Drogasil ingressa no Ceará com inauguração de 4 lojas em Fortaleza

Quarta, 19 Julho 2017 15:12 Escrito por Bruno costa
Integrante da RD, maior rede varejista farmacêutica do País, empresa leva ao Estado modelo de loja diferenciado, com variedade de medicamentos e produtos de higiene e beleza

A Drogasil inaugura nesta quarta-feira (19) suas primeiras três lojas em Fortaleza, marcando o avanço da companhia no Nordeste do País. Até o final de julho, a empresa vai abrir a quarta unidade. A iniciativa faz parte da estratégia de expansão por meio do ingresso e fortalecimento de suas operações em mercados relevantes: são mais de 1.500 lojas em 19 Estados. A Drogasil faz parte da RD, maior grupo varejista farmacêutico do País em faturamento e número de lojas.

A chegada da Drogasil a Fortaleza permitirá que os consumidores tenham acesso à qualidade de atendimento e experiência de compra diferenciada com mais de 14 mil itens. As lojas são amplas e modernas, contam com farmacêutico durante todo o horário de funcionamento e funcionários treinados e preparados para esclarecer dúvidas e proporcionar apoio técnico qualificado aos clientes.

Para Marcilio Pousada, presidente da RD, o propósito da companhia é cuidar de perto da saúde e do bem-estar das pessoas em todos os momentos da vida. “Nosso lema é ‘gente que cuida de gente’. Nós nos orgulhamos de oferecer o mesmo padrão de qualidade de atendimento em qualquer loja do Brasil e continuamos trabalhando para que essa cultura se perpetue, sempre focados em gente, saúde e bem-estar.”

As novas unidades da Drogasil estão localizadas nos bairros de Aldeota e Cocó, todas em esquinas: Avenida Santos Dumont com a Rua Nunes Valente; Rua Idelfonso Albano com a Avenida Santos Dumont; Avenida Virgílio Batista com a Rua Eduardo Garcia e a Rua Batista de Oliveira com a Avenida Santos Dumont. Todas funcionam de segunda a domingo, das 7 às 23 h. Para mais informações sobre a rede e a compra de produtos pela internet, acesse www.drogasil.com.br.

Sobre a Drogasil – Criada em 1935, a partir da fusão de duas pequenas redes de farmácias (Drogaria Bráulio e Drogaria Brasil), a Drogasil é uma das bandeiras da RD. Com mais de 765 lojas, atua nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Tocantins, Ceará e Rio Grande do Norte. www.drogasil.com.br

Sobre a RD – A RD foi formada em 2011 a partir da fusão entre a Droga Raia e a Drogasil, que combinam 192 anos de história no varejo farmacêutico brasileiro. Com mais de 1.500 lojas em 19 Estados que representam cerca de 90% do mercado farmacêutico brasileiro, a RD inaugurou em 2016 um total de 212 lojas, apresentou uma receita bruta de R$ 11,8 bilhões, um incremento de R$ 2,4 bilhões em 2016 e um EBITDA de R$ 987,6 milhões no exercício.

Prêmio Nobel de Química fará palestra na Anvisa

O ganhador do prêmio Nobel de Química de 2004, Aaron Ciechanover, ministra palestra na Anvisa, dia 10 de agosto. Inscrição pelo e-mail cerimonial@anvisa.gov.br Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 19/07/2017 00:20
Última Modificação: 19/07/2017 19:23

O ganhador do prêmio Nobel de Química de 2004, Aaron Ciechanover, estará na Anvisa no dia 10 de agosto, às 9h30. Na palestra, ele fará um paralelo entre a descoberta que fez e a medicina personalizada relacionada ao câncer. Ciechanover descobriu a caracterização do método que as células usam para degradação e reciclagem de proteínas por meio do sistema Ubiquitina.

Para participar do evento, que é resultado de uma parceria entre a Diretoria de Regulação Sanitária (Direg) da Anvisa e a empresa AstraZeneca, basta enviar o pedido de inscrição para o e-mail cerimonial@anvisa.gov.br.
Pesquisa

Durante a pós-graduação na Faculdade de Medicina de Technion, Aaron Ciechanover, Avram Hershko e Irwin A. Rose, do Centro de Câncer Fox Chase, na Filadélfia (EUA), descobriram que a ligação covalente de ubiquitina à proteínas-alvo sinalizam sua degradação. Eles decifraram o mecanismo de conjugação, descreveram funções proteolíticas gerais do sistema e propuseram um modelo de acordo com o qual esta modificação serve como um sinal de reconhecimento de uma protease específica.

“Nós descobrimos um sistema que tem como uma de suas maiores funções o descarte de dejetos de proteínas do corpo. Este sistema, chamado de sistema ubiquitina, identifica proteínas inúteis e modificadas. Essas são proteínas prejudiciais que devem ser, de maneira seletiva, removidas do corpo, mantendo todos os componentes saudáveis que continuam exercendo suas funções vitais. Esta descoberta está diretamente relacionada ao câncer, pois, se algo dá errado com o sistema e proteínas anormais são acumuladas – como proteínas modificadas que causam câncer– infelizmente, podemos ser acometidos pela doença. O mesmo é verdadeiro para muitas doenças neurodegenerativas como o Alzheimer, em que proteínas que deveriam ser descartadas são acumuladas e levam à destruição de células saudáveis do cérebro” afirma o pesquisador.

Vacina pentavalente: falta de vacina preocupa

As doses protegem bebês contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e infecções causadas pelo pelo Haemophilus influenzae tipo b
Tisa Moraes

Uma leitora procurou o Jornal da Cidade, nessa terça-feira (18), para denunciar a falta de vacina pentavalente nas unidades de saúde de Bauru. A vacina é considerada uma das mais importantes no primeiro ano de vida dos bebês, já que garante a imunização contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e infecções causadas pelo pelo Haemophilus influenzae tipo b.

Ainda de acordo com a leitora, uma prima (mãe de uma criança de quatro meses de idade) buscou dose em postos de saúde do Jardim Bela Vista e do Centro, mas sem êxito.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vacina pentavalente realmente não foi distribuída aos Estados por indisponibilidade de estoque, conforme nota técnica de âmbito federal. Ainda de acordo com a pasta municipal, "as 6 milhões de doses que chegaram ao País no segundo semestre de 2016 sofreram alteração de temperatura e a Anvisa aguarda documentação do laboratório produtor".

No momento, adianta a secretaria, não há previsão de liberação de doses pela Anvisa e as entregas referentes ao contrato de 2017 estão previstas para o segundo semestre deste ano. "Ou seja, é um problema nacional e não local", encerra.

Disputa entre farmácias cresce e beneficia consumidores do CE

Até o fim de 2017, o Estado ganha, no mínimo, 30 lojas de grandes empresas do varejo farmacêutico

Redes apostam em atendimento diferenciado e planos cada vez mais personalizados para fidelizar público cearense

Fortaleza entrou de vez na rota dos investimentos do setor farmacêutico e, desde o início do ano, principalmente, vem ganhando inúmeras novas farmácias. Grandes redes já conhecidas dos cearenses, como a Pague Menos e a Extrafarma estão ampliando o número de lojas no Estado, notadamente na Capital. Agora, outra importante empresa do setor, o Grupo Raia-Drogasil (RD), chega ao mercado local, acirrando a disputa e beneficiando, assim, o consumidor, que pode contar com mais opções, barganhar preços e escolher planos de fidelidade que se encaixem melhor ao seu perfil.

> Higiene e beleza em expansão

> Mais de 400 vagas são geradas pelo setor no ano

Ontem (19), o Grupo RaiaDrogasil (RD), que atua no Nordeste com a marca Drogasil, inaugurou suas duas primeiras lojas em Fortaleza. Até o fim deste mês, serão abertas mais duas unidades na Capital cearense. A expectativa é expandir esse número para 12 lojas até o primeiro semestre de 2018, em um terreno de marcas já fixadas na lembrança do cearense.

Dessa forma, estar próximo à casa ou ao endereço de trabalho do consumidor é importante, mas não o suficiente para conquistá-lo. Para atrair e fidelizar clientela, as marcas apostam em atendimento de excelência com programas de fidelidade baseados não apenas no desconto, mas na personalização de ofertas de acordo com o histórico de compra do consumidor.

A Drogasil chega ao Estado com dois planos de fidelidade: o Drogasil Exclusivo, no qual o cliente tem descontos em medicamentos tarjados e promoções exclusivas, e o Drogasil Sênior, que conta ainda com outras condições exclusivas para quem tem mais de 55 anos ou é aposentado. Além do desconto oferecido com a utilização dos cartões, a Drogasil destaca que também trabalha em parceria com os principais convênios médicos e laboratórios do País.

A entrada da Drogasil no mercado do Ceará é parte de um plano maior de expansão da empresa no Nordeste e no Brasil, com a abertura de 200 unidades no País por ano. Agora, ficam faltando Piauí e Maranhão para que a rede esteja em todos os estados do Nordeste, segundo Marcílio Pousada, presidente da RD. "Estamos indo para Piauí e Maranhão. Em um desses dois, a gente deve abrir neste ano".

As Farmácias Pague Menos relançaram, no início deste mês de julho, o programa de fidelidade "Sempre", incluindo agora a classificação de seus clientes em duas categorias: Azul e Ouro, além do envio de ofertas personalizadas de acordo com o histórico de compras de cada consumidor da rede.

A categoria Azul contempla todos os usuários e permitirá a compra de medicamentos monitorados com valores promocionais e ofertas personalizadas. Conseguem ascender para a Ouro os clientes que, durante cada semestre, atingirem o valor de R$ 500 na aquisição de itens de higiene, beleza e conveniência – com direito a descontos extras e prioridade em eventos de marketing e relacionamento promovidos pela Pague Menos.

'Positiva'

Deusmar Queirós, fundador e presidente do Conselho de Administração da Pague Menos, além de estar à frente da Associação Brasileira de Farmácias (Abrafarma), vê a concorrência de forma positiva. "Da mesma forma que nós saímos daqui para São Paulo em 2002, eles também expandem para cá", afirma.

Destacando que a "concorrência não vai parar nunca", ele avalia que "em tempos de comércio difícil, as pessoas procuram novos mercados para expandir". "Nós acreditamos muito no futuro do Brasil e que, mais cedo ou mais tarde, essa loucura vai passar, mas vamos continuar investindo". Atualmente, a rede conta com 104 lojas em construção no Brasil e está em mais de 400 municípios. Até o fim do ano, a Pague Menos espera abrir 180 lojas no Brasil. No Ceará, devem ser 10 inaugurações até o fim deste ano. Outras 12 também serão reformadas e ampliadas até dezembro.

As Farmácias Pague Menos cresceram quase 14% de janeiro a junho deste ano ante igual período de 2016. Para 2017, o faturamento é projetado pela empresa em R$ 7 bilhões.

A rede Extrafarma atualmente possui mais de 340 lojas distribuídas em 11 estados brasileiros. No Ceará, possui 87 farmácias, com lojas na Capital e no Interior do Estado. Neste ano, a rede abriu oito lojas no Ceará. A empresa prevê a abertura de cerca de 100 lojas neste ano, com foco no Nordeste.

"O mercado cearense é um dos mais relevantes do Brasil, possui público exigente que valoriza nosso novo modelo de loja, moderna, confortável e conveniente, com preços competitivos e um atendimento especial", avalia o diretor de marketing e comercial da Extrafarma, Rodrigo Pizzinatto. Atualmente, mais de 1,2 milhão de cearenses são cadastrados no programa de fidelidade Clube Extrafarma.

Expansão

Com a estratégia de se firmar primeiramente nos centros onde haja uma maior concentração de pessoas que provavelmente já conheçam a marca Drogasil e Raia de outros estados como São Paulo e Rio de Janeiro, Marcelo explica que o grupo "com certeza vai olhar para o interior também".

No País, são mais de 1.500 lojas da RD em operação. No primeiro trimestre de 2017, a receita bruta da RD alcançou R$ 3,2 bilhões e o lucro líquido ajustado chegou a R$ 105,4 milhões.

NOTA PÚBLICA

Cremesp vê com preocupação consulta pública da Anvisa sobre aplicação de vacinas em farmácias e drogarias

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) vê com preocupação a nova regulamentação em estudo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que pretende liberar a venda e aplicação de vacinas em estabelecimentos farmacêuticos do país.

Tal medida pode trazer grandes riscos para a saúde da população, além de comprometer a cobertura vacinal no país, considerada a mais completa e abrangente do mundo. O Programa Nacional de Imunização do Brasil é referência como medida de saúde pública.

As vacinas necessitam de armazenamento específico, com aparelhos de alta sensibilidade e refrigeração contínua, como determinado pelo Manual do Ministério da Saúde para garantir a eficácia do produto. A ausência destes procedimentos representa grande risco de inviabilizar os estoques de centenas ou milhares de vacinas.

É necessário implicar a responsabilidade da Vigilância Sanitária na intensa fiscalização dos estabelecimentos, assegurando a adequação física dos espaços, garantindo a efetividade do produto e a segurança do paciente. Além disso, é imperioso que estes estabelecimentos tenham um fluxo ágil e eficiente para o encaminhamento de pacientes aos serviços médicos em casos de intercorrências.

O Cremesp destaca a importância da atuação médica na indicação de vacinas, especialmente nos casos em que os pacientes apresentem doenças subjacentes ou que estejam fazendo uso de medicamentos que alteram seu estado imunológico.

Diante disso, o Cremesp reitera que as mudanças em análise devem cumprir estritamente a legislação sanitária brasileira para assegurar a saúde da população e o êxito histórico da política de imunização nacional.

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo

Homologada na 4788ª SESSÃO PLENÁRIA DE 18/07/2017

Estudo levanta dúvidas sobre segurança de pílulas anticoncepcionais

Com informações da Umich
A principal preocupação é com o aumento do risco de câncer de mama induzido pela exposição aos hormônios.

Benefícios e preocupações

As pílulas anticoncepcionais afetam o nível de hormônios das mulheres em níveis muito mais elevados do que se pressupunha até agora.

Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) decidiram estudar o assunto motivados pelas evidências de que o risco de câncer de mama aumenta com a exposição hormonal.

A equipe da Dra Beverly Strassmann examinou sete pílulas anticoncepcionais comumente prescritas e descobriram que quatro delas mais do que quadruplicam os níveis de progestina, uma versão sintética do hormônio progesterona.

Uma outra pílula resultou em uma exposição 40% maior ao etinilestradiol, uma versão sintética do estrogênio.

Strassmann enfatiza os benefícios da pílula anticoncepcional, com o controle de natalidade melhorando consideravelmente a vida das mulheres. Mas, diz ela, também é importante projetar pílulas anticoncepcionais que não contribuam para o risco do câncer de mama.

"Nenhuma grande mudança aconteceu ao longo das últimas gerações dessas drogas, e dado o número de pessoas que se utilizam do controle de natalidade hormonal em todo o mundo – milhões – a indústria farmacêutica não deve descansar com suas conquistas," disse Strassmann.

Principais dúvidas das mulheres sobre o câncer de mama

Menstruação e hormônios

O progesterona e o estrogênio são hormônios produzidos pelos ovários e seus níveis variam naturalmente ao longo do ciclo menstrual. A pílula anticoncepcional substitui estes hormônios liberados naturalmente por versões sintéticas.

O objetivo do estudo foi testar se as versões sintéticas aumentam ou diminuem a exposição hormonal em comparação com o que as mulheres poderiam obter de seus próprios ovários. "É incrível que isso ainda não tenha sido respondido, considerando que já sabemos que existe uma correlação entre exposição hormonal e risco de câncer de mama," disse Strassmann.

O novo estudo acompanha a pesquisa anterior de Strassmann sobre menstruação e biologia reprodutiva no Mali, na África Ocidental. As mulheres Dogon raramente praticam controle de natalidade, têm uma média de nove gestações e, muitas vezes, amamentam suas crianças até 2 anos.

Como a gravidez e a amamentação suprimem a ovulação, as mulheres Dogon têm apenas cerca de 100 períodos menstruais durante a vida. Esse número é um contraste acentuado com os 400 períodos experimentados, em média, por mulheres ocidentalizadas, que têm cerca de dois filhos e raramente amamentam por mais de um ano.

"O aumento do número de menstruações está associado ao aumento da exposição hormonal e ao risco de câncer de mama", disse Strassmann. "É extremamente importante saber se a contracepção hormonal agrava ainda mais esse risco".

Anticoncepcionais e AVC: cuidado com outros fatores

Governo barra projeto que previa vacina contra gripe H1N1 para feirantes

Justificativa apresentada é que medidas nesta área são exclusivas do Estado
Mayara Bueno

O Governo de Mato Grosso do Sul vetou totalmente o projeto de lei que colocava feirantes e profissionais que atuam em centros comercias como público-alvo para receber a vacina contra H1N1. A proibição foi divulgada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira, 19.

A justificativa apresentada é que as medidas de saúde são de competência da secretaria de Estado de Saúde. “E de acordo com informações desta secretaria, a estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa de Imunizações do Ministério da Saúde, no ano de 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e mortes na população alvo para a vacinação no Brasil”.

Complementa afirmando que a criação de novos grupos prioritários – a exemplo do que previa a lei – também só pode partir da administração estadual.

O veto ainda será encaminhado para análise dos deputados estaduais, que poderão mantê-lo, arquivando a proposta de uma vez, ou, derrubando-o. Desta forma, o projeto se torna lei.

Este é o segundo projeto do deputado Paulo Siufi, PMDB, vetado em dois dias. Ontem, o governo barrou a proposta que regulamentava a profissão de esteticista. O argumento foi de que existe projeto de lei semelhante tramitando no Senado. A reportagem tentou falar com o parlamentar, mas a ligação seguiu direto para caixa. 

Johnson & Johnson eleva estimativa de lucro em 2017

Excluindo itens especiais, a companhia lucrou 1,83 dólar por ação no segundo trimestre, superando estimativas dos analistas por 0,03 dólar
Por Reuters
18 jul 2017, 16h39

A Johnson & Johnson espera que o crescimento das vendas acelere no segundo semestre do ano devido à forte demanda por novos e caros tratamentos, como seus medicamentos contra o câncer Darzalex e Imbruvica.

A J&J, que divulgou lucro melhor que o esperado no trimestre e elevou sua estimativa de lucro anual nesta terça-feira, está apostando em novos produtos farmacêuticos para combater a desacelaração da demanda de alguns de seus produtos mais antigos e populares, incluindo o tratamento com Remicade e o medicamento para diabetes Invokana.

Excluindo itens especiais, a companhia lucrou 1,83 dólar por ação no segundo trimestre, superando estimativas dos analistas por 0,03 dólar.

Enquanto as vendas das divisões de consumidores e dispositivos médicos da J&J aumentaram, as vendas de produtos farmacêuticos – seu maior negócio – caíram marginalmente para 8,6 bilhões de dólares.

A J&J divulgou vendas totais de 18,84 bilhões de dólares no segundo trimestre, ficando abaixo das estimativas dos analistas de 18,95 bilhões de dólares, de acordo com o Thomson Reuters I/B/E/S.

Drogasil inaugura sua primeira loja em Fortaleza

A RD, líder do varejo farmacêutico brasileiro em faturamento e número de lojas, inaugura amanhã, dia 19 de julho, às 8h30, três lojas da Drogasil em Fortaleza. O corte da fita será na unidade que fica na Rua Idelfonso Albano, esquina com a Avenida Santos Dumont. O Ceará será o 19º Estado de atuação da RD.

O presidente da RD estará no local e poderá contar sobre a expansão da companhia pelo Estado e o avanço por todo o Nordeste.

Sobre a Drogasil – Criada em 1935, a partir da fusão de duas pequenas redes de farmácias (Drogaria Bráulio e Drogaria Brasil), a Drogasil é uma das bandeiras da RD. Com mais de 765 lojas, atua nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Tocantins, Ceará e Rio Grande do Norte. www.drogasil.com.br .

Sobre a RD – A RD foi formada em 2011 a partir da fusão entre a Droga Raia e a Drogasil, que combinam 192 anos de história no varejo farmacêutico brasileiro. Com mais de 1.500 lojas em 19 Estados que representam cerca de 90% do mercado farmacêutico brasileiro, a RD inaugurou em 2016 um total de 212 lojas, apresentou uma receita bruta de R$ 11,8 bilhões, um incremento de R$ 2,4 bilhões em 2016 e um EBITDA de R$ 987,6 milhões no exercício .

Postado por Marcellus Rocha

Conselho Regional aprova vacinas em farmácias

18 de julho de 2017

Presidente do CRF diz que estabelecimentos estão preparados

O presidente do Conselho Regional de Farmácia do Pará, Daniel Jackson Pinheiro Costa, afirma que é desnecessária para a população a polêmica criada em volta da regulamentação de as farmácias oferecerem serviços de vacinação no País. Atualmente, além da rede pública de saúde, somente as clínicas de vacinação particulares podem oferecer o serviço. Contudo, a  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está elaborando regulamentação que trata sobre os requisitos mínimos para as farmácias aplicarem a vacina. A norma já passou por consulta pública. Segundo Daniel Costa, com a entrada das farmácias na rede de imunização, o brasileiro vai dispor de mais unidades de serviços de vacinação e por menor preço.

Daniel Costa assegura que a regulamentação da Anvisa para as farmácias só trará ganhos à sociedade em geral. “A vacina é um medicamento e ninguém entende mais de medicamentos do que o farmacêutico, então, nós não vemos o porquê dessa polêmica. Ela é desnecessária. As farmácias estão preparadas do ponto de vista técnico, legal e agora só falta a questão sanitária para que a gente tenha essa regulamentação’’.

‘’Eu falo em nome do Conselho Regional de Farmácia que isso até está demorando até demais, pois é um clamor da sociedade no sentido de se ter um campo maior de serviço. Existem cerca de 70 mil a 75 mil farmácias no Brasil e são somente 750 clínicas de imunização, se 10% das farmácias brasileiras oferecem o serviço, nós já vamos ampliar em mais de 10 vezes a possibilidade de acesso à população aos programas de imunização’’, argumenta o titular do CRF Pará.

Daniel não aceita o argumento de que as farmácias não estão preparadas para oferecer o serviço de imunização. As farmácias são estabelecimentos de saúde, regulamentados e fiscalizados em todo o Brasil e existem regras para a aplicação de injetáveis, diz Daniel, adiantando que haverá também regras para as vacinas e as farmácias estão preparadas para cumpri-las com rigor.

Sobre a necessidade de uma avaliação imunológica e alergológica do paciente, antes da vacinação em si, o que segundo alguns médicos é uma competência exclusiva de um profissional médico, Daniel Costa afirmou que o farmacêutico tem um papel específico no processo de vacinação. “Eu garanto a presença de farmacêuticos nas farmácias, e tenho dados inclusive da fiscalização oficial sobre isso. Eu gostaria de ter esses dados por parte dos órgãos de medicina. Farmacêutico não faz diagnóstico, ele tem de fazer a anamnésia (ato de relembrar os antecedentes do paciente) do ponto de vista da aplicação dentro de um protocolo, que aí, sim, os governos municipal, estadual e federal farão as adequações porque isso é inevitável. Esse protocolo para a adesão dos pacientes aos processo vacinal sem dúvida alguma será instalado. Então essa questão de dizer que é preciso fazer uma análise, é tentar colocar barreiras onde elas não existem, porque se nós fizermos uma inspeção agora em dez clínicas de imunização, será que nós vamos encontrar médicos em todas? E nos postos de saúde?’’, questiona.

PREÇOS

Além disso, ele alega que se as farmácias dispuserem do serviço de vacinação, os preços da imunização vai cair no Brasil. Daniel disse que o Conselho tem dados que revelam que o valor médio de uma vacina encontrado nas clínicas de imunização é 300% acima do que está sendo aplicado pela própria agência reguladora. “A gente entende que a democratização, a amplitude do serviço e a concorrência vai permitir um preço mais acessível à população. Eu até já vi alguns comentários de que as farmácias terão de ter uma câmara fria, isso não é problema algum. O custo de um câmara fria é muito baixo, perto do que a farmácia pode investir para ter mais clientes’’, argumentou o presidente.

Para o médico Newton Bellesi, a medida, no entanto, precisa ser vista com cautela. “O paciente deve estar no foco principal, não o estabelecimento. Vacinação é muito segura, mas não completamente desprovida de riscos. Existem certos riscos, e alguns são fatais, caso não tenha médico no momento para atender o paciente. O atendimento, em casos de reações adversas, é atribuição do médico. No caso, teria que modificar as leis para que o farmacêutico pudesse atender. O farmacêutico, geralmente, não é preparado para atender este tipo de coisa. Ele é preparado para atender o receituário, para preparar remédios, organizar a farmácia, não para este tipo de atividade”, explica.

Fonte: O Liberal