RD Raia Drogasil espera ampliação de margens de lucro nos próximos trimestres

Rede de varejo farmacêutico está implementando uma estratégia de diluição de custos e redução nos alugueis de lojas

SÃO PAULO – A rede de varejo farmacêutico RD Raia Drogasil prevê ampliar margens de lucro nos próximos trimestres conforme vai implementando estratégia de diluição de custos e vê redução na pressão de alugueis de lojas.

Em teleconferência com analistas após resultado do segundo trimestre apresentado na noite da véspera, o presidente da companhia, Marcílio Pousada, afirmou que "temos chance de ficarmos parecido com a margem (Ebitda) do ano passado…no quarto trimestre e daí para frente estamos prontos para diluição de despesa e seguirmos ampliando margem".

Em 2016, a RD Raia Drogasil teve margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 8,4 por cento, crescimento de 0,5 ponto percentual. A companhia encerrou o segundo trimestre com margem Ebitda de 8,9 por cento.

Reuters

Remédios são comercializados em feiras livres de Fortaleza

Sem receitas e a preços mais baixos, fármacos são vendidos de forma ilícita nos bairros Pici e Canindezinho

01:00 · 31.07.2017 por Vanessa Madeira – Repórter

Espalhados pelos balcões, em meio a óculos de sol, aparelhos eletrônicos e peças de roupa, cartelas de comprimidos e caixas de medicamentos, alguns de uso restrito, são comercializados todos os dias abertamente nas feiras livres de Fortaleza. Sem necessidade de receitas médicas e a preços mais baixos que os encontrados nas farmácias, remédios obtidos de formas ilícitas são repassados aos consumidores por vendedores que atuam sem medo da fiscalização, uma vez que a responsabilidade pelo controle da prática, antiga na Capital, é incerta.

A equipe do Diário do Nordeste percorreu duas feiras de Fortaleza, nos bairros Pici e Canindezinho, para verificar o esquema de comercialização ilegal de medicamentos nesses espaços. Na última citada, foram identificados ao menos seis quiosques que comercializavam de maneira livre fármacos, em sua grande maioria, analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios.

Nas barracas, os remédios se misturam a produtos de natureza diversa e ficam dispostos diretamente nos balcões ou dentro de caixas, onde são vasculhados e remexidos por qualquer cliente que passe defronte ao local. Muitos vendem o produto em cartelas ou em caixas sem lacre.

Ilegalidade

Um dos vendedores, que preferiu não se identificar, ressalta que os feirantes não costumam vender remédios controlados, do tipo "tarja-preta", e que se limitam a comercializar drogas que "já são conhecidos pela população". No entanto, conforme a Lei federal Nº 5.991/73, a revenda de qualquer tipo de medicamento é privativa de farmácias, necessitando da presença de um farmacêutico. Já o artigo 282 do Código Penal Brasileiro tipifica como crime o exercício ilegal da farmácia, com pena de seis meses a dois anos.

Paciente do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Emanoela (nome fictício), compra medicamentos com facilidade em várias feiras da Capital. Um dos remédios que adquire é uma medicação antipsicótica com alto nível de restrição. A justificativa para buscar o produto fora das farmácias é o preço. Enquanto nos estabelecimentos formais uma caixa do medicamento custa R$ 380,00, nas feiras a cartela é vendida por R$ 15,00.

A diretora do Conselho Regional de Farmácia do Ceará (CRF-CE), Luciana Irineu, ressalta os perigos da prática para quem faz uso da medicação. "Não se sabe de que forma esses medicamentos estão sendo acondicionados, se estão em temperatura adequada e sem exposição ao sol. Também não se sabe se estão dentro do prazo de validade", afirma.

A fiscalização frouxa permite que a comercialização ilegal, já disseminada, não encontre barreiras para continuar. Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a atuação da Vigilância Sanitária do Município se restringe às farmácias e o controle do comércio de medicamentos em feiras, por se tratar de um crime, é de responsabilidade policial. Já a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) afirmou, em nota, que a competência para a fiscalização é da Vigilância Sanitária e que a Polícia Civil age a partir de denúncias. (Colaborou Fabrício Paiva)

Encontro Farmarcas movimentará mercado farmacêutico em São Paulo

Negócio / A edição 2017 do Encontro de Associados Farmarcas (http://www.encontrofarmarcas.com.br/) ocorrerá nos dias 10 e 11 de agosto, em São Paulo, movimentando o mercado farmacêutico. Serão mais de 50 expositores (indústrias e distribuidores), que terão a oportunidade de realizar negócios com as 650 lojas da administradora de redes de farmácias.

O evento mescla capacitação e negócios e, para isso, foi preparada uma ampla estrutura, pensando no conforto de todos os participantes. Um dos grandes destaques do Encontro é a Feira de Negócios, que promove intensa rotatividade de empresários e administradores, em um espaço especialmente projetado para facilitar as negociações. O sucesso da estratégia foi comprovado nos últimos anos, quando, segundo estimativas da Farmarcas, mais de R$15 milhões em negócios foram realizados – para a satisfação dos expositores de indústrias, distribuidores e marcas, que superaram, em muito, as suas metas.

Expectativas positivas

Para esse ano, a expectativa é que mais de 1.500 pessoas passem pelo evento, entre representantes das lojas e expositores. "Estamos muito animados com a receptividade do evento, pois a aderência vem sendo bastante positiva e sabemos da importância para o crescimento de nossas redes. Uma de nossas políticas é o incentivo ao relacionamento de negócios de forma presencial e conjunta. Manter esse vínculo ativo e fortalecido é essencial para elevarmos a força empresarial do grupo, ampliando cada vez mais a atuação de todos os participantes no mercado de varejo farmacêutico", detalha o diretor operacional da Farmarcas, Ângelo Vieira.

A relevância do evento é complementada pelo diretor executivo Paulo Roberto da Costa. "Para este ano, vamos apresentar aos nossos associados a oportunidade de capacitação para a gestão de farmácias. Mas os nossos principais objetivos são promover o alinhamento estratégico e colocar os associados em contato direto com nossos parceiros de indústrias, distribuidores e empresas".

Programação

O primeiro dia do evento será no Espaço Pró-Magno e contemplará a Feira de Negócios, que promete atingir números muito maiores do que os já registrados. "No último ano, chegamos ao evento prestes a atingir 500 farmácias. Para este, são 650, o que representa um crescimento de 30%. Contudo, o mais relevante é o crescimento orgânico de nossas lojas, que é muito acima no mercado. Isso faz com que a projeção de superação da movimentação de 2016 seja certa", conta Ângelo Vieira.

No segundo dia, que será no Hotel Holiday Inn, ocorrerá a Assembleia Geral da Farmarcas e as palestras "Panorama do Mercado Farmacêutico", com Eduardo Rocha (QuintilesIMS); "Cenários e tendências para o varejo farma", com Artur Ferreira (Oficina de RH); "Gestão estratégica de varejo", com Adir Ribeiro (Praxis Business); "Projeto SP Farma Metropolitana", com Paulo Roberto Costa (Farmarcas); e "Palavra do Presidente e Encerramento", com Edison Tamascia.

Para finalizar o evento, terá o já tradicional jantar de confraternização, que, será no Espaço Pró-Magno. O evento é exclusivo para as farmácias das redes administradas pela Farmarcas e para indústrias e distribuidores.

Website: http://www.encontrofarmarcas.com.br/

Região Norte de Alagoas terá unidade descentralizada da Farmácia do Estado

Serviço irá funcionar em Porto Calvo e vai beneficiar nove municípios da II Região de Saúde
Assessoria

Reprodução

A região Norte do Estado será contemplada com uma unidade descentralizada do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf). O serviço, que será implantado em Porto Calvo, vai beneficiar também os usuários dos medicamentos de alto custo que residem em Jacuípe, Japaratinga, Maragogi, Matriz de Camaragibe, Porto Calvo, Porto de Pedras, São Luiz do Quitunde e São Miguel dos Milagres.

O projeto foi aprovado em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizada no auditório da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), no bairro Prado, em Maceió. Na próxima semana, técnicos do Ceaf irão até Porto Calvo para verificar a estrutura física do prédio que será disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde, segundo informou a assessora técnica do Ceaf, Sybelle Lima.

“Com esta ação iremos beneficiar os usuários do SUS da Região Norte cadastrados no Ceaf e que utilizam medicamentos de alto custo. Dessa forma, eles não terão mais que se deslocar até Maceió, mensalmente, para pegar suas medicações”, salientou a assessora técnica do Ceaf.

Além da sede em Maceió, o Ceaf possui unidades descentralizadas em Palmeira dos Índios, Arapiraca, Penedo, São Miguel dos Campos, Delmiro Gouveia e Santana do Ipanema. As unidades atendem os usuários cadastrados, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h.

A diretora financeira do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL), Morgana Oliveira, salientou a proposta de implantar uma unidade do Ceaf na Região Norte como mais uma ação importante da atual gestão da Sesau. “Esta ação irá assegurar a concretização de mais um anseio dos moradores que residem nos nove municípios que integram a II Região de Saúde”, afirmou.

A CIB

Conforme a legislação o Sistema Único de Saúde (SUS), a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) é um espaço estadual de articulação e pactuação política. Ele tem o objetivo de orientar, regulamentar e avaliar os aspectos operacionais do processo de descentralização das ações de saúde e o funcionamento dos serviços integrados em Redes de Atenção à Saúde.

Ainda durante a reunião ordinária da Comissão, foi discutida a homologação das Resoluções CIR, que aprovou o Plano Estadual de Humanização da Saúde do Estado de Alagoas para o quadriênio 2016-2019.

Também foi aprovado o credenciamento e habilitação de quatro equipes de agentes comunitários de saúde para o município de Major Izidoro e a ampliação de três equipes de Programa Saúde da Família (PSF) e três equipes de Saúde Bucal para os municípios de Teotônio Vilela, Campo Alegre, Coqueiro Seco e Matriz do Camaragibe.

Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo realizam Campanha Autocuidado

Terça, 25 Julho 2017 14:14 Escrito por Monica Agnello
Ação ocorre em 173 lojas, seguindo o calendário proposto pela Abrafarma

De 24 a 30 de julho, 173 lojas do Grupo DPSP – Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo – estarão promovendo a Campanha Autocuidado, ação educativa para falar sobre cuidados com a saúde – incentivo a exames periódicos, prevenção de doenças, tratamentos – e uso racional de medicamentos isentos de prescrição médica.

Na ocasião, farmacêuticos da rede estarão à disposição para esclarecer dúvidas sobre assuntos como armazenamento correto de medicamentos, como seguir as dosagens de remédios e riscos sobre doenças comuns como colesterol, diabetes e problemas cardiovasculares.

“Queremos conscientizar nossos clientes quanto à importância de zelar por sua saúde diariamente, oferecendo orientação farmacêutica com medidas práticas que lhes proporcionem uma melhor qualidade de vida”, conta a Gerente Farmacêutica Corporativa do Grupo DPSP, Lana Cebel.

Drogaria abre processo seletivo para farmacêuticos

Ciência & Saúde / A rede Drogaria São Paulo está com processo seletivo para farmacêuticos, em São Paulo, capital. Para participar é preciso ter graduação completa em Farmácia com CRF ativo. A seleção inclui três etapas: análise de currículo, entrevista e teste técnico. Os interessados devem encaminhar o currículo para o contato: curriculofarma@dpsp.com.br.

Os aprovados iniciam as atividades a partir de agosto, após treinamento funcional, treinamento de aplicação de injetáveis, entre outros procedimentos para se adequar aos processos internos da companhia.

Os novos colaboradores seguirão a escala de 5×1, com uma folga por semana a cada 5 dias trabalhados. As vagas devem preencher uma demanda da companhia nas regiões norte, oeste, sul e central de São Paulo.

A rede Drogaria São Paulo – marca administrada pelo Grupo DPSP – também oferece aos candidatos Trilha de Carreira e Desenvolvimento, com oportunidades para que o colaborador possa aperfeiçoar de forma constante o seu desempenho profissional.

Número de farmácias com salas de atendimento avançou 41%

– O modelo de assistência farmacêutica avançada continua a ganhar espaço nas farmácias do grande varejo farmacêutico do país. Segundo dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o número de estabelecimentos com salas de serviços farmacêuticos (Care Centers) aberta à população aumentou de 605 para 858 no segundo trimestre deste ano, índice 42% superior ao dos três primeiros meses de 2017.

O volume de atendimentos nos três primeiros meses deste ano chegou a 143.940. O Nordeste tem a maioria das salas (43%), seguido por Sudeste (28%). "Abrimos mais um canal para permitir à população o acesso pleno à saúde, ajudando a desafogar o sistema público", diz Sergio Mena Barreto, presidente da Abrafarma. / Da Redação

Conselho aguarda resolução nacional que permite vacinas em farmácias

Projeto foi aprovado na Assembleia, mas vetado pelo governo estadual

Leonardo Rocha

O CRF-MS (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul) informou que aguarda uma nova resolução nacional, que permita a vacinação em farmácias, em todo Brasil. O projeto sobre o tema foi aprovado na Assembleia Legislativa, mas vetado pelo governo estadual, por ser competência privativo da União.

O Conselho destaca que além da resolução, espera uma regulamentação nacional sobre o tema, também adiantou que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já fez consulta pública pública do assunto. O CFF (Conselho Federal de Farmácia) está acompanhando todo este processo e repassando as informações as entidades estaduais.

O autor do projeto na Assembleia, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB), ressaltou que até o ministro da Saúde, Ricardo Barros, já declarou que as vacinas poderão ser comercializadas e aplicadas em farmácias. "É uma forma de dar mais uma opção à população, democratizar o acesso a vacina, que hoje pode ser aplicada nas clínicas particulares e rede pública".

Rinaldo também vai tentar "interceder" sobre a questão junto ao jurídico do governo. "Vamos ponderar que este projeto não é inconstitucional, sabemos que o veto foi em função de uma orientação técnica e jurídica, mas tentaremos reverter", disse o deputado.

Ele lembra que as farmácia terão que se adequar e cumprir regras específicas, para terem o direito de comercializar e aplicar vacinas – como uma sala de atendimento individual, tendo o mínimo de três metros quadrados – para oferecer o serviço – assim como informar aos órgãos de saúde, quantas doses de vacinas foram aplicadas no mês.

Além das vacinas, o projeto ainda prevê a realização de testes, utilizando equipamentos ou dispositivos, assim como aconselhamento em relação a problemas de saúde e revisão na utilização dos medicamentos, nas farmácias.

Farmácias App aposta em modelo de marketplace “genuíno” para conquistar redes de drogarias

Fernando Paiva

O Farmácias App (Android, iOS) é um marketplace nacional para redes de drogarias, farmácias de manipulação e varejistas de cosméticos. Lançado oficialmente há cerca de 70 dias, já está integrado a 15 redes diferentes, que somam dezenas de milhares de produtos em seu catálogo, e está negociando a adição de outros 60 parceiros. O crescimento é feito de forma criteriosa: “Não adianta ter um monte de anunciantes e não garantir uma boa experiência para o consumidor”, comenta um dos seus sócio-fundadores e CTO, Robson Parzianello. Há todo um processo de homologação de cada parceiro antes da sua integração, para garantir a qualidade do serviço aos clientes.

O sucesso inicial do Farmácias App pode ser atribuído a três fatores principais. O primeiro é o pioneirismo: faltava um marketplace do gênero no Brasil. Parzianello estudou o mercado por mais de um ano e constatou que havia apenas apps isolados das próprias redes de drogarias e farmácias de manipulação, alguns deles sem atualização, abandonados nas lojas de aplicativos. Outra razão está em seu modelo de negócios, que aposta em um formato de marketplace “genuíno”, ou seja, que não concorre com os próprios parceiros. “Nós não temos produtos próprios. Não somos uma farmácia. Somos isentos. Se fôssemos outra farmácia, as demais redes não iriam aderir ao nosso marketplace. Somos vistos como uma extensão dos canais de vendas deles”, explica Parzianello. Por fim, contribui para o sucesso no segmento de farmácias de manipulação a inovação de permitir que o consumidor envie a receita de um remédio manipulado e receba de volta orçamentos dos parceiros integrados no app.

O Farmácias App não cobra mensalidade dos “anunciantes”, como são chamadas as farmácias integradas à sua plataforma. A monetização vem através de uma taxa fixa cobrada por cada venda realizada. Cabe ressaltar que o processo de pagamento é feito pelo sistema de checkout de cada parceiro: o Farmácias App apenas apresenta os produtos em sua vitrine e compara os preços, mas na hora da conclusão da compra, o processo é realizado no backend próprio de cada rede de drogarias – a não ser em alguns casos de varejistas de cosméticos, em que é usado um gateway do Farmácias App. As imagens, as informações e os preços de cada produto também são providos de forma automatizada pelos sistemas de cada rede integrada ao Farmácias App.

O marketplace conta hoje com quase 6,5 mil usuários e uma taxa de desinstalação de apenas 8%. A categoria que mais vende é a de medicamentos, seguida por cosméticos e perfumaria, e higiene pessoal. A maioria dos clientes são mulheres, mas há também homens, especialmente acima de 35 anos, que buscam a comodidade do pedido online para produtos de higiene e cuidados pessoais, relata o executivo.

Para crescer ainda mais o Farmácias App, seus sócios agora buscam passar por uma primeira rodada de investimentos. A start-up está interessada em encontrar um investidor que agregue valor na operação, não apenas dinheiro.

Forum Mobile+

Parzianello vai participar do painel “Os novos marketlaces móveis”, que acontecerá no Fórum Mobile+, evento que será realizado nos dias 4 e 5 de setembro, no WTC, em São Paulo, com organização de Mobile Time e TI Inside. Parzianello terá a companhia de Gabriel Porto, vice-presidente de marketing da VivaReal; Tamy Lin, fundadora e CEO da Moobie; e Mauro Piazza, diretor do Rapiddo.

O evento também terá painéis sobre o uso de tecnologias móveis pelo varejo físico; o futuro do dinheiro; a transformação das máquinas de POS; o impacto da mobilidade no setor de seguros; e a segurança nas transações financeiras móveis. Há palestrantes confirmados de empresas como Banco do Brasil, Visa, McDonald’s, Oi, Totvs, dentre outras. Para conhecer a agenda atualizada e garantir o seu ingresso, acesse www.forummobile.com.br, ou escreva para eventos@mobiletime.com.br ou ligue para 11-3138-4619.

Farmácia Popular: oito prefeituras desativam unidades no RS por corte de verbas

São Leopoldo vai persistir com o trabalho até a próxima segunda-feira e a Capital, até o final do ano

Ao menos oito prefeituras gaúchas já desativaram os serviços das farmácias populares desde o final do mês de maio. Através de uma portaria, o governo federal determinou a desabilitação de 265 unidades em 229 municípios de todo o Brasil. No Rio Grande do Sul, até o momento, as cidades de Santiago, São Francisco de Paula, Passo Fundo, Montenegro, Gravataí, Erechim, Uruguaiana e Bagé desabilitaram as drogarias.

A medida foi determinada pelo Palácio do Planalto após anunciar que não serão mais destinados recursos à Rede Própria do programa. Com a mudança, quatro medicamentos da lista do Sistema Único de Saúde (SUS), que antes eram distribuídos nas farmácias da rede, serão entregues pelos municípios por meio dos postos de saúde.

Questionadas se o fechamento poderia interferir na distribuição de remédios à população, as prefeituras afirmaram que muitas farmácias particulares já apresentavam convênios com o programa. Além disso, a parceria existe nas próprias farmácias municipais. Com isso, não acreditam que a desativação dos prédios causariam problemas consideráveis aos necessitados.

Em Torres, por exemplo, que estava na lista para a desativação, na verdade, não possuía o serviço em um prédio específico há dois anos. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a prefeitura não havia conseguido renovar o convênio por causa de uma mudança de prédio. Como o novo local para a farmácia não possuía as mesmas medidas do prédio antigo, o Ministério da Saúde não permitiu a renovação. Mas a secretaria afirma que, desde esta época, a distribuição dos medicamentos já era efetuada nas farmácias municipais e particulares.

As cidades de São Leopoldo e Porto Alegre foram as exceções até agora com relação ao fechamento do serviço. Em São Leopoldo, a atividade vai persistir pelo menos até a próxima segunda-feira – mas já há, assim como em outras cidades, o convênio com outras farmácias. Em Porto Alegre, o trabalho também vai seguir, mas em um período maior: a farmácia popular seguirá operando até o final do ano. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da Capital, o serviço é vinculado à Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). E, conforme a assessoria de imprensa da instituição, a universidade também vai estudar a possibilidade de um novo contrato para o ano que vem.

A reportagem aguarda um posicionamento do Ministério da Saúde sobre a estimativa do custo que o governo federal deixará de ter com a desativação das unidades.