Disputa entre farmácias cresce e beneficia consumidores do CE

Até o fim de 2017, o Estado ganha, no mínimo, 30 lojas de grandes empresas do varejo farmacêutico

Redes apostam em atendimento diferenciado e planos cada vez mais personalizados para fidelizar público cearense

Fortaleza entrou de vez na rota dos investimentos do setor farmacêutico e, desde o início do ano, principalmente, vem ganhando inúmeras novas farmácias. Grandes redes já conhecidas dos cearenses, como a Pague Menos e a Extrafarma estão ampliando o número de lojas no Estado, notadamente na Capital. Agora, outra importante empresa do setor, o Grupo Raia-Drogasil (RD), chega ao mercado local, acirrando a disputa e beneficiando, assim, o consumidor, que pode contar com mais opções, barganhar preços e escolher planos de fidelidade que se encaixem melhor ao seu perfil.

> Higiene e beleza em expansão

> Mais de 400 vagas são geradas pelo setor no ano

Ontem (19), o Grupo RaiaDrogasil (RD), que atua no Nordeste com a marca Drogasil, inaugurou suas duas primeiras lojas em Fortaleza. Até o fim deste mês, serão abertas mais duas unidades na Capital cearense. A expectativa é expandir esse número para 12 lojas até o primeiro semestre de 2018, em um terreno de marcas já fixadas na lembrança do cearense.

Dessa forma, estar próximo à casa ou ao endereço de trabalho do consumidor é importante, mas não o suficiente para conquistá-lo. Para atrair e fidelizar clientela, as marcas apostam em atendimento de excelência com programas de fidelidade baseados não apenas no desconto, mas na personalização de ofertas de acordo com o histórico de compra do consumidor.

A Drogasil chega ao Estado com dois planos de fidelidade: o Drogasil Exclusivo, no qual o cliente tem descontos em medicamentos tarjados e promoções exclusivas, e o Drogasil Sênior, que conta ainda com outras condições exclusivas para quem tem mais de 55 anos ou é aposentado. Além do desconto oferecido com a utilização dos cartões, a Drogasil destaca que também trabalha em parceria com os principais convênios médicos e laboratórios do País.

A entrada da Drogasil no mercado do Ceará é parte de um plano maior de expansão da empresa no Nordeste e no Brasil, com a abertura de 200 unidades no País por ano. Agora, ficam faltando Piauí e Maranhão para que a rede esteja em todos os estados do Nordeste, segundo Marcílio Pousada, presidente da RD. "Estamos indo para Piauí e Maranhão. Em um desses dois, a gente deve abrir neste ano".

As Farmácias Pague Menos relançaram, no início deste mês de julho, o programa de fidelidade "Sempre", incluindo agora a classificação de seus clientes em duas categorias: Azul e Ouro, além do envio de ofertas personalizadas de acordo com o histórico de compras de cada consumidor da rede.

A categoria Azul contempla todos os usuários e permitirá a compra de medicamentos monitorados com valores promocionais e ofertas personalizadas. Conseguem ascender para a Ouro os clientes que, durante cada semestre, atingirem o valor de R$ 500 na aquisição de itens de higiene, beleza e conveniência – com direito a descontos extras e prioridade em eventos de marketing e relacionamento promovidos pela Pague Menos.

'Positiva'

Deusmar Queirós, fundador e presidente do Conselho de Administração da Pague Menos, além de estar à frente da Associação Brasileira de Farmácias (Abrafarma), vê a concorrência de forma positiva. "Da mesma forma que nós saímos daqui para São Paulo em 2002, eles também expandem para cá", afirma.

Destacando que a "concorrência não vai parar nunca", ele avalia que "em tempos de comércio difícil, as pessoas procuram novos mercados para expandir". "Nós acreditamos muito no futuro do Brasil e que, mais cedo ou mais tarde, essa loucura vai passar, mas vamos continuar investindo". Atualmente, a rede conta com 104 lojas em construção no Brasil e está em mais de 400 municípios. Até o fim do ano, a Pague Menos espera abrir 180 lojas no Brasil. No Ceará, devem ser 10 inaugurações até o fim deste ano. Outras 12 também serão reformadas e ampliadas até dezembro.

As Farmácias Pague Menos cresceram quase 14% de janeiro a junho deste ano ante igual período de 2016. Para 2017, o faturamento é projetado pela empresa em R$ 7 bilhões.

A rede Extrafarma atualmente possui mais de 340 lojas distribuídas em 11 estados brasileiros. No Ceará, possui 87 farmácias, com lojas na Capital e no Interior do Estado. Neste ano, a rede abriu oito lojas no Ceará. A empresa prevê a abertura de cerca de 100 lojas neste ano, com foco no Nordeste.

"O mercado cearense é um dos mais relevantes do Brasil, possui público exigente que valoriza nosso novo modelo de loja, moderna, confortável e conveniente, com preços competitivos e um atendimento especial", avalia o diretor de marketing e comercial da Extrafarma, Rodrigo Pizzinatto. Atualmente, mais de 1,2 milhão de cearenses são cadastrados no programa de fidelidade Clube Extrafarma.

Expansão

Com a estratégia de se firmar primeiramente nos centros onde haja uma maior concentração de pessoas que provavelmente já conheçam a marca Drogasil e Raia de outros estados como São Paulo e Rio de Janeiro, Marcelo explica que o grupo "com certeza vai olhar para o interior também".

No País, são mais de 1.500 lojas da RD em operação. No primeiro trimestre de 2017, a receita bruta da RD alcançou R$ 3,2 bilhões e o lucro líquido ajustado chegou a R$ 105,4 milhões.

NOTA PÚBLICA

Cremesp vê com preocupação consulta pública da Anvisa sobre aplicação de vacinas em farmácias e drogarias

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) vê com preocupação a nova regulamentação em estudo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que pretende liberar a venda e aplicação de vacinas em estabelecimentos farmacêuticos do país.

Tal medida pode trazer grandes riscos para a saúde da população, além de comprometer a cobertura vacinal no país, considerada a mais completa e abrangente do mundo. O Programa Nacional de Imunização do Brasil é referência como medida de saúde pública.

As vacinas necessitam de armazenamento específico, com aparelhos de alta sensibilidade e refrigeração contínua, como determinado pelo Manual do Ministério da Saúde para garantir a eficácia do produto. A ausência destes procedimentos representa grande risco de inviabilizar os estoques de centenas ou milhares de vacinas.

É necessário implicar a responsabilidade da Vigilância Sanitária na intensa fiscalização dos estabelecimentos, assegurando a adequação física dos espaços, garantindo a efetividade do produto e a segurança do paciente. Além disso, é imperioso que estes estabelecimentos tenham um fluxo ágil e eficiente para o encaminhamento de pacientes aos serviços médicos em casos de intercorrências.

O Cremesp destaca a importância da atuação médica na indicação de vacinas, especialmente nos casos em que os pacientes apresentem doenças subjacentes ou que estejam fazendo uso de medicamentos que alteram seu estado imunológico.

Diante disso, o Cremesp reitera que as mudanças em análise devem cumprir estritamente a legislação sanitária brasileira para assegurar a saúde da população e o êxito histórico da política de imunização nacional.

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo

Homologada na 4788ª SESSÃO PLENÁRIA DE 18/07/2017

Estudo levanta dúvidas sobre segurança de pílulas anticoncepcionais

Com informações da Umich
A principal preocupação é com o aumento do risco de câncer de mama induzido pela exposição aos hormônios.

Benefícios e preocupações

As pílulas anticoncepcionais afetam o nível de hormônios das mulheres em níveis muito mais elevados do que se pressupunha até agora.

Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) decidiram estudar o assunto motivados pelas evidências de que o risco de câncer de mama aumenta com a exposição hormonal.

A equipe da Dra Beverly Strassmann examinou sete pílulas anticoncepcionais comumente prescritas e descobriram que quatro delas mais do que quadruplicam os níveis de progestina, uma versão sintética do hormônio progesterona.

Uma outra pílula resultou em uma exposição 40% maior ao etinilestradiol, uma versão sintética do estrogênio.

Strassmann enfatiza os benefícios da pílula anticoncepcional, com o controle de natalidade melhorando consideravelmente a vida das mulheres. Mas, diz ela, também é importante projetar pílulas anticoncepcionais que não contribuam para o risco do câncer de mama.

"Nenhuma grande mudança aconteceu ao longo das últimas gerações dessas drogas, e dado o número de pessoas que se utilizam do controle de natalidade hormonal em todo o mundo – milhões – a indústria farmacêutica não deve descansar com suas conquistas," disse Strassmann.

Principais dúvidas das mulheres sobre o câncer de mama

Menstruação e hormônios

O progesterona e o estrogênio são hormônios produzidos pelos ovários e seus níveis variam naturalmente ao longo do ciclo menstrual. A pílula anticoncepcional substitui estes hormônios liberados naturalmente por versões sintéticas.

O objetivo do estudo foi testar se as versões sintéticas aumentam ou diminuem a exposição hormonal em comparação com o que as mulheres poderiam obter de seus próprios ovários. "É incrível que isso ainda não tenha sido respondido, considerando que já sabemos que existe uma correlação entre exposição hormonal e risco de câncer de mama," disse Strassmann.

O novo estudo acompanha a pesquisa anterior de Strassmann sobre menstruação e biologia reprodutiva no Mali, na África Ocidental. As mulheres Dogon raramente praticam controle de natalidade, têm uma média de nove gestações e, muitas vezes, amamentam suas crianças até 2 anos.

Como a gravidez e a amamentação suprimem a ovulação, as mulheres Dogon têm apenas cerca de 100 períodos menstruais durante a vida. Esse número é um contraste acentuado com os 400 períodos experimentados, em média, por mulheres ocidentalizadas, que têm cerca de dois filhos e raramente amamentam por mais de um ano.

"O aumento do número de menstruações está associado ao aumento da exposição hormonal e ao risco de câncer de mama", disse Strassmann. "É extremamente importante saber se a contracepção hormonal agrava ainda mais esse risco".

Anticoncepcionais e AVC: cuidado com outros fatores

Governo barra projeto que previa vacina contra gripe H1N1 para feirantes

Justificativa apresentada é que medidas nesta área são exclusivas do Estado
Mayara Bueno

O Governo de Mato Grosso do Sul vetou totalmente o projeto de lei que colocava feirantes e profissionais que atuam em centros comercias como público-alvo para receber a vacina contra H1N1. A proibição foi divulgada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira, 19.

A justificativa apresentada é que as medidas de saúde são de competência da secretaria de Estado de Saúde. “E de acordo com informações desta secretaria, a estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa de Imunizações do Ministério da Saúde, no ano de 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e mortes na população alvo para a vacinação no Brasil”.

Complementa afirmando que a criação de novos grupos prioritários – a exemplo do que previa a lei – também só pode partir da administração estadual.

O veto ainda será encaminhado para análise dos deputados estaduais, que poderão mantê-lo, arquivando a proposta de uma vez, ou, derrubando-o. Desta forma, o projeto se torna lei.

Este é o segundo projeto do deputado Paulo Siufi, PMDB, vetado em dois dias. Ontem, o governo barrou a proposta que regulamentava a profissão de esteticista. O argumento foi de que existe projeto de lei semelhante tramitando no Senado. A reportagem tentou falar com o parlamentar, mas a ligação seguiu direto para caixa. 

A Secretaria de Saúde informa que estão disponíveis novas doses da vacina Pentavalente nas UBS

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By Comunicação on julho 19, 2017

A Secretaria de Saúde informa que nesta quarta-feira (19) recebeu 300 doses da vacina Pentavalente e que serão distribuídas, amanhã (20), em todas as Unidades Básicas de Saúde, com exceção do Ambulatório de Especialidades II ( antigo INAMPS) e estarão disponíveis  nesta sexta-feira (21) para atendimento do público alvo.

Pais de crianças da faixa etária, apta a ser imunizada, ou seja, bebês de 2 a 6 meses, devem procurar, a partir de sexta-feira (21)  uma UBS – Unidade Básica de Saúde  próxima a sua casa, em especial daqueles que ainda não tomaram a primeira dose aos dois meses de idade, levem seus filhos às salas de vacina.

A vacina Pentavalente é uma vacina combinada do tipo injetável. Ela é uma união da vacina Tetravalente com a vacina Hepatite B, ou seja, é necessário apenas uma injeção para que se imunize a criança contra as cinco doenças cobertas pela vacina.

A prefeitura aguarda novos abastecimentos ainda neste segundo semestre. Segundo o Ministério de Saúde 6 milhões de dose estão disponíveis no país. Desse total, cerca de 62 mil foram distribuídas no estado de São Paulo e que, novas liberações devem ocorrer nos próximos dias. Lorena aguarda que a situação seja regularizada para atender a toda a demanda.

A vacina Pentavalente é uma das mais importantes no primeiro ano de vida do bebê, pois protege contra a difteria, tétano, coqueluche, meningite, hepatite B e infecções causadas pelo haemophilus e influenza tipo B.

Pindamonhangaba recebe 500 doses da vacina pentavalente

A Prefeitura de Pindamonhangaba recebeu do Ministério da Saúde um lote com 500 doses da vacina pentavalente e vai reiniciar a aplicação no dia 20 de julho.

O medicamento que imuniza bebês contra difteria, tétano, coqueluche, meningite, hepatite B e infecções causadas pelo haemophilus e influenza tipo B estava em falta em todo o país nos últimos dois meses.

De acordo com o Departamento municipal de Proteção aos Ricos e Agravos à Saúde, as doses serão aplicadas no CIAF – Centro Integrado de Assistência à Família (rua João Gama, 115), em bebês de 2, 4 e 6 meses.

*Fonte: Prefeitura de Pindamonhangaba

Campanha escolar facilita a aceitação da vacina contra o HPV

O resultado foi consequência do trabalho de conscientização que a professora Janaína de Barros, de Campina Grande do Sul, realizou com a comunidade escolar

Campina Grande do Sul Instituto GRPCOM [19/07/2017] [14h02]

Os alunos foram à Unidade Básica de Saúde para aprender mais sobre o HPV

A prática desta semana nos foi enviada pela professora Janaína de Barros, da Escola Rural Municipal João Assunção, localizada em Campina Grande do Sul. Ao identificar um problema na comunidade escolar em que trabalha a docente buscou reportagens da Gazeta do Povo para contextualizar e, posteriormente, conscientizar a população sobre a vacinação de crianças e adolescentes contra o HPV (vírus do papiloma humano) , uma questão considerada polêmica para pais e responsáveis dos alunos de sua escola.

A preocupação de Janaína surgiu ao assistir uma matéria do Paraná TV abordando o assunto. “Assisti no dia 22 de junho uma reportagem sobre a campanha de imunização contra o HPV ter sido ampliada para os meninos, e que a procura pela vacina era pequena, considerando a resistência dos pais em vacinar seus filhos contra uma doença sexualmente transmissível”, contou a professora.

Ao tomar conhecimento do problema, a docente resolveu ouvir de seus alunos do 5º ano – entre 10 e 11 anos de idade – se já haviam visto algo a respeito. A resposta da turma confirmou sua preocupação: nenhum dos seus alunos havia tomado a vacina e a maioria deles nunca ouviu falar da campanha. Foi aí que a professora reuniu o máximo de material informativo, como cartilhas do Ministério da Saúde, cartazes disponíveis na internet, panfletos e vídeos da campanha lançada pelo Governo Federal, além de uma reportagem veiculada no dia 21 de junho na Gazeta do Povo intitulada Vacinação contra HPV tem faixa etária ampliada para meninos.

Educação como prevenção

Após a exposição desses materiais em sala de aula, Janaína respondeu todas as dúvidas dos estudantes que surgiram e os convocou para trabalharem juntos na disseminação das informações para toda a comunidade escolar, incluindo pais e demais familiares dos alunos. A escola enviou, a pedido da docente, um comunicado às casas dos jovens para que os pais se dirigissem com os filhos ao posto de saúde mais próximo da escola e uma enfermeira foi designada para uma conversa com os alunos sobre o HPV.

Os resultados estão expressos no orgulho da professora ao nos contar sobre o desfecho da prática. “É fato que nossos jovens atualmente têm o primeiro contato sexual muito cedo, isso acarreta em uma série de problemas sociais, a gravidez precoce, casamento infantil, abandono, violência, falta de planejamento familiar, etc. Cabe à família, escola, governo e toda a sociedade cuidar dessas crianças e adolescentes e dar a assistência necessária. Cabe a mim, enquanto professora desempenhar o papel de mediadora das informações trazendo-as para a realidade dos meus alunos, a fim de desmistificar, mudar conceitos e formar opiniões. Educação como prevenção é transformar a vida das novas gerações”, enfatizou Janaína.

Caixa Seguradora Odonto fecha parceria com Vidalink

Terça, 18 Julho 2017 10:52 Escrito por Assessoria
A Caixa Seguradora Odonto, uma das maiores operadoras de planos odontológicos do Brasil, fecha parceria com a Vidalink, líder brasileira no mercado de gestão de PBM (Programa de Benefícios em Medicamentos), metodologia padrão de distribuição de medicamentos para grandes grupos de usuários.

O programa permite a compra de medicamentos pelos clientes da operadora com desconto mínimo de 20%. “A iniciativa insere-se na política da Caixa Seguradora Odonto de buscar diferenciais que beneficiem diretamente nossos clientes, ampliando a qualidade da nossa prestação de serviços”, afirma Júlio Cesar Felipe, CEO da Caixa Seguradora Odonto. De acordo com o executivo, a parceria ainda amplia a adesão dos pacientes aos tratamentos, pois facilita o acesso a medicamentos de qualidade, com custos reduzidos.

Para fazer uso dos descontos, basta que os beneficiários apresentem nas farmácias conveniadas o número do CPF ou a carteirinha virtual do plano odontológico. O estabelecimento faz a solicitação e, no mesmo instante, a elegibilidade e condições do benefício são checadas pelo sistema.

A rede de farmácias e drogarias abarcadas pela Vidalink possui representação nacional com destaque para as redes Drogasil e Onofre em São Paulo, Pacheco no Rio de Janeiro, Drogaria São Paulo em Salvador, Catarinense em Santa Catarina, Rosário em Brasília e Panvel em Porto Alegre. Ao todo, são mais de 20 mil estabelecimentos credenciados e a lista completa de lojas e medicamentos pode ser acessada no site www.vidalink.com.br e também pelo aplicativo da Caixa Seguradora Odonto.

Para mais informações sobre a iniciativa, acesse: www.odontoempresas.com.br.

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Segs.com.br valoriza o consumidor e o corretor de seguros

SMS disponibiliza aos usuários 78 tipos de medicamentos na Atenção Básica

2017-07-18 09:19:00.0

Imagem ilustrativa

Os usuários do SUS na Capital encontram na Rede Municipal de Saúde uma assistência completa para os cuidados com a saúde, que vai desde atendimentos médicos até a dispensação de medicamentos para o tratamento das enfermidades. Apenas na rede de Atenção Básica são 78 tipos de medicamentos dispensados à população entre antitérmicos, analgésicos, antibióticos, anti-hipertensivos, anticoncepcionais, antialérgicosâ€< e medicamentos para o tratamento da diabetes.

A distribuição é feita pela Gerência de Medicamentos e Assistência Farmacêutica (Gemaf) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que integra a diretoria de assistência à saúde do município. A partir da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), a Gemaf recebe, armazena e distribui produtos farmacêuticos como insumos, material médico hospitalar, dietas especiais e medicamentos para toda a Rede Municipal de Saúde.

Os medicamentos distribuídos pela Gemaf, na sua grande maioria, fazem parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), que compõe a tabela dos medicamentos ofertados pelo SUS. Além dos medicamentos que compõe a Renane, a SMS também distribui produtos farmacêuticos da padronização especifica de cada serviço, adquiridos com recursos próprios.

â€<"Ter a oferta desses medicamentos na Atenção Básica é de extrema importância para o controle de doenças crônicas e de tratamento de enfermidades â€<mais comuns na população em geral já que o atendimento medicamentoso evita o agravo das doenças, assim como internações, complicações e surgimento de novas doenças, o que acarretaria em primeiro grau o sofrimento do paciente, além de se tornar mais oneroso o tratamento hospitalar do paciente", destaca a Luciane Costa, gerente da Gemaf.

Para ter acesso aos medicamentos é necessário ir até um dos polos farmacêuticos da rede de atenção básica, ou Unidade de Saúde da Família, e apresentar cartão do SUS, documento com foto, CPF e receituário médico em duas vias para que seja feito o cadastro no sistema.

A distribuição dos medicamentos em polos e não mais nas Unidades de Saúde da Família é uma forma de aperfeiçoar o serviço prestado. "A estruturação das farmácias em polos está em fase de implantação, já sendo definitiva nos distritos sanitários II e V com 10 polos em cada um, a previsão é que até setembro seja implantado nos outros distritos totalizando 50 polos em todo o município", explica Luciane Costa.

A distribuição dos medicamentos é monitorada pelo sistema informatizado NUAGE, desenvolvido por técnicos da SMS, que possibilita o rastreamento de todo o medicamento na rede o que ampara a aquisição de insumos, assim como monitora a dispensação dos medicamentos aos usuários, evitando duplicidade de dispensas.

A gestão e dispensação dos medicamentos ocorrem em três instâncias: municipal, estadual e federal. Cada uma delas oferece remédios diferentes, mas atendem ao que determina a Relação Nacional de Medicamentos (Rename).

Uma em cada 10 crianças não foi vacinada no último ano segundo a OMS

Pessoas recebem vacina para febre amarela em Caratinga, Minas Gerais, no dia 13 de janeiro de 2017 – AFP

AFP
18.07.17 – 17h22

Cerca de uma em cada 10 crianças não foi vacinada em 2016, perdendo a primeira imunização contra três doenças letais, segundo divulgação da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira.

Um total de 12,9 milhões de crianças não foram vacinadas no último ano, diz a OMS em um relatório conjunto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Essas crianças perderam a primeira dose da vacina tríplice contra difteria, coqueluche e tétano (DTP).

Outras 6,6 milhões que receberam a primeira dose da DTP não completaram sua imunização ao longo do último ano.

Desde 1980, a agência da ONU para a saúde rastreia a porcentagem de crianças que recebem a vacina DTP.

“Desde 2010, a porcentagem de crianças que cumpriram o calendário de imunização rotineira está parada em 86%”, diz o documento da OMS.

Esse número é muito abaixo da meta de 90% da agência.

“Essas crianças provavelmente também não receberam nenhum dos outros serviços básicos de saúde” diz o responsável por imunização da OMS, Jean-Marie Okwo-Bele.

“Se queremos elevar o nível em cobertura de imunização global, os serviços de saúde devem alcançar os inalcançados”, acrescentou.

Apenas 130 dos 194 Estados-membros da OMS alcançaram a meta de 90%, e as piores coberturas foram registradas em países atingidos por conflitos.

Em 2016, oito países tiveram uma cobertura abaixo de 50% para todas as três doses da vacina DTP, incluindo a República Centro-Africana, Chade, Guiné Equatorial, Nigéria, Somália, Sudão do Sul, Síria e Ucrânia.

Dessa lista, apenas a Guiné Equatorial não sofre com algum tipo de conflito ativo, apesar de seu governo ser muito criticado por grupos de Direitos Humanos por vários tipos de abusos.

A OMS estima que a vacinação previne entre dois e três milhões de mortes a cada ano.