que neste ano mudou a marca para RD. Maior do ramo no Brasil, com 11% do mercado, a RD também lucrou mais em 2016. O faturamento aumentou 25%, para 11,8 bilhões de reais, e o lucro teve alta de 32%, para 451 milhões.

Hoje, é a sétima maior varejista do país, com vendas superiores às da Lojas Americanas e do Magazine Luiza, e desponta como a melhor do setor de varejo de MELHORES E MAIORES. “Finalmente apareceram os resultados do complexo trabalho de integração que fizemos desde 2012”, diz Marcílio Pousada, presidente da RD.

A empresa surgiu em meados de 2011 com a fusão das então concorrentes Raia e Drogasil. Os dois anos seguintes à fusão foram difíceis. O lucro não cresceu e, em 2013, as ações chegaram a cair 35%. O principal motivo foi a demora em integrar as empresas. Até 2013, Raia e Drogasil operaram como companhias separadas. A união começou a andar de fato naquele ano, quando os fundadores das duas companhias decidiram contratar um executivo de mercado para coordenar o processo — Pousada assumiu o lugar de Cláudio Roberto Ely, que ficou 13 anos como diretor-geral da Drogasil e outros dois como presidente da RaiaDrogasil.

“Isso deu neutralidade ao processo. Os funcionários pararam de ficar dizendo como faziam as coisas e começaram a olhar para a frente”, diz Eugênio de Zagottis, diretor de relações com investidores da RD e bisneto do fundador da Raia. A integração foi concluída no início do ano seguinte, quando sistemas de compras, estratégias de mar­keting e vendas, estoques e logística passaram a funcionar de forma unificada. Desde 2014, as vendas cresceram 52% em reais, o lucro mais que dobrou e as ações valorizaram cerca de 300%. Em 2016, apenas o aumento nas receitas, de 2,4 bilhões de reais, equivale ao faturamento da quarta maior rede de farmácias do país, a gaúcha Dimed, dona da rede Panvel.

Com o envelhecimento da população — as projeções indicam que, em 2050, haverá 66 milhões de brasileiros com mais de 60 anos, mais que o dobro de hoje —, as perspectivas para o setor de saúde são positivas. A estratégia da RD é continuar abrindo lojas: nos últimos três anos e meio foram inauguradas cerca de 550 e a meta é inaugurar outras 100 em 2017, elevando o total da rede para 1.620.

A empresa também investe para crescer no Nordeste, onde tem apenas 5% de participação de mercado. Sempre, claro, garantindo o lucro. “Somos loucos por dados. Olhamos os principais indicadores de vendas e satisfação de clientes de cada loja semanalmente para tomar decisões”, diz Pousada. “Nossa preocupação é crescer com rentabilidade.” Como o setor de farmácias é pulverizado — as cinco maiores empresas têm pouco mais de 30% do mercado —, crescer via aquisições é outra opção, ainda mais agora que a RD aprendeu o segredo de fazer isso bem-feito.