Farmácia Cidadã traz mais comodidade para pacientes do SUS em Maceió

Mais de 600 pessoas são atendidas pela iniciativa do programa do Governo Estadual
Assessoria

Facilitar o acesso aos medicamentos de alto custo para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) acamados, cadeirantes ou que possuem alguma dificuldades de locomoção. Esse é o intuito do Programa Farmácia Cidadã, criado em 2013 pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e ligado ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf).

Todos os meses são atendidos 610 pacientes que residem na capital alagoana. Para isso, o programa conta com uma assistente social, um farmacêutico e um motoboy, que realiza a entrega dos medicamentos nos 50 bairros de Maceió.

Entre os pacientes assistidos pelo Farmácia Cidadã, está a aposentada Quitéria dos Santos, moradora do bairro Barro Duro. Ela recebe dois medicamentos para controlar crises de asma e da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

“Desde 2009 pego as minhas medicações no Ceaf, mas em 2013 comecei a receber em casa, porque com o passar do tempo fui ficando fraca e cada vez mais cansada. Isso dificultava bastante para me deslocar da minha residência até o Ceaf”, contou a aposentada, que mesmo tendo recomendações medicas para ficar de repousar, não deixa de fazer as atividades domésticas.

“Além das medicações e da nebulização que tomo todos os dias, a casa precisa estar limpa, sem objetos que acumulem muita poeira, e preciso ficar em repouso para evitar as crises respiratórias. No entanto, não consigo ficar parada e estou sempre varrendo e passando pano na casa”, explicou a senhora de 59 anos, mostrando todas as anotações feitas nas caixas dos medicamentos destinados ao tratamento da asma, arritmia cardíaca e hipertensão.

Acesso – Para ter acesso ao programa, os interessados devem ir até ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. Na unidade, será realizada uma triagem pela equipe multiprofissional do programa, para analisar a dificuldade do paciente em ter acesso ao prédio do Ceaf.

“O paciente ou um familiar deve comparecer no Ceaf com os exames e as indicações médicas para dar entrada na solicitação. Iremos avaliar a dificuldade de locomoção dos usuários ou verificar se há algum problema, como a esquizofrenia e se ele não pode ficar sozinho em casa”, explicou Bianca Paes, assistente social da Farmácia Cidadã.

Esse é o caso de Pollyanna Leite, 39 anos, servidora pública, que mora no bairro Serraria. Ela é mãe da Maria Clara Leite, 9 anos, que tem hidrocefalia e recebe medicamentos da Farmácia Cidadã para controlar as crises epiléticas da menina.

“Nós entramos no programa em 2016, o que acabou facilitando a nossa vida, já que trabalho e, devido à correria do cotidiano, não tenho como de deslocar até o Ceaf. Antes eu tinha que ir todos os meses buscar essa medicação e ainda levava a Clara para fazer sessões com fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo”, relata a mãe.

Visitas Domiciliares – Os medicamentos são entregues todos os meses até o dia 20, onde também são feitas visitas domiciliares para fazer a renovação a cada três meses, com a solicitação de exames e se estão realizando as consultas periódicas com os médicos.

“Quando vamos até a residência de algum paciente, perguntamos se estão tomando as medicações de maneira correta, na dosagem certa e no horário determinado pelo médico. Também procuramos saber se eles precisam de alguma orientação ou se estão com alguma dificuldade”, explicou Sibelly Lima, assessora técnica da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Ao todo, o Ceaf possui um total de 142 medicamentos para o tratamento de doenças crônicas e autoimunes. As principais patologias atendidas são a asma, doença pulmonar crônica obstrutiva, Parkinson, esquizofrenia, pacientes transplantados, epilepsia e lúpus.

Drogaria Onofre oferece aferição de #pressão e teste de #glicemia gratuitos

24 Julho, 2017 agitosp Serviços fazem parte da ação “Saúde em Dia” da rede de drogarias, que será realizada na próxima segunda-feira, dia 24 de julho

A Drogaria Onofre, pertencente à CVS Health, maior empresa de saúde do mundo, realizará na próxima segunda-feira, dia 24/07, a ação “Saúde em Dia”, que tem por objetivo oferecer ao público serviços gratuitos de aferição de pressão e teste de glicemia. Os testes são feitos durante o horário comercial e são conduzidos pelos farmacêuticos das próprias lojas.

“Criamos o programa para mostrar aos nossos clientes e à população como podemos ajudá-los em seu caminho por uma saúde melhor. Além dos testes, oferecemos ainda um serviço de informação sobre doenças como hipertensão e diabetes”, afirma Mathias Adorno, Diretor de Expansão e Operações da Drogaria Onofre. “Na edição de junho realizamos 646 avaliações, sendo 366 para aferição de pressão e 280 para teste de glicemia. A tendência é que o volume de pessoas e a procura pelos testes aumente conforme a ação ganhar mais visibilidade”, completa.

Ao participar da ação, as pessoas recebem uma carteirinha para fazer o acompanhamento mensal de seus resultados.

Confira abaixo as lojas participantes em São Paulo (capital, interior e Grande SP) e Rio de Janeiro

São Paulo – capital
Angélica
Endereço: Avenida Angélica, 1868

Augusta
Rua Augusta, 2450 – Cerqueira César

Brigadeiro
Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 2183 – Bela Vista

Cachoeirinha
Praça Manuel da Costa Negreiros, 50 – Vila Nova Cachoeirinha

Campo Belo
Rua Demóstenes, 775

Granja Viana
Rua Ushima Kira, 485

Guaianazes
Rua Otelo Augusto Ribeiro, 164

Ipiranga
Endereço: Rua Silva Bueno, 2106

Moema
Alameda dos Arapanés, 1179 – Moema

Nhambiquaras
Alameda dos Nhambiquaras, 393 – Indianópolis

Paulista
Avenida Paulista, 1257 – Bela Vista

Pedroso
Endereço: Avenida Pedroso de Moraes, 1193

Portal do Morumbi
Endereço: Rua Doutor Luiz Migliano, 977

Santana
Endereço: Rua Voluntários da Pátria, 1876

Santo Amaro
Rua 13 de Maio, 170 – Cantinho do Céu

Vila Mariana
Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, 48

Grande São Paulo

Alphaville
Alameda Rio Negro, 967 – Alphaville Industrial

Bosque Maia
Avenida Paulo Faccini, 1411 – Macedo

Guarulhos
Rua João Gonçalves, 75 – Centro

São Bernardo do Campo
Av. Professor Francisco Prestes Maia, 947 – Centro

Diadema
Avenida São José, 67 – Centro

Interior de São Paulo

Campinas Centro
Avenida Andrade Neves, 2181 – Jardim Chapadão

Cambuí
Rua General Osório, 1895 – Centro

São José do Rio Preto
Rua Bernardino de Campos, 3730 – Centro

Rio de Janeiro

Barra Shopping
Avenida das Américas, 4666 – Barra da Tijuca

Drogaria São Paulo faz ação especial em Campos do Jordão

24 Julho, 2017 agitosp

Neste inverno a rede Drogaria São Paulo está destacando os cuidados com a pele com uma ação especial em Campos do Jordão, interior de São Paulo. A loja da rede – localizada na avenida Dr. Januário Miraglia, 828 – está com preços especiais em mais de 100 itens na seção de dermocosméticos, que auxiliam na saúde e beleza da pele em períodos de quedas nos termômetros. A ação ocorre neste mês de julho e também durante todo o período de agosto, meses de alta temporada em Campos do Jordão.

Serviço:

Loja Drogaria São Paulo em Campos do Jordão

Endereço: Avenida Dr. Januário Miraglia, 828

Horário de Funcionamento: Das 7h às 24h.

Farmácias nada cidadãs são teste de paciência para usuários no Estado

Usuários sofrem com a demora e com a falta de medicamentos

Conseguir remédios de alta complexidade é um desafio na vida de muitos capixabas. Principalmente os que dependem dos medicamentos distribuídos pelas Farmácias Cidadãs do Espírito Santo. Em algumas unidades, a espera por um medicamento – quando ele está disponível – chega perto de 4 horas de fila.

Aos 62 anos e com dificuldades de locomoção por conta de um problema no joelho esquerdo, Neuza Tesch Gomes enfrenta uma fila sem atendimento prioritário na unidade de Cariacica, que fica no Centro Regional de Especialidades (CRE) Metropolitano. Moradora do bairro São Francisco, no mesmo município, todo mês vai ao local para buscar os remédios para o marido, contra a asma, e para o filho, que realizou um transplante de rim.

“Todo mês é essa pendência. Mês passado voltei para casa às 14h sem almoço e sem nada. Há 12 anos venho buscar remédios aqui e é essa encrenca. Fico preocupada porque vai chegar um dia que não poderei voltar”, lamenta.

Os problemas relatados por Neuza são recorrentes. A GAZETA foi duas vezes à Farmácia Cidadã de Cariacica e a situação se repetia. A demanda é grande e o atendimento é demorado. A espera é, em média, de 3 horas e 30 minutos por usuário.

José Costa, 48 anos, acumula vários problemas de saúde por conta de anos de trabalho pesado. Os remédios de que precisa são caros e a família não tem condições de comprar. O eletricista aguardava com dores no corpo para ser atendido na unidade.

“Trabalhei por quatro anos à base de remédios, mas teve um dia que não consegui levantar da cama. A partir daí, descobri as doenças. É sofrido, porque não tenho dinheiro para comprar”, lamenta, recordando seu esforço para não passar por dificuldades financeiras.

Outros locais

As reclamações são as mesmas nas unidades de Vila Velha, Vitória e Serra. Em Vitória e Vila Velha, o espaço físico não comporta o público que recebe. Em horários de grande movimento, os usuários se espremem nos corredores e a espera também é grande.

O mecânico Gilson Luiz Cipriano, morador do bairro Nova Almeida, na Serra, trocou um dia de trabalho para poder ir à Farmácia Cidadã buscar seus remédios contra a depressão. Cipriano chegou às 8 horas da manhã na unidade da Serra e às 11h30 ainda não tinha sido atendido.

Em Vila Velha, um erro no laudo médico fez com que a professora Roseane Perim voltasse pela segunda vez para tentar dar entrada no processo dos medicamentos para a filha. “Reconheço que é um processo que deve ser feito para que os remédios sejam repassados para quem realmente precisa, mas esperei 10 dias para saber se o medicamento estava liberado e agora vou esperar mais”, critica.

Unidades vão mudar de local e ser expandidas

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reconhece os problemas enfrentados pelos usuários das farmácias cidadãs. De acordo com a Gerente da Assistência Farmacêutica, Gabrieli Fernandes Freitas, foram realizados estudos em todas as unidades para melhorar o atendimento. Ela afirma que algumas medidas já estão sendo implementadas. Uma delas é a mudança de local das farmácias de Vitória e Vila Velha para espaços maiores.

“Sabemos que tem que haver uma melhora na estrutura. A Secretaria de Saúde já achou novos locais para as farmácias de Vitória e Vila Velha. Até o final do ano, pretendemos concretizar isso. Foi estudada também a possibilidade de contratação de novos funcionários”, anunciou Gabrieli.

Fila

Para dar fim às filas na triagem, momento em que é feita a primeira análise de documentos para a distribuição das senhas de atendimento, a gerente ressalta que a comunicação tem que ser ampla e por diversos meios. Isso porque alguns usuários podem tirar dúvidas sobre processos, saber se o medicamento está disponível e a data para retirada por telefone e pelo site.

“No momento temos telefonistas suficientes para atender as linhas o dia inteiro. Também disponibilizamos no site se o medicamento está disponível ou não. Essa lista é atualizada duas vezes por semana. O paciente vai à farmácia muitas vezes sem precisar”, afirma Gabrieli.

Outras propostas de melhorias já estão vigentes: o agendamento para a busca de remédios e a distribuição da quantidade necessária para três meses nos casos que não precisam de acompanhamento médico mensal. “De 300 itens, 40% é distribuído por três meses. Estamos presos aos protocolos do Ministério da Saúde. Tem pacientes que precisam de um acompanhamento mensal”, disse a gerente.

Esses serviços foram implementados há um mês. Gabrieli ressalta que os problemas são reflexo do aumento da demanda nos últimos anos, e que a equipe está em constante adequação para atender a população.

Saiba mais

Problemas recorrentes

Falta de medicamentos

Em maio, a TV Gazeta mostrou que alguns clientes voltavam para casa sem os remédios. Na época, a Sesa disse que eram problemas pontuais com os fornecedores do governo do Estado, responsáveis por 50% das entregas.

Longas filas

Em junho, a TV Gazeta voltou e mais uma vez encontrou filas nas farmácias da Grande Vitória. A Sesa disse que há projetos para melhorar o serviço e os espaços.

Espera

Sobre a dificuldade no atendimento, a Sesa informou que é devido ao aumento no número de pessoas que precisam dos medicamentos de alta complexidade.

Estrutura precária

Em horários de grande movimento, usuários ficam amontoados esperando atendimento pelos corredores das farmácias de Vila Velha e de Vitória.

Soluções prometidas

Novos espaços

A secretaria ressaltou que prepara novos espaços para as farmácias de Vila velha e Vitória. A expectativa é de que as duas funcionem em novos locais até o final do ano.

Agendamento

Para evitar filas, o atendimento está sendo feito através de agendamento em datas definidas.

Telefone

Foram disponibilizados dois telefones para atendimento que funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h: (27) 3636-8417 e 3636-8418. Outras informações, como os medicamentos disponíveis, podem ser conferidos no site: www.farmaciacidada.es.gov.br. A lista dos medicamentos em falta são atualizadas frequentemente.

Melhoria na distribuição

Pacientes que não necessitam de acompanhamento médico mensal recebem os remédios necessários para três meses, evitando idas constantes às farmácias.

Fornecedores

Com planejamento e diálogo com os fornecedores, a Sesa elevou o índice de medicamentos disponíveis para 98%.

Drogarias e cosméticos têm expansão em BH

Maior expectativa de vida, necessidade de remédios e tíquete médio menor impulsionam segmento

Ana Amélia Hamdan

Mesmo num cenário de crise econômica e instabilidade política, o segmento de drogarias e cosméticos vem atingindo bons resultados em Belo Horizonte. O setor foi o único do comércio varejista da Capital a apresentar indicadores positivos no mês de maio, em todas as bases comparativas, segundo o termômetro de vendas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). Envelhecimento da população, caráter essencial dos medicamentos, diversidade cada vez maior de produtos oferecidos e tíquete médio de menor valor de algumas mercadorias são citados como responsáveis pelo bom desempenho.

Segundo a pesquisa da CDL-BH, na comparação de maio de 2017 com igual mês do ano passado, houve crescimento de 1,97% nas vendas do segmento de drogarias e cosméticos. Na relação maio/abril, o aumento foi de 0,47%. Já no acumulado de janeiro a maio de 2017, no comparativo com igual período de 2016, houve avanço de 1,25%. No acumulado de 12 meses, o acréscimo foi de 1,33%.

Em maio, no geral, os resultados do comércio de BH foram os seguintes: no comparativo de maio de 2017/maio de 2016, houve crescimento de 0,68% nas vendas, enquanto em relação a abril o aumento foi de 0,59%. Houve queda nas vendas de 0,05% no acumulado de janeiro a maio em relação a igual período de 2016. Nos últimos 12 meses houve redução de 1,29%.

O economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Guilherme Almeida, explica que, como as drogarias comercializam itens de primeira necessidade, mesmo num cenário de crise as vendas tendem a ficar estáveis ou até melhores. “No caso dos medicamentos, é um setor com pouca sensibilidade a aspectos conjunturais”, disse.

– No caso dos cosméticos, ele cita dois fatores que podem tem contribuído para o bom desempenho. Um deles, sazonal, é o Dia das Mães, comemorado em maio. O outro é comportamental. Segundo ele, há pesquisas que apontam que o brasileiro é muito preocupado com a imagem que passa aos demais, alavancando o setor de cuidados pessoais.

Na divulgação do termômetro de vendas, a economista da CDL-BH, Ana Paula Bastos, disse que o bom desempenho do segmento drogarias e cosméticos pode estar ligado ao fato de o setor oferecer produtos com tíquete médio mais baixo. “Nossas pesquisas apontam que o consumidor está preferindo pagar à vista, evitando crédito por temer o desemprego. Há ainda aqueles que estão inadimplentes”, explica.

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) informa que, nos cinco primeiros meses deste ano, o faturamento com a venda de produtos (medicamentos e não medicamentos) nas 27 redes de farmácias afiliadas chegou a R$ 17,06 bilhões. No comparativo com igual período de 2016, houve aumento de 7,88%.

De acordo com a Abrafarma, o avanço maior foi registrado no faturamento com a venda de medicamentos, que passou de R$ 10,5 bilhões, de janeiro a maio de 2016, para R$ 11,6 bilhões em igual período deste ano, crescimento de cerca de 10%. Já o faturamento com as vendas de não medicamentos passou de R$ 5,3 bilhões em 2016 para 5,5 bilhões este ano, avanço de cerca de 4%.

A Droga Raia, rede nacional que tem 27 lojas em Belo Horizonte, atribui os bons resultados do varejo farmacêutico ao aumento da expectativa de vida do brasileiro e à busca por mais qualidade de vida, segundo a assessoria de imprensa do grupo. Além disso, é citada a ampla gama de produtos ofertados pela rede.

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) não tem dados deste ano. O faturamento do setor em 2016, no País, foi de R$ 45 bilhões, apresentando queda real de 6% no comparativo com o ano anterior.

Empresário do setor de cosméticos, Alcino Bicalho Neto disse que ainda está sentindo os efeitos da crise e que no acumulado deste ano já amarga queda de 12% no faturamento no comparativo com 2016. Ele é proprietário da Celle Perfumaria, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, e da RAF Distribuidora de Cosméticos. “Em alguns meses sentimos melhora, mas ainda é muito instável”, pondera. Experiente no mercado, ele mantém equipe de vendas e comercializa principalmente para profissionais de salão de beleza. “Os salões estão comprando exatamente o necessário”, ressalta

Última semana para o recadastramento no Aqui Tem Farmácia Popular

Segunda, 24 Julho 2017 14:25 Escrito por Paulo Ucelli

Todas as farmácias credenciadas no Programa Farmácia Popular do Brasil – Aqui Tem Farmácia Popular precisam fazer a renovação do credenciamento para o ano de 2017, no período para esse ajuste vai até o próximo dia 31 de julho, segundo informa o Ministério da Saúde, por meio de sua assessoria.

“Essa informação é muito importante, pois, em função de notícias sobre o fim do Farmácia Popular, estava ocorrendo uma série de questionamentos relacionadas às drogarias participantes do programa Aqui Tem Farmácia Popular. Esse posicionamento do Ministério da Saúde mostra a continuidade desse braço do programa. Mas, é importante que as lojas se apressem a realizar o recadastramento, o prazo é de dois meses”, conta Edison Tamascia, presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias (Febrafar).

Para o recadastramento, o responsável legal da farmácia ou usuários autorizados deverão acessar o portal no endereço www.caixa.gov.br/farmaciapopular e acessar o Sistema Farmácia Popular – SIFAP com o Número de Identificação Social – NIS e senha do Cartão do Cidadão cadastrada na agência Caixa, e providenciar a atualização do cadastro no referido portal, tanto da matriz quanto da filial, se for o caso, utilizando na opção Credenciamento, Renovar Cadastro.

Quem não possuir o número de identificação necessário ou não está conseguindo acessar o SIFAP, favor se dirigir até a Agência Caixa onde se encontra o cadastro da empresa e rever os procedimentos para acesso.

"É importante atentar para atualização dos dados do cadastro da farmácia, caso contrário a loja poderá ter problema. Isso ocorre principalmente em relação à validade da Certidão Negativa de Débito – CND, somente da matriz, do Alvará/Licença Sanitária (SES/SMS) e do Certificado de Regularidade Técnica do Farmacêutico responsável, tanto matriz como filiais", explica Tamascia.

Posteriormente, a farmácia receberá mensagem eletrônica informando a documentação que deverá ser apresentada na Agência Caixa onde se encontram os documentos apresentados anteriormente, quando do primeiro credenciamento e/ou renovações.

Em caso de dúvidas, o contato deverá ser feito pelos telefones 3004-1104, opções 9-2 (capitais) e 0800-7260104, opções 9-2 (demais localidades) ou por intermédio da Agência de relacionamento da empresa.

Rede de farmácias inaugura nova loja em Três Lagoas

24 de julho de 2017 Ray Santos

Essa já e a sexta unidade Forte Farma no município

A rede de farmácias Forte Farma inaugurou, no último sábado, 22, a sua sexta unidade em Três Lagoas. Essa é a maior unidade da franquia na cidade.

Para o farmacêutico e empreendedor, Douglas Vidal, o momento foi oportuno. “Estamos em um local estratégico agora, bem no centro da cidade, queremos fazer de tudo para continuar atendendo bem a população, com um serviço de qualidade”, finalizou.

A nova unidade da Forte Farma fica localizada na Avenida Rosário Congro, 717 – Centro.  O atendimento acontece de segunda a sábado das 07h às 22h e aos domingos das 08h às 17h.

Medicamentos da Farmácia Popular serão disponibilizados em Postos e Unidades de Saúde

Remédios para diabetes e hipertensão devem ser retirados nas farmácias particulares, mas de graça

A Secretaria de Saúde manterá o fornecimento dos 112 medicamentos ofertados pelo Programa Farmácia Popular, do governo federal, no município. O governo federal está encerrando o programa em todo o país, mas em Petrópolis, por determinação do prefeito Bernardo Rossi, a distribuição vai continuar sendo feita, porém de outra forma: nos PSFs e UBS. A distribuição de antibióticos, antiflamatórios, vermífugos, entre outros remédios ocorrerá nas 8 Unidades Básicas de Saúde e nos 31Postos de Saúde da Família a partir de 1º de agosto.

Já as 2 unidades do Farmácia Popular que funcionavam ao lado dos Correios, no Centro, e em Corrêas, serão encerradas pelo governo federal no dia 31 de julho. E estes imóveis também serão assumidos pela prefeitura. Eles ficarão fechados até que a prefeitura reestruture os prédios que vão ser reutilizados.

“Então, para que a população não seja penalizada, a prefeitura vai arcar com os medicamentos e já colocará a partir do dia 1º de agosto nos postos e UBS. O atendimento nas farmácias populares do centro e de Corrêas era uma média de 200 pessoas por dia, então nossa rede consegue absorver a demanda sem filas, sem prejuízos à população”, explica o secretário de Saúde, Silmar Fortes.

Remédios para diabetes e hipertensão estarão na rede particular, mas de graça

A retirada de remédios para diabetes e hipertensão deve ser feita nas 23 farmácias particulares que são conveniadas com o governo federal. São as farmácias que fazem parte do programa ‘Aqui tem Farmácia Popular’ . Essas farmácias têm à disposição da população 25 medicamentos, com ênfase para os que tratam diabetes e hipertensão. Em Petrópolis são 23 unidades distribuídas nos bairros – Centro, Retiro, Itaipava, Corrêas, Alto da Serra, Quissamã, Bingen, Duarte da Silveira e Castrioto.

A coordenadora do Núcleo de Assistência Farmacêutica, Roseane Borsato Costa anuncia que durante o período de transição, a retirada dos medicamentos de hipertensão e diabetes deverá ser realizada nas farmácias conveniadas no programa ‘Aqui tem Farmácia Popular’.

“Esses medicamentos em especial deverão ser retirados nas farmácias conveniadas porque para a entrega é preciso de um cadastro, o que não poderemos disponibilizar de imediato nos Postos de Saúde e Unidades Básicas de Saúde”, disse Roseane Borsato Costa.

As perigosas pílulas para engordar que viraram febre entre mulheres do Sudão

Medicamentos com cortisona estão entre remédios tomados para alcançar ideal de beleza de mulher 'cheinha'; entre vítimas fatais mais comuns estão noivas que fizeram uso intenso dessas pílulas.

Por BBC

21/07/2017 07h35

Jovens sudanesas estão tomando pílulas para engordar e ganhar curvas — e assim se encaixar no padrão de beleza do país. A jornalista africana Yousra Elbagir investigou como essas mulheres estão procurando substâncias proibidas em sua busca por beleza:

Modas cosméticas que ameaçam a saúde não são novidade no Sudão. O clareamento de pele, por exemplo, é um artifício usado há anos. Mas uma nova febre tem se alastrado pelo país: as pílulas que engordam.

Sem regulação, os remédios são vendidos ilegalmente pelas mesmas pequenas lojas que vendem cremes clareadores de pele e outros itens de beleza.

Podem ser comprados individualmente, em pequenos sacos ou embalagens de doces, e não têm nenhuma informação sobre os riscos médicos.

Segredo público

É difícil estimar quantas mulheres no Sudão usam esses produtos para ganhar peso porque muitas não admitem o uso.

"Pílulas são distribuídas nas vilas como se fossem balas", diz Imitithal Ahmed, uma estudante da Universidade de Khartoum. "Eu sempre tive medo de usá-las porque vi parentes ficarem doentes e amigos se tornarem dependentes de estimulantes de apetite."

"Minha tia está prestes a sofrer falência nos rins e está com artérias bloqueadas por tomar pílulas que engordam na tentativa de conseguir um bumbum maior", afirma Ahmed. "Todos na família sabem que ela está doente, mas ela não admite. Ela só parou de tomar quando o médico mandou."

'Mamãe desconfia'

Pílulas do tipo são com frequência disfarçadas e recebem apelidos que fazem referência aos seus efeitos.

De nomes como "Terror dos Vizinhos" e "Pernas de Frango" a "Mamãe Desconfia", os nomes clínicos dos remédios são ignorados e substituídos por promessas de bumbuns maiores, coxas grossas e uma barriga que fará sua mãe suspeitar que talvez você esteja grávida.

As substâncias contidas nas pílulas variam: vão de estimulantes de apetite comuns a remédios contra alergia que contém cortisona, um hormônio esteroide.

Os efeitos colaterais da cortisona são hoje uma galinha de ouro para os traficantes de pílulas. A substância é conhecida por diminuir o metabolismo, aumentar o apetite, causar retenção de líquidos e criar depósitos extras de gordura no abdômen e no rosto.

Usar hormônios não regulados sem supervisão pode causar danos ao coração, ao fígado, aos rins e à tireoide, diz Salah Ibrahim, presidente da Associação dos Farmacêuticos do Sudão.

Ele explica que a cortisona é um hormônio que existe naturalmente no corpo, ajudando a regular funções vitais. Quando uma versão concentrada e artificial é inserida no organismo, o cérebro ordena o corpo a parar a produção.

Se um usuário desses remédios abruptamente para de tomar a substância, os órgãos mais importantes podem ter disfunções.

Consequências mortais

Médicos dizem que jovens mulheres do Sudão estão morrendo por falência nos rins e problemas cardíacos por causas de paradas súbitas na ingestão de esteroides.

As mortes são mais comuns entre noivas e recém-casadas, que tradicionalmente passam por um mês de intenso embelezamento antes do seu dia de casamento e depois param abruptamente com o uso de pílulas de engordar e cremes branqueadores.

Os óbitos são registrados como "falência abrupta de órgãos".

Apesar de tudo isso, essas tendências de beleza continuam a crescer. O uso abusivo dessas pílulas está aumentando na sociedade conservadora do Sudão, em parte porque elas não têm o mesmo estigma de álcool e maconha — e seu uso é mais fácil de ser escondido.

Universitárias têm comprado aos montes o potente analgésico Tramadol. Cada pílula é vendida por 20 libras sudanesas (R$ 9,5).

Alguns dos vendedores de chá de beira de estrada da cidade de Khartoum são conhecidos por dissolver o analgésico em uma xícara de chá a pedido de clientes.

Campanhas de conscientização têm tido pouco impacto até agora. Salah Ibrahim tem aparecido em inúmeros programas de TV para alertar sobre os perigos do uso de remédios de tarja preta.

Nas universidades, estudantes do curso de Farmácia têm sido incentivados a agir dentro da lei. Mas, em um país onde profissionais de saúde recebem muito pouco, a tentação de vender esses remédios para revendedores ilegais muitas vezes acaba prevalecendo.

"A última vez em que fui a uma loja de produtos de beleza, o dono trouxe uma caixa de chocolates cheia de pílulas para engordar diferentes", diz Ahmed, a estudante de Khartoum.

"As meninas têm muito receio de perguntar sobre os produtos a seus médicos e acabam comprando de outros locais, por medo de sofrerem humilhações públicas", afirma ela.

A polícia tem prendido vendedores ilegais e bloqueado rotas de tráfico, mas os lucros de farmacêuticos irregulares têm crescido da mesma forma.

O Sudão não é o único país da África onde estar acima do peso é um símbolo de prosperidade e poder – e uma característica que aumenta as chances de uma mulher se casar.

Mas, nessa sociedade, é uma espécie de ideal de mulher sudanesa perfeita — cheinha e de pele clara — desejada como esposa.

O status de ícone de Nada Algalaa, uma cantora sudanesa cuja aparência é amplamente elogiada e copiada, é uma prova disso. Para algumas mulheres, é um ideal a ser alcançado custe o que custar.

Remédio para emagrecer: mocinho ou vilão da saúde?

Uso abusivo pode causar danos ao coração e ao cérebro

Eles não são os mocinhos, tampouco os vilões. Tudo depende da forma como você os utiliza. Mas, para aqueles que acham que na briga contra a balança vale lançar mão de qualquer artifício, o alerta é máximo: o uso abusivo de medicamentos para emagrecer pode trazer graves consequências para a saúde, provocando danos tanto no coração, quanto no sistema nervoso central.

Se você se encaixa no grupo de pessoas que costumam trocar receitas entre si, usar emagrecedores indicados por amigos ou acreditar na promessa dos milagrosos produtos que surgem na internet, sua saúde pode estar em risco. Devido aos seus inúmeros efeitos colaterais, os medicamentos que auxiliam na perda de peso são alvo de constantes polêmicas.

A mais recente delas ocorreu em junho deste ano, quando a Câmara Federal aprovou um projeto de lei que autoriza a produção, venda e consumo, sob prescrição médica, de remédios que contenham sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol. As substâncias haviam sido proibidas em 2011 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sob o argumento de que seu consumo pode causar problemas cardíacos. Um decreto legislativo de 2014, no entanto, suspendeu a proibição, mas desde então a agência reforçou os mecanismos de controle.

De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia – Regional Espírito Santo, Mariana Guerra, apesar de serem defendidos pelos especialistas por sua utilidade em tratamentos específicos, tais medicamentos são mais antigos e muito agressivos. Anfepramona, femproporex e mazindol são anfetaminas conhecidas como anorexígenos por atuarem diretamente no sistema nervoso central, inibindo a fome.

“Eles causam mais dependência química, além de aumento de pressão, insônia e agitação. Devem ser evitados por quem já tem histórico de problemas cardíacos e psicológicos.

Já a popular sibutramina pertence à classe dos antidepressivos, embora também provoque a sensação de saciedade. Ao agir no sistema nervoso, ela aumenta a concentração dos hormônios serotonina e noradrenalina.

Por isso, quanto maior o excesso de seu consumo, mais exposto o organismo fica aos picos de pressão arterial, que levam ao infarto e ao acidente vascular cerebral. A possibilidade de dependência também existe, assim como a de alterações no sono. “Ela também precisa ser evitada por quem têm refluxo”, lembra Mariana.

Na categoria dos inibidores de absorção de gordura, o Orlistate está entre os mais conhecidos. A proposta desse tipo de medicamento anti-obesidade é que parte da gordura ingerida seja eliminadas nas fezes.

No entanto, diarreias contantes levam à perda de vitaminas A, D e K, explica o nutrólogo Marcos André Dantas. “As consequências disso podem ser cegueira noturna, alterações na visão e nos ossos”, elenca.

Além disso, os danos do uso indiscriminado podem chegar ao cérebro, segundo o neurocirurgião José Augusto Lemos. “O intestino produz neurotransmissores importantes, como a serotonina. Então, quando usados de forma inadequada, os remédios podem provocar um desequilíbrio”, ressalta.

Ansiolíticos

Na luta contra a perda de peso, um dos obstáculos a serem vencidos é a ansiedade, que atinge grande parte dos pacientes obesos. Por isso, os ansiolíticos são uma opção no tratamento, mas exigem indicação e acompanhamento rigorosos. Caso contrário, os malefícios tornam-se maiores que os benefícios.

“Eles são calmantes e atuam sob o neurotransmissor gaba, que age nos hormônios. Por isso, podem causar dependência, letargia, sensação de sedação, cansaço – porque a pessoa acaba dormindo mal -, falhas na memória e depressão”, elenca Lemos. Da mesma forma, o neurocirurgião pontua que antiepiléticos – que tem como efeito secundário o emagrecimento – também são são inofensivos. “Nesse caso, os efeitos podem ser agitação, dor de cabeça e pré-disposição a cálculos renais”.

Sem medidas

Na busca por uma saída rápida para alcançar o peso ideal, não são raros os casos de abuso de medicamentos que chegam até os consultórios. “Há casos de pessoas que usam remédios para hipotireoidismo sem ter problemas na tireoide. Isso é absurdo. As pessoas possuem organismos diferentes e por isso cada um tem um tipo de reação. Somente o médico pode indicar o que é melhor e por quanto tempo os remédios devem ser usados”, destaca Mariana Guerra.

“Há pacientes que só aceita usar o fármaco que já usaram. Isso é a dependência”, alerta Marcos André Dantas. Ele destaca que os riscos de se tomar remédios aumentam quando combinados ao consumo de álcool.

Pela legislação, os fármacos só podem ser prescritos quando o paciente já está obeso ou quando ainda não chegou à obesidade, mas já possui doenças associadas ao peso. Ainda assim, Dantas pondera que eles não devem ser a primeira opção no tratamento e que o uso deve ser feito apenas até o alcance do peso almejado. Segundo ele, ao mexer na regulação dos hormônios até mesmo a libido pode ser afetada.

“As pessoas devem entender que emagrecer não é um processo rápido. Em certos casos, leva anos. Nenhum paciente deveria usar medicação, sempre tentamos primeiro trabalhar com a dieta e a prática de exercícios físicos. Se ainda assim a pessoa tiver dificuldades, incluímos o medicamento”, esclarece.

Foi justamente isso o que aconteceu com a técnica de enfermagem Raceli Antonia Venturini, 41. Há um ano e meio ela iniciou o acompanhamento com endocrinologistas após ser diagnosticada com gordura no fígado. Porém, entrar na academia e fazer dieta não resolveu o problema. A saída foi buscar auxílio na medicação. “Tomo Saxenda há três meses e passei de 92 para 72 quilos”, conta ela.

Apesar disso, Raceli sabe que a ajuda não irá durar para sempre. “O remédio tem me ajudado, mas sei que estou quase chegando ao meu objetivo e tenho que parar. Tere ique seguir só com a boa alimentação e exercícios”.

Efeito sanfona

Manter hábitos de vida saudáveis após a retirada dos remédios é justamente o que definirá o sucesso da mudança, segundo a endocrinologista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Maria Fernanda Barca. De acordo com a médica, o efeito sanfona (de emagrecer e voltar a ganhar peso) é uma realidade para muitos que abandonam a disciplina.

“Quando se emagrece, as células de gordura não morrem, elas murcham. Dependendo da quantidade de peso, elas levam 30,40 anos para serem eliminadas. Durante esse tempo, se a pessoa não se prevenir, ela vai voltar a engordar.

Para Maria Fernanda, um dos pontos negativos dos medicamentos é falsa ilusão de facilidade que eles geram. “As pessoas tomam o remédio e vêem que não é preciso fazer quase nada para emagrecer. Com isso, elas não mudam seus hábitos e quando param com a medicação, volta tudo de novo”.

Depoimento

“Sempre me faziam mal”

Christiane Oliari, 31 anos, administradora

“Dos meus 20 até os 27 anos eu tomei diferentes medicamentos para emagrecer, sempre com a supervisão de especialistas. Mas todos sempre me fizeram muito mal. Eles aceleram o coração, provocam tremedeira e deixam a boca seca. O último que testei foi a sibutramina, que para mim foi o pior.

Como eu passava mal, eu sempre parava de tomar os remédios e o peso acabava voltando, às vezes até mais do que antes, vivenciei muito o efeito sanfona. Parece que quando você para o remédio a fome não acaba, eu tinha muita dificuldade para me controlar.

Depois da sibutramina eu decidi parar com os remédios. Aos 30 anos, eu decidi contratar um personal trainer e iniciar um planejamento alimentar com uma nutricionista. Isso aconteceu há seis meses e desde então eu já perdi 20 quilos, de 77 para 57. Passei do manequim 44 para o 36.

Descobri que vida saudável é o que há de melhor. Vale super a pena mudar os hábitos. Eu perco a vontade de comer errado porque sei que não vale a pena. Hoje me alimento muito bem, pois o saudável passou a ser gostoso para mim.

Eu tinha alguns problemas de circulação, retenção de líquidos, sentia dores nas pernas. Não conseguia usar sapatos por muito tempo. Hoje tudo melhorou.”